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Autor: Lucas Braselino Borges OPIOIDES E OPIÁCEOS Mecanismos de ação detalhados Receptores opioides (classificados como, RAPG – Receptores aclopados a proteína G ou GPCR – G protein coupled receptor) possuem vários representantes, os quais estão listados abaixo: Receptor μ: O principal responsável pelos efeitos dos opioides e estão localizados nas membranas pré e pós-sinápticas, no córtex cerebral, no tálamo, substância cinzenta periaquedutal, substância gelatinosa e trato gastrintestinal, mas atua mais nos neurônios cortando a via da dor. Na membrana pré- sináptica a ativação dos receptores mu resulta no fechamento dos canais de cálcio, impedindo a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. Já na membrana pós-sináptica a ativação dos receptores mu promove a abertura dos canais de potássio, causando o efluxo de potássio e hiperpolarizando o neurônio (potencial pós-sináptico inibitório) e isso causa um “congelamento” do neurônio, então podemos dizer que temos uma paralisação da sinapse. A Analgesia pode ser de ação espinhal (na substância gelatinosa (portão da dor) presente no corno dorsal do H medular), onde o receptor mu quando ativado desencadeia seu efeito, paralisando a sinapse entre o neurônio sensitivo primário (terminação nervosa livre na periferia) e o neurônio sensitivo secundário que conduz o estímulo até o tálamo, fechando o portão da dor. A analgesia também pode ser ação supra-espinhal (Vias descendentes de modulação da dor que se originam no tronco encefálico na substância cinzenta periaquedutal, núcleo Magno da Rafe (pega a parte da ponte e o bulbo) que é composto por neurônios serotoninérgicos e o Locus coeruleus que é um núcleo da ponte composto por neurônios noradrenérgicos), assim essas vias eferentes ajudam a manter o portão da dor fechado. Receptor δ: Promovem analgesia supraespinhal e espinhal; modulação da liberação de hormônios e neurotransmissores. Receptor κ: Analgesia supraespinhal e espinhal; efeitos psicotomiméticos; redução do trânsito gastrintestinal.
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