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ERRO MÉDICO - IMPACTO NO PACIENTE E FAMILIARES

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Erro médico é o dano provocado no paciente pela ação ou omissão do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo. 
Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e negligência.
Pode ser genérico e específico:
Específico: utilização de recursos para prevenir, recuperar e manter a saúde do ser humano ou da coletividade, inseridos nas normas dos 
conhecimentos adquiridos no curso de Medicina (stricto sensu). Conjunto de práticas exercido ou supervisionado por pessoas legalmente 
habilitadas ao exercício da profissão médica.
O ato médico espeífico seria o conjunto de práticas e de ensinamentos exercido ou supervisionado de forma exclusiva.
Genérico: realizado por agente de saúde que tenha como proposta de ação a saúde individual ou coletiva (lato sensu). O ato médico 
genérico é todo projeto orientado e tecnicamente reconhecido em favor da qualidade de vida e da saúde do ser humano e da 
coletividade. Assim, não é apenas aquilo que o médico pode realizar, mas é também o que é da competência de outros profissionais de 
mesma área que podem e devem fazer em favor deste projeto, ou o que pressupõe, pelo menos, a supervisão e a responsabilidade do 
médico. Este seria o ato médico genérico.
O ato médico genérico inclui as atividades profissionais do enfermeiro, do dentista ou do fonoaudiólogo que não deixam de ser, no nosso 
atendimento, um ato médico "latu sensu".
EXERCÍCIO LEGAL DA MEDICINA: Para se ter o direito de exercer uma atividade profissional deve-se estar legalmente habilitado. 
Para exercer é necessário: autorização, competência e idoneidade. Licença para o exercício da Medicina cabe ao Estado. O exercício ilegal 
está sujeito ao Código Penal.
Brasil: 1891 - legislação da profissão médica
Decreto 20.931 de 11/1/1932 exige habilitação legal e profissional
O acadêmico de Medicina que, diante de um caso urgente e grave, assistir o paciente, impondo uma conduta ou uma terapêutica exigida, 
não estaria exercendo ilegalmente a Medicina. Não formados em Medicina não podem exercer a profissão de médico, quando a saúde 
pública é ameaçada por pessoas não qualificadas e incompetentes, considera-se exercício legal da Medicina, passível de sanção penal. 
Não há infração delituosa em caso de estado de necessidade.
O exercício ilegal refere-se ao tratamento por meios medicamentosos e a atos que vise à prevenção ou cura por aparelhos médicos, 
elétricos ou condutos, cuja atribuição seja da profissão médica.
Código Penal: "exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou 
excedendo-lhes os limites".
Os não formados em Medicina não podem nem devem exercer a profissão médica. Todavia, devem e podem exercer a medicina em 
algumas situações, consideradas inadiáveis e imprescindíveis, que o estado de necessidade aplaudiu e consagrou como lícitas.
Médico habilitado legalmente quando excede os limites da profissão:
Firmar atestado de óbito de pessoas tratadas por leigos-
Atestar graciosamente sem haver examinado o paciente-
Manipular medicamentos, não se tratando de produtos de laboratório-
Os médicos formados no estrangeiro terão seus títulos revalidados ao se habilitarem perante as faculdade brasileiras, independente de 
LARISSA RODRIGUES SANTOS
ERRO MÉDICO - IMPACTO NO PACIENTE E FAMILIARES
terça-feira, 17 de agosto de 2021 08:21
 Página 1 de BLOCO 1 
Os médicos formados no estrangeiro terão seus títulos revalidados ao se habilitarem perante as faculdade brasileiras, independente de 
nacionalização e prestação de serviço militar. Pode exercer a Medicina no Brasil:
Os que possuem habilitação legal e profissional em escolas brasileiras;1.
Os médicos brasileiros e estrangeiros, formados fora do país, após revalidação de seus diplomas.2.
CHARLANTISMO: Considerado crime de perigo abstrato, cujo bem jurídico protegido é a vida e a saúde das pessoas sujeitas à fraude 
de agentes hábeis, que se aproveitam de desavisados. O agente do crime na maioria das vezes é médico. Charlantismo é a vontade 
consciente de indicar tratamentos infalíveis mesmo sabendo que não terá resultado.
