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ÓRGÃOS LINFÓIDES

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ÓRGÃOS LINFÓIDES 
Feito por Ana Caroline Souza, Acadêmica de Medicina da Faculdade Ages- 2º período 
 
Os órgãos linfoides são basicamente a medula óssea, o timo, o baço, os linfonodos e 
alguns tecidos linfóides que estão espalhados em mucosas e outros locais. Os órgãos 
linfoides são classificados em órgãos primários e secundários. Os primários são aqueles 
onde as células do sistema imune serão criadas ou maturadas. Tanto os linfócitos B 
quanto os T nascem na medula óssea. A maturação dos linfócitos T é no timo. Os 
linfócitos B sofrem maturação na própria medula óssea. Quando maduros, os linfócitos 
caem na circulação e passam o resto da vida em um processo de recirculação. 
Circulando e passando pelos locais mais prováveis de encontrar os antígenos para os 
quais são específicos, são os órgãos linfoides secundários ou periféricos(linfonodos e 
baço). 
A medula óssea forma os precursores linfoides comuns, que dão origem aos linfócitos 
B e T. Os B amadurecem na medula e os T vão para o timo. No timo, além de 
amadurecer os linfócitos, os linfócitos serão testados, pois de tempos em tempos 
alguns linfócitos são específicos para alguma célula do nosso organismo. Portanto esse 
linfócito não pode cair na circulação, pois pode acabar combatendo o que é próprio do 
organismo (doença autoimune). Se o timo encontrar esse linfócito, ele será eliminado 
pelo timo. 
Se a criança nasce sem o timo, ela será muito mais suscetível a infecções e doenças 
autoimunes, pois os linfócitos dessa criança não serão maturados e os poucos que 
podem ser maturados não serão testados, aumentando a probabilidade da ocorrência 
da doença autoimune. 
O linfonodos são pequenos órgãos em formato de feijão espalhados no organismo a 
caminho dos órgãos linfáticos. A importância deles, é que serão os locais principais do 
encontro do antígeno com o linfócito. O linfonodo tem uma região medular e uma 
cortical. Na região cortical (externa) se encontra os folículos onde estão os linfócitos B. 
No córtex (interno) acúmulo de linfócitos T. No linfonodo de uma forma geral, se 
encontra mais linfócito T. 
 No baço tem mais linfócitos B do que T. Também é um ponto de contato entre 
linfócitos e antígenos. Como o baço está ligado à circulação sanguínea, ele vai ser mais 
responsável por combater antígenos que estejam dentro da circulação sanguínea, vai 
servir como filtro do sangue. 
A linfa do tecido é drenado até o linfonodo. O microorganismo chega ao linfonodo 
solto ou fagocitado por uma célula. No linfonodo, esse antígeno é mostrado para um 
linfócito. Quando o antígeno é mostrado ao linfócito, o linfócito é ativado. A célula T 
ativada cai num vaso linfático eferente via ducto torácico, cai na circulação sanguínea e 
chega ao tecido onde está ocorrendo a infecção. Como o linfócito vai saber qual o 
tecido da infecção? Os linfócitos serão atraídos pelo processo de quimiotaxia, que é 
uma substância produzida no local de infecção. Os linfócitos tem receptores na 
membrana que reconhecem essas quimiocinas e seguir para os locais que elas estão 
sendo produzidas. Os linfonodos produzem quimiocinas que atraem os linfócitos 
virgens, que estarão sempre recirculando de um linfonodo pra outro procurando o 
antígeno específico. 
O antígeno que chega solto pode ser reconhecido pelo linfócito B. quando o linfócito 
se liga ao antígeno é ativado, ele passa a se chamar plasmócito. O B ativado não sofre 
quimiotaxia para o local da infecção, pois a função dele é produzir anticorpos. Esses 
anticorpos caem na circulação e chegam ao local de infecção. 
A diferença entre os dois que é o B pode reconhecer diretamente o antígeno, não 
precisa de apresentação. O T não reconhece o antígeno diretamente, precisa que 
alguma célula apresente. 
O T vai ter que reconhecer pelo menos duas vezes: uma vez no linfonodo (quando é 
ativado) e quando chega ao tecido, onde é apresentado novamente.

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