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Farmacologia antidiabéticos

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Farmacologia- antidiabéticos 
Diabetes Mellitus 
- É um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia, devida ao defeito 
na secreção de insulina, da ação da insulina ou de ambos; 
- Metabolismo normal da glicose: glicemia de jejum ≤ 100 mg/dL; 
 - Produção ou atividade da insulina; 
 - Ingestão de carboidratos; 
- Jejum: ausência de ingestão calórica (média de 8h para glicemia); 
 
 Epidemiologia 
- Um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo; 
- Dados de 2016: 422 milhões de pessoas em todo o mundo; 
- Brasil ocupa a 4ª posição entre os países com maior prevalência: > 13,7 milhões de 
pessoas 
 Etiologia 
- Principais: 
 - Se o organismo não consegue produzir insulina suficiente; 
 - Se o organismo não consegue utilizar a insulina que produz; 
 Liberação de insulina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A insulina precisa da glicose para ser liberada; O que se chama de glicose-dependente; 
Inicialmente a glicose é captada por um receptor (GLUT-2), sofre o processo de oxidação e 
libera ATP; O ATP vai fechar os canais de potássio, o que induz uma despolarização que por 
uma vez vai abrir canais de cálcio – aumentar sua concentração – e promove exocitose e libera 
a insulina; 
 E se a insulina falta ou se ela não funciona? 
- Redução na captação da glicose pelo músculo, fígado e tecido adiposo; 
- Aumento da produção hepática de glicose; 
- Hiperglicemia, no jejum e no pós-prandial;  Se o DM está descompensado os valores de 
triglicerídeos do paciente permanecem elevados 
- Aumento na produção de ácidos graxos livres a partir da lipólise;  comum devido a 
produção de corpos cetônicos (“babo azedo”) 
- Depleção de proteínas e aumento de aminoácidos plasmáticos 
 
 Classificação 
- Diabetes tipo 1; 
- Diabetes tipo 2; 
- Diabetes gestacional; 
- Outros tipos específicos de diabetes 
 
 Diabetes tipo 1- Quadro Clínico 
- Início rápido (dias-meses); 
- Polipsia, diurese e fome excessiva, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza; 
- Tratamento não realizado: desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades 
respiratórias e coma 
 
 Diabetes tipo 2 
- Adquirido ao longo da vida: paciente que não pratica atividade física; alimentação 
exagerada 
- Paciente não insulino-dependente 
∙ Tipo mais comum de diabetes, sendo responsável por entre 90-95% dos 
casos no Brasil; 
∙ Pode ser diagnosticado em qualquer idade, mais é mais comum em 
pacientes com mais de 40 anos 
- Outros fatores associados a fisiopatologia: 
∙ ↑ da secreção do hormônio glucagon; 
∙ ↑ da produção hepática de glicose; 
∙ Alterações nas células do tecido adiposo; 
∙ Alterações na reabsorção da glicose nos rins 
 
 Diabetes mellitus tipo 2 – Quadro clínico 
- Início lento (anos); 
- Polipdisa, ↑ diurese, dores nas pernas, alterações visuais; 
- Tratamento não realizado: desidratação severa e coma 
 
 Tratamento DM 
- Gestão da doença por equipe multiprofissional; 
- Farmacoterapia anti-hiperglicemiante; 
- Educação do paciente para autocuidado e monitoramento; 
- Mudança de estilo de vida 
 Não- farmacológico 
- Redução de peso  pois tecido adiposo aumenta a resistência a insulina 
- Atividade física; 
- Dieta; 
∙ Reduzir consumo de gordura (exceto poli-insaturados  ômega 3 e 6); 
∙ Reduzir consumo de carboidratos; 
 - 30 a 45 gramas de carboidratos nas refeições e 15 a 20g de 
carboidratos para lanches, com o objetivo de não menos de 130g de 
carboidratos/dia 
 
 Antidiabéticos orais 
 
 A escolha do medicamento deve levar em consideração: 
- Estado geral, peso e idade do paciente; 
- Comorbidades presentes (complicações do diabetes ou outras); 
- Valores das glicemias de jejum e pós-prandial, bem como da HbA1c; 
- Eficácia do medicamento; 
- Risco de hipoglicemia; 
- Possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e 
contraindicações; 
- Custo do medicamento; 
- Preferência do paciente. 
 