Não pode o médico oferecer gratuitamente seus serviços aos pobres já que o mesmo quer angariar pacientes e se mostrar "caridoso" 
Publicidade exagerada é uma forma indisfarçável de charlatanismo.
Exemplos: Médico dono de farmácia que prescreve um tônico que cura a tuberculose.
Deve-se levar em conta que no caso de médicos despreparados não são considerados charlatões porque não existe dolo. São 
estacionários: usam duas ou três drogas para todos os males.
CURANDEIRISMO: Existe perigo presumido. Não se confunde com exercício ilegal da Medicina pois não se fazem passar por médicos e 
não usam meios médicos. Existe a exploração da boa-fé e atentando à saúde pública (contravenção e crime).
O curandeirismo sob a lei penal está enumerado como:
Prescrever, ministrar ou aplicar qualquer substância dando como "salvadoras"-
Emprego de gestos ou palavras que se apoie na superstição do crente-
Feitura de diagnósticos (ação exclusiva de médicos)-
 Página 2 de BLOCO 1 
RESPONSABILIDADE MÉDICA: É a obrigação de ordem civil, penal ou administrativa a que estão sujeitos os médicos, no exercício 
profissional, quando de um resultado lesivo ao paciente, por imperícia, imprudência ou negligência.
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE MÉDICA
Agente: é necessário que o profissional esteja habilitado legalmente para exercer a Medicina. Pode ser punido por exercício ilegal da
Medicina, charlatanismo ou curandeirismo.
Ato: o resultado de um ato lícito, deverá ser danoso.
Culpa: culpa do profissional sem intenção de prejudicar mas cometida por imprudência, negligência ou imperícia.
Dano: deve existir dano renal, efetivo e concreto, pois esse delito se caracteriza por crime de resultado e não de perigo.
Nexo causal: relação entre causa e efeito. Elo entre o ato e o dano.
OBS: esses 2 elementos são da incumbência pericial.
 Página 3 de BLOCO 1 
ERRO MÉDICO
"Erro médico é o dano provocado no paciente pela ação ou omissão do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo. 
Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e negligência. É a conduta profissional inadequada que 
supõe uma inobservância técnica capaz de produzir um dano à vida ou à saúde de outrem."
Há um princípio jurídico segundo qual todas as pessoas são obrigadas a responder por danos causados a terceiros, a fim de que sejam 
resguardados os interesses dos indivíduos no seio da coletividade.
IMPRUDÊNCIA MÉDICA
Imprudência é o médico que age sem a cautela necessária. É aquela cujo ato ou conduta são caracterizados pela audácia, 
intempestividade, precipitação ou inconsideração. A imprudência tem sempre caráter comissivo (faz alguma coisa que seria proibida).
NEGLIGÊNCIA MÉDICA
A negligência caracteriza-se pela inação, indolência, desleixo, inércia, passividade, torpidez. É a falta de observância aos deveres que as 
circunstâncias exigem. É um ato omissivo.
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São consideradas causas de negligência médica:
Abandono ao doente;1.
Omissão de tratamento: o médico que omite um tratamento ou retarda o encaminhamento de seu doente a outro colega para os 
cuidados necessários. Ex: demora para encaminhar um abdômen cirúrgico;
2.
Negligência de um médico pela omissão de outro. Um profissional médico pode ser acusado de negligente sobre irresponsabilidade 
de outro colega. Negligência vicariante. Ex: atraso na chegada do plantão.
3.
Prática ilegal por estudantes de Medicina caso não haja um superior hierárquico;4.
Prática ilegal por pessoal técnico. Ex: Médico que autoriza enfermeiro a realizar paracentese sem estar presente.5.
Letra do médico. Ex: Troca de medicamentos.6.
Negligência hospitalar. Ex: Hospital contrata um enfermeiro que lesa um nervo na punção venosa.7.
IMPERÍCIA MÉDICA
É a falta de observação das normas, por despreparo prático por insuficiência de conhecimentostécnicos. É a incapacidade ou inabilitação 
para exercer um determinado ofício por falta de habilidade ou ausência de conhecimentos exigidos pela profissão. Diagnóstico errado 
não é o mesmo que imperícia.
 Página 5 de BLOCO 1 
Exemplo da sala de vacinas:
O erro pode ser considerado homicídio culposo:
 Página 6 de BLOCO 1 
 Página 7 de BLOCO 1

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