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Métodos radiográficos de localização *As técnicas intraorais tradicionais apresentam limitações por formaram a imagem bidimensional de objetos tridimensionais. *Para tentar solucionar essas limitações, foram desenvolvidos os métodos radiográficos de localização associados à técnica radiográfica convencional. *O objetivo é solucionar a localização radiográfica de um dente/objeto e a sobreposição de estruturas nas imagens tradicionais. Método de Clark: *Conhecido também como princípio da paralalex ou técnica do deslocamento horizontal do tubo. *Prevê que quando dois objetos de dimensões parecidas estão alinhados em ralação ao observador, o que estiver mais próximo ao observador encobrirá o mais distante. *Caso o observador se desloque, o objeto mais próximo será deslocado virtualmente no sentido contrário e o mais distante, para o mesmo sentido do observador. : *Localização radiográfica de dentes não irrompidos. *Dissociação de condutos radiculares multirradiculares. *Localização de anomalias e processos patológicos. *Fratura de dentes. *Localização de corpos estranhos. : *É realizada com duas radiografias periapicais da mesma região dentária examinada. *A 1ª radiografia é a ortorradial, que vai ser o ponto de referência para a 2ª. *A 2ª radiográfia é a mesiorradial ou distorradial, em que se altera a angulação horizontal do tubo localizador em cerca de 10º para a posição mesial ou distal do ponto de referência. : *Se o tubo é deslocado para mesial e o objeto é deslocado mesialmente, então o mesmo tem localização lingual em relação ao ponto de referência. *Se o tubo for deslocado para mesial e o objeto é deslocado distalmente, então ele se localiza na região vestibular do ponto de referência. Método de Miller-Winter: *É conhecida também como método da dupla incidência. *É realizada apenas para mandíbula, pois na oclusal de maxila tem muita sobreposição de estruturas e não é possível desassociar os canais multirradiculares. : *Localização vestibulolingual de dentes inclusos, de processos patológicos ou de corpos estranhos. : *É realizada com duas radiografias, uma periapical e uma oclusal, ambas da mesma região dentária a ser examinada. *A 1ª radiografia realizada é a periapical para obter a altura e largura da estrutura examinada. UFPE *A 2ª radiografia é a oclusal de mandíbula, feita com filme periapical, para obter informações sobre a dimensão vestibulolingual (profundidade) da estrutura. *Em caso de paciente desdentado total, o filme será imobilizado pelo seu dedo indicador. Método de Le Master: *É exclusiva para a região de molares superiores. *Tem objetivo de melhorar as condições de paralelismo nessa região. Indicações: *Eliminar sobreposições de imagens do processo zigomático e da região periapical dos molares superiores. *Determinar processos patológicos na região periapical dos molares superiores. *Evidenciar os limites radiculares. *Localizar raízes residuais de molares superiores. : *Um rolete de algodão é fixado na face ativa do filme radiográfico, que deve ser apoiado na região cervical das faces linguais dos molares superiores. Isso reduz a angulação vertical de 30º para 20º. *A utilização de posicionadores reduziu a necessidade dessa técnica. Método de parma: *É utilizado apenas para a região de terceiros molares inferiores e tem objetivo de radiografar essa região inteira e as estruturas vizinhas. : *Localizar o ápice dos terceiros molares inferiores mesializados e suas relações com o canal mandibular. *Localizar processos patológicos na região distal dos terceiros molares inferiores. : *O filme periapical deve ser posicionado internamente, na face lingual, e paralelo ao longo eixo dos molares inferiores. *O filme deve apresentar uma leve inclinação do seu longo eixo em relação ao plano oclusal do paciente. Método de Donovan: *É utilizado na região de terceiros molares inferiores não irrompidos. : *Avaliação de terceiros molares inferiores não irrompidos com retenção transversa. *Determinação da expansão óssea vestíbulolingual na região de trígono e ângulo mandibular. : *É realizada uma radiografia oclusal, com filme periapical, posicionado sobre o ramo ascendente da mandíbula, abrangendo o trígono retromolar. *Com auxílio do dedo indicador, o paciente mantém o filme sobre a superfície oclusal do segundo molar ou do rebordo alveolar. *Em seguida, o paciente deve rotacionar a cabeça para o lado oposto a ser radiografado, para que o feixe de raios X incidam no ângulo mandibular. *O tempo de exposição é o dobro do utilizado no exame periapical convencional para a região de molares inferiores.
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