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Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA AV Aluno: PALOMA DE ALMEIDA LIMA 201709076488 Professor: MARCELO DE ALMEIDA Turma: 9001 CEL0487_AV_201709076488 (AG) 19/07/2021 15:47:48 (F) Avaliação: 4,0 Nota Partic.: Av. Parcial.: 1,5 Nota SIA: 5,5 pts INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA 1. Ref.: 9251 Pontos: 0,00 / 1,00 "Paisagens e telhas. Com as formas do campo e as ervas daninhas. Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedras feitos pelos geólogos e com as análises de metais feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo que, pertencendo ao homem demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem." LE GOFF, Jaques. História e memória. 4. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996, p 536. A afirmativa abaixo que NÃO se relaciona com o texto acima é: A analise documental é fundamental para a compreensão dos modos de ser de determinada sociedade, para isso o historiador não deve deter-se apenas a um tipo de documentação. Não é o historiador que deve fazer uma análise de qualquer fonte documental, na verdade, apenas o geólogo pode trabalhar com os materiais pertinentes à sua disciplina, cabendo ao historiador a análise de relatos escritos, considerados fontes primárias. A palavra documento passa a ser entendida de modo a compreender não apenas o documento escrito, mas também o ilustrado, sonoro, transcrito pela imagem ou de qualquer outra forma. O conceito de documento é amplo, sugerindo ao historiador que utilize os textos escritos quando estes existirem; caso não existam, a história poderá ser feita a partir de outras informações pertinentes, pesquisadas com habilidade pelo historiador. A existência não aparece do acaso, mas da ação deliberada da sociedade que o fabricou como legado às gerações futuras 2. Ref.: 17789 Pontos: 0,00 / 1,00 "(..) o nosso conhecimento adquiriu necessariamente a forma de um processo infinito que, aperfeiçoando o saber sobre diversos aspectos da realidade, analisada sob diferentes prismas e acumulando verdades parciais, não produz uma soma de conhecimentos, nem modificações javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%209251.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%2017789.'); puramente quantitativas do saber, mas transformações qualitativas da nossa visão da história." (Schaff, 1983: 169) Dentre as alternativas abaixo marque aquela que melhor explica com o texto acima: Deve-se compreender a história apenas como a seqüência factual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo. Qualquer tipo de documento, está sujeito a diversas leituras. O procedimento do historiador/pesquisador diante das fontes deverá ser à sua análise e problematização. O historiador deve valer-se das interpretações ao invés dos fatos. O historiador deve deter-se na compreensão eventos de natureza política, por serem suficientes para explicar os processos históricos. Podem existir diversas interpretações históricas para um mesmo acontecimento, entretanto, elas não se configuram enquanto visões científicas. 3. Ref.: 269335 Pontos: 0,00 / 1,00 Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta corretamente, e respectivamente, os títulos dos tratados historiográficos escritos por Heródoto e Tucídides. O Capital e o Manifesto Comunista. História da Guerra do Peloponeso e Histórias. História da Guerra do Peloponeso e O capital Histórias e História da Guerra do Peloponeso. O Capital e História. 4. Ref.: 741145 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre a construção do pensamento histórico assinale a alternativa CORRETA: Os historiadores positivistas acreditam que a história deve ser escrita através da estrita observação dos fatos que permitam revelar a verdade histórica. A história social tem como objeto exclusivo a luta de classes e o estudo de suas transformações ao longo do tempo. A história cultural foi criada somente após o fim da Guerra Fria, quando a história política passou a ser considerada irrelevante. A terceira geração da Escola dos Annales foi marcada pela direção de Fernand Braudel e suas análises da longa duração. A história quantitativa não contribuiu para a Escola dos Annales pois ficou restrita às análises econômicas. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20269335.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20741145.'); 5. Ref.: 674314 Pontos: 0,00 / 1,00 O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo ¿ sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apoiam. Para ele, as condições materiais de toda a sociedade condicionam as demais relações sociais. Em outras palavras, para viver, os homens têm de, inicialmente, transformar a natureza, ou seja, comer, construir abrigos, fabricar utensílios, etc., sem o que não poderia existir. Para Marx qual é o ponto de partida para o estudo de qualquer sociedade? As relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção e transformar a natureza, ou seja, a produção é a raiz de toda a estrutura social, que condiciona a política, as classes, a cultura e todo o resto da sociedade. Identificar dentro da estrutura social o papel na produção da classe dominante e a formação do estado, elemento que cria as classes sociais. Identificar as classes sociais dentro da produção, passo principal para identificar os vários modos de produção na história, ou seja, do primitivo ao capitalista e as relações de exploração do homem peio homem. As condições materiais e espirituais de cada comunidade ou grupo social. Identificar as várias fases do sistema social capitalista e como se estabelecem as relações sociais de produção, bem como a apropriação por parte da burguesia das riquezas produzidas pela classe operária. 