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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DISCIPLINA – QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL DISCENTE – LUÍS HENRIQUE BARBOSA SOUZA PRÉ RELATÓRIO SOBRE O TERCEIRO GRUPO DE CÁTIONS (1ª) EXPLIQUE A DIFERENÇA ENTRE: (a) química analítica qualitativa e quantitativa. Química Analítica Qualitativa – é a parte da química que analisa a composição química de uma amostra. Sendo assim, através dela podemos indicar diferentes elementos ou grupos funcionais determinando se um composto está presente ou não na amostra. Nesse ramo da química a análise qualitativa orgânica e inorgânica. Entre as técnicas utilizadas nessa análise podemos citar: mudança de cor, teste de chama, destilação, cromatografia, etc. Química Analítica Quantitativa – esse ramo trabalha com quantidades dos componentes presentes em uma amostra como a massa, o volume, concentração, utilizando métodos químicos e físicos na análise. Nos métodos químicos são utilizadas reações químicas de oxidação, precipitação, métodos gravimétricos e combustão. Nos métodos físicos, são analisadas as propriedades físicas da amostra, a espectroscopia de fluorescência de raios-X, espectroscopia de massa e AES. (b) análise clássica e instrumental Clássica – são as análises qualitativas, que utilizam métodos simples, eficazes e de baixo custo. Utiliza equipamentos simples, dando confiabilidade aos resultados. Instrumental – se preocupa com os métodos de análises físicas dos analitos, utilizando equipamentos cada vez mais modernos e de alto custo. (c) reação por via úmida e reação por via seca. A análise por via úmida é onde as reações químicas ocorrem entre íons em solução aquosa e nas reações por via seca, temos as reações que ocorrem sem a presença de água, mas utilizando o calor para a secagem das amostras, ou seja, é feita sem dissolver a amostra. (2ª) DEFINA: (a) reagente geral e reagente específico. Os reagentes gerais são os que apresentam o mesmo tipo de reação com substâncias da mesma natureza. Já o reagente específico promovem reações específicas para uma determinada substância em condições definidas. (b) reações de precipitação É realizada com a presença de um reagente líquido ou em solução, onde ocorre a formação de um material sólido insolúvel no fundo de um recipiente. (c) agente precipitante. Qualquer reagente que quando adicionado à solução reduz a sua solubilidade. Para uma eficiência maior, é necessário que o mesmo seja solúvel em água, mantendo as suas propriedades quando se alteram as características da solução. (d) precipitado É formado em uma solução devido a uma reação química ou quando a solução for supersaturada por um composto, podendo ficar na superfície da solução ou no fundo do recipiente. (e) solubilidade É a quantidade que uma substância pode se dissolver num líquido. Podendo utilizar como medida e o mol/L (f) produto iônico É uma constante que equivale ao produto das concentrações dos íons H+ e OH- de um meio aquoso. (g) produto solubilidade É o produto das concentrações em mol/L dos íons existentes em uma solução saturada, estando cada concentração elevada ao coeficiente do íon na equação de dissociação iônica. (3ª) CONCEITUE ANÁLISE SISTEMÁTICA. Na ausência de reações seletivas, não se pode aumentar a sua seletividade por meio de um processo qualquer, pois a identificação dos íons pelo método fracionado é impossível. Sendo assim é necessário elaborar uma sucessão de reações de identificação dos íons, isto é, estabelecer uma marcha sistemática de análise. A identificação de cada íon deve iniciar-se depois de terem sido identificados e eliminados da solução todos os outros íons que impedem a sua identificação. Sendo assim deduz-se que durante a análise sistemática, juntamente com as reações de identificação dos diferentes íons, deve-se recorrer também a reações de separação dos mesmos. Nas reações de separação, aproveita-se geralmente a diferença entre as solubilidades dos compostos análogos dos íons a separar. Por vezes também se recorre à diferença entre as volatilidades dos correspondentes compostos. Para que a separação seja completa é necessário utilizar grandes quantidades suficientes de reagente, criar condições para a precipitação, garantir uma calcinação com duração eficiente. (4ª) EXPLIQUE COMO FOI FEITA A DIVISÃO DE CÁTIONS EM GRUPOS. Elas são feitas de acordo como eles reagem com outras substâncias observando se existe ou não a formação de precipitados. Os reagentes utilizados para classificação de cátions mais comuns são o ácido clorídrico, sulfúrico, sulfeto de amônio e o carbonato de amônio. Sendo assim podemos dizer que a classificação dos íons mais comuns, é baseada nas diferenças de solubilidade de seus cloretos, sulfetos e carbonatos. (5ª) CITE QUAIS SÃO OS CÁTIONS DE CADA GRUPO E SEU REAGENTE GERAL. GRUPO I – chumbo, mercúrio e prata. Eles formam precipitados com a reação do ácido clorídrico diluído. GRUPO II – os cátions desse grupo não reagem com ácido clorídrico, mas formam precipitado com o ácido clorídrico em meio ácido mineral diluído. Os íons desse grupo são: mercúrio II cobre bismuto, cádmio, arsênio IV, antimônio III, antimônio V, estanho II e estanho IV. Os quatro primeiros formam o subgrupo II-A, e os seis últimos do subgrupo II-B. Enquanto os sulfetos dos cátions do grupo II são insolúveis em polissulfeto de amônio, os do grupo II-B são solúveis. GRUPO III – não reagem com o ácido clorídrico em meio ácido mineral diluído. Mas formam precipitados com o sulfeto de amônio em meio neutro. Os cátions desse grupo são: cobalto II, níquel II, ferro II, Cromo III, alumínio, zinco e manganês II. GRUPO IV – os cátions desse grupo não reagem com os reagentes dos grupos anteriores, formando precipitados com o carbonato de amônio na presença de cloreto de amônio. Os cátions desse grupo são: cálcio, estrôncio e o bário. GRUPO V – os cátions mais comuns não reagem com nenhum dos reagentes anteriores tendo como cátions os íons de magnésio, sódio, potássio, amônio, lítio e hidrogênio. (6ª) DESCREVA AS CARACTERISTICAS REACIONAIS DOS CÁTIONS DO PRIMEIRO GRUPO. Formam os cloretos insolúveis, tendo apenas com uma pequena exceção, pois o cloreto de chumbo é ligeiramente solúvel em água, sendo assim o chumbo nunca é totalmente precipitado. (7ª) QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE UTILIZAR AGENTES PRECIPITANTES EM DETERMINADAS CONCENTRAÇÕES. Pois assim é possível separar e dar a classificação aos cátions, baseando-se nas diferenças de solubilidade dos cloretos, sulfetos e carbonetos.
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