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Visão - Histologia e Embriologia

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Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Visão 
Componentes do olho 
 
 
 
Túnica fibrosa 
–
Maior parte é o estroma da esclera – tecido conjuntivo denso modelado. Acima do estroma, há uma camada de tecido 
conjuntivo frouxo chamada de episclera. Externa à episclera, há outra camada de tecido conjuntivo denso modelado 
– cápsula de Tenon (onde ocorre a inserção dos tendões dos músculos extrínsecos do globo ocular). 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Entre a esclera e o osso da órbita, há uma camada de gordura, composta por tecido conjuntivo adiposo unilocular 
(gordura periorbital) – acomoda o globo e facilita seus movimentos. Pressões exercida nessa região pode resultar em 
deformações do globo ocular – miopia ou hipermetropia decorrentes de deformação do globo. 
Cobre 5/6 do globo ocular – o sexto anterior é a córnea. 
 Limbo ou junção esclerocorneana: transição da esclera para a córnea. 
–
Características: transparente, avascular, elástica, côcavo-convexa (côncava intermente, convexa externamente), nutrida 
pelo humor aquoso, pelo limbo e pela lágrima. Ela permite a refração da luz, a qual passa pela pupila. 
 
EPITÉLIO ANTERIOR DA CÓRNEA: 
 
- Pavimentoso estratificado não queratinizado – 5-7 
camadas de células 
- As células superficiais são achatadas. 
- Há células tronco que permite a renovação do epitélio 
anterior da córnea – feita a cada 4 a 7 dias. 
- Inervação pelo NC V1 (ramo oftálmico do trigêmeo) – 
terminações nervosas conferem sensibilidade à área. 
- Na região do limbo, há 10-12 camadas que terminam 
abruptamente nessa área. 
CAMADA SUBEPITELIAL OU MEMBRANA DE 
BOWMAN: 
- Colágeno tipo I, proteoglicanos e 
glicosoaminoglicanos. 
- Acelular. 
- Fornece apoio ao epitélio. 
ESTROMA: 
- Tecido conjuntivo denso modelado – colágeno do tipo 
I (forma uma rede bastante organizada) – maior parte da 
córnea. 
EMBRIOLOGIA 
A esclera advém da condensação do mesênquima na região do globo ocular em desenvolvimento. Esse 
mesênquima é proveniente das células das cristas neurais. 
*Mesma origem para a coroide. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
- Em meio ao colágeno, há fibras elásticas. 
- Células: queratócitos. 
- Fornece elasticidade, forma, transparência e 
resistência para a córnea. 
 
 
 Astigmatismo: córnea ondulada. 
 Ceratocone: coceira excessiva no olho - altera o 
formato da córnea, resultando em alterações na 
refração da luz. 
MEMBRANA DE DESCEMET: 
 
- Formada pelas lâminas basais espessadas das células 
do epitélio posterior. 
- Acelular. 
EPITÉLIO POSTERIOR OU ENDOTÉLIO DA CÓRNEA 
 
- Pavimentoso simples. 
- Não passam por mitoses – não é renovável  à 
medida que a idade passa, as células dessa camada 
morrem e o tamanho aumenta para compensar a 
diminuição das células. 
 
Túnica vascular 
Composta por tecido conjuntivo frouxo – fibroblastos, melanócitos, rica em vasos sanguíneos. 
CAPA DE DUA 
Últimos estudos têm revelado uma sexta 
camada na córnea. 
Entre o estroma e a membrana de Descemet 
– é acelular. 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
 Função de nutrir a retina. 
 Lâmina supracoroidea: entre a coroide e a esclera – tecido conjuntivo frouxo, mas menos rico em vasos sanguíneos 
que a coroide. 
- Função de separar o tecido conjuntivo altamente vascularizado (coroide) do tecido conjuntivo denso modelado 
(esclera). 
 Membrana de Brusch: entre a corioide e a retina. 
- No meio: fibra elástica rodeada de fibra colágena. 
- Para o lado voltado para a coroide, está em contato com as laminas basais das células endoteliais dos vasos 
sanguíneos da coroide. 
- Para o lado da retina, está em contato com as laminas basais das laminas basais das células epiteliais do epitélio 
pigmentar da retina. 
Na região anterior do globo, a coroide dilata formando o corpo ciliar. 
Composto por tecido conjuntivo frouxo – 
dilatações da coroide. 
 No seu interior, há três pares de músculos 
lisos (músculos ciliares). 
 
