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TUTORIA 3 UCII - Embriologia

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Pâmela Brandão da Silva
TUTORIA 3 – MÓDULO 2 – 23/03/2020
SP3- “Até que enfim! ”
· Compreender a importância do pré-natal e exames necessários 
 Realização do pré-natal representa papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante. Informações sobre as diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação.
Deverão ser fornecidos pelo serviço de saúde:
- o cartão da gestante com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo;
- o calendário de vacinas e suas orientações;
- a solicitação dos exames de rotina;
- as orientações sobre a sua participação nas atividades educativas – reuniões em grupo e visitas domiciliares;
- o agendamento da consulta médica para pesquisa de fatores de risco.
Vantagens do pré-natal:
- permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
- detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas em fases iniciais permitem o tratamento intraútero que proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
- avalia ainda aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves hemorragias com sérios riscos maternos;
- identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
Principais objetivos:
- preparar a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança (puericultura);
- fornecer orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-natal;
- orientar sobre a manutenção essencial de estado nutricional apropriado;
- orientar sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto ou medidas que possam prejudicar o feto;
- tratar das manifestações físicas próprias da gravidez;
- tratar de doenças existentes, que de alguma forma interfiram no bom andamento da gravidez;
- fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação ou que sejam intercorrências previsíveis dela;
- orientar psicologicamente a gestante para o enfrentamento da maternidade;
- nas consultas médicas, o profissional deverá orientar a paciente com relação a dieta, higiene, sono, hábito intestinal, exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais orientações que se façam necessárias.
Frequência e teor das consultas
Embora o número de consultas varie de acordo com a conduta de cada médico e também conforme as peculiaridades da gestação, em geral a paciente é orientada a retornar ao consultório do obstetra mensalmente até o sétimo mês de gravidez. No oitavo, ocorrem duas visitas, uma em cada quinzena. Já no nono e último meses, o encontro com o especialista passa a ser semanal. Toda essa rotina serve para cuidar da saúde de mãe e filho e acompanhar de perto o desenvolvimento do bebê. Estes são os pontos abordados e as avaliações feitas durante uma consulta de pré-natal: 
· Conversa com a paciente para saber como anda seu estado geral, quais sintomas vem apresentando e, a partir da 20ª semana, indagação sobre os movimentos do feto.
· Medição da pressão arterial.
· Verificação do peso.
· Aferição da altura do útero e da circunferência abdominal.
· Ausculta dos batimentos cardíacos do feto.
· Solicitação de exames médicos (laboratoriais, de imagem e outros, se necessário).
 
Exames obrigatórios e exames especiais
Confira, fase a fase, os exames a que toda gestante deve se submeter e o que eles apontam para o médico. Lembre-se, porém, de que cada gravidez é uma situação única, com muitas variáveis, o que pode determinar a realização de exames especiais ou de outros testes não listados aqui. Existem casos particulares, que devem ser tratados de maneira diferenciada.
Assim que iniciado o pré-natal
Sangue 
Determinar o tipo sanguíneo da gestante (importante para outras providências, caso o fator Rh seja negativo), dosar hormônios e anticorpos da tireoide, detectar possíveis infecções (como sífilis, HIV, hepatites A, B e C), verificar se a gestante não tem anemia, dosar os níveis de açúcar no sangue e definir se a paciente corre ou não o risco de contrair doenças como rubéola, citomegalovirose e toxoplasmose. Também é feita uma pesquisa de trombofilias congênitas, essencial para prevenir o trabalho de parto prematuro e alertar para doenças hipertensivas da gestação, como pré-eclâmpsia e help síndrome, que podem causar óbito fetal. A critério do médico, o exame de sangue pode ser repetido várias vezes ao longo da gestação, mas deve ser solicitado, no mínimo, uma vez a cada trimestre. 
Urina
Detectar uma eventual infecção urinária e a presença de proteínas que podem indicar tendência a desenvolver pré-eclâmpsia. Útil também no acompanhamento de gestantes diabéticas.
Fezes
Investigar a presença de parasitas no intestino que podem provocar, entre outros problemas, anemia. 
Entre 5ª e a 8ª semana de gestação
Ultrassonografia intravaginal
Visualizar o embrião e o saco gestacional, calcular o tempo de gravidez e a data provável do parto. Normalmente, se realizado após a sexta semana, possibilita ainda ouvir os batimentos cardíacos do embrião.
