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Sistema Reprodutor Masculino

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–
 
Sistema Reprodutor Masculino
Os órgãos do sistema genital masculino incluem 
os testículos, um sistema de ductos (epidídimo, 
ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), 
glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, 
próstata e glândulas bulbouretrais) e várias 
estruturas de apoio, incluindo o escroto e o pênis. 
• Os testículos (gônadas masculinas) 
produzem espermatozoides e secretam 
hormônios. 
• O sistema de ductos transporta e 
armazena os espermatozoides, auxilia em 
sua maturação, e libera-os para o meio 
externo. 
• O sêmen contém espermatozoides mais as 
secreções produzidas pelas glândulas 
sexuais acessórias. 
• O pênis entrega os espermatozoides no 
aparelho reprodutivo feminino; 
• O escroto contém os testículos. 
O escroto, a estrutura que contém os testículos, 
consiste em pele solta e tela subcutânea 
subjacente. Ele está pendurado na raiz (parte 
anexa) do pênis. 
 
Externamente, o escroto parece uma bolsa de pele 
ímpar separada em porções laterais por uma crista 
mediana chamada de rafe do escroto. 
Internamente, o septo do escroto divide o escroto 
em dois sacos, cada um contendo um testículo. 
 
- O septo do escroto é constituído por uma tela 
subcutânea e tecido muscular chamado músculo 
dartos, que é composto de feixes de fibras de 
músculo liso. O músculo dartos também é 
encontrado na tela subcutânea do escroto. 
 
Associado a cada testículo no escroto está 
o músculo cremaster, várias pequenas bandas de 
músculo esquelético que descem como uma 
extensão do músculo oblíquo interno do abdome 
por meio do funículo espermático para circundar 
os testículos. 
 
FUNÇÃO: A localização do escroto e a contração 
de suas fibras musculares regulam a temperatura 
dos testículos. 
 
A produção normal de espermatozoides demanda 
uma temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C 
abaixo da temperatura corporal central. Esta 
temperatura reduzida é mantida no escroto 
porque ele está fora da cavidade pélvica. Em 
resposta a temperaturas frias, os músculos 
cremaster e dartos se contraem. A contração dos 
músculos cremaster move os testículos para mais 
perto do corpo, onde eles podem absorver o calor 
do corpo. A contração do músculo dartos reduz o 
volume do escroto (de aspecto enrugado), o que 
reduz a perda de calor. A exposição ao calor 
inverte essas ações. 
 
 
 
Os testículos são um par de glândulas ovais no 
escroto com aproximadamente 5 cm de 
comprimento e 2,5 cm de diâmetro. 
Cada testículo tem massa de 10 a 15 g. Os 
testículos se desenvolvem perto dos rins, na parte 
posterior do abdome, e geralmente começam sua 
descida para o escroto por meio dos canais 
inguinais (passagem na parede anteroinferior do 
–
 
abdome, durante a segunda metade do sétimo 
mês do desenvolvimento fetal. 
Uma túnica serosa chamada de túnica vaginal do 
testículo, que é derivada do peritônio e se forma 
durante a descida dos testículos, recobre 
parcialmente os testículos. Uma coleção de líquido 
seroso na túnica vaginal do testículo é chamada 
de hidrocele. Esta pode ser causada por lesões nos 
testículos ou inflamação do epidídimo. 
 
Internamente à túnica vaginal do testículo, o 
testículo é circundado por uma cápsula fibrosa 
branca composta por tecido conjuntivo denso 
irregular, a túnica albugínea; esta se estende 
internamente formando septos que dividem o 
testículo em uma série de compartimentos 
internos chamados lóbulos dos testículos. Cada 
um dos 200 a 300 lóbulos dos testículos contêm de 
1 a 3 túbulos bem enrolados, os túbulos 
seminíferos contorcidos, onde os 
espermatozoides são produzidos. O processo 
pelo qual os túbulos seminíferos contorcidos dos 
testículos produzem esperma é chamado 
de espermatogênese. 
 
Os túbulos seminíferos contêm dois tipos de 
células: as células espermatogênicas, as células 
formadoras de esperma, e as células 
sustentaculares ou células de Sertoli, que têm 
várias funções no apoio à espermatogênese. 
 
Nos testículos embrionários, as células 
germinativas primordiais se diferenciam em 
espermatogônias, que permanecem dormentes 
durante a infância e começam a produzir 
espermatozoides ativamente na puberdade. Em 
direção ao lúmen do túbulo seminífero contorcido 
estão camadas de células progressivamente mais 
maduras. Da menor para a maior maturidade 
estão os espermatócitos primários, 
espermatócitos secundários, espermátides e 
espermatozoides. Depois que 
um espermatozoide é formado, ele é liberado 
para o lúmen do túbulo seminífero. 
 
