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Medula óssea

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Universidade Tiradentes - Medicina
Medula óssea
histologia
● Órgão difuso, porém volumoso
e muito ativo
● Num adulto saudável produz
em média: 2,5 bilhões de
eritrócitos, 2,5 bilhões de
plaquetas e 1 bilhão de
granulócitos por quilo de peso
corporal
● Encontrada no canal medular
dos ossos longos e nas
cavidades dos ossos esponjoso
● Distingue-se:
○ medula óssea vermelha
(hematógena), que deve
sua cor a numerosos
eritrócitos em diversos
estágios de maturação;
○ medula óssea amarela,
rica em células adiposas
e que não produz células
sanguíneas.
● No recém-nascido, toda a
medula óssea é vermelha. Com
o avançar da idade, a maior
parte da medula óssea
transforma-se
progressivamente na variedade
amarela.
● No adulto, a medula vermelha é
observada apenas no esterno,
nas vértebras, nas costelas e na
díploe dos ossos do crânio;
● no adulto jovem (por volta de 18
anos de idade), é vista nas
epífises proximais do fêmur e do
úmero
● A medula amarela ainda retém
células-tronco e, em certos
casos, como hemorragias,
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hemólise, inflamação, alguns
tipos de intoxicação e
irradiação, pode
transformar-se em medula
óssea vermelha e voltar a
produzir células do sangue.
A medula óssea vermelha é
constituída por células reticulares,
associadas a fibras reticulares
(colágeno tipo III). Essas células e fibras
formam uma rede percorrida por
numerosos capilares sinusóides, os
quais se originam de capilares no
endósteo e terminam em um grande
vaso central, cujo sangue desemboca
na circulação sistêmica venosa por
meio de veias emissárias. As artérias
também são encontradas na medula,
principalmente na região cortical,
próxima do endósteo. A inervação da
medula consiste principalmente em
fibras nervosas mielínicas e amielínicas
existentes na parede das artérias.
Algumas fibras amielínicas terminam
em regiões de hemocitopoese, e
alguns neurotransmissores contribuem
para a regulação deste processo.
O endotélio dos capilares e as
células reticulares são fontes de
citocinas hemocitopoéticas. A
hemocitopoese ocorre nos espaços
entre capilares e células reticulares,
sendo regulada por citocinas
estimulatórias e inibitórias, contatos
intercelulares e proteínas da matriz
extracelular existentes nesse estroma.
Neste ambiente especial,
células-tronco proliferam e
diferenciam-se em todos os tipos de
células do sangue. Células adiposas
ocupam aproximadamente 50% da
medula óssea vermelha no indivíduo
adulto. O aumento do tecido adiposo
continua gradualmente com o
envelhecimento.
Os adipócitos medulares se
desenvolvem a partir de células
fibroblastoides, provavelmente células
reticulares. Diferentemente de outros
adipócitos do organismo, os
medulares são relativamente
resistentes à lipólise promovida pelo
jejum prolongado. A matriz
extracelular, além de colágeno dos
tipos I e III, contém fibronectina,
laminina, tenascina, trombospondina,
vitronectina, glicosaminoglicanos e
proteoglicanos. Várias dessas
moléculas e outra com afinidade para
células, a hemonectina, interagem com
receptores celulares, fixando
2
3
temporariamente as células e
interferindo positivamente ou
negativamente na função de diferentes
citocinas. Essas interações formam
nichos (microrregiões) especializados
que podem facilitar o desenvolvimento
de linhagens sanguíneas específicas,
favorecer a sobrevivência de
células-tronco ou a quiescência
celular. A medula apresenta
microrregiões, nas quais predomina
um mesmo tipo de glóbulo sanguíneo
em diversas fases de maturação.
A liberação de células maduras da
medula para o sangue ocorre por
migração através do endotélio,
próximo das junções intercelulares. De
modo geral, o processo de maturação
envolve a perda de receptores de
adesão célula-célula e célula-matriz,
podendo ser controlada por fatores de
liberação, moléculas produzidas em
resposta às necessidades do
organismo. Diferentes linhagens
sanguíneas podem responder de
maneira diferenciada a esses fatores.
Ilustra a passagem de células da
medula óssea para o sangue
(liberação).
Corte da medula óssea vermelha
3

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