Entre a 11ª e a 14ª semana de gestação
Ultrassonografia da transluscência nucal 
O principal objetivo desse exame é a medicação da espessura de um fluido entre a pela e a gordura da nuca do bebê. O resultado aponta uma menor ou maior chance de haver anomalias, sendo a principal delas a Síndrome de Down. Nesse mesmo exame, verifica-se uma eventual ausência do osso nasal, que pode ser também um indício de alteração cromossômica. Outras finalidades são: medir o bebê, atestar sua vitalidade pela ausculta dos batimentos cardíacos e observar o ducto venoso, um vaso que pode dar aos médicos sinais de possíveis problemas cardíacos. Se o exame apontar a possibilidade de alguma alteração cromossômica no feto, o médico deverá solicitar exames complementares. 
Entre a 20ª e a 22ª semana de gestação
Ultrassonografia morfológica 
Além de medir o feto e estimar seu peso, esse exame analisa os órgãos do bebê, que, a essa altura, já se encontram formados. Na maioria dos casos, é possível visualizar o sexo da criança. Se o aparelho usado for de tecnologia 3D ou 4D, consegue-se até mesmo observar seus traços faciais. 
Entre a 24ª e a 28ª semana de gestação
Triagem de diabetes gestacional
Verificar se a paciente desenvolveu diabetes gestacional, uma doença que requer cuidados especiais e possível antecipação do parto. O exame é conhecido como curva de tolerância glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose. No laboratório, a gestante bebe um copo de glicose e depois é submetida a algumas coletas de sangue para análise. 
Entre a 34ª e a 37ª semana de gestação
Triagem de estreptococo beta-hemolítico
Trata-se da análise laboratorial de uma amostra de secreção vaginal e outra do reto para rastreio de uma eventual infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser passada para o bebê durante o nascimento e provocar até a morte do recém-nascido. O tratamento, para os casos positivos, consiste na administração de antibióticos para a gestante no dia do parto. 
Ultrassonografia do terceiro semestre
Esse exame é importante para acompanhar o tamanho, o peso e a posição do feto. Ele também avalia a maturidade da placenta e a quantidade de líquido aminiótico. Pode ser realizado com tecnologia Doppler, um recurso que facilita a detecção de problemasna gestação. O número de ultrassonografias no último trimestre de gravidez depende das necessidades de cada paciente e da conduta particular do médico, portanto, esse exame poderá ocorrer mais de uma vez. 
Exames especiais
Alteração no resultado de um dos exames comuns do pré-natal (citados acima), gravidez após os 35 anos, gestantes com doenças prévias (como lúpus, câncer, doenças do colágeno etc.), grávidas com diabetes ou hipertensão, histórico de doenças hereditárias na família e gestação de múltiplos. Essas são algumas das situações consideradas de risco pelos médicos e que levam à necessidade de um pré-natal ainda mais cuidadoso tanto em relação à frequência de consultas quanto à realização de exames específicos. Conheça alguns dos testes adicionais, que podem ser solicitados, se a paciente necessitar de uma assistência intensiva:
Teste de Coombs
Quando o fator Rh da mãe é negativo e o do pai positivo, a mulher deve solicitar esse teste, feito por exame de sangue. Ele revela se houve contato entre o sangue materno e o do bebê para que seja iniciado o tratamento antes que o feto se prejudique. Isso porque a incompatibilidade sanguínea pode levar à eritroblastose fetal, quando o corpo da mãe destrói as hemoglobinas do bebê e pode levar à morte, Realizado mensalmente, em jejum de três horas.
Biópsia do vilo corial (11ª a 14ª semana):
Solicitada normalmente quando existe a suspeita de alterações cromossômicas no feto. A dúvida pode surgir, por exemplo, após o exame de ultrassonografia de translucência nucal. O procedimento consiste na análise de uma amostra da placenta, coletada por uma agulha, que é inserida através do abdômen da gestante. O exame apresenta um risco pequeno de provocar aborto.
Amniocentese (a partir da 13ª semana):
Semelhante à biópsia do vilo corial, também objetiva a constatação de anormalidades genéticas no feto. Nesse exame, porém, a amostra analisada é do líquido amniótico, que envolve o bebê. Assim como no exame anterior, existe o perigo de causar um aborto.
Ultrassonografia transvaginal (a partir da 12ª semana):
Indicada quando a gestação tem alto risco de prematuridade, como no caso de gêmeos, tem como finalidade checar as condições do colo do útero. Se houver probabilidade de ele se romper, o que pode levar ao parto prematuro, o médico avalia a possibilidade de realizar uma cerclagem uterina (cirurgia que costura o colo do útero para reforçar seu fechamento).
Fibronectina fetal (18ª à 24ª):
É uma análise da secreção vaginal para avaliar a chance de nascimento prematuro. Realizada em mulheres de alto risco para parto prematuro, como as que tiveram o problema em gestação anterior ou apresentam o encurtamento do colo uterino.