6. Ref.: 10772 Pontos: 0,00 / 1,00 A revista dos Annales foi fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história e continua, ainda hoje, a encorajar inovações. Sobre sua idéias e diretrizes podemos afirmar que: Promoviam a substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história- problema. Promoviam a valorização da história como a única ciência social possível de analisar as relações sociais. Limitavam-se apenas ao uso de fontes escritas Descartava toda e qualquer análise econômica da história. Não valorizavam a história de todas as atividades humanas apenas as atividades políticas, vistas como fundamentais para o desenvolvimento das organizações sociais. 7. Ref.: 247274 Pontos: 0,00 / 1,00 Apesar das diferenças entre as gerações da chamada Escola dos Annales, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles: As análises centradas nas trajetórias individuais e nos eventos. O diálogo interdisciplinar e a percepção do social como redes. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20674314.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%2010772.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20247274.'); A nova concepção de tempo histórico e a história econômica. A história-problema e o diálogo interdisciplinar. A história problema e a matematização. 8. Ref.: 685141 Pontos: 1,00 / 1,00 Como poderíamos dizer qual foi o papel da história das mentalidades como um dos fundamentos do desenvolvimento da história cultural da terceira geração dos Annales? Um desdobramento natural da história estrutural socioeconômica, a história das mentalidades primou por combinar os estudos econômicos e culturais, em análises de fôlego, como a de Lucien Febvre, mais importante historiadorda terceira geração. Campo fértil de estudos interdisciplinares, a história das mentalidades uniu os estudos culturais aos estudos literários e políticos, rejeitando por completo a herança de historiadores como Bloch e Febvre. Elaborada a partir de análises psicológicas freudianas, a história das mentalidades só foi incorporada em razão da ausência de qualquer proposta concreta dos Annales, após a queda da história problema e da história total. Como um campo ainda indefinido, a história das mentalidades foi vista como uma determinante etapa de assimilação dos diálogos com as temáticas antropológicas, essenciais ao desenvolvimento da história cultural. Criação original da terceira geração dos Annales, a história das mentalidades proporcionou o método historiográfico mais completo até hoje para o estudo da cultura. 9. Ref.: 9268 Pontos: 1,00 / 1,00 Fenômenos eleitorais, partidos políticos, eleições, opinião pública são temas de uma nova história política que vem sendo resgatada desde a década de 1970. Essa nova história política diferencia-se da história política praticada no século XIX pois: Trabalha com os acontecimentos políticos na forma de crônica factual, marcada pelo simplismo e indiferença ao real. Prioriza a elaboração de monografias nacionais e locais, empenhadas em construir com precisão a factualidade da vida política. Marca uma virada nos trabalhos sobre as forças políticas, uma vez que utiliza deliberadamente a crônica factual. Interessa-se pela história dos chefes de Estado, indivíduos fundamentais para a construção de uma história nacional. Percebe a política como uma realidade ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato isolado. 10. Ref.: 15364 Pontos: 1,00 / 1,00 javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%20685141.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%209268.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%2015364.'); "O monumento tem como características o ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas (é um legado à memória coletiva) e o reenviar a testemunhos que só numa parcela mínima são testemunhos escritos." LE GOFF, Jacques. Historia e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. Neste trecho, Le Goff conceitua monumento, que, difere do conceito de documento por: Não há distinção entre os conceitos de documento e monumento O documento só assume essa característica se validado pelo historiador O monumento só existe a partir do momento em que é utilizado como fonte O documento existe por si, independente da interpretação do historiador O monumento existe como legado, independente da opção do historiador em utilizá-lo como fonte histórica
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