 
 
 
 
Processos ciliares – constituídos por dobras do 
corpo ciliar  responsáveis pela produção do 
humor aquoso. 
 
 
 
 
 
 
 
HUMOR AQUOSO 
Produzido pelos processos ciliares, o humor aquoso preenche a câmara posterior (entre o cristalino e a íris) se 
direcionado à pupila, por onde chega até a câmara anterior (entre a íris e a córnea). 
Na região esclerocorneana, há a rede trabecular (espaços de Fontana): função de drenagem do humor aquoso 
até o canal de Schlemm – veia dilatada que faz com que o humor aquoso chegue à corrente sanguínea. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
 
 
 
 
 
 
 
O epitélio do corpo ciliar é um epitélio duplo – devido ao desenvolvimento embrionário da retina. Isso porque ela é 
formada em forma de cálice (cálice óptico). Este tem duas camadas: 
1. Camada externa: origina uma camada da retina (epitélio pigmentar). 
- Acompanha a coroide e, consequentemente, o corpo ciliar, o processo ciliar e a íris. 
2. Camada interna: dá origem às outras noves camadas da retina (retina neural). 
- Não possui pigmento de melanina. 
- Após a ora serrata, a retina é apenas um epitélio, perdendo, assim, sua função fotorreceptora. 
 
Colorido do olho – é uma continuação da corioide. 
 Não é contínua, por isso é possível observar a pupila. 
- As células epiteliais da íris se modificam, originando os músculos da íris: m. constritor da pupila e m. dilatador 
da pupila (origem: mioepitelial). 
- M. constritor da pupila: controlado pelo parassimpático (miose); 
- M. dilatador da pupila: controlado pelo simpático (midríase). 
A região anterior da íris não tem epitélio de revestimento, as células presentes são fibroblastos e melanócitos – uma 
área montanhosa, cheia de concavidades. 
Estroma da íris: tecido conjuntivo frouxo 
com muitos fibroblastos e melanócitos (a 
quantidade de melanina produzida determina 
a cor do olho). 
Na porção posterior há um epitélio duplo – 
pigmentado. 
 
 
 
 
Obstrução do canal de Schlemm: os processos ciliares continuarão produzindo e liberando humor aquoso, porém, 
este não será drenado, resultando no aumento da pressão intraocular, o que provoca morte de células da retina 
 glaucoma. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
É uma lente localizada atrás da pupila e da íris. 
ACOMODAÇÃO VISUAL DO CRISTALINO: 
 Músculo ciliar relaxado: cristalino delgado/plano  objetos 
distantes. 
 Músculo ciliar contraído: cristalino abaulado  objetos 
próximos. 
Presbiopia – cansaço nos músculos por estarem relaxando e 
contraindo com muita frequência. 
 