Ecocardiografia fetal (a partir da 28ª semana):
Com um aparelho de ultrassonografia, observa-se detalhadamente o funcionamento do coração do bebê. Esse exame vem sendo cada vez mais adotado pelos médicos como uma rotina, dentro do pré-natal, mesmo para pacientes de baixo risco. Entretanto, muitos obstetras ainda o requisitam apenas para situações específicas, em que a probabilidade de anomalias cardíacas no feto é maior. Alguns desses casos ocorrem se a mãe tem alguma malformação congênita do coração ou quando é constatada uma alteração cromossômica no feto.
Perfil biofísico fetal (após a 28ª semana)
Realizado por aparelho de ultrassom, esse exame é solicitado quando existe a suspeita de o desenvolvimento do bebê estar comprometido. Indicado nas gestações de alto risco, ele avalia movimentos respiratórios, movimentos dos membros, tônus muscular, reatividade da frequência cardíaca e volume do líquido amniótico. 
· Compreender o cuidados que o corpo da mulher precisa ter antes da decisão de engravidar.
Histórico de saúde
O primeiro procedimento do médico será bater um papo sobre o histórico de saúde da mulher e do parceiro, assim como da família de ambos. Também irá verificar se as vacinas da futura mãe estão em dia, questionará sobre eventual uso de medicamentos de uso contínuo e conversará sobre hábitos de alimentação, atividades físicas, consumo de álcool, cigarro e outras drogas.
Além disso, o profissional de saúde irá perguntar se a mulher está tentando engravidar há algum tempo e o histórico de gestações.
O ideal é que tanto a mulher quanto o homem participem da conversa. A saúde e  os hábitos de vida dos dois têm influências nas chances de conceber e, em seguida, manter uma gravidez saudável.
Exames
Durante a consulta, o médico irá orientar a futura mãe sobre os exames que terá de realizar, chamados pré-concepcionais. Em geral, são exames clínicos feitos por coleta de sangue e imagens, cujo objetivo é detectar patologias que possam interferir na gestação ou representar riscos para a gestante e o bebê.
Os exames pré-concepcionais são realizados em laboratórios comuns e são relativamentes simples quando o plano é engravidar de forma natural. Apenas em casos específicos, como em fertilização assistida, o profissional de saúde irá solicitar exames feitos por unidades especiais.
O médico poderá solicitar exames como:
·        Colesterol;
·        Triglicérides;
·        Fator Rh;
·        Glicose;
·        Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, clamídia, sífilis e gonorreia;
·        Herpes;
·        Rubéola;
·        Imunidade à catapora;
·        Tireóide;
·        Anemia;
·        Doenças genéticas.
Além disso, o médico poderá pedir outros exames para verificar as condições gerais de saúde da mulher, como exame pélvico, papanicolau e aferição da pressão arterial. Este último é importante para detectar a hipertensão, condição que pode ser perigosa durante a gestação e, em condições graves, gerar um quadro de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
Tratamento com ácido fólico
O ácido fólico, uma vitamina do complexo B, é essencial para uma gravidez saudável. Por volta da 3ª semana de gestação, acontece a formação do tubo neural do bebê, estrutura que se desenvolve para dar origem ao cérebro e medula espinhal. A carência de ácido fólico nesse período pode acarretar uma má formação do tubo neural e comprometer assim o desenvolvimento do feto.
Como parte das mulheres descobre que está grávida entre o final do primeiro e o meio do segundo mês de gestação, os médicos recomendam a suplementação de ácido fólico quando se iniciam as tentativas para engravidar, garantindo o bom andamento da gestação mesmo na fase em que a mulher ainda não sabe que está grávida.
Além dos benefícios ao feto, o ácido fólico ajuda a prevenir a anemia na gestação.
Vacinas
Certas vacinas devem estar em dia antes da gestação, pois não podem ser aplicadas quando a mulher já estiver grávida, como a tríplice viral (contra rubéola, caxumba e sarampo). Vacinas de vírus atenuados, como contra a varicela (catapora) e a febre amarela, também são contra-indicadas.
O médico também irá verificar se a mulher foi vacinada contra a rubéola, HPV, hepatites A, B e C.
Controle de peso
Mulheres acima do peso podem ter mais dificuldade para engravidar e sofrer certos riscos durante a gravidez, como pressão alta, coágulos sanguíneos, aborto e diabetes gestacional. Logo na primeira consulta, o médico irá medir o seu peso e solicitar uma série de exames que poderão apontar possíveis condições de saúde.
Talvez, o profissional de saúde aconselhe a perder um pouco de peso antes da gestação, dependendo das condições. Para o Ministério da Saúde, o excesso de peso no período pré-gestacional é um dos mais importantes fatores de risco à saúde materna e a gestante obesa deve ser considerada de alto risco.