Incorporado entre as células espermatogênicas 
nos túbulos seminíferos estão grandes células 
sustentaculares ou células de Sertoli, que se 
estendem da membrana basal ao lúmen do 
túbulo. Internamente a membrana basal e 
espermatogônias, junções oclusivas unem células 
sustentaculares vizinhas. Estas junções formam 
uma obstrução conhecida como barreira 
hematotesticular, porque as substâncias devem 
passar primeiro pelas células sustentaculares 
antes de poderem alcançar o espermatozoide em 
desenvolvimento. 
 
FUNÇÃO: As células de Sertoli apoiam e protegem 
as células espermatogênicas em desenvolvimento 
de várias maneiras. 
• Elas nutrem os espermatócitos, 
espermátides e espermatozoides; 
• fagocitam o excesso de citoplasma das 
espermátides conforme o 
desenvolvimento avança; 
• controlam os movimentos das células 
espermatogênicas e a liberação do 
espermatozoide no lúmen dos túbulos 
seminíferos. 
• produzem líquido para o transporte do 
espermatozoide; 
• secretam o hormônio inibina; 
• regulam os efeitos da testosterona e do 
FSH (hormônio foliculoestimulante). 
 
Nos espaços entre túbulos seminíferos adjacentes 
existem aglomerados de células chamadas células 
intersticiais ou células de Leydig. 
FUNÇÃO: Estas células secretam testosterona, o 
androgênio mais prevalente. Um androgênio é 
um hormônio que promove o desenvolvimento de 
características masculinas. A testosterona 
também promove a libido no homem (impulso 
sexual). 
Ao isolar os gametas em desenvolvimento do 
sangue, a barreira hematotesticular evita uma 
resposta imune contra antígenos de superfície da 
célula espermatogênica, que são reconhecidas 
como “estranhas” pelo sistema imune. A barreira 
hematotesticular não inclui as espermatogênica. 
 
–
 
 
 
➢ 
Cada testículo é coberto por uma cápsula de 
tecido conjuntivo denso muito espesso, a túnica 
albugínea. 
A parte interna dessa cápsula, a túnica vascular, 
consiste em uma camada de tecido conjuntivo 
frouxo que contém vasos sanguíneos. 
Ao longo da superfície posterior do testículo, a 
túnica albugínea sofre espessamento e projeta-se 
para o interior do testículo como um mediastino. 
 
 
 
 
➢ 
 
Embora os fatores de iniciação sejam 
desconhecidos, na puberdade, determinadas 
células neurosecretoras do hipotálamo aumentam 
a sua secreção de hormônio liberador de 
gonadotropina (GnRH). Este hormônio estimula, 
por sua vez, os gonadotropos na adeno-hipófise a 
aumentar sua secreção de duas gonadotropinas, 
o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio 
foliculoestimulante (FSH). 
 
- LH: 
O LH estimula as células intersticiais que estão 
localizadas entre os túbulos seminíferos a secretar 
o hormônio testosterona. Este hormônio 
esteroide é sintetizado a partir do colesterol nos 
testículos e é o principal androgênio. É lipossolúvel 
e se difunde facilmente das células intersticiais 
para o líquido intersticial e, em seguida, para o 
sangue. A testosterona, via feedback negativo, 
suprime a secreção de LH pelos gonadotropos da 
adeno-hipófise e suprime a secreção de GnRH 
pelas células neurossecretoras do hipotálamo. Em 
algumas células-alvo, como aquelas dos órgãos 
genitais externos e da próstata, a enzima 5-
alfarredutase converte a testosterona em outro 
androgênio, chamado di-hidrotestosterona 
(DHT). 
 
- FSH: 
O FSH atua indiretamente ao estimular a 
espermatogênese. O FSH e a testosterona atuam 
sinergicamente nas células sustentaculares 
estimulando a secreção da proteína de ligação a 
androgênios (ABP) no lúmen dostúbulos 
seminíferos e no líquido intersticial em torno das 
células espermatogênicas. A ABP se liga à 
testosterona, mantendo a sua concentração 
elevada. A testosterona estimula as etapas finais 
da espermatogênese nos túbulos seminíferos. 
Uma vez alcançado o grau de espermatogênese 
necessário para as funções reprodutivas 
masculinas, as células sustentaculares 
liberam inibina, um hormônio proteico assim 
chamado por inibir a secreção de FSH pela adeno-
hipófise. Se a espermatogênese ocorrer muito 
lentamente, menos inibina é liberada, o que 
possibilita maior secreção de FSH e aumento da 
espermatogênese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
 
