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ANESTESIA EM EQUINOS DESAFIOS RELACIONADOS A ANESTESIA DE GRANDES ANIMAIS: ➔ Temperamento ◆ Reações violentas a estímulos externos, dor ◆ Riscos de injúria ao animal/pessoal ➔ Animais de grande porte ◆ Alterações cardiopulmonares relacionadas ao porte ◆ Neuropatias periféricas ◆ Miosites ◆ Aparelho digestivo propenso à complicações gastrointestinais O DESAFIO DA ANESTESIA EM EQUINOS: ➔ Taxa de mortalidade trans-anestésica: ◆ Homem (0,01%) ◆ Pequenos animais (±0,1%) ◆ Equinos (1-2%) COMO MELHORAR ESSE ÍNDICE? ➔ Avaliação e estabilização pré anestésica ➔ Escolha da técnica / protocolo adequado ➔ Monitoração / terapia de suporte transanestésica ➔ Suporte na recuperação AVALIAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA: ➔ Exame clínico completo! ◆ Garantir que esteja apto ou detecção de anormalidades ◆ Histórico e anamnese (cirurgias antigas, doenças) ➔ Exame físico ◆ FC, f,Temperatura, mucosas, TPC ◆ Basais! Alterações transoperatórias ● Exames laboratoriais ○ Quando necessário ◆ Disponibilidade ◆ Função hepática e renal ➔ HT, PPT MEDICAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA: ➔ Diminuição da ansiedade ◆ Manuseio pré-operatório ◆ Cateteres ◆ Remoção de bandagens ➔ Diminuição de agressividade ➔ Redução de efeitos indesejáveis da anestesia ◆ Salivação, excitação ➔ Indução mais “leve” ➔ Reduz CAM ➔ Analgesia!! ➔ Ambiente tranquilo e silencioso!!! MPA - FENOTIAZÍNICOS ➔ Acepromazina ➔ Tranquilizante suave ➔ Demora pra iniciar os efeitos ➔ Pode combinar com opióide ou agonistas alfa- ➔ Recuperação melhorada ➔ Vasodilatação - hipotensão ➔ Prolapso de penis ◆ Paralisia peniana (dose dependente) – raro ◆ Será? Doses: ➔ 0,03 – 0,1mg/kg, IM ➔ No mínimo 1 hora antes do procedimento ➔ 0,01 – 0,05 mg/kg, IV ➔ No mínimo, 30 minutos antes do procedimento AGONISTAS ALFA-2 ADRENÉRGICOS ➔ Grande importância na anestesia de equinos ➔ Tranquilizantes, sedativos e analgésicos ➔ Fármacos mais amplamente utilizados para sedação em estação ➔ Pode ser feito infusão contínua (sedação mais longa) Doses: ➔ Xilazina (0,3 – 1,0mg/kg) Detomidina (5 – 20ug/kg) ➔ 0,6ug/kg/min (após bolus de 7 a 8ug/kg) Antagonista: ➔ Raramente utilizados ➔ Overdose ➔ Encurtar sedação ➔ Ioimbina e Atipamezole Vantagens: ➔ Boa analgesia ➔ Sedação dose-competente ➔ Compatível com muitos anestésicos ➔ Volume baixo ➔ Reversível Desvantagens: ➔ Efeitos cardiovasculares ➔ Bradicardia ➔ Hipotensão ➔ Redução do débito cardíaco ➔ Redução da motilidade gastrintestinal OPIÓIDES ➔ Analgésicos potentes ➔ Usar associado, não seda ◆ Potencializam efeito de alfa-2 agonistas ➔ Monitorar rigorosamente a motilidade intestinal!! ➔ Liberação de histamina Tramadol: ➔ Analgésico de ação central ➔ Agonista opióide fraco ➔ Menos efeito em motilidade que a morfina 1 - 2mg/kg Morfina 0,1 - 0,15mg/kg, IV; 0,25mg/kg, IM Butorfanol 0,02 a 0,05mg/kg, IV Meperidina 0,5 a 2mg/kg IM – não fazer IV - MÉ Metadona 0,1mg/kg, IV ou IM CONTENÇÃO QUÍMICA - MANUTENÇÃO DA POSIÇÃO QUADRUPEDAL ➔ Excelente para realização de muitos procedimentos ➔ Neuroleptoanalgesia ◆ Opioide + Sedativo ◆ Analgesia potencializando a sedação ➔ Doses menores ➔ Anestesia local ◆ Variedade de procedimentos ◆ R$!!! ➔ Desmotomia ➔ Curativos ➔ Debridamento de feridas ➔ Suturas ➔ Retirada de nódulos INDUÇÃO ANESTÉSICA ➔ Mais tranquila possível ➔ Gente treinada ◆ Muito ajuda quem não atrapalha ➔ Apoiar, não empurrar ➔ Lado do cateter! BARBITÚRICOS - TIOPENTAL ➔ Curta duração (10 minutos) ➔ Indução rápida ➔ Retorno rápido – descoordenado ◆ Se não repicado ➔ Sensibiliza miocárdio às catecolaminas ➔ Depressão miocárdica CETAMINA ➔ Anestésico intravenoso mais utilizado em equinos ➔ Promove analgesia somática em doses subanestésica ➔ Anestesia dissociativa ◆ Analgesia, amnésia e catalepsia ◆ SEDAR!!! ➔ Mínima alteração cardiovascular ➔ A campo ou