 
EMBRIOLOGIA 
Espessamento do ectoderma que forma o placoide do cristalino, o qual afunda-se no mesênquima da 
saliência frontonasal, formando a fosseta do cristalino que, mais tardiamente, formará vesícula do 
cristalino. Coincide que essa estrutura vá de encontro ao cálice óptico em desenvolvimento. 
Na fase embrionária, o cristalino é vascularizado – o mesênquima forma vasos sanguíneos. É formado 
o canal hialoide (v. hialoide e a. hialoide), o qual é desaparece na sua região distal, formando um sulco 
nessa região. 
Na fase embrionária, as células que estão na região anterior do cristalino, irão se diferenciar no epitélio 
subcapsular do cristalino (epitélio cúbico simples), as lâminas basais desse epitélio são espessas e 
formam a cápsula do cristalino. Na região posterior, as células começama perder o núcleo e as 
organelas e se alongam – à medida que isso acontece, elas produzem as fibras primárias do cristalino 
(permanecem a vida inteira, não são renovadas). 
No plano equatorial do cristalino em desenvolvimento, há células que perdem as organelas e os núcleos 
formando as fibras secundárias do cristalino (são renovadas). Além disso, antes de perderem as 
organelas e os núcleos, essas células produzem a proteína cristalina (alfa, beta e gama) e filensinas 
– elas têm a função de trazer translucidez do cristalino para que ele possa convergir a luz na fóvea 
(ponto na retina). 
Catarata: opacidade do cristalino por alterações na produção de cristalina e filensinas. 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Fibras da zônula ou ligamentos do cristalino – inseridas na cápsula 
do cristalino  controle do abaulamento do cristalino, juntamente 
com os músculos ciliares, o que promove a acomodação da 
imagem visual. 
- Originado do mesênquima. 
- Constituído por fibras que fazem parte do sistema elástico (fibras 
oxitalânicas – possuem microfibrilas de fibrilina)  suportam 
grande tensão. 
 
 
 
 
 
Retina – túnica interna 
EMBRIOLOGIA 
A retina é originada do cálice óptico, uma evaginação do neuroepitélio do tubo neural na área do diencéfalo. 
*Ligação do cálice ao tubo neural é feita pelo pedúnculo (haste óptica) – o qual, mais tarde, dará origem ao nervo óptico 
e ao quiasma óptico. 
 
 
Cálice: há uma camada interna, externa e um espaço 
entre elas. 
 Camada interna: dá origem à retina neural; 
 Camada externa: dá origem ao epitélio pigmentar. 
 O espaço intra-retiniano vai diminuindo – tende a 
desaparecer. 
 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
O mesênquima dessa área é chamado de fissura retiniana – se diferencia em vasos sanguíneos (artérias e veias 
hialoides), que estão irrigando e drenando o mesênquima em torno do cristalino. 
Ainda não existe pupila porque o mesênquima está em torno do cristalino – existe a membrana pupilar. 
 
- Câmara postrema dá origem ao corpo vítreo. 
- Pálpebra: ectoderma e mesoderma dando origem ao epitélio e à região da derme. 
A partir do desaparecimento do canal hialoide, o cristalino deixa de ser vascularizado. Como só a parte distal do canal 
se degenera, a artéria hialoide, localizada no centro da haste, dá origem à artéria central. 
 
DISCO ÓPTICO: 
Local de saída do nervo óptico, situada na parede 
posterior do olho  é o ponto cego do olho por não 
conter células fotorreceptoras. 
MÁCULA LÚTEA: região pigmentada amarelada da 
retina  onde a fóvea central é localizada (uma 
depressão oval). 
FÓVEA CENTRAL: área da retina que contém somente 
cones – onde a luz deve ser convergida do cristalino 
para a retina, a fim de se ter uma boa focalização da 
imagem. 
Descolamento de retina: ocorre 
justamente no local onde o espaço intra-
retiniano era localizado  o epitélio 
pigmentar da retina se descola da retina 
neural. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Da área da fóvea para a periferia, há a diminuição da quantidade de cones e o aumento da quantidade de bastonetes  
por isso a visão periférica é menos colorida e de menor acuidade visual. 
 