 
 
A testosterona e a di-hidrotestosterona se ligam 
aos mesmos receptores de androgênios, que se 
encontram no interior dos núcleos das células-
alvo. O complexo hormônio-receptor regula a 
expressão do gene, ativando alguns genes e 
desativando outros. Em decorrência dessas 
alterações, os androgênios produzem vários 
efeitos: 
• Desenvolvimento pré-natal: Antes do 
nascimento, a testosterona estimula o 
padrão masculino de desenvolvimento dos 
ductos do sistema genital e a descida dos 
testículos para o escroto. A di-
hidrotestosterona estimula o 
desenvolvimento dos genitais externos. A 
testosterona também é convertida no 
encéfalo em estrogênios (hormônios 
feminilizantes), que podem atuar no 
desenvolvimento de determinadas regiões 
do encéfalo em homens; 
• Desenvolvimento das características 
sexuais masculinas. Na puberdade, a 
testosterona e a di-hidrotestosterona 
realizam o desenvolvimento e o 
alargamento dos órgãos sexuais 
masculinos e o desenvolvimento das 
características sexuais secundárias; 
• Desenvolvimento da função sexual. Os 
androgênios contribuem para o 
comportamento sexual masculino e 
espermatogênese, e para o desejo sexual 
(libido) em homens e mulheres. Lembre-se 
de que o córtex da glândula suprarrenal é 
a principal fonte de androgênios nas 
mulheres. 
• Estimulação do anabolismo. Os 
androgênios são hormônios anabólicos; 
isto é, estimulam a síntese de proteínas. 
Este efeito é evidente no maior peso dos 
músculos e massa óssea que é observado 
na maior parte dos homens em 
comparação às mulheres. 
Um sistema de feedback negativo regula a 
produção de testosterona. Quando a 
concentração de testosterona no sangue aumenta 
até um determinado nível, isso inibe a liberação de 
GnRH pelas células hipotalâmicas. Como 
resultado, há menos GnRH no sangue portal que 
flui do hipotálamo para a adeno-hipófise. Os 
gonadotropos na adeno-hipófise então liberam 
menos LH, de modo que a concentração de LH no 
sangue sistêmico cai. Com menos estimulação 
pelo LH, as células intersticiais dos testículos 
secretam menos testosterona, e há um retorno à 
homeostasia. Se a concentração de testosterona 
no sangue cai muito, no entanto, o GnRH é 
novamente liberado pelo hipotálamo e estimula a 
secreção de LH pela adeno-hipófise. O LH, por sua 
vez, estimula a produção de testosterona pelos 
testículos. 
 
As características sexuais 
secundárias distinguem os homens das mulheres, 
mas não têm um papel direto na reprodução. 
Estes incluem o crescimento muscular e 
esquelético que resulta em ombros largos e 
quadris estreitos; os pelos faciais e torácicos 
(dentro dos limites da hereditariedade) e a 
presença de mais pelos em outras partes do 
corpo; o espessamento da pele; o aumento da 
secreção das glândulas sebáceas, da laringe e 
consequente engrossamento da voz. 
 
–
 
 
 
A pressão produzida pelo líquido que é secretado 
pelas células sustentaculares empurra os 
espermatozoides e o líquido ao longo do lúmen 
dos túbulos seminíferos e, em seguida, por uma 
série de ductos muito curtos chamados de túbulos 
seminíferos retos. 
Os túbulos seminíferos retos levam a uma rede de 
ductos no testículo chamados de rede do 
testículo. Da rede do testículo, os 
espermatozoides se movem por uma série 
de ductos eferentes enrolados no epidídimo, que 
se esvaziam em um tubo único chamado de ducto 
do epidídimo. 
 
 
 