antes da inalatória ➔ EGG ou BZD ➔ Repicar de ¼ a ½ dose conforme necessidade ◆ Seringa do “vai que né” ÉTER GLICERIL GUAIACOL (GUAIFENESINA / EGG) ➔ Relaxante muscular de ação central ➔ Efeitos cardiorrespiratórios mínimos ➔ Associado ao tiopental ou a cetamina ➔ Intravenoso exclusivo ➔ Melhora qualidade da indução ◆ Segurança ◆ Boa doses ➔ PROCEDIMRNTOS CURTOS E A CAMPO! PROTOCOLO DE INDUÇÃO ➔ Tiopental Sódico (5 – 8 mg/kg IV) – garantir vaso ➔ EGG (50mg/kg, IV) + Cetamina (2,2mg/kg, IV) ➔ Cetamina (2 a 3mg/kg) + DZP/MDZ (0,05 – 0,1mg/kg, IV) ➔ Bem sedado antes (mioclonias) ➔ EGG (100mg/kg, IV) CHECK LIST: 1.EQUIPAMENTOS? Aparelho de anestesia ( Traquéia, balão, oxigênio) Monitor (cabos, cabo de força, adaptador) Gaveteiro(reposto?) 2.FLUIDOTERAPIA? Equipo, fluido, torneira de 3 vias, PRN, agulhas 3.PRESSÃO INVASIVA? Sistema pronto? Manômetro funcional? Heparinizada? 4.FÁRMACOS CALCULADOS? MPA?? INDUÇÃO?? Manutenção?? ATB??? Antinflamatório?? Analgesia??? 5.FÁRMACOS DE EMERGÊNCIA? Vasoativos??? Vai que ne?? 6.INTUBAÇÃO? Sonda ok? Lido gel? Abre-bocas?? Seringa cuff?? 7.CIRCUITO PREENCHIDO? Saturado? Fechado? 8.AVALIAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA REALIZADA? ANESTESIA A CAMPO: ANESTESIA CURTA (ATÉ 30 MINUTOS): ➔ Induzir e repicar se necessário – CUIDADO! ◆ Alfa-2 + DZP + Cetamina (15 a 20 minutos) ◆ Alfa-2 + DZP + Cetamina + EGG (30 – 40 minutos) ◆ Alfa-2 + tiopental (5 – 10 minutos) ANESTESIA INTRAVENOSA POR INFUSÃO CONTÍNUA: TIVA: ➔ Menor depressão cardiorrespiratória ➔ Analgesia boa ➔ Morbidade e mortalidade podem ser menores ➔ Recuperações boas ANESTESIA INTRAVENOSA TOTAL: TRIPLE DIP: ◾ Xilazina (500mg) / Cetamina (1000mg) / EGG (50g) > 1 litro de NaCl 0,9% ou glicose 5% > Taxa de infusão: 1-3 ml/kg/h ◾ Alta incidência de movimentação durante a anestesia, mesmo em plano / Alterações no padrão respiratório, FC e PA > Nistagmo ou elevação súbita da PA: 1/5 da dose de indução da cetamina SHUNT PULMONAR: ◾ Um shunt pulmonar é uma condição fisiológica que resulta quando os alvéolos são perfundidos normalmente com sangue, mas a ventilação falha em suprir a região perfundida. ANESTESIA INALATÓRIA: ➔ Manutenção da anestesia geral ➔ Indução de anestesia em potros ➔ Intubação orotrqueal ➔ Saturação do sistema e do balão reservatório ➔ Qualidade da recuperação negativamente correlacionada com a duração da anestesia ➔ Isoflurano, sevoflurano e desflurano Vantagem: ➔ Profundidade anestésica rapidamente alterada ◆ Agentes modernos ➔ [ ] do agente podem ser monitoradas por um vaporizador calibrado e por um analisador de gases ➔ Acumulo mínimo do agente com o passar do tempo ➔ Eliminação é dependente da ventilação Desvantagem: ➔ Poluição do centro cirúrgico ➔ Anestesistas gestantes ➔ Depressão cardiorrespiratória ➔ Analgesia mínima ➔ Equipamento caro ➔ Índice terapêutico estreito ➔ Recuperação não tão boa quanto de gentes intravenosos ANESTESIA INALATÓRIA > HIPOTENSÃO ➔ Mais comum em inalatória ➔ Fortemente relacionada com miopatia pós-operatória ➔ Pressão arterial média > 70mmHG ◆ Neonatos PAS 40 – 60 mmHg – tônus vascular reduzido Alteração do protocolo: ➔ Analisador de gases ➔ Redução de inalatório ➔ Administra-se injetável (cetamina) ANESTESIA BALANCEADA: ➔ Redução nos riscos de hipotensão transanestésica MONITORAÇÃO: Pressão arterial invasiva - manômetro / SPO2 / FC, f RECUPERAÇÃO: ➔ Período crítico ◆ Lesão do animal e do pessoal envolvido ➔ Reflexo do período trans-anestésico ◆ Hipotensão, repiques… ➔ Sedação/analgesia essenciais ◆ Xilazina 0,2 – 0,5mg/kg IV ➔ Conforto ➔ Técnica das 3 cordas ➔ Elevação da cabeça ➔ Tipo de piso ◆ Acolchoado ◆ Grama mais plana possível POR ÚLTIMO: COMPLICAÇÕES ➔ Edema de cavidade nasal: ◆ Respiração ruidosa ◆ Anestesias longas ◆ Decúbito dorsal ➔ Paralisia do nervo radial ➔ Paralisia do facial
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