Medicamentos
Mulheres que sofrem de epilepsia, pressão alta, asma, diabetes, distúrbios da tireóide ou depressão devem procurar o médico antes de engravidar. Além de mantê-las sob controle, será preciso regular as doses dos medicamentos, ou até substituí-los. Certos remédios podem ter um efeito indesejado sobre a saúde da gestante ou do feto.
Saúde bucal
Pois é, até mesmo dentes e gengiva devem estar saudáveis para que a gestação transcorra sem problemas. Mulheres com enfermidades como a gengivite são mais propensasa dar à luz bebês prematuros e de baixo peso.
Portanto, é fundamental manter a higiene bucal, escovando os dentes após as refeições e fazendo uso do fio dental. Antes de engravidar, consultar um dentista para eliminar qualquer problema e fazer uma limpeza pode ser indicado.
Vitaminas são essenciais em qualquer fase da nossa vida, porém quando estamos tentando engravidar ou gerando um ser elas são primordiais. Estudos indicam que tentantes que fazem uso de suplementos de vitaminas e minerais, tem sua fertilidade estimulada o que aumenta as chances para engravidar.
Vitaminas Para Fertilidade Feminina
A maioria dessas vitaminas para engravidar contém vitaminas antioxidantes que ajudam na fertilidade feminina e podem ser encontradas nas vitaminas C e E e também no ácido fólico. Vitaminas estas, que devem ser continuamente ingeridas durante a gestação também para o desenvolvimento e formação do bebê, através de suplementos polivitamínicos para gestantes.
O consumo adequado de vitaminas e minerais proporciona ao corpo um equilíbrio e funcionamento do organismo e principalmente nos controle dos níveis hormonais, que é indispensável para estar apta a engravidar e para quem já está grávida.
O descontrole hormonal atua diretamente na produção e qualidade dos óvulos, na produção do muco cervical que é essencial para facilidade da concepção e principalmente na implantação do embrião ao útero. Suprir essas necessidades vitamínicas reduzem as chances de aborto espontâneo!
Pensando nisso e na dificuldade das mulheres em consumir todas essas vitaminas através da alimentação ou até mesmo em cápsulas diversificadas, a empresa Famivita desenvolveu um completo suplemento vitamínico chamado FamiFerti, com o único propósito de aumentar a fertilidade feminina. Em um único frasco contém todas as vitaminas que uma tentante necessita para melhorar sua fertilidade e fortalecer seu sistema reprodutor. É possível comprar a vitamina FamiFerti aqui na loja virtual do Trocando Fraldas
Vitaminas Para Fertilidade Masculina
Especialistas em fertilidade indicam a utilização das vitaminas para engravidar não só para as mulheres e sim para o casal, como garantia de que estejam saudáveis, com o organismo fortalecido e facilite a concepção.
E a dúvida é: Em que um suplemento vitamínico auxiliaria na fertilidade masculina? E a resposta é: A diferença entre o esperma de um homem saudável e fértil comparado ao de um homem infértil, é a presença de altos níveis de radicais livres. E para combater, controlar e garantir os níveis baixos dos radicais livres no esperma, o consumo de vitaminas como a vitamina C e E são indispensáveis, graças ao seu poder antioxidante.
Pensando nos homens, a empresa Famivita também desenvolveu um suplemento vitamínico pensando nos homens, a vitamina ViriFerti. Completo com essas vitaminas e minerais importantes que garantem a melhora da qualidade da fertilidade masculina. Além das vitaminas B e C, ViriFerti contém vitaminas como  B9, B12 e Vitamina E, que aumentam o número de espermatozoides e aumentam consideravelmente o potencial masculino. Você consegue comprar a vitamina ViriFerti aqui em nossa loja virtual do Trocando Fraldas.
Importância de Cada Vitamina Para a Fertilidade
Além de encontrarmos essas vitaminas para engravidar em formas concentradas através de cápsulas, encontramos também em alimentos variados, que são aconselhados por ser uma ingestão de vitaminas naturais, como:
· Vitamina B9 ou ácido fólico: Feijão, grão de bico, couve, espinafre, gema de ovo, Vegetais de folha escura, fígado e etc. Além de aumentarem a fertilidade e já prepararem seu organismo para que esteja saudável durante a gestação, essas vitaminas auxiliam na formação desde a cabeça ate a coluna vertebral do bebe e todo seu sistema nervoso.
· Vitamina B12: Salmão, caranguejo, mariscos do mar, queijos, ovo, fígado e etc. Vitamina encontrada geralmente em origem animal e tem a eficácia de combater a anemia e manter as células do sangue sempre saudáveis.
