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ABDOME_SUPRAMESOCÓLICO

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Ana Carolina – 108 
 
Compartimento 
supramesocólico 
• Esôfago, estômago, fígado e baço. 
• O mesocolo transverso é similar a uma prateleira 
que divide o compartimento abdominal em 
supramesocólico e 
inframesocólico. 
• O tronco celíaco tem 
três ramos principais: 
o A. hepática comum 
o A. gástrica esquerda 
o A. esplênica (baço) 
 
Esôfago 
• 3 constrições: cricofaríngea, broncoaórtica e 
diafragmática. 
• Chega ao abdome passando à direita da aorta pelo 
hiato esofágico (T10). 
• Desemboca no estômago na região cárdia. 
• Revestido por peritônio na região abdominal. 
• Localizado posterior ao fígado (lobo esquerdo). 
• Órgão tubular com duas camadas musculares: 
circular (internamente) e longitudinal 
(externamente) 
• A junção do esôfago e do estômago é marcada 
internamente pela Linha Z, onde há uma 
modificação na mucosa. 
• Todo mundo chama essa junção de esfíncter 
inferior do esôfago, mas, anatomicamente, essas 
estruturas não formam um esfíncter, já que este tem 
o papel de fechar uma comunicação impedindo a 
passagem de algo. No caso do esfíncter inferior do 
esôfago, há mais uma função de válvula (impedir 
que o conteúdo do estômago retorne ao esôfago). 
O controle é feito através da inervação simpática e 
parassimpática nessa região. 
• O refluxo gástrico não pode acontecer por causa da 
presença de suco gástrico que pode causar úlceras 
no esôfago. 
• O esôfago não se adere totalmente ao diafragma. 
Essa fixação é feita pelo lig. Frenicoesofágico 
(tecido conjuntivo frouxo). A fáscia endotorácica e 
a endoabdominal se encontram no hiato esofágico 
onde emitem fibras colágenas que se prendem 
tanto na parte torácica quanto na abdominal do 
esôfago. Essa inserção frouxa permite o movimento 
peristáltico da deglutição e a movimentação do 
diafragma durante a respiração. 
• O lig. 
Frenicoesofágico 
ajuda na sustentação 
de modo a evitar 
hérnia de hiato. 
Irrigação 
• A a. epigástrica 
esquerda, à medida 
que irriga o 
estômago, emite 
ramos que vai 
participar da 
irrigação do esôfago. 
• Como o esôfago se 
volta para a parte 
esquerda depois de 
atravessar o diafragma, a a. frênica esquerda 
também faz a nutrição da parede posterior do 
esôfago. 
Tanto a a. epigástrica esquerda quanto a a. frênica 
esquerda fazem anastomoses com as Aa. torácicas, 
então há uma possibilidade de circulação colateral. 
Drenagem venosa 
• Veia porta 
• V. gástrica esquerda 
• As veias que 
acompanham as Aa. 
viscerais ímpares 
(tronco celíaco, a. 
mesentérica superior 
e a. mesentérica 
inferior) drenam no 
sistema porta. Esse 
sangue é levado para 
o fígado, onde é 
metabolizado, para 
depois ir para veia 
cava inferior. 
O que é um sistema porta? Um sistema com duas 
redes de capilares unidas por um vaso, que pode ser 
uma veia ou uma artéria. 
Caminho (exemplo): aorta → a. gástrica E → ramos 
esofágicos (nutrição do esôfago) → capilares (nutre o 
tecido) → v. porta → entra no fígado → capilares → 
Vv. hepáticas (reagrupamento dos capilares) → v. cava 
inferior. 
Ana Carolina – 108 
 