➢ 
O epitélio seminífero é um epitélio estratificado 
complexo e incomum, formado por duas 
populações básicas de células: 
• As células de Sertoli, também conhecidas 
como células de 
suporte ou de sustentação. Essas células 
não se replicam depois da puberdade. As 
células de Sertoli são células colunares, 
com extensos prolongamentos apicais e 
laterais que circundam as células 
espermatogênicas adjacentes e que 
ocupam os espaços entre elas. As células 
de Sertoli determinam a organização 
estrutural dos túbulos, uma vez que se 
estendem por toda a espessura do epitélio 
seminífero. 
• As células espermatogênicas, que se 
replicam e se diferenciam regularmente 
em espermatozoides maduros. As células 
espermatogênicas apresentam-se em 
diferentes estágios de desenvolvimento e 
estão organizadas em camadas pouco 
definidas entre células de Sertoli 
adjacentes. 
A túnica (lâmina) própria, também 
denominada tecido peritubular, é um tecido 
conjuntivo em múltiplas camadas, que não tem 
fibroblastos típicos. Em seres humanos, consiste 
em três a cinco camadas de células 
mioides (células contráteis peritubulares) e fibrilas 
colágenas, externas à lâmina basal do epitélio 
seminífero. 
Em nível ultraestrutural, as células mioides exibem 
características associadas às células musculares 
lisas, incluindo uma lâmina basal e grande número 
de filamentos de actina. Além disso, apresentam 
quantidade significativa de retículo 
endoplasmático rugoso (RER), uma característica 
que indica o seu papel na síntese de colágeno, 
quando da ausência de fibroblastos típicos. 
As contrações rítmicas das células mioides criam 
ondas peristálticas que ajudam a mover os 
espermatozoides e o líquido testicular através dos 
túbulos seminíferos até o sistema de ductos 
excretores. Os vasos sanguíneos e a extensa rede 
de vasos linfáticos, bem como as células de Leydig, 
estão presentes externamente à camada mioide. 
–
 
 
 
• Os túbulos seminíferos são altamente 
contorcidos; 
• A população de células de Leydig 
(intersticiais) que ocorrem em pequenos 
agrupamentos no espaço entre os túbulos 
adjacentes; 
O epidídimo é um órgão em forma de vírgula de 
aproximadamente 4 cm de comprimento que fica 
ao longo da margem posterior de cada testículo. 
Cada epidídimo consiste principalmente 
em ductos do epidídimo bem enrolados. Os 
ductos eferentes do testículo se unem aos ductos 
do epidídimo na parte maior e superior do 
epidídimo, chamada de cabeça do epidídimo. 
O corpo do epidídimo é a parte média estreita, e 
a cauda do epidídimo é a parte inferior menor. Na 
sua extremidade distal, a cauda do 
epidídimo continua como o ducto deferente. 
 
Os ductos do epidídimo mediriam 
aproximadamente 6 m de comprimento se fossem 
desenrolados. São revestidos por epitélio 
pseudoestratificado e circundados por camadas 
de músculo liso. As superfícies livres das células 
cilíndricas contêm estereocílios, que apesar de 
seu nome são microvilosidades longas e 
ramificadas (não cílios) que aumentam a área de 
superfície para a reabsorção de espermatozoides 
degenerados. O tecido conjuntivo em torno da 
túnica muscular se insere nas alças do ducto do 
epidídimo e transporta os vasos sanguíneos e 
nervos. 
 
FUNCIONALMENTE, o epidídimo é o local 
de maturação dos espermatozoides, processo 
pelo qual o espermatozoide adquire motilidade e 
a capacidade de fertilizar um óvulo. Isto ocorre ao 
longo de um período de aproximadamente 14 
dias. O epidídimo também ajuda a impulsionar os 
espermatozoides pelos ductos deferentes durante 
a excitação sexual, pela contração peristáltica do 
seu músculo liso. Além disso, o epidídimo 
armazena espermatozoides, que permanecem 
viáveis aqui por até vários meses. Qualquer 
espermatozoide armazenado que não seja 
ejaculado durante esse período de tempo é, por 
fim, reabsorvido. 
➢ 
O ducto do epidídimo é um tubo altamente 
espiralado, que mede 4 a 6 m de comprimento. O 
epidídimo é dividido em cabeça, corpo e cauda.Os dúctulos eferentes ocupam a cabeça, enquanto 
o ducto do epidídimo ocupa o corpo e a cauda. 
 
Assim como a maior parte do sistema de ductos 
excretores, o ducto do epidídimo também é 
revestido por um epitélio pseudoestratificado 
colunar. Em geral, ele contém dois tipos de céluas: 
 
• As células principais, que variam de 
aproximadamente 80 μm de altura na 
cabeça do epidídimo até 
aproximadamente 40 μm de altura na 
cauda. Numerosas microvilosidades longas 
–
 
e modificadas, denominadas estereocílios, 
estendem-se a partir da superfície luminal 
das células principais; 
• As células basais são pequenas células 
esféricas que repousam sobre a lâmina 
basal. Constituem as células-tronco do 
epitélio ductal. 
 
As células do epidídimo atuam tanto na absorção 
quanto na secreção. 
 
A camada de músculo liso do ducto do epidídimo 
aumenta gradualmente em espessura, adquirindo 
três camadas na região da cauda. 
 
 
São observados estereocílios (setas) que se 
estendem a partir da superfície apical das células 
principais. Os núcleos das células basais são 
esféricos e estão localizados em grande 
proximidade com a membrana basal, enquanto os 
núcleos das células principais são cilíndricos e 
acompanham o formato colunar da célula. O 
epitélio do ducto é circundado por uma camada de 
células musculares lisas de arranjo circular. 
 