· Vitamina E: Amendoim, Pistache, amêndoa, semente de girassol, etc. Geralmente encontrados de origem vegetal, devem ser ingeridos com cautela por ser alimentos muito calóricos. É uma vitamina antioxidante e indicada para tratamentos de fertilidade e para gravidez de riscos, pois ajudam a evitar abortos.
· Vitamina C: Mamão, Kiwi, laranja, couve-flor, morango, etc. Encontrados em vegetais e frutas, eles auxiliam na maior absorção do ferro no organismo, ajudando na cicatrização e no combate de infecções.
· Selênio: encontrado em castanhas também é uma rica fonte de saúde para os gametas masculinos e femininos.
· A vitamina A: Ajuda a fortalecer o sistema imunológico e evita doenças no período fértil tanto para o homem como para a mulher.
· Zinco: Deve ser consumido diariamente, cerca de 100 gramas de carne vermelha diariamente ou feijão, grão de bico e soja são o suficiente para colaborar com o corpo neste momento.
· Potássio: Encontrado em alimentos como a banana, ajuda na implantação do bebê no útero após a fertilização. Aconselha-se a comer de uma a duas bananas ou uma porção de folhas de beterraba cozidas, diariamente para obter a quantia necessária para essa finalidade.
· Ferro: Ele é importante para evitar anemia. O aumento dos glóbulos vermelhos contribui para a oxigenação correta de todos os órgãos e assim, facilita também a irrigação adequada do aparelho reprodutor feminino com uma boa irrigação sanguínea.
· B2 (Riboflavina): É indispensável, pois ajuda na fixação de todas as outras vitaminas ingeridas no organismo. Ela ajuda o metabolismo na aceitação e no processamento correto de cada uma delas.
Existem outras vitaminas como 0 ômega 3, o cobre e a niacina, que também são muito importantes para uma vida mais saudável e para o tratamento de fertilidade. O suplemento vitamínico FamiFerti contém todas essas vitaminas e minerais necessários para melhorar sua fertilidade. Você consegue adquiri-la aqui em nossa loja virtual do Trocando Fraldas.
Além da boa alimentação e uso de suplementos vitamínicos, hábitos saudáveis devem ser adquiridos como praticar exercícios, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e drogas. Deve ser evitado também o consumo excessivo de cafeína, pois essa substância atrapalha na absorção de ferro no organismo.
Para o Homem
Vitamina E: Para fortalecer o espermatozoide, a vitamina E é importante. Alguns homens que também tem problemas de baixa de gametas ou oligospermia (ausência de espermatozoides) iniciam o tratamento com essa vitamina. Ela age como antioxidante e além de colaborar com a fertilidade, previne o organismo de doenças como câncer de próstata. A vitamina E pode ser encontrado em alimentos como cereais integrais, óleo de girassol, gérmen de trigo por exemplo.
A dose diária para homens que buscam aumentar a qualidade do esperma é de cerca de 450UI. Caso seja de preferência do homem ou indicação do médico, a dose pode ser alcançada com suplementos de vitamina E em cápsulas. A vitamina E também pode ser usada por mulheres que querem engravidar.
Ômega 6 e 9: Também tem papel fundamental sobre a fertilidade masculina. Ele ajuda ao combate ao stress e esse benefício em longo prazo resulta em uma qualidade superior de gametas. As vitaminas para fertilidade masculina devem ser tomadas diariamente.
A vitamina ViriFerti contém todas essas vitaminas e minerais importantes para a melhora da fertilidade masculina. Você pode adquiri-la aqui em nossa loja virtual do Trocando Fraldas.
· Entender os fatores e causas envolvidas na infertilidade masculina e feminina 
1. Ovários policísticos
A presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e com que a liberação do óvulo no período fértil não ocorra, não permitindo a gravidez.
O tratamento dessa doença é feito com a utilização de remédios com hormônios que estimulam a ovulação, como o Clomifeno, corrigindo o problema e aumentando as chances de a mulher engravidar naturalmente.
2. Menopausa precoce
A menopausa precoce acontece quando mulheres com menos de 40 anos não conseguemmais produzir óvulos, podendo ser causada por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia, por exemplo.
O tratamento para a menopausa precoce também é feito através do uso de remédios com hormônios para estimular a ovulação, além de ser necessário praticar atividade física diariamente e ter uma alimentação rica em fibras, soja, frutas e vegetais.
3. Alterações na tireoide
Alterações na tireoide fazem com que ocorra um desequilíbrio hormonal no organismo, interferindo no ciclo menstrual da mulher. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem ser facilmente tratados com medicamentos para regular a função da tireoide e favorecer a gravidez.
4. Obstrução nas trompas uterinas
A obstrução nas trompas uterinas, chamada de salpingite, impede a gravidez porque não permite o encontro do óvulo e do espermatozoide para formar o embrião. Ela pode atingir uma ou as duas trompas, e seu tratamento pode ser feito através de cirurgia para desobstruir a trompa afetada ou através do uso de medicamentos para estimular a ovulação.
