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AULA 3 PILARES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO


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Antonio Henrique Riquelme
 aULA 3 – pILARES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO
PILARES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Objetivo: cura, aumento de sobrevida ou melhorar a qualidade de vida.
90% dos pacientes necessitarão de cirurgia seja para diagnóstico, tratamento ou paliação. 
VIAS DE DISSEMINAÇÃO ONCOLÓGICA
· Transcelômica – pelo peritônio – tumor de estomago ou de pulmão que chegou pleura.
· Continuidade – câncer de esôfago que chega a cardia ou traqueia.
· Hematogênica: células mesenquimais. 
· Linfática – células epidérmicas.
PRINCÍPIO DA CIRURGIA ONCOLÓGICA
1. Incisão cirúrgica ampla e adequada.????
2. Proteção da ferida operatória com campos secundários.
3. Realização de inventário minucioso de cavidades.
4. Ligadura das veias antes das artérias.
5. Dissecação centrípeta da peça operatória.
6. Isolamento do tumor com compressas.
7. Manuseio cuidadoso da área afetada.
8. Cuidados para não se cortar o tecido tumoral.
9. Remoção tumoral com margem de segurança.
10. Ressecção em bloco do tumor primário e das cadeias linfáticas, quando indicada.
11. Troca de luvas, de campos operatórios e de instrumental cirúrgico, após o tempo de ressecção tumoral.
12. Marcação com clipes metálicos, sempre que necessário, para orientar o campo de radioterapia pós-operatória.
1) CIRURGIA DIAGNÓSTICA
Biópsias
- Incisionais
- Excisionais (lesão inteira)
- Core biopsy
- PAAF
- Por congelação
Laparotomia
Toracotomia
Cirurgia minimamente invasiva
2) CIRURGIA CURATIVA
- Casos iniciais da maioria dos tumores sólidos
- Todo câncer visível é removido
- Margens cirúrgicas microscopicamente livres de
doença
- Linfadenectomia adequada
Classificação ressecção:
R0 – macroscopicamente sem câncer e limites
microscópicos da livres
R1 – doença residual microscópica
R2 – doença macroscópica residual
3) CIRURGIA RADICAL/CURATIVA
- Remoção completa do tumor com margem adequada associada a remoção da área de drenagem linfática locorregional, quando indicada.
- conhecimento da história natural da doença
- finalidade curativa
- Linfadenectomia de pelo menos uma estação linfonodal negativa e da cadeia linfonodal primariamente em risco de comprometimento
D1: cadeias primárias
D2 :cadeias secundarias
4) CIRURGIA RADICAL AMPLIADA
Além da cirurgia clássica, remove-se, em monobloco, parte ou a totalidade de um ou mais órgãos, e/ou estruturas, que se pressupõe macroscopicamente comprometidas pelo tumor.
Exemplos de margens de segurança adequadas 
- Melanoma maligno - 5 cm ao redor da lesão, incluindo a fáscia em profundidade, nos tumores de tronco e membros; 2,5 cm em pele de face. 
- Sarcoma - incluir as inserções dos músculos acometidos. 
- Tumor de pulmão - lobo pulmonar ou todo o pulmão acometido. 
- Tumor de cólon - 5 cm de margem distal e 10 cm de margem proximal.
5)CIRURGIA CITORREDUTORA
- Redução do volume do tumor primário ou sítios de metástases
- Melhorar efeito de QT adjuvante
6) CIRURGIA PALIATIVA
Evidência de doença após a cirurgia (tumor irressecável, ressecção incompleta, doença metastática não ressecável)
- melhorar a função
- evitar complicações da progressão da doença
- viabilizar alternativas de tratamento
- melhorar qualidade de vida
7) CIRURGIAS PREVENTIVAS
RESSECABILIDADE X OPERABILIDADE
Retirar o tumor x o paciente que vai ser operado
Nem todo o tumor ressecado pode ser operado assim como nem todo o paciente com tumor ressecável por ser operado.

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