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Societário - Sociedade Simples

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Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
 
Direito Empresarial 
Societário: Sociedade Simples 
Sociedade Empresária tem por objeto social o exercício de empresa, isto é, atividade 
econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviço. O seu Registro ocorre 
na Junta Comercial. 
Já a Sociedade Simples tem por objeto social o exercício de atividade econômica não 
empresarial. Exemplo: profissão Intelectual. O seu Registro ocorre no Cartório ou nos órgãos 
de classe. É constituída normalmente via contrato social, mas é um contrato especial, sendo via 
de regra plurilateral. Sua constituição e dissolução é prevista pelo Código Civil. 
Não pode ser constituída por pessoas jurídicas, mas apenas físicas (art. 997 CC); 
Não podem administrar a sociedade as pessoas mencionadas no art. 1.011, § 1º do CC 
“Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os 
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou 
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra 
a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da 
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto 
perdurarem os efeitos da condenação”. 
 
Natureza Empresarial 
Via de regra objeto social defini a natureza empresarial ou não empresarial (simples) 
de uma sociedade. Exemplo é a sociedade limitada que pode ser simples ou empresarial a 
depender do seu objeto. Porém há sociedades que são simples e outras empresariais 
independente do seu objeto social, é definido forma por meio da natureza, conforme parágrafo 
único do art. 982, parágrafo único do CC. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade 
que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a 
registro (art. 967); e, simples, as demais. 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se 
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. 
 
Designação de Administrador no Contrato Social 
Caso não seja designado um administrador, então a sociedade será administrada por 
todos (art. 1.013 CC) 
Art. 1.013. A administração da sociedade, nada dispondo o 
contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios. 
§ 1º Se a administração competir separadamente a vários 
administradores, cada um pode impugnar operação pretendida 
por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos. 
§ 2º Responde por perdas e danos perante a sociedade o 
administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber 
que estava agindo em desacordo com a maioria. 
Art. 1.014. Nos atos de competência conjunta de vários 
administradores, torna-se necessário o concurso de todos, salvo 
nos casos urgentes, em que a omissão ou retardo das providências 
possa ocasionar dano irreparável ou grave. 
 
Teoria Orgânica, Teoria dos Atos Ultra Vires e Limitação de Poderes dos 
Administradores 
 
Art. 1.022, CC - A sociedade adquire direitos, assume 
obrigações e procede judicialmente, por meio de 
administradores com poderes especiais, ou, não os 
havendo, por intermédio de qualquer administrador. 
Os administradores são os representantes legais da sociedade. Mas de acordo com a 
teoria orgânica, o administrador não é tecnicamente representante, mas presentante (órgão 
integrante da própria sociedade, que externa sua vontade). Não obstante, o art. 1.011, parágrafo 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
2º do CC diz “§ 2 o Aplicam-se à atividade dos administradores, no que couber, as 
disposições concernentes ao mandato” 
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar 
todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto 
social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria 
dos sócios decidir. 
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode 
ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: 
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro 
próprio da sociedade; 
II - provando-se que era conhecida do terceiro; 
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da 
sociedade. 
Caso no contrato social não esteja estabelecido expressamente os poderes e atribuições 
dos administradores, é necessário analisar os efeitos que pode surtir dos atos de gestão caso 
extrapolarem os limites estabelecidos. Se porventura o administrador externar sua vontade, em 
princípio a sociedade deve responder por todos os atos de seus administradores, inclusive pelos 
excessos de poderes, pois a vontade externada é o que a empresa aparentemente quer (teoria 
da aparência). Porém conforme a Teoria dos Atos Ultra Vires, tendo sua previsão no art. 
1.015, parágrafo único do CC, a sociedade não responder pelos atos excesso do administrador 
quando tiver presente os requisitos do seu inciso, cabendo terceiro promover ação somente em 
face do administrador que extrapolou sua conduta. 
Enunciado 219 das Jornadas de Direito Civil: 
“Está positivada a teoria ultra vires no Direito brasileiro, com as seguintes ressalvas: 
(a) o ato ultra vires não produz efeito apenas em relação à sociedade; (b) sem embargo, a 
sociedade poderá, por meio de seu órgão deliberativo, ratificá-lo; (c) o Código Civil amenizou 
o rigor da teoria ultra vires, admitindo os poderes implícitos dos administradores para realizar 
negócios acessórios ou conexos ao objeto social, os quais não constituem operações 
evidentemente estranhas aos negócios da sociedade; (d) não se aplica o art. 1.015 às sociedades 
por ações, em virtude da existência de regra especial de responsabilidade dos administradores 
(art. 158, II, Lei n. 6.404/76).” 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
Enunciado 11 das Jornadas de Direito Comercial: 
“A regra do art. 1.015, parágrafo único, do Código Civil deve ser aplicada à luz da 
teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, de modo a prestigiar a segurança do 
tráfego negocial. As sociedades se obrigam perante terceiros de boa-fé”. 
Não se pode invocar responsabilidade única do administrador quando o ato aproveitou 
os demais administradores, nesse entendimento STJ decidiu através da REsp 704.546/DF que: 
Não se pode invocar a restrição do contrato social quando as garantias 
prestadas pelo sócio, muito embora extravasando os limites de gestão 
previstos contratualmente, retornaram, direta ou indiretamente, em 
proveito dos demais sócios da sociedade fiadora, não podendo estes, em 
absoluta afronta à boa-fé, reivindicar a ineficácia dos atos outrora 
praticados pelo gerente. Recurso especial improvid. (REsp 704.546/DF, 
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado 
em 01/06/2010, DJe 08/06/2010). 
Atos Culposos do Administrador 
Perante terceiros -> responde de forma solidária o administrador e a empresa 
Art. 1.016. CC - Os administradores respondem solidariamente perante a 
sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas 
funções. 
Responsabilidade Subsidiária dos Sócios 
Independente de qual tipo seja a sociedade, é sempre responsabilidade subsidiária em 
relação à sociedade, nos termos do art. 1.024 do Código Civil: 
Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da 
sociedade, senão depois de executados os bens sociais. 
Responsabilidade Ilimitada X Responsabilidade Limitada 
• Sociedade em nome coletivo 👉 ilimitada e solidária (art. 1.039 CC) 
• Sociedade em Comandita Simples 👉 apenas os comanditados responderão de forma 
ilimitada e solidária (art. 1.045 do CC) 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
• Sociedade Limitada 👉 nenhum sócio responde, salvo se o capital não estiver 
integralizado, caso em que todos responderão solidariamente pelo que falta integralizar 
(art. 1.052 CC) 
A responsabilidade na Sociedade Simples, viade regra é ilimitada, mas não solidária. Todavia, 
há possibilidade de pactuação de cláusula de responsabilidade solidária, tornando a 
responsabilidade dos sócios da sociedade simples “pura”, ficando igual a dos sócios de uma 
sociedade em nome coletivo. 
Art. 1.023. Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem 
os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo 
cláusula de responsabilidade solidária. 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou 
público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: 
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações 
sociais. 
Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na 
proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária. 
 