5. Endometriose
A endometriose é caracterizada pelo crescimento anormal do endométrio, que é a parede interna do útero, podendo atingir as trompas, os ovários e outros órgãos, como o intestino.
O tratamento é feito através de remédios como o Zoladex, que controlam a progressão da doença, ou por meio de cirurgia para corrigir as alterações nos órgãos afetados.
6. Infecções no aparelho reprodutor
As infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos.
As infecções podem ser tratadas com medicamentos para combater o micro-organismo causador, como antibióticos e pomadas antifúngicas, mas em alguns casos a infecção pode causar danos mais graves, necessitando de cirurgia para reparar o órgão afetado.
7. Pólipos uterinos e útero septado ou bicorno
Os pólipos uterinos e o útero septado, também chamado de útero bicorno, são alterações na estrutura desse órgão que impedem que o embrião se implante e se desenvolva adequadamente, provocando abortos frequentes.
O tratamento dessas doenças é feito através de cirurgia para corrigir a estrutura do útero, permitindo que a mulher engravide naturalmente após cerca de 8 semanas da realização da cirurgia.
No entanto, quando os tratamentos convencionais para a infertilidade não trazem bons resultados, pode-se recorrer a técnicas de inseminação artificial ou de fertilização in vitro para que o casal possa ter filhos. Esses tratamentos são disponibilizados pelo SUS apenas em alguns estados do Brasil e só é oferecido para mulheres com no máximo 40 anos.
Além disso, é importante lembrar que a causa das falhas nas tentativas de engravidar pode estar relacionada a problemas no homem, por isso veja quais são as Principais causas e tratamentos para infertilidade no homem.
De um modo geral, as causas de infertilidade conjugal ligadas ao fator feminino podem ser divididas em 4 grupos:
Causas ovarianas e ovulares
Causas tubárias e do canal endocervical
Causas ligadas à Fertilização (União do espermatozoide e do óvulo)
Causas ligadas à implantação do embrião (passagem do embrião da tuba para a cavidade uterina e penetração no endométrio)
1. Causas Ovarianas e Ovulares
Uma das doenças que cursa com falta de ovulação é a chamada síndrome dos ovários policísticos (ou síndrome da anovulação crônica) em que a paciente tem sangramento uterino irregular, em geral a cada 2 ou 3 meses, e o exame ultrassonográfico mostra a presença de inúmeros folículos ovarianos (bolsas de líquido que podem conter, cada uma, um óvulo) situados frequentemente na periferia dos ovário (veja na figura). Como essas pacientes podem ter aumento de hormônios masculinos (andrógenos), algumas vezes apresentam aumento de pelos e, mais raramente, queda de cabelos. Podem, ainda, apresentar obesidade e dificuldade do corpo em assimilar os hidratos de carbono (presentes em doces e alimentos farináceos: bolos, tortas, etc.), por insuficiência da ação da insulina.
Na insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce), os ovários deixam de maturar os óvulos, de modo que cessa a ovulação. Em geral, as pacientes têm ausência de ciclo menstrual e sintomas semelhantes aos da menopausa (em especial, os fogachos ou ondas de calor). As causas da doença são múltiplas: radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes e outras.
A secreção, em excesso, de prolactina (hiperprolactinemia) altera os mecanismos de controle dos ovários e induz à falhas várias no ciclo menstrual, que podem culminar com a falta de ciclo menstrual e de ovulação. Da mesma forma, doenças que afetam a tireóide (especialmente o hipotireoidismo) possibilitam a produção de alterações semelhantes.
Outra causa muito importante na redução de óvulos é a idade da mulher. Com o envelhecimento, a mulher progressivamente produz óvulos em menor quantidade e de baixa qualidade. Esse processo basicamente se inicia aos 37 anos.
2. Causas tubárias e do canal endocervical
A obstrução tubária impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Eventualmente, as tubas se dilatam muito, o que é visível em exame especializado. São duas as principais causas dessa doença: a endometriose e as infecções pélvicas.
Na endometriose, fragmentos do endométrio penetram nas tubas (menstruação retrógrada) e produzem inflamação, que acaba por alterar a função da tuba, que é o transporte de gametas. Algumas vezes, a endometriose se estende aos ovários também, prejudicando a formação dos folículos. Há pacientes que têm uma forma mais grave de endometriose, que se inicia quando começam a menstruar: em geral, são pacientes mais jovens e, nesse caso, o risco para a fertilidade é maior devido ao potencial mais agressivo da doença.