• A anastomose das 
veias que vem da v. 
gástrica esquerda 
pertence ao sistema 
porta. As Vv. 
esofágicas 
pertencem ao 
sistema ázigos. Há 
uma anastomose 
entre o sistema 
porta-hepático e o 
sistema venoso somático. Essas anastomoses 
ocorrem principalmente na submucosa do esôfago 
na junção do esôfago e do estômago. 
• Com uma obstrução do sistema porta, é possível 
uma alteração de curso do sangue para drenar 
usando o sistema ázigos. 
Drenagem linfática 
• Os linfonodos celíacos vão 
receber essa linfa direta ou 
indiretamente (passando primeiro 
pelos linfonodos gástricos 
esquerdos). 
• Tronco celíaco → cisterna do quilo → ducto 
torácico 
Inervação 
• Plexo esofágico 
• Saber se é maior menor 
ou imo 
• Simpática: Nn. 
Esplânicos torácicos 
maiores trazem as fibras 
pré-ganglionares do 
tronco simpático. No 
abdome, os Nn. 
Esplânicos torácicos vão 
fazer sinapse no gânglio pré-vertebral (celíaco), 
depois sai um neurônio pós-ganglionar que vai pra 
parede da artéria, pra chegar no esôfago (pelas Aa. 
gástrica esquerda e frênica esquerda). 
• Parassimpática: O nervo vargo forma um tronco 
vagal anterior e um posterior que mandam ramos 
com fibras pré-ganglionares (lembrar que as pós-
ganglionares estão localizadas na parede da 
própria víscera onde fazem sinapse pra fazer 
inervação da musculatura lisa). 
• Inervação sensitiva acompanha quem? Dor = 
simpático; reflexo = parassimpático. Exceção: linha 
de dor pélvica da metade pra baixo a dor 
acompanha o parassimpático. 
Estômago 
• Parte mais dilatada do 
canal alimentar 
• A posição e o formato são 
bem variáveis. Em geral, 
parece ume letra J 
localizada na região de 
epigástrio superior, 
hipocôndrio esquerdo e 
região umbilical. Quadrante 
superior esquerdo. 
Ocupa uma parte da cúpula diafragmática esquerda 
Forma: 
• Óstio cárdico: abertura do estômago que recebe o 
esôfago na linha Z. 
• Curvatura maior: margem esquerda convexa; se 
prende ao omento maior 
• Curvatura menor: margem direita concava; se 
prende ao omento menor 
• Incisura cárdica: (seta superior) marcada pela 
presença de um feixe de fibras musculares oblíquas 
do estômago. A presença dessa incisura dificulta o 
refluxo gástrico para o esôfago. 
• Incisura angular: marca a junção do corpo e da 
parte pilórica. 
• Face anterior e posterior 
• O estômago termina no orifício do piloro (porteiro), 
controla a passagem do alimento do estômago para 
o duodeno. Esfíncter. 
• Quimo: mistura do alimento com o suco gástrico. 
Partes: 
• Cárdia: há glândulas cárdicas 
• Corpo 
• Fundo: plano horizontal no ponto mais baixo da 
incisura cárdica. 
• Parte pilórica: dividida em antro pilórico (mais 
dilatada) e canal pilórico (mais estreitada) 
Estrutura do estômago 
• Túnica serosa 
• Túnica muscular: longitudinal (mais externa), 
circular e oblíqua (forma uma alça em torno da 
incisura cárdica). 
O cruzamento das fibras 
circulares e oblíquas parece 
ser importante, considerando 
que suas fibras, quando 
contraíssem, formariam um 
fechamento que ajudaria a 
impedir o refluxo gástrico. 
Ana Carolina – 108 
 
• Tela submucosa 
• Túnica mucosa: 
pregas (permitem a 
dilatação do 
estômago) 
o Próximo à curvatura 
menor do estômago 
há uma diminuição 
do número de 
pregas, que são mais 
longitudinais. O que forma o que é chamado de 
canal gástrico. 
o No fundo e no corpo há maior quantidade de 
pregas. 
• 
• 
• Piloro: óstio de saída; 
esfíncter pilórico. 
Parassimpático (n. vago) atua a musculatura do 
estômago para movimento peristáltico. Faz a abertura 
do esfíncter. 
O simpático inibe o movimento peristáltico e fecha o 
esfíncter. 
• 
Relações anatômicas 
• Superiormente: cúpula diafragmática esquerda e 
pulmão esquerdo 
• Anteriormente: diafragma e parede anterior do 
abdome. Anteriormente à parte superior do 
estômago está o fígado. 
• Posteriormente: bolsa omental e órgãos 
retroperitoneais (pâncreas, rim E, glândula 
suprarrenal E, baço) 
Relações peritoneais do Estômago 
• Peritonizado (área nua) 
• Omento menor: lig. Gastro-hepático 
• Omento maior: passa 
superior ao colo 
transverso e ao 
mesocolo transverso. 
Nessa passagem, pode 
haver adesões dessas 
estruturas. 
o lig gastroesplênico; lig. 
gastrofrênico 
• Bolsa omental: comunicação pelo forame omental, 
entre o omento menor e a veia cava inferior. A 
parede anterior do forame omental é a tríade portal 
dentro do omento menor e a parede posterior é a v. 
cava inferior. 
Vascularização 
• Arcada na curvatura menor 
o Ramos vem da a. gástrica esquerda (ramo do 
tronco celíaco) e da a. gástrica direita (ramo da 
a. hepática comum) 
• Arcada na curvatura maior 
o A. gastromental direita (a. hepática comum → a. 
gastroduodenal → a. gastromental direita) 
o A. gastromentalesquerda (a. esplênica) 
o Aa. gástricas curtas (a. esplênica) 
 