 Tratamento (hipoglicemiantes orais) 
 Secretagogos de insulina 
 Sulfoniluréias: 
-Mecanismo de ação: Bloqueio dos canais de potássio sensíveis ao ATP 
(K+ATP) nas ilhotas de Langerhans; Despolarização e influxo de cálcio, 
através dos canais de cálcio voltagem-dependente 
 
-Ligação a receptores específicos das células β  ↑ secreção de insulina 
- Indicação: fase inicial da doença (↓ deterioração das células β) e 
pacientes não obesos; 
- Geralmente associadas a outros hipoglicemiantes; 
- Fármacos de primeira geração (não são muito utilizados na prática 
clínica pois apresentava baixa eficácia e grandes efeitos colaterais): 
clorpropramida (longa meia vida), dolbutamida (meia- vida curta), 
tolazamida; 
- Fármacos de segunda geração: glibenclamida, glicazida, glipizida e 
glimepirida; 
- Glibenclamida e glipizida contraindicada em pacientes renais e 
diabéticos; 
- Glimepirida pode ser usada em monoterapia associada à insulinoterapia 
 
- Orientações aos pacientes: 
∙ Monitorar sinais/sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e 
relatar dificuldades no controle glicêmico, especialmente durante 
períodos de estresse causado por infecção, febre, trauma ou 
cirurgia; 
∙ Hipoglicemia, que pode prejudicar a concentração e os tempos de 
reação, o paciente deve ter cuidado ao fazer atividades que exigem 
prontidão ou coordenação mental, tais como dirigir ou operar 
máquinas pesadas; 
∙ Não ingerir bebidas alcóolicas enquanto estiver tomando este 
medicamento, pois isso pode aumentar o risco e a gravidade da 
hipoglicemia; 
∙ Tomar o medicamento após a refeição e não permanecer em jejum 
por períodos prolongados, a fim de evitar hipoglicemia; 
∙ Se o paciente pular uma refeição, não deve tomar a dose do 
medicamento neste horário. 
 
 Megletinidas (Glinidas) 
- Mecanismo de ação das sulfoniluréias: ↑tolerância e ↓ tempo de ação; 
- Fármacos: repaglinida e nateglinida; 
- Indicações: Usadas na insuficiência renal ou hepática leve ou moderada; 
- Início de ação rápido (30min) e curta duração (até4h) – Útil para reduzir a 
glicemia pós-prandial; 
- Redução na glicemia pós-prandial entorno de 50 mg/dl, e da HbA1c em 
1,0- 1,5%; 
- Menos episódios de hipoglicemia; 
- 3 tomadas por dia; 
 
 Sensibilizadores de Insulina 
 Tiazolidinedionas (Glitazonas) 
- Ligação a receptores nucleares específicos (PPARy): transcrição de genes 
responsivos a insulina; 
-↓ resistência a insulina e ↑ absorção de glicose; 
- Custo mais elevado quando comparadas com a metformina; 
- Predisposição à acidose láctica ausente; 
- Menos efeitos gastrintestinais; 
- Possibilidade da sua administração em pacientes com insuficiência renal 
leve a moderada; 
 
∙ Glitazonas 
- Alteração na função dos adipócitos (metabolismo de ácidos 
graxos); 
- Redução de 20-40% (reduz lipotoxicidade); 
- Melhora a ação da insulina nos músculos (efeito sensibilizador); 
- Reduz glicemia de jejum em 35-40mg/dl e HbA1c 1,0-1,5%; 
- Reduz triglicerídeos; 
- Regulam a diferenciação de adipócitos; 
- Pacientes podem apresentar edemas e anemia; 
- Eficientes em pacientes obesos e não obesos; 
- Fármaco: pioglitazona 
 
