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Ovários e Tubas Uterinas - Anatomia UC11/P4

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1 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC11 | MEDICINA UNIT AL 
 
 
 
OVÁRIOS 
• Gônadas femininas com formato e tamanho semelhantes aos de uma 
amêndoa, medindo 4x2cm, podendo variar de acordo com idade, estado 
do ciclo. 
• Local onde se desenvolvem os oócitos (células germinativas femininas). 
 A mulher nasce com cerca de 300.000 folículos ovarianos, mas 
apenas 400 tornam-se óvulos. 
• Glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais: estrogênio, 
progesterona e relaxina (este pelo corpo lúteo e placenta). 
• Cada ovário é suspenso por uma curta prega peritoneal → Mesovário. 
 O mesovário é uma subdivisão do ligamento largo. 
• O ovário, antes da primeira ovulação, tende a ter um aspecto mais liso e 
rosado. Mais tarde tende a se tornar pregueado e cicatrizado por causa 
dos muitos folículos. 
 A fibrose é menor em usuárias de contraceptivos orais. 
• LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO: é contínuo com o mesovário do ligamento largo e é o local pelo qual os vasos sanguíneos 
e linfáticos e os nervos ovarianos entram e saem. 
• LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO: fixa o ovário ao útero. Consequentemente, os ovários costumam ser encontrados lateralmente 
entre o útero e a parede lateral da pelve. Esse ligamento é um remanescente da parte superior do gubernáculo ovariano do feto. 
 Une a extremidade proximal (uterina) do ovário ao ângulo lateral do útero, imediatamente inferior à entrada da tuba uterina. 
Como o ovário está suspenso na cavidade peritoneal e sua superfície não é coberta por peritônio, o oócito expelido na ovulação 
passa para a cavidade peritoneal → Entretanto, sua vida intraperitoneal é curta porque geralmente é aprisionado pelas fímbrias do 
infundíbulo da tuba uterina e conduzido para a ampola, onde é fertilizado. 
• A fixação é feita através dos ligamentos útero-ováricos, suspensor e mesovário. 
 
Anatomia de Ovários e Tuba Uterina 
 
2 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC11 | MEDICINA UNIT AL 
 
 
TUBAS UTERINAS 
• Condutos musculomembranosos de cerca de 10cm que conduzem o oócito da cavidade peritoneal periovariana para a cavidade 
uterina. 
• Local habitual de fertilização – especialmente na ampola. 
• Estendem-se lateralmente a partir dos cornos uterinos e se abrem na cavidade peritoneal perto dos ovários. 
• Estão em um meso estreito – o MESOSSALPINGE –, que forma as margens livres anterossuperiores dos ligamentos largos. 
• Podem ser divididas em 4 partes: 
O termo “trompas” caiu em desuso! 
 
3 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC11 | MEDICINA UNIT AL 
 INFUNDÍBULO: extremidade distal afunilada da tuba que se abre na cavidade peritoneal através do óstio abdominal. As 
fímbrias abrem-se sobre a face medial do ovário; uma grande fímbria ovárica está fixada ao polo superior do ovário. 
 AMPOLA: a parte mais larga e mais longa da tuba, que começa na extremidade medial do infundíbulo; local onde geralmente 
ocorre a fertilização. 
 ISTMO: a parte a tuba que tem parede espessa e entra no corno uterino. 
 PARTE UTERINA: o segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede do útero e se abre, através do óstio uterino, 
para a cavidade do útero no corno do útero. 
 
• Existem 2 óstios na tuba: 1 no nível da parte uterina e outro a nível de infundíbulo. 
 O óstio abdominal da tuba tem mais ou menos 2cm de diâmetro. 
• Há uma comunicação da tuba com a cavidade peritoneal, por isso a cavidade não é fechada como no homem. 
• As tubas são o local mais comum de gravidez ectópica. 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS OVÁRIOS E DAS TUBAS UTERINAS 
IRRIGAÇÃO 
ARTERIAL 
Artérias ováricas (origem da parte abdominal da aorta). Na margem da pelve, cruzam sobre os vasos ilíacos 
externos e entram nos ligamentos suspensores. 
• Ramos ascendentes das artérias uterinas (ramos das aa. ilíacas internas) seguem ao longo das faces 
laterais do útero e se aproximam das faces mediais dos ovários e tubas. 
• Há anastomoses entre os ramos ováricos e tubários das artérias ovárica e uterina ascendente. 
DRENAGEM 
VENOSA 
Plexo venoso pampiniforme. As veias desse plexo se fundem para formar uma única veia ovárica, que deixa 
a pelve menor com a artéria ovárica. A v. ovárica direita drena para a veia cava inferior e a v. ovárica 
esquerda drena para a veia renal esquerda. As veias tubárias drenam para as veias ováricas e para o plexo 
venoso uterino (uterovaginal). 
INERVAÇÃO 
Derivada em parte do plexo ovárico, descendo com os vasos ováricos, e em parte pelo plexo uterino 
(pélvico). 
Como são órgãos intraperitoneais e localizados acima da linha de dor pélvica, as fibras de dor aferentes 
viscerais ascendem retrogradamente com as fibras simpáticas descendentes do plexo ovárico e dos nervos 
esplâncnicos lombares até os copos celulares nos gânglios sensitivos dos nervos espinais T11-L1. 
As fibras reflexas aferentes viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente através dos 
plexos uterino (pélvico) e hipogástrico inferior e dos nervos esplâncnicos pélvicos até os copos celulares 
nos gânglios sensitivos dos nervos espinais S2-S4. 
 
4 Mayra Alencar @maydicina | ANATOMIA | P4 – UC11 | MEDICINA UNIT AL

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