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DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS - HILÁRIO OLIVEIRA T29

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Desenvolvimento de novos fármacos – HILÁRIO OLIVEIRA T29 
 
Introdução —> 
A pesquisa de novos fármacos ocorrerá dentro das indústrias 
farmacêuticas, mas principalmente em universidades. 
Julgamento de Nuremberg – 1947; 
Médicos condenados por atrocidades acometidas com judeus; 
é considerado um dos responsáveis por regulamentar a 
experimentação científica e defender a beneficência em prol de seres 
humanos envolvidos em pesquisas; 
Tuskegee, estado do alabama 1932/1972 – Estudo da sífilis 
- pesquisadores brancos usaram 100 negros e os induziram a ter sífilis 
e os observaram por 40 anos. 
*Nos meados do inicio da pesquisa farmacêutica, a maneira utilizada 
era desumana – Holocausto (uso de veneno em humanos sem a 
permissão- 16 milhões de mortos) 
 
Após a década de 1940 – 
A maioria dos fármacos surgiu no último século 
 
Revolução na pratica medica nos últimos 60 anos – 
Tratamento de doenças intratáveis 
Descoberta de quimioterápicos, antibióticos, vacinas… 
 
Descoberta dos fármacos- 
Ao ser identificado, um novo fármaco ou molécula promissora, é 
começado um processo de mudança de laboratório de ciências 
básicas para ciência clinica. Todo o processo envolve pesquisa, a qual 
existem etapas pré-clínicas (com animais, por exemplo) e as etapas 
clinicas (com humanos) se divide em fase I,II,III e IV. 
Após identificada a molécula química, há uma gama experimental 
para definir o perfil farmacológico da droga; 
A pesquisa básica envolve síntese, teses e escrutínio, após esta, 
submete-se o projeto ao comitê de ética em pesquisa com animais de 
laboratório; 
Caso aprovado, inicia-se a fase de pesquisa pré-clínica; Nessa fase, 
são realizados vários ensaios de segurança (principalmente a 
toxidade aguda, subjugado e crônica). 
Começam então os testes clínicos: 
Fase I – pacientes sadios 
Fase II – pacientes com a doença alvo 
Fase III – monitoramento dos efeitos em humanos 
Fase IV – vigilância pós comercialização 
 
 
Toxicidade aguda: São realizados testes para verificação da 
toxicidade e segurança; feita com um grupo de animais e m 48h de 
análise. 
 
Toxicidade subjugada ou subcrônica: experimento com pequeno 
grupo de animais, duas especies em alguns meses. 
 
Toxicidade crônica: experimentos com especies de roedores e não 
roedores por vários meses. 
 
Efeito sobre o desenvolvimento reprodutivo —> testes em ratos e 
avaliação na prole após a gestação —> caso haja alguma mudança, o 
medicamento é tóxico. 
 
Potencial carcinogênico: analise para saber se a droga estimula 
produção desenfreada de células – neoplasias 
 
Potencial mutagênico: Análise do DNA, caso a droga mude o DNA 
 
Fatores de confusão em estudos clínicos – 
A história natural viável da maioria das doenças; 
A presença de outras doenças e fatores de risco; 
Viés de sujeito e observador; 
Adesão; 
- A maioria dos pacientes responde de maneira positiva a intervenção 
terapêutica por pessoal medico interessado e cuidadoso – resposta 
placebo. 
- Para evitar o viés do sujeito (resposta placebo) deve-se realizar o 
método simples cego 
- Para evitar o viés do observador deve-se realizar o meto duplo 
cego. 
 
Estudos de fármacos- tipos de evidências 
 
Estudo epidemiológico analítico: observações planejadas para o teste 
de uma hipótese especificada; 
 
Estudo epidemiológico de corte: utiliza populações de pacientes que 
foram expostos ao agente em estudo e não fora do grupo controle; 
identificando se o grupo exposto mostra incidência mais alta ou baixa 
do efeito; 
 
Estudos epidemiológicos caso-controle: utiliza populações de 
pacientes que apresentam o ponto de desfecho em estudo e 
perguntam se foram expostos ou não aos fármacos em questão; 
 
Metanalises: utiliza avaliações rigorosas e argumento de estudos 
semelhantes para aumentar o número de sujeitos estudados e 
consequentemente, a estatística de resultados obtidos em estudos 
publicados; 
Ensaios controlados randomizado. 
 
Aprovação dos fármacos- ensaios clínicos . 
Informações sobre a composição e fonte do fármaco; 
Informações químicas de fabricação; 
Dados de estudos em animais; 
Nomes dos médicos que conduzirão os ensaios. 
 
Fases dos ensaios clínicos. 
 
I – segurança e toleralidade: realizados em centros de pesquisa, curta 
duração e com voluntários sadios, numero de 20 a 100 participantes. 
II – eficácia e faixa de doses: realizado em centros clínicos especiais 
(hospitais universitários), voluntários com a doença alvo em estudo, 
com 100 a 200 participantes e duração entre 6 a 24 meses. 
III – confirmação e eficácia: tem de 1000 a 6000 participantes doentes, 
se obtém os efeitos adversos monitorados, com duração de 3 a 5 
anos; técnicas como duplo-cegas e cruzadas. 
IV – farmacovigilância: compreende o monitoramento da segurança do 
novo fármaco sob condições reais de uso, em grande numero de 
pacientes.

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