 Redutores da Neoglicogênese 
 Biguanidas 
- ↓ produção de glicose: aumenta sensibilização da ação da insulina; 
- Hiperglicemia relacionada a ação ineficaz da insulina (resistência 
insulínica); 
- Diminui a produção hepática de glicose; 
- Aumenta a utilização de glicose mediada por insulina em tecidos 
periféricos (tais como músculo e fígado); 
- Reduz eventos cardiovasculares; 
- 50-80 mg/dl e HbA1c de 1,5-2%; 
- Primeira escolha para o tratamento oral de diabetes do tipo 2; 
- Redução de mortalidade cardiovascular e por todas as causas 
 
 Inibidores de alfaglicosidases 
- Inibição de enzimas no intestino delgado (degradação dos carboidratos )  ↓
 absorção de glicose ingerida; 
- não possuem efeito sobre a secreção de hormônios; 
- Fármacos: arcabosee mioglitol 
∙ Acarbose 
- Retardam a absorção de carboidratos no intestino delgado, com 
resultados principalmente na glicemia pós-prandial; 
- Redução de 15-130 mg/dl da glicemia PP e 0,5-1% de HbA1c; 
- Modesta redução nos níveis de triglicerídeos; 
- Devido à baixa eficácia, são raramente utilizados isoladamente e 
não recomendados como terapia inicial em pacientes com 
hiperglicemia moderada a grave (HbA1c≥ 9%); 
- Situações especiais incluindo: hiperglicemia predominantemente 
pós-prandial; pacientes idosos; não-obesos, com hipoglicemias 
frequentes ao usarem sulfoniluréias e glinidas; como terapia 
adicional combinado com outros antidiabéticos oral 
 Incretinas  peptídeos que o próprio corpo produz, que estimula a produção de 
insulina em algum receptor e inibe a estimulação de glucagon 
 
 
 Análogos do GLP-1 
∙ Exenatina -4 
- dose-dependente e glicose-dependente; 
-1% HbA1c; 
-SC; 
- Redução de peso; 
-5-10mg a cada 12 horas 
 
∙ Liraglutida 
- 1% HbA1C; 
- Não é tratamento de 1° linha; 
- SC; 
- 0,6mg 1x ao dia  1,2mg 1x ao dia  1,8mg 1x ao dia 
 
 Inibidores da DPP-IV (Gliptinas) 
- Dipeptidil peptidase-4 (DPP-4)  desativa peptídeos bioativos; 
- Sitagliptina, saxagliptina, linagliptina, vildagliptina e alogliptina; 
- Redução de HbA1C 0,6-0,8% 
 
 
- Quando aumenta glicose em sangue, as incretinas estimulam a secreção de insulina 
e inibem a secreção de glucagon 
- DPP-4: degrada as incretinas; 
- Peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP-1) e o peptídeo insulinotrópico-glicose-
dependente (GIP); 
 Inibidores do co-transportador glicose-sódio do tipo 2 (SGLT2) 
- Promove a excreção renal de glicose; 
- Reduzem modestamente a elevação dos níveis de glicose (0,5-1,0%); 
- Efeito limitado pela quantidade de filtração de glicose renal; 
- Representantes: 
∙ Dapaglifozina (5-10mg 1x/d); 
∙ Empaglifozina (10-25mg 1x/d); 
∙ Canaglifozina (100-300 1x/d) 
 
 SGLT-2 
- É uma proteína de membrana co-transportadora de sódio/glicose tipo 2 que está 
presente no TCP do rim; 
- Essa proteína é responsável por reabsorver a glicose que é filtrada pelos rins 
antes que ela seja eliminada pela urina 
 
 Inibidores de SGLT-2 
- Bloqueiam o SGLT-2, reduzindo a reabsorção da glicose pelo rim, aumentando a 
excreção de glicose e reduzindo os níveis de açúcar no sangue; 
- Faz excretar cerca de 50-90g de glicose por dia; 
- Aumenta o risco de infecções bacterianas em decorrência da glicose na urina 
 
 Insulinoterapia

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