Um sintoma muito típico dessa doença é a dor durante as relações sexuais e as cólicas menstruais muito fortes.
As infecções pélvicas, que, em muitos casos são assintomáticas, são causadas por microorganismos que podem migrar da vagina para o útero e tubas. Como a endometriose, produz inflamação cuja cura promove cicatrização que acaba por alterar o funcionamento das tubas Quanto maior a frequência de infecções ginecológicas, maior a chance de ocorrer comprometimento das tubas.
O muco cervical, secretado pela cérvice (colo do útero), deve ser penetrado pelo espermatozoide, em seu caminho para fertilizar o óvulo. Sua secreção depende de hormônios produzidos pelos folículos ovarianos (estradiol); logo, alterações da ovulação podem, indiretamente, dificultar a produção do muco. Outras condições que alteram a secreção desse muco e contribuem para a infertilidade: são as cauterizações do colo do útero e as cirurgias para câncer do colo.
3. Causas ligadas à Fertilização
A fertilização depende do vigor do espermatozoide e do óvulo. Em primeiro lugar, o espermatozoide deve perfurar a camada externa do óvulo e penetrar no interior dessa célula. Nessa ocasião, por meio de um processo que envolve os cromossomos dos dois gametas, forma-se o ovo ou zigoto que inicia uma divisão celular e formará, futuramente, o embrião. Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas, não haverá fertilização. Quanto maior a idade do paciente (especialmente da mulher) maior a dificuldade para a fertilização. Da mesma forma, a exposição a fatores de risco (raios X, radiações, medicamentos tóxicos) podem dificultar ou impedi-la.
4. Causas ligadas à implantação do embrião
A implantação é a penetração do embrião na camada que reveste a cavidade uterina, chamada endométrio. Esse revestimento é preparado para receber o embrião formado após a ovulação e fertilização. Os hormônios femininos (estrógeno e progesterona) são responsáveis pela preparação do endométrio, durante o ciclo menstrual. Portanto, falhas hormonais podem produzir um endométrio inadequado para a implantação. Ascondições que reduzem a probabilidade de implantação são:
O desenvolvimento inadequado do endométrio: mesmo com os hormônios normais, ele pode reagir exageradamente e produzir uma condição não favorável para a gravidez: a hiperplasia. Algumas vezes, essa hiperplasia é localizada, formando um pólipo. Quando o endométrio não cresce ou cresce muito pouco, falamos em hipoplasia, também negativa para a implantação;
As infecções endometriais (endometrites), causadas por doenças sexualmente transmissíveis ou pela manipulação da cavidade endometrial (em curetagens, por exemplo).
As sinéquias uterinas: são como cicatrizes dentro da cavidade uterina, provenientes de infecções ou curetagens. Além de dificultarem a implantação, são causa de abortamento;
As malformações uterinas: embora algumas alterações desse tipo não impeçam completamente a gravidez, podem dificultar sua obtenção e causar abortamento (como o útero bi ou unicorno);
Os miomas: embora sejam mais ligados a processos de abortamento, acredita-se que, se grandes e localizados imediatamente abaixo da cavidade, invadindo-a, podem prejudicar também a implantação do embrião.
Atualmente, estima-se que a infertilidade atinja 10% a 20% dos casais em idade reprodutiva, independentemente de suas origens étnicas ou sociais. Em aproximadamente 30% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos, enquanto que em 20% têm causas masculinas e femininas combinadas. Portanto, a avaliação e o tratamento do homem assumem uma importância crucial na condução de um casal infértil.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 80 milhões de pessoas ao redor do mundo apresentem o problema.
Causas
A idade do casal, duração da infertilidade, história prévia de gravidez, métodos contraceptivos utilizados no passado, bem como a frequência e o período do ciclo menstrual em que o paciente vem mantendo relações sexuais devem ser investigados.
Os pacientes devem manter intercurso sexual a cada dois dias no período ovulatório e peri-ovulatório, para garantir a presença de espermatozoides móveis nas tubas uterinas durante a passagem do ovócito.