• As veias acompanham as artérias de mesmo nome 
e drenam para o sistema porta direta ou 
indiretamente. 
Drenagem linfática 
• No final das contas: linfonodos celíacos (→ 
cisterna do quilo) 
• Linfonodos gástricos 
• Linfonodos gastromentais 
Inervação 
• Simpática: Nn. 
Esplâncnicos torácicos 
maiores (T6 – T9) que 
fazem sinapse nos gânglios 
celíacos, destes sai a fibra 
pós-ganglionar que vai na 
parede dos vasos 
sanguíneos que nutrem o estômago. 
• Parassimpática: troncos vagais. 
• Sensibilidade: 
o Dor: simpático; Reflexa: parassimpático 
a. gastromental D 
a. gastromental E a. gástrica D 
a. gástrica E 
a. gástricas 
curtas 
Ana Carolina – 108 
 
Dermátomos: 
• A maioria dos órgãos supramesocólicos refletem 
acima de T10 (umbigo), epigástrio. 
• Intestino delgado, colo ascendente e colo 
transverso refletem em torno de T10, região 
umbilical. 
• Colo descendente e colo sigmoide refletem abaixo 
de T10, em região de hipogástrio. 
• Reto: S4 (mudança na sensibilidade) 
Fígado 
• É uma víscera e é a maior glândula do corpo. 
• Responsável pela produção da bile (detergente que 
permite a emulsificação de gorduras), que é 
lançada no intestino. 
• O fígado metaboliza substâncias absorvidas. 
• Glândula exócrina 
• Coloração: vermelho arroxeado, devido à grande 
vascularização que ele recebe, sobretudo da veia 
porta (baixa concentração de O2). 
• Atividades metabólicas necessárias para a 
homeostase (equilíbrio hidroeletrônico), nutrição e 
defesa imunológica. 
• 
Textura 
• Textura macia ao toque. Traumas na região do tórax 
podem perfurar a superfície do fígado, pois lacera 
muito fácil. Altamente vascularizado e friável (rasga 
fácil). 
Localização 
• VII – XI costelas 
• Abdome ocupando a cúpula diafragmática direita 
(hipocôndrio direito), se estende ao epigástrio e 
hipocôndrio esquerdo. 
• Com uma inspiração profunda, é possível palpar o 
fígado, já que com isso o diafragma abaixa e o 
fígado também. 
• A perfuração do recesso costodiafragmático pode 
afetar o fígado. 
• A localização varia com a respiração (sobe na 
expiração e desce na inspiração) 
Forma 
• Face diafragmática (convexa) 
• Face visceral (inferior e posterior) 
• Margem inferior (borda) 
Relações peritoneais: Face diafragmática 
• Contato com o diafragma e com a parede anterior 
• Área nua do fígado 
• Recesso subfrênico 
• (Peritônio que sai da 
víscera e vai pra parede é 
chamado de ligamento) 
Lig. Coronário (lâmina 
anterior e lâmina posterior 
que se encontram no lig. 
Triangular direito) 
• Lig. Triangular esquerdo 
• A união do lig. Coronário e 
do lig. Triangular esquerdo 
forma o lig. Falciforme. 
Essa união separa os 
recessos frênicos 
esquerdo e direito. Vai 
para a parede anterior do 
abdome, internamente à 
linha alba e se estende até 
a cicatriz umbilical (onde 
entrava a veia umbilical e 
agora entra o lig. Redondo 
do fígado). 
• Lig. Redondo do fígado (v. umbilical obliterada) 
Relações peritoneais: Face visceral 
Estruturas arranjadas 
formando uma letra H. Cada 
pedacinho recebe o nome 
de fissura. 
1. Fissura transversal: 
• Corresponde à porta do 
fígado [que é, na 
verdade, um hilo]), onde 
passam a a. hepática 
própria (ramos), ductos 
biliares D e E e ramos da 
v. porta. 
• V. porta e a. hepática 
levam sangue para o 
fígado. O sangue que sai 
do fígado vai para v. cava 
inferior pelas Vv. 
hepáticas (D, intermédia e E). 
2. Fissura sagital esquerda (umbilical) 
• É realmente uma fenda 
• Fissura para o lig. Venoso: fenda que sai da porta 
do fígado posteriormente que contei o lig. Venoso. 
• Lig. Venoso: veia que na circulação fetal 
comunicava a veia porta com a veia hepática. O feto 
se alimenta pelo sangue da mãe, então seu sangue 
não precisa ser metabolizado no fígado, mas o 
fígado tem outras funções, inclusive a formação de 
sangue, então precisa chegar sangue nele. Mas 
como ainda não realiza toda a sua função, existe 
Ana Carolina – 108 
 
uma comunicação entre a veia porta e a veia cava 
inferior. Então, uma boa parte do sangue do feto 
que vem do intestino pela v. porta é desviado 
diretamente para v. cava inferior, ao invés de entrar 
no fígado. Quando nasce, esse ducto venoso se 
oblitera em lig. Venoso do fígado. 
• Fissura do lig. Redondo do fígado: contém o lig. 
Redondo do fígado, que começa na margem livre 
do lig. Falciforme, chega na margem inferior do 
fígado e entra na fissura do lig. Redondo em direção 
à porta hepática. 
3. Fissura sagital direita 
Na verdade, impressões. 
• Sulco da v. cava inferior 
• Fossa da vesícula biliar 
Lobos do fígado 
• Lobo esquerdo, lobo direito, lobo caudado e lobo 
quadrado. 
Circulação fetal 
• No cordão 
umbilical passa a 
v. umbilical 
(sangue 
oxigenado por 
isso vermelho). 
Essa veia trás 
sangue da 
placenta para o 
fígado. Deste faz 
uma conexão 
direta com a v. cava 
inferior, que é o ducto 
venoso. Com o 
nascimento, tanto v. 
umbilical quanto o ducto 
venoso se obliteram. 
• A fossa oval comunica o átrio D com o E. Não 
preciso levar tanto sangue para um pulmão que não 
funciona. Então transfiro a circulação do lado D para 
o E para ir para o corpo todo. Parte do sangue que 
vai para o tronco pulmonar é redirecionado para a 
aorta, porque esse sangue já está oxigenado. Essa 
comunicação é chamada de ducto arterial, que 
também se oblitera formando um lig. Arterial entre 
o tronco pulmonar e o arco aórtico. 
Relações viscerais (face 
visceral) 
• Area gástrica e pilórica 
• Área duodenal 
• Fossa da vesícula biliar 
• Sulco da VCI 
• Área cólica 
• Áreas renal e suprarrenal 
• Recesso subfrênico D, recesso subfrênico E e 
recesso hepatoduodenal. 
Importância do recesso hepatoduodenal: local de 
acúmulo de pus de infecção. Quando o paciente está 
em decúbito dorsal, este é o ponto mais baixo da 
cavidade abdominal, então essa infecção tende a se 
acumular nesse espaço. LEMBRAR QUE É SÓ DO 
LADO DIREITO! 
Lembrete: os vasos linfáticos e o plexo nervoso 
autônomo acompanham os vasos sanguíneos. Então, na 
parede da a. hepática própria tem o plexo nervoso 
hepático enrolado na parede. Essas estruturas estão 
localizadas no lig. hepatoduodenal do omento menor. 
Estrutura mais posterior: v. porta 
Porta do fígado 
• V. porta (mais posterior): formada atrás do 
pâncreas pela junção da v. esplênica com 
a v. mesentérica superior. 
• Ducto colédoco à direita (desce para o 
duodeno) 
• A. hepática própria vai estar à esquerda 
(aorta está à esquerda, então o tronco celíaco está 
à esquerda) 
• Muita variação!!!!!! 
Divisão funcional do fígado 
• Leva em consideração a divisão 
da tríade portal. 
• As referências para traçar as 
linhas são as Vv. hepáticas 
(intersegmentares). Cada 
segmento hepático recebe um 
conjunto específico da tríade portal. 
1. Divisão primária (divide em E e D) 
• Fissural portal principal: determinado pelo trajeto 
da v. hepática média, dividindo o fígado em parte 
direita e esquerda. Coincide com a fissura sagital 
direita. Na face diafragmática traça-se a Linha de 
Cantlie. 
 
2. Divisão secundária (divide em medial e lateral) 
Ana Carolina – 108 
 
• Fissura umbilical (sagital esquerda) coincide com 
a v. hepática esquerda. Essa veia divide a parte 
esquerda do fígado em parte medial e parte 
lateral. 
• Fissura portal direita: referência é a v. hepática 
direita, que tem marcação reduzida, passando pelo 
hilo (Não o fígado todo) 
 
O lobo caudado não entra nessa classificação. Já é um 
segmento separado. Tem uma vascularização 
independente. Sai uma tríade tanto do lado esquerdo 
quanto do lado direito para o lobo caudado. As veias 
que drenam ele entram direito na cava, ou seja, ele não 
é tributário de veia hepática. 
3. Divisão terciária (8 segmentos): 
• Plano hepático transverso divide emanterior e 
posterior, onde a tríade portal abre em T. 
 
O medial esquerdo é o único que não se divide. 
I. Posterior (caudado) 
II. Posterior lateral esquerdo 
III. Anterior lateral esquerdo 
IV. Medial esquerdo 
V. Anterior medial direito 
VI. Anterior lateral direito 
VII. Posterior lateral direito 
VIII. Posterior medial direito 
Lobectomias e US das Vv. hepáticas 
• Lobectomias hepáticas: a retirada da parte direita 
ou esquerda do fígado, sem sangramento 
excessivo. 
• Segmentectomias hepáticas: esse procedimento 
torna possível ressecar apenas aqueles segmentos 
que são afetados por um tumor. As veias hepáticas 
direita, intermédia e esquerda servem como 
orientações para os planos (fissuras) entre as 
divisões hepáticas. Toda ressecção hepática é 
empírica e exige ultrassonografia, injeção de 
contraste ou oclusão por cateter com balão para 
definir o padrão segmentar do paciente. 
Drenagem linfática 
• Vasos linfáticos acompanham artérias. 
• Órgãos supramesocólicos drenam para linfonodos 
celíacos. 
Ductos biliares e vesícula biliar 
• A bile é formada no fígado e é 
conduzida e armazenada pelos 
ductos biliares e vesícula. 
• V. porta trás o sangue e transfere 
para o capilar sinusoide. A a. 
hepática acompanha a v. porta e 
também lança o sangue no capilar sinusoide. Ao 
lado desses capilares, há os hepatócitos, que 
metabolizam esse sangue e também produzem a 
bile. A bile é coletada pelo ducto biliar (tríade 
portal). O sangue que passou pelo capilar drena na 
veia central que leva o sangue para as veias 
hepáticas e, depois, v. cava inferior. 
• O ducto colédoco 
passa atrás do 
duodeno e entra na 
cabeça do pâncreas, 
onde se junta ao 
ducto pancreático 
principal para formar 
a ampola 
hepatopancreática, 
que se abre na papila 
duodenal maior. 
Esses ductos tem um 
esfíncter. A bile 
só é lançada no 
duodeno 
quando há 
gordura, quando 
não tem, fecha a 
passagem. Mas 
a produção da 
bile é constante, 
então quando 
chega no ducto 
colédoco e o esfíncter está fechado, volta e entra 
no ducto cístico (tem pregas em espiral) para ir para 
a vesícula biliar, que armazena e concentra a bile. 
• O peritônio reveste a vesícula biliar e mantém ela 
aderida ao fígado. 
• Triângulo de Calot (cisto-hepático): ducto cístico, 
ducto hepático comum e o fígado. Referência para 
o cirurgião. 
Baço 
Ana Carolina – 108 
 
Função no adulto 
• Maturação de linfócitos 
• Degradação de células sanguíneas envelhecidas 
(hematocaterese) e reciclagem das moléculas de 
hemoglobina e de ferro que estavam nessas células 
(hemácias); 
• Reservatório de células do sangue. 
Localização e formato 
 
• Localização: hipocôndrio esquerdo, abaixo da 
cúpula diafragmática, posterior e lateral ao 
estômago. 
 
• Muito lacerável e vascularizado. 
• Órgão totalmente peritonizado (intraperitoneal) 
• Formato: punho cerrado 
Faces 
• Face diafragmática 
• Face visceral: contato com estômago, pâncreas, 
rim e flexura cólica esquerda; presença de hilo. 
Ligamentos 
• Lig. gastroesplênico 
• Lig. esplenorrenal 
Vascularização 
• A. esplênica: sempre na margem superior do 
pâncreas; altamente recurvada; 
• V. esplênica (tributária da porta) 
OBS: a inervação do baço segue a mesma coisa das 
vísceras abdominais (simpático e parassimpático), mas 
lembrar que a inervação do baço está mais relacionada 
à atividade vascular.

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