 
Quando a luz incide, ela atinge o pigmento visual – decomposição das substâncias, resultando no potencial de ação que 
acontece em direção às camadas mais internas. 
1. Células pigmentares da retina: vieram da camada externa do cálice óptico – lotadas de melanina para promover a 
absorção de luz de modo que não atrapalhe a ação dos cones e dos bastonetes. 
2. Bastonetes. 
3. Cones: há cones de cor vermelha, azul e verde (cores primárias) – não existe mistura de cores, há a recombinação 
de acordo com o comprimento de ondas. 
4. Célula de Muller: sustentação – tem lamina basal localizada externamente à camada 9, formando a membrana 
limitante externa. 
- É uma célula da glia, advinda de glioblastos. 
- Faz contato direto com os cones e os bastonetes – presença de especializações de membrana, formando a 
membrana limitante interna. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
5. Células horizontais: modula a comunicação das células bipolares com os cones e os bastonetes. 
6. Células bipolares: recebem informações dos cones e dos bastonetes – tem um sinal eletrotônico (não desenvolve 
potencial de ação, mas despolariza formando a corrente elétrica). Quem modula essa comunicação é a célula 
horizontal. 
- Manda as informações para as células ganglionares – quem controla essa comunicação são as células amácrinas. 
7. Células amácrinas: modulam as sinapses entre as células bipolares e ganglionares. 
8. Células ganglionares. 
9. Nervo óptico. 
10. Lâmina basal da célula de Muller. 
Essas camadas de células, com exceção das células de Muller, advém de neuroblastos. 
 
Se encaixam nos cones e nos bastonetes – absorvem pedaços de células dessas estruturas, os quais possuem 
pigmento visual (rodopsina – possui uma parte lipídica proveniente da vitamina A). 
São neurônios, portanto, possuem dendrito, corpo celular e axônio. Porém, eles são muito especializados, tendo suas 
partes separadas de outra forma. 
Bastonetes: discos – onde está localizado o pigmento visual  são 
fagocitados pelas células pigmentares. 
Cones: segmento externo – há dobras de membrana, onde estão 
localizados o pigmento visual que absorve o comprimento da luz diferente 
do bastonete. 
Segmento interno: é o local onde se encontram as organelas e o núcleo dos 
cones e dos bastonetes. 
Área de ligação: parte do citoplasma onde terá um par de cílios – 9 pares 
de microtúbulos periféricos e são desprovidos de microtúbulos centrais. 
Os segmentos externo e interno formam a expansão externa do cone e do 
bastonete  área onde estarão localizados os axônios. 
Terminal sináptico: expansão interna do cone e do bastonete – local de 
sinapse com as células bipolares. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
 
 
 Camada nuclear externa: núcleos de cones e bastonetes. 
 Camada plexiforme externa: região de sinapses dos cones e dos bastonetes com os neurônios bipolares, juntamente 
com as células horizontais. 
 Camada nuclear interna: núcleos das células bipolares, horizontais e amácrinas. 
 Camada plexiforme interna: região de sinapses entre as células amácrinas (modulação), neurônios bipolares e 
neurônios ganglionares. 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
 
Quando a luz incide no bastonete, a rodopsina (proteína formada por um lipídeo, que é o 11-cis retinol, junto com a 
escotopsina) tem seus elementos separados, o que faz com que ela sofra várias reações químicas. Entre elas, a 
metarrodopsina II será produzida (escotopsina ativada). Assim, ela se liga a uma proteína G (transducina), a qual ativa 
a fosfodiesterase que cliva o GMPc, resultando no fechamento dos canais de sódio  a célula fica hiperpolarizada. 
- De dia, com a luz incidindo no bastonete, ele fica hiperpolarizado – diminui a liberação de neurotransmissor (glutamato) 
para a célula bipolar. 
 
O receptor de glutamato na célula bipolar é um metabotrópico inibitório, portanto, com a diminuição da liberação desse 
neurotransmissor, essa célula será estimulada, fazendo sua despolarização, passando, eletrotonicamente, o potencial 
de ação para as células ganglionares, que produzirão um potencial de ação. Assim, diz-se que a imagem já estásendo 
formada na retina. 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
VIA DIRETA DOS BASTONETES: 
 
Bastonete  célula bipolar (modulada pela amácrina) 
 célula ganglionar. 
 
 
 
VIA INDIRETA DOS BASTONETES: 
 
Bastonetes  célula bipolar  célula amácrina  via 
dos cones (célula bipolar on recebe, despolarizando-
se; célula do tipo off recebe informações da amácrina, 
por meio de neurotransmissor glicina, o qual é 
inibitório). 
 
VIA DOS CONES: 
Cone vermelho: célula bipolar do tipo on e do tipo off. 
Cone verde: célula do tipo on e do tipo off. 
Cone azul: célula bipolar do tipo on. 
As células ganglionares têm um campo visual circular 
dos tipos: 
 Centro ligado e periferia desligada. 
 Centro desligado e periferia desligada. 
Cada cone da fóvea central manda informação para uma célula ganglionar. Por isso, se incidir luz na fóvea central, muitos 
campos visuais ficarão ativos  acuidade visual. 
Via magnocelular (VIA M): é para os bastonetes – transmissão rápida, preta e branca, com bastante ramificações 
dendríticas e noções de profundidade, movimento e localização grosseira  10% das vias da retina – camada I e II do 
corpo geniculado. 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Via parvocelular (VIA P): para cones vermelhos e verdes – marcam pontos específicos no espaço e transmitem cor, 
textura e forma dos objetos  80% das vias da retina – camada III, IV, V e VI do corpo geniculado. 
 
Via Konecelular (VIA K): células bipolares do tipo ON (cone azul) – corresponde a 5-10% das vias da retina  o cérebro 
combina essas informações. 
 
O campo receptivo é um campo circular – centro e 
periferia. 
Na fóvea, a acuidade visual é maior devido à presença de 
um cone, um neurônio bipolar e célula ganglionar – na 
periferia diminui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabrina Evelyn, Karoline Antunes e Mariana Xavier – MED XV BETA bm iv – Evaldo (1º ciclo – 4/12) 
Pálpebras 
São dobras de pele ´- sem hipoderme. 
O pelo da região é chamado de cílios – mas o folículo 
piloso não apresenta musculo ereto do pelo. 
A esclera encontra-se coberta por uma membrana – a 
mesma que cobre a parte interna da pálpebra -, a 
conjuntiva. 
 A que cobre a esclera corresponde à conjuntiva 
bulbar; 
 A que cobre a pálpebra é a conjuntiva palpebral. 
A conjuntiva é constituída de um epitélio (seu epitélio é 
incomum, pois é um epitélio colunar estratificado, não 
sendo encontrado em outros locais; entre as células do epitélio há células caliciformes – contribui para a produção do 
muco na superfície do olho) e abaixo dela há um tecido conjuntivo (lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo). 
Glândula lacrimal 
É uma glândula acinosa (formato de bago de uva), serosa 
(secreção rala, fluída) e composta. 
A secreção corre na conjuntiva e córnea sendo recolhida 
na região medial do olho, onde há pequenos canais que 
drenam a lágrima. Esses pequenos canais são revestidos 
por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado – 
esses canais confluem e terminam em uma dilatação 
chamada de saco lacrimal (composto pelo mesmo epitélio). 
O saco lacrimal se conecta a um ducto que abre na fossa 
nasal – o ducto nasolacrimal/lacrimonasal (constituído pelo 
epitélio respiratório – colunar simples ciliados com células 
caliciformes). 
O saco lacrimal e os canalículos lacrimais são formados 
por tecido epitelial pavimentoso estratificado não 
queratinizado. 
Sob as pálpebras, em torno dos cílios, há glândulas (de Meibomius e Zeis e mol). 
As glândulas de Meibomius produzem uma secreção que 
passa pela região da córnea, da esclera e da conjuntiva com 
a função de evitar a evaporação rápida da lágrima. 
As glândulas de Zeiss e Mol liberam secreções que irão para 
o folículo piloso do cílio. 
Na COVID-19, a pessoa coça o olho com o dedo 
contaminado, transmitindo o vírus para a região das 
fossas nasais por meio desse sistema de drenagem 
da lágrima.

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