Entre as doenças que podem causar infertilidade no homem, estão:
Varicocele, dilatação anormal das veias dentro da bolsa escrotal, é a causa mais comum
Criptorquidia unilateral ou bilateral, ou seja, a falta do testículo dentro da bolsa escrotal
Torção testicular, que pode resultar em isquemia do testículo afetado e afetar a produção de espermatozoides
História prévia de trauma testicular
Infecções do trato genital masculino, tais como prostatite e epididimite, pois podem levar à obstrução do trato reprodutivo e subsequente infertilidade
Orquite (inflamação no testículo) pós-caxumba. O acometimento testicular ocorre em 40 – 70% dos casos de caxumba pós-puberal
Pacientes com câncer testicular que foram tratados com quimioterapia, radioterapia, cirurgia retroperitoneal, ou uma combinação destas técnicas. Após o tratamento, pode demorar até 5 anos para que o paciente volte a apresentar espermatozoides no seu ejaculado
Febre, viremia ou bacteremia podem causar uma disfunção testicular temporária
O tempo em que o paciente atingiu a puberdade, já que a puberdade precoce pode indicar a presença de uma síndrome adreno-genital, enquanto a puberdade atrasada pode indicar um hipogonadismo ou Síndrome de Klinefelter
História familiar de diabetes mellitus, uma vez que a diabete pode levar à ejaculação retrógrada ou à ausência da emissão seminal
Cirurgias vesicais, pélvicas, retroperitoneais e transuretrais
Alterações genéticas
Fatores de risco
Tabagismo
Alcoolismo
Uso de drogas, como maconha, cocaína, heroína, crack e haxixe
Estilo de vida
Poluição ambiental
Condições sistêmicas, como diabetes e câncer e seus tratamentos, também podem prejudicar a produção de espermatozoides pelo testículo
Exposição ocupacional a gonodotoxinas, um tipo de pesticida
Exposição ao cádmio, chumbo e manganês
Trabalhadores expostos ao calor intenso
Uso frequente de saunas e banheiras com água quente.
Diagnóstico
A presença de infertilidade masculina é frequentemente definida pela existência de alterações nos parâmetros seminais, no entanto, o valor do achado de parâmetros seminais normais como diagnóstico de fertilidade masculina está muito longe de ser considerado aceitável. Sendo assim, a necessidade de testes diagnósticos com boa sensibilidade, acurácia e que sejam facilmente padronizados tem estimulado a busca de critérios bioquímicos, por meio dos quais a qualidade do ejaculado humano poderá ser melhor avaliada.
Apesar de o espermograma ser o exame disponível mais utilizado na prática clínica, os parâmetros seminais avaliados possuem limitações relacionadas à etiologia da disfunção espermática assim como na determinação da sua capacidade de fertilização.
São necessárias duas amostras com intervalo entre 15 a 30 dias. O exame avalia o volume de sêmen, o número, a concentração, a movimentação (motilidade) e a forma (morfologia) dos espermatozoides e também se há algum tipo de inflamação, o que será diagnosticado pela presença de leucócitos.
Também podem ser solicitados o exame de doppler dos testículos e a dosagem dos hormônios: testosterona total, FSH, LH e prolactina.
A infertilidade masculina pode ser ocasionada por meio de uma doença única, porém é muito comum encontramos diferentes fatores que, quando associados, levam a uma importante redução do potencial fértil. O exame físico da bolsa testicular e o espermograma são essenciais para que o Médico Especialista em Reprodução Humana possa avaliar corretamente o potencial reprodutivo masculino.
A varicocele, doença que acomete os vasos testiculares e, diagnosticada por meio do exame físico, é a principal causa de redução do potencial fértil dos homens, responsável por até 40% dos casos de infertilidade masculina primária.
Uma pequena parcela dos homens inférteis, ao fazer o exame de espermograma, depara-se com a ausência de espermatozoides (azoospermia) no ejaculado. Nesses casos, devem-se avaliar tanto as doenças que impedem a saída de espermatozoides (fibrose cística, por exemplo), quanto as situações que interfiram na própria produção pelo testículo, como >alterações genéticas, testículos criptorquídicos, ou seja, aqueles que permanecem fora da bolsa testicular e disfunções hormonais.
Além da presença de doenças especificamente relacionadas à fertilidade, é importante ressaltar que os hábitos de vida, pouco saudáveis, também afetam negativamente a produção de espermatozoides, tais como: tabagismo, o uso de drogas recreativas (maconha, cocaína), o uso de anabolizantes (testosterona), exercícios físicos em excesso, obesidade, exposição a produtos tóxicos e à poluição, estresse e má nutrição.
O impacto da idade do homem na fertilidade masculina tem sido bastante pesquisado nos últimos anos. Estudos recentes mostram que não é apenas a idade materna que influencia no potencial de gravidez do casal. Quanto maior a idade paterna maiores são as chances de ocorrerem alterações na produção e na qualidade dos espermatozoides. Isso pode trazer inúmeras consequências, como: i) dificuldade na formação de um embrião, ii) maior risco de perda precoce da gestação, iii) um maior risco de síndromes genéticas e de outras doenças.
· Compreender os métodos de concepção (natural, artificial).
Existem vários tipos de tratamento para uma mesma paciente, contudo, sempre um deles é o mais indicado. Normalmente, inicia-se pelo menos complexo, quando há esta possibilidade.
O melhor tratamento é aquele que corrige a alteração que está comprometendo a fertilidade da maneira mