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Parasitologia - Entamoeba histolytica

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@lebarcellosmedvet 
Introdução 
A Entamoeba histolytica é classificada dentro do 
Reino Protista, Sub-reino Protozoa, Filo Rhizopoda, Classe 
Lobosea, Ordem Amoebida, Família Entamebidae e Gênero 
Entamoeba 
É a única espécie da família Entamebidae patogênica 
ao homem e animais domésticos, principalmente o cão, 
sendo considerada um dos mais potentes matadores de 
células entre os agentes infecciosos. 
Além disso, a espécie Entamoeba díspar é mais 
comum e morfologicamente idêntica a Entamoeba 
histolytica., contudo não é patogênica para o homem e 
animais. Por conta de sua morfologia idêntica, não é 
possível distingui-las através da microscopia. Dessa forma, 
a diferenciação entre as duas ocorre a partir de métodos 
complementares, como moleculares (PCR) ou 
imunoenzimáticos (buscam anticorpos). 
Estágios evolutivos 
 Cisto 
• Dimensão 10– 15 µm. 
• Estruturas de resistência – presença de uma 
parede cística (dupla membrana de origem proteica). 
• Pode sobreviver no ambiente em até 50 dias. 
• Conseguem sobreviver ao suco gástrico. 
• Cisto tetranucleado (4 núcleos) 
• Liberam 4 trofozoítos. 
• Um indivíduo infectado pode liberar até 45 milhões 
de cistos por dia. 
 
 
 
 Trofozoíto 
• Dimensão 20 – 60 µm. 
• Uninucleados. 
• Delimitado externamente por uma dupla 
membrana. 
• Altamente moveis – pseudópodes. 
• Forma ativa de multiplicação por divisão binária. 
• Podem permanecer no lúmen fagocitando 
bactérias, muco ou assumir comportamento invasivo. 
 
 
Ciclo biológico 
São encontrados no trato gastrointestinal, 
principalmente no ceco e no colón, alimentando-se de 
bactérias, muco e restos de células, através de emissão 
de pseudópodes, englobando as partículas, realizando 
fagocitose. 
Além disso, a estrutura envolvida na locomoção são 
os pseudópodes. O movimento ocorre à medida que o 
citoplasma flui para dentro deste prolongamento. 
Apresentam ciclo monoxeno, ou seja, apenas um 
hospedeiro. A forma de infecção é feco-oral, através da 
ingestão de cistos maduros encontrados no ambiente. 
Quando o cisto chega ao intestino delgado, ocorre o 
desencistamento, ou seja, o rompimento da parede cística, 
que ocorre por conta de enzimas do próprio hospedeiro. 
A forma de multiplicação é a de trofozoítos que 
fazem multiplicação assexuada e colonizam o trato 
gastrointestinal. O desenvolvimento da patogenia ocorre 
com a alta proliferação dos trofozoítos, ocorrendo invasão 
tecidual. 
@lebarcellosmedvet 
Os trofozoíto liberam enzimas que provocam citólise 
(morte celular), quebrando a barreira de proteção 
intestinal., podendo até mesmo chegar em vasos 
sanguíneos e outros órgãos. Em casos mais severos 
podem ocorrer infecções secundárias, podendo causar 
sepse e o indivíduo pode vir a óbito. 
 
Essa invasão pode estar relacionada a fatores 
nutricionais. Dietas pobre em proteínas podem induzir a 
invasão, enquanto dietas ricas em proteínas tendem a 
causar a eliminação da infecção. 
Parte dos trofozoítos diminuem seu metabolismo e 
começam a secretar uma parede cística e ocorre a etapa 
de encistamento, formando novos cistos. que são 
eliminados através das fezes, contaminando o ambiente. 
Esses cistos fazem divisão binária do núcleo e se 
tornam tetranucleados. Essa divisão pode ocorrer no 
hospedeiro ou no ambiente.

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