Os requisitos do contrato social estão previstos no artigo 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou 
público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: 
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se 
pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos 
sócios, se jurídicas; 
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; 
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo 
compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação 
pecuniária; 
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; 
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em 
serviços; 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus 
poderes e atribuições; 
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; 
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações 
sociais. 
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto 
separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato. 
 
O prazo para ser levado ao registro é de 30 (trinta) dias, conforme o artigo 998 do CC: 
Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá 
requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas 
do local de sua sede. 
§ 1º O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do 
contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da 
respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da 
autoridade competente. 
§ 2º Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a 
inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número 
de ordem contínua para todas as sociedades inscritas. 
Já o artigo 997 traz os requisitos do contrato social ao todo tipo de sociedade, incluindo a 
simples. 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou 
público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: 
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se 
pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, 
se jurídicas; 
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; 
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender 
qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária; 
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em 
serviços; 
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus 
poderes e atribuições; 
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; 
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações 
sociais. 
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, 
contrário ao disposto no instrumento do contrato. 
Observa-se o Enunciado da Jornada de Direito Civil nº 213 que diz “O art. 997, inc. 
II, não exclui a possibilidade de sociedade simples utilizar firma ou razão social” 
Ressalta-se que o Capital Social é o montante correspondente à participação dos sócios 
na sociedade, decorrente de aportes dos sócios, consistentes na transferência de dinheiro, bens 
ou créditos para a sociedade. Sua função é garantia dos credores e limita a responsabilidade 
do sócio. 
Capital social -> patrimônio inicial; 
Patrimônio líquido -> capital social -> distribuir/reservar lucros 
Subscrever o capital é o comprometimento do sócio na contribuição da formação do 
capital social, e é com base nele que se estabelecem as respectivas participações societárias. A 
integralização é quando cumpre a subscrição da formação do capital. Exemplo: B assina no 
contrato social que tem 50% da empresa, equivalente o valor de R$ 10.000,00, então deposita 
para empresa esse valor, ao se comprometer o sócio subscreve sua integralização do capital da 
empresa. Exige-se a subscrição total do capital no momento da constituição da sociedade, mas 
integralização pode ser depois. 
Se o sócio integralizar sua quota com transferência de bens, estes devem ser suscetíveis 
de avaliação pecuniária. Caso a empresa perca esse bem virtude de ser de outrem, o sócio da 
quota deverá pagar o valor para integralizar a empresa. 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
A integralização pode ser feita com bens móveis, imóveis, materiais, imateriais, 
dinheiro, créditos e até mesmo com prestação de serviço, conforme enunciado 206 das Jornadas 
de Direito Civil. 
Enunciado 206 das Jornadas de Direito Civil: 
“A contribuição do sócio exclusivamente em prestação de serviços é permitida nas 
sociedades cooperativas (art. 1.094, I) e nas sociedades simples propriamente ditas (art. 
983, 2ª parte). Art. 1006 CC (Contribuição em Serviços).” 
Art. 983 CC “A sociedade empresária deve constituir-se segundo um 
dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode 
constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, 
subordina-se às normas que lhe são próprias. 
Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à 
sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as 
constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, 
imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo.”. 
Art. 1.005 CC -O sócio que, a título de quota social, transmitir 
domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do 
devedor, aquele que transferir crédito. 
 
Sócio Remisso: é aquele que ainda não integralizou a quota 
Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às 
contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar 
de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela 
sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da 
mora. 
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais 
sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou 
reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em 
ambos os casos, o disposto no § 1º do art. 1.031. 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
Enunciado nº 62 da Jornadas de Direito Civi diz que “Com a exclusão do sócio 
remisso, a forma de reembolso das suas quotas, em regra, deve-se dar com base em 
balanço especial, realizado na data da exclusão”. 
No Brasil, com exceção da EIRELI, não é exigido capital social mínimo para a 
constituição da sociedade. 
 
Referência: curso CEISC Plano OAB + APROVAÇÃO - Professora de Direito 
Empresarial Luciana Aranalde 
 
 
 
 
NAYARA SANTOS DE SÁ 
Instagram: nayarasantosds

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