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Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Avaliação laboratorial glicemia Casos clínicos aula Professora Simone Caso clínico 1 Paciente do sexo masculino, 48 anos, técnico de enfermagem, começou a apresentar poliúria, polidipsia e nictúria há aproximadamente 5 meses, com piora há 2 semanas, quando realizou glicemia em seu plantão, por volta das 20 horas, que deu 299 mg/dL. Relata também parestesias nos dedos dos pés há 8 meses, diminuição da acuidade visual de início recente e perda de peso desde o início dos sintomas. Peso habitual = 82-83 kg e agora pesa 77 kg. Procurou um clínico geral dois dias depois, que solicitou exames de sangue, prescreveu Glibenclamida e Metformina e encaminhou para o endocrinologista. Relatava melhora dos sintomas no dia da consulta com endócrino. HPP: Hipertenso há 10 anos Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período H. Fam.: Mãe diabética e cardiopata (IAM). Pai faleceu de AVC (HAS). Dois irmãos tem DM e HAS. H. Social: Nega etilismo. Ex-tabagista. Não pratica atividade física. H. Medicamentosa: Losartana 50 mg/dia; Glibenclamida 5 mg (1+1+1); Metformina 500 mg (1+1+1). • Exames laboratoriais Glicemia de jejum = 155 mg/dL Glicemia pós-prandial (2 horas) = 191 mg/dL Hemoglobina glicada = 10, 54% • Qual o diagnóstico do paciente? Diabetes Mellitus • Por quê? Pois sua glicemia ao acaso é maior ou igual a 200 mg/dL com sintomas inequívocos de hiperglicemia. Caso clínico 2 Paciente do sexo feminino, 76 anos, apresentou aumento da glicemia de jejum em exames de rotina realizados no posto de saúde: Glicemia de jejum = 115 mg/dL Hemoglobina glicada = 6,7% Foi encaminhada ao endócrino para investigação, que solicitou um teste oral de tolerância à glicose (TOTG): Glicemia de jejum = 112 mg/dL Glicose 2 horas pós-Dextrosol = 204 mg/dL Hemoglobina glicada = 6,9% • Qual o diagnóstico do paciente? Diabetes Mellitus, pois está acima de 200 mg/dL no TOTG (2 horas) e HbA1C está maior ou igual a 6,5 em dias subsequentes. Caso clínico 3 Paciente do sexo feminino, 50 anos, com sobrepeso, apresentou aumento das taxas de glicose e triglicerídeos em exames de rotina, sendo encaminhada ao endócrino para avaliação. Assintomática. Glicemia de jejum = 105 mg/dL Diante desses exames, foi solicitado um teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e HbA1C: Glicose de jejum = 97 mg/dL Glicose 2 horas pós-Dextrosol = 183 mg/dL Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período HbA1C = 6,0% • Qual o diagnóstico do paciente? Pré-diabetes • Por quê? Pois a glicemia 2 horas pós-Dextrosol está entre 140 e 199 mg/dL e HbA1C entre 5,7 e 6,4% e (GJ = 105) Caso clínico 4 Paciente do sexo feminino, 43 anos, apresentou alteração da glicose em exames de rotina realizados no Posto de Saúde. Assintomática. Glicemia de jejum = 111 mg/dL Realizou TOTG, com o seguinte resultado: Glicose de jejum = 108 mg/dL Glicose 2 horas pós-Dextrosol = 120 mg/dL • Qual o diagnóstico do paciente? Pré-diabetes ou glicemia de jejum alterada • Por quê? Glicemia de jejum entre 100 e 125 Caso clínico 5 Paciente do sexo masculino, 52 anos, obeso, diabético tipo 2, hipertenso, procura Endocrinologista apresentando os seguintes exames: Glicose jejum = 149 mg/dL Glicose pós-prandial = 233 mg/dL HbA1C = 8,4% • O paciente se encontra na meta de controle glicêmico? Não Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período
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