No interior da cauda do epidídimo, o ducto do 
epidídimo torna-se menos enrolado e o seu 
diâmetro aumenta. 
 
Além deste ponto, o ducto é conhecido 
como ducto deferente. O ducto deferente, que 
mede aproximadamente 45 cm de comprimento, 
ascende ao longo da margem posterior do 
epidídimo através do funículo espermático e, em 
seguida, entra na cavidade pélvica. Ele contorna o 
ureter e passa lateralmente e desce pela face 
posterior da bexiga urinária. A parte terminal 
dilatada do ducto deferente é a ampola. 
 
A túnica mucosa do ducto deferente é composta 
por epitélio pseudoestratificado e lâmina própria 
(tecido conjuntivo areolar). A túnica muscular é 
composta por três camadas de músculo liso; as 
camadas interna e externa são longitudinais, e a 
camada do meio é circular. 
 
FUNCIONALMENTE, o ducto deferente transporta 
os espermatozoides, durante a excitação sexual, 
do epidídimo em direção à uretra por contrações 
peristálticas de seu revestimento muscular. Como 
o epidídimo, o ducto deferente também pode 
armazenar espermatozoides durante vários 
meses. Qualquer espermatozoide armazenado 
que não seja ejaculado durante esse período é, por 
fim, reabsorvido. 
 
 
 
➢ 
Os dúctulos eferentes são revestidos por um 
epitélio pseudoestratificado colunar, que contém 
agrupamentos de células altas e células baixas, 
conferindo à superfície luminal uma aparência de 
dentes de serra. 
 
As células colunares altas são ciliadas. As células 
curtas não ciliadas apresentam numerosas 
microvilosidades. 
–
 
A maior parte do líquido secretado nos túbulos 
seminíferos sofre reabsorção nos dúctulos 
eferentes. 
 
 
Os dúctulos são circundados por várias camadas 
de músculo liso (ML) de disposição circular. O 
tecido conjuntivo (TC) compõe o estroma do órgão 
e contém vasos sanguíneos (VS) de vários calibres. 
Este maior aumento do epitélio 
pseudoestratificado mostra células colunares e 
cuboides que contêm cílios esparsos 
 
O funículo espermático é uma estrutura de 
suporte do sistema genital masculino que ascende 
a partir do escroto. Ele consiste na porção do 
ducto deferente que ascende através do escroto, 
na artéria testicular, nas veias que drenam os 
testículos e levam testosterona para a circulação 
(o plexo pampiniforme), nos nervos autônomos, 
nos vasos linfáticos e no músculo cremaster. 
 
O funículo espermático e o nervo ilioinguinal 
atravessam o canal inguinal, uma passagem 
oblíqua na parede abdominal anterior 
ligeiramente superior e paralela à metade medial 
do ligamento inguinal. O canal, que mede 
aproximadamente 4 a 5 cm de comprimento, tem 
origem no anel inguinal profundo (abdominal), 
uma abertura em forma de fenda na aponeurose 
do músculo transverso do abdome; o canal 
termina no anel inguinal superficial (subcutâneo); 
uma abertura discretamente triangular na 
aponeurose do músculo oblíquo externo do 
abdome. Nas mulheres, o ligamento redondo do 
útero e o nervo ilioinguinal passam através do 
canal inguinal. 
 
Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 
2 cm de comprimento e é formado pela união do 
ducto da glândula seminal e a ampola do ducto 
deferente. 
Os curtos ductos ejaculatórios formam-se 
imediatamente superiores à base (parte superior) 
da próstata e passam inferior e anteriormente 
através da próstata. Eles terminam na parte 
prostática da uretra, onde ejetam os 
espermatozoides e secreções das glândulas 
seminais pouco antes da liberação do sêmen da 
uretra para o exterior. 
 
Nos homens, a uretra é o ducto terminal 
compartilhado dos sistemas reprodutivo e 
urinário; serve como uma passagem tanto para o 
sêmen quanto para a urina. Medindo 
aproximadamente 20 cm, passa através da 
próstata, dos músculos profundos do períneo e do 
pênis; é subdividida em três partes: parte 
prostática da uretra mede 2 a 3 cm de 
comprimento e passa através da próstata. 
Conforme esse ducto continua inferiormente, 
passa através dos músculos profundos do períneo, 
–
 
onde é conhecido como parte membranácea da 
uretra. A parte membranácea da uretra mede 
aproximadamente 1 cm de comprimento. Quando 
esse ducto passa através do corpo esponjoso do 
pênis, é conhecido como parte esponjosa da 
uretra, que mede aproximadamente 15 a 20 cm de 
comprimento. A parte esponjosa da uretra 
termina no óstio externo da uretra. 
 
Os ductos do sistema genital masculino 
armazenam e transportam os espermatozoides, 
mas as glândulas sexuais acessórias secretam a 
maior parte da porção líquida do sêmen. As 
glândulas sexuais acessórias incluem as glândulas 
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. 
O par de glândulas seminais são estruturas 
enroladas em forma de bolsa que medem 
aproximadamente 5 cm de comprimento e se 
encontram posteriormente à base da bexiga 
urinária e anteriormente ao reto. 
Por meio dos ductos das glândulas seminais, elas 
secretam um líquido viscoso alcalino que contém 
frutose (um açúcar monossacarídio), 
prostaglandinas e proteínas de coagulação, que 
são diferentes das do sangue. 
A natureza alcalina do líquido seminal ajuda a 
neutralizar o meio ácido da uretra masculina e do 
sistema genital feminino, que de outro modo 
inativariam e matariam os espermatozoides. 
• A frutose é utilizada para a produção de 
ATP pelos espermatozoides. 
• As prostaglandinas contribuem para a 
mobilidade e a viabilidade dos 
espermatozoides e podem estimular as 
contrações do músculo liso no sistema 
genital feminino. 
• As proteínas de coagulação ajudam o 
sêmen a coagular após a ejaculação. 
O líquido secretado pelas glândulas seminais 
normalmente constitui aproximadamente 60% do 
volume do sêmen. 
➢ 
As glândulas seminais desenvolvem-se como 
evaginações dos ductos mesonéfricos (de Wolff) 
na região das futuras ampolas. A parede das 
glândulas seminais contém uma mucosa, uma fina 
camada de músculo liso e um revestimento 
fibroso. 
O epitélio pseudoestratificado colunar contém 
células colunares altas não ciliadas e pequenas 
células esféricas que repousam sobre a lâmina 
basal. As células esféricas parecem ser idênticas 
àquelas do restante do sistema de ductos 
excretores. 
 
Esta glândula é uma estrutura tubular tortuosa 
que, em corte, exibe o que parecem ser vários 
lumens isolados. Na realidade, há apenas um 
lúmen. A mucosa caracteriza-se por pregas 
extensas (setas). Ela repousa sobre um 
revestimento de músculo liso (ML) espesso, 
organizado em duas camadas: uma camada 
circular interna e uma camada longitudinal 
externa. Este maior aumento mostra as pregas da 
mucosa revestidas por um epitélio 
pseudoestratificado. 
 
 
–
 
A próstata é a maior glândula sexual acessóriado 
sistema genital masculino. Seu tamanho e formato 
são comparados com uma noz. Encontra-se 
inferiormente à bexiga urinária e circunda a parte 
prostática da uretra. 
 
A próstata aumenta de tamanho lentamente 
desde o nascimento até a puberdade. Em seguida, 
se expande rapidamente até aproximadamente os 
30 anos de idade; após esse período, seu tamanho 
normalmente permanece estável até os 45 anos, 
quando podem ocorrer novos aumentos. 
 
A próstata secreta um líquido leitoso e 
ligeiramente ácido (pH de aproximadamente 6,5) 
que contém diversas substâncias. 
(1) O ácido cítrico do líquido prostático é usado 
pelos espermatozoides para a produção de ATP 
por meio do ciclo de Krebs. 
(2) Várias enzimas proteolíticas, como o antígeno 
prostático específico (PSA), pepsinogênios, 
lisozima, amilase e hialuronidase, que por fim 
quebram as proteínas de coagulação das glândulas 
seminais. 
(3) A função da fosfatase ácida secretada pela 
próstata é desconhecida. 
(4) A plasmina seminal do líquido prostático é um 
antibiótico que pode destruir as bactérias. A 
plasmina seminal pode ajudar a diminuir a 
quantidade de bactérias que ocorrem 
naturalmente no sêmen e no sistema genital 
inferior da mulher. 
 
As secreções da próstata entram na parte 
prostática da uretra por meio de diversos canais 
prostáticos. As secreções prostáticas constituem 
aproximadamente 25% do volume do sêmen e 
contribuem para a motilidade e viabilidade dos 
espermatozoides. 
 
➢ 
 
 É constituída por 30 a 50 glândulas 
tubuloalveolares dispostas em três camadas 
concêntricas: uma camada mucosa interna, uma 
camada submucosa intermediária e uma camada 
periférica contendo as glândulas prostáticas 
principais. 
 
As glândulas da camada mucosa secretam 
diretamente na uretra; as outras duas 
camadas contêm ductos que se abrem nos seios 
prostáticos, localizados em cada lado da crista 
uretral, na parede posterior da uretra. 
 
O parênquima prostático adulto é dividido em 
quatro zonas anatômica e clinicamente distintas: 
• A zona central circunda os ductos 
ejaculatórios que atravessam a próstata. 
Essa zona representa aproximadamente 
25% do tecido glandular da próstata. Em 
comparação com as outras zonas, as 
células da zona central exibem 
características morfológicas distintas. 
• A zona periférica representa 70% do tecido 
glandular da próstata. Esta circunda a zona 
central e ocupa as partes posterior e lateral 
da glândula. 
• A zona de transição circunda a parte 
prostática da uretra; compreende cerca de 
5% do tecido glandular prostático e 
contém as glândulas mucosas. 
• A zona periuretral contém glândulas 
mucosas e submucosas. 
 
O crescimento do epitélio glandular prostático é 
regulado pelo hormônio di-hidrotestosterona. 
 
 
 
 
 
–
 
O par de glândulas bulbouretrais mede 
aproximadamente o tamanho de ervilhas. Elas se 
encontram inferiormente à próstata em ambos os 
lados da parte membranácea da uretra, no interior 
dos músculos profundos do períneo, e seus ductos 
se abrem para dentro da parte esponjosa da 
uretra. 
Durante a excitação sexual, as glândulas 
bulbouretrais secretam um líquido alcalino na 
uretra que protege os espermatozoides que 
passam ao neutralizar os ácidos da urina na uretra. 
Também secretam um muco que lubrifica a ponta 
do pênis e a túnica mucosa da uretra, diminuindo 
a quantidade de espermatozoides danificados 
durante a ejaculação. Alguns homens liberam uma 
ou duas gotas de muco durante a estimulação 
sexual e a ereção. Esse líquido não contém 
espermatozoides. 
➢ 
Essas glândulas são compostas de glândulas 
tubuloalveolares, que se assemelham estruturalmente às 
glândulas secretoras de muco. O epitélio simples colunar, 
cuja altura varia de modo considerável, dependendo do 
estado funcional da glândula, está sob o controle da 
testosterona. 
 
O epitélio consiste em células colunares 
secretoras de muco. Observe vários ductos (D) 
revestidos por epitélio simples colunar. Os ductos 
unem-se para formar um único ducto excretor. Em 
alguns locais, os ductos contêm células secretoras 
de muco (setas). 
O sêmen é uma mistura de espermatozoides 
e líquido seminal, um líquido que consiste nas 
secreções dos túbulos seminíferos, glândulas 
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 
 
O volume de sêmen em uma ejaculação típica é de 
2,5 a 5 mililitros (mℓ), com 50 a 150 milhões de 
espermatozoides por mℓ. Quando a contagem cai 
abaixo de 20 milhões/mℓ, há probabilidade de o 
homem ser infértil. É necessária uma quantidade 
muito grande de espermatozoides para a 
fertilização bem-sucedida, porque apenas uma 
pequena fração por fim alcança o oócito 
secundário. 
 
Apesar da leve acidez do líquido prostático, o 
sêmen tem um pH ligeiramente alcalino de 7,2 a 
7,7, em decorrência do pH mais elevado e maior 
volume do líquido proveniente das glândulas 
seminais. A secreção prostática confere ao sêmen 
um aspecto leitoso, e os líquidos das glândulas 
seminais e glândulas bulbouretrais lhe dão uma 
consistência pegajosa. O líquido seminal fornece 
aos espermatozoides um meio de transporte, 
nutrientes e proteção do ambiente ácido hostil da 
uretra masculina e da vagina feminina. 
 
Uma vez ejaculado, o sêmen coagula em menos de 
5 min, em decorrência da presença de proteínas 
de coagulação das glândulas seminais. O papel 
funcional da coagulação do sêmen não é 
conhecido, mas as proteínas envolvidas são 
diferentes daquelas que causam a coagulação do 
sangue. Depois de aproximadamente 10 a 20 min, 
o sêmen se reliquefaz, porque o antígeno 
prostático específico (PSA) e outras enzimas 
proteolíticas produzidas pela próstata quebram o 
coágulo. A liquefação anormal ou tardia do sêmen 
coagulado pode causar uma imobilização 
completa ou parcial do espermatozoide, inibindo 
desse modo o seu movimento ao longo do colo do 
útero. 
 
Depois de passar pelo útero e tubas uterinas, os 
espermatozoides são afetados pelas secreções da 
–
 
tuba uterina em um processo chamado 
de capacitação. 
 
 
O pênis contém a uretra e é uma passagem para a 
ejaculação do sêmen e a excreção de urina. Ele 
tem uma forma cilíndrica e é composto por um 
corpo, uma glande e uma raiz. 
 
O corpo do pênis é constituído por três massas 
cilíndricas de tecido, cada uma circundada por 
tecido fibroso chamado de túnica albugínea. As 
duas massas dorsolaterais são chamadas 
de corpos cavernosos do pênis. A massa médio-
ventral menor, o corpo esponjoso do pênis, 
contém a parte esponjosa da uretra e a mantém 
aberta durante a ejaculação. A pele e uma tela 
subcutânea envolvem todas as três massas, que 
consistem em tecido erétil. O tecido erétil é 
composto por diversos seios sanguíneos (espaços 
vasculares) revestidos por células endoteliais e 
circundados por músculo liso e tecido conjuntivo e 
elástico. 
 
A extremidade distal do corpo esponjoso do pênis 
é uma região um pouco aumentada, em forma de 
bolota, chamada de glande do pênis; a sua 
margem é a coroa. A uretra distal aumenta no 
interior da glande do pênis e forma uma abertura 
terminal em forma de fenda, o óstio externo da 
uretra. Recobrindo a glande em um pênis não 
circuncidado está o frouxamente 
ajustado prepúcio do pênis. 
 
A raiz do pênis é a porção de inserção (porção 
proximal). Consiste no bulbo do pênis, a 
continuação posterior expandida da base do corpo 
esponjoso do pênis, e o ramo do pênis, as duas 
porções separadas e cônicas do corpo cavernoso 
do pênis. O bulbo do pênis está ligado à face 
inferior dos músculos profundos do períneo e é 
fechado pelo músculo bulboesponjoso, um 
músculo que auxilia na ejaculação. Cada ramo do 
pênis se dobra lateralmente para longe do bulbo 
do pênis para se inserir no ísquio e ramo púbico 
inferior, e é circundado pelo músculo 
isquiocavernoso. 
 
O peso do pênis é suportado por dois ligamentos 
que são contínuos com a fáscia do pênis. (1) 
O ligamento fundiforme do pênis surge a partir da 
parte inferior da linha alba. (2) O ligamento 
suspensor do pênis surge a partir dasínfise 
púbica. 
EREÇÃO: 
Após a estimulação sexual (visual, tátil, auditiva, 
olfatória ou imaginada), fibras parassimpáticas da 
porção sacral da medula espinal iniciam e mantêm 
uma ereção, o alargamento e o enrijecimento do 
pênis. 
As fibras parassimpáticas produzem e liberam 
óxido nítrico (NO). O NO faz com que o músculo 
liso das paredes das arteríolas que irrigam o tecido 
erétil relaxe, o que possibilita que estes vasos 
sanguíneos se dilatem. Isso, por sua vez, faz com 
que grandes volumes de sangue entrem no tecido 
erétil do pênis. O NO também faz com que o 
músculo liso do tecido erétil relaxe, resultando em 
dilatação dos seios sanguíneos. 
A combinação de fluxo sanguíneo aumentado e 
dilatação dos seios sanguíneos resulta em uma 
ereção. A expansão dos seios sanguíneos também 
comprime as veias que drenam o pênis; a 
desaceleração do fluxo de saída do sangue ajuda a 
manter a ereção. 
 
–
 
 
A ejaculação, a poderosa liberação do sêmen pela 
uretra para o ambiente externo, é um reflexo 
simpático coordenado pela parte lombar da 
medula espinal. Como parte do reflexo, o músculo 
liso do esfíncter na base da bexiga urinária se 
fecha, impedindo que seja expelida urina durante 
a ejaculação, e a entrada de sêmen na bexiga 
urinária. Mesmo antes de a ejaculação ocorrer, 
contrações peristálticas no epidídimo, no ducto 
deferente, nas glândulas seminais, nos ductos 
ejaculatórios e na próstata impulsionam o sêmen 
para a parte peniana (esponjosa) da uretra. 
Normalmente, isso leva à emissão de um pequeno 
volume de sêmen antes da ejaculação. A emissão 
também pode ocorrer durante o sono (polução 
noturna). A musculatura do pênis (músculos 
bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso 
superficial do períneo), que é irrigada pelo nervo 
pudendo, também se contrai durante a 
ejaculação. 
 
Quando a estimulação sexual do pênis termina, as 
arteríolas que irrigam o tecido erétil do pênis se 
estreitam e a musculatura lisa no interior do tecido 
erétil se contrai, tornando os seios sanguíneos 
menores. Isso alivia a pressão sobre as veias que 
irrigam o pênis e possibilita que elas drenem o 
sangue. Consequentemente, o pênis volta ao seu 
estado flácido.

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