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Exercício de Fixação - Metabolismo da Vitamina D

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VITAMINA D 
Em 2014, foram publicadas as Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e 
Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Mais recentemente, esta 
mesma associação revisou os pontos de corte para os níveis de vitamina D na corrente sanguínea 
(materiais disponíveis no Moodle). 
Este link também diz respeito ao mesmo assunto: 
https://www.endocrino.org.br/vitamina-d-novos-valores-de-referencia/ 
 
A partir destas leituras e outros artigos postados no ambiente virtual, faça um resumo sobre os 
conhecimentos adquiridos a respeito deste tema. Dê ênfase ao metabolismo da vitamina D, fontes 
alimentares e não-alimentares desta vitamina e sua biodisponibilidade, recomendação de ingestão e 
ingestão máxima para adultos, métodos diagnósticos de hipovitaminose D (vitamina na sua forma 
ativa ou inativa é aferida? Por que?) e os mais recentes pontos de corte para o diagnóstico de 
hipovitaminose D. Finalize com um parágrafo que explique a importância da vitamina D no 
metabolismo do cálcio. 
 
 
A vitamina D pode ser obtida a partir de fontes alimentares, por exemplo, carnes, óleo de fígado de 
bacalhau, peixes e frutos do mar (salmão, atum, sardinha, mariscos, cavala), alimentos derivados 
do leite, como manteiga e queijos gordurosos e ovos e margarinas enriquecidos. ou por meio da 
síntese cutânea endógena, exposição solar. Ou seja. a maior fonte de vitamina D é na luz solar, 
apenas pequenas quantidades são encontradas em alimentos, como os citados abaixo, fazendo com 
que a biodisponibilidade. 
 
 
 
 
 
 
Como a vitamina D é lipossolúvel, quando ingerida é incorporada aos quilomícrons e absorvida pelo 
sistema linfático. A absorção é maior no intestino delgado e é estimado que cerca de 80% dela sejam 
absorvidos. Portanto, considera-se que não há problema de biodisponibilidade desta vitamina em 
https://www.endocrino.org.br/vitamina-d-novos-valores-de-referencia/
indivíduos saudáveis. Porém algumas doenças que promovem alterações no metabolismo lipídico 
podem prejudicar a absorção das vitaminas lipossolúveis, e, portanto, também ter influências na 
biodisponibilidade da vitamina D. 
Sobre as recomendações de ingestão da vitamina D, SBPC/ML anunciou uma mudança do valor de 
referência diária. O valor antigamente era acima de 30 ng/mL. Agora estão sendo aceitos valores a 
partir de 20 ng/mL. 
Maior do que 20 ng/mL é o desejável para população geral saudável; Entre 30 e 60 ng/mL é o 
recomendado para grupos de risco como idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, 
osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal 
crônica e pré-bariátricos; Entre 10 e 20 ng/mL é considerado baixo com risco de aumentar 
remodelação óssea e, com isso, perda de massa óssea, além do risco de osteoporose e fraturas; Menor 
do que 10 ng/mL muito baixa e com risco de evoluir osteomalácia e raquitismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim, é importante salientar a importância da vitamina D no metabolismo do cálcio. A vitamina D 
é um hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no nosso organismo, aumentando a 
absorção desses sais minerais no intestino; ela promove a absorção do cálcio pelo organismo após a 
exposição solar. É responsável pela saúde dos ossos, e tem um papel importante na força muscular. 
O cálcio e o fósforo, minerais regulados pela vitamina D, têm um papel importante na contração 
muscular. Quando existe a deficiência da vitamina no organismo, é maior o risco de quedas e fraturas, 
por causa da fraqueza muscular. No coração, tem influência no controle das contrações do músculo 
cardíaco, importante no bombeamento de sangue para o corpo. 
 
 
FONTES: 
 
Autier P, Boniol M, Pizot C et al. (2014) Vitamin D status and ill health: a systematic review. Lancet 
Diabetes Endocrinol 2, p. 76–89 
 
COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ed. Barueri, SP, Manole, 
2009. 
 
Lichtenstein et al. Vitamina D: ações extraósseas e uso racional. Revista da Associação 
Médica Brasileira. v. 59, n° 5, p. 495-506, 2013. 
 
MOURAO, Denise Machado et al . Biodisponibilidade de vitaminas lipossolúveis. Rev. 
Nutr., Campinas , v. 18, n. 4, p. 529-539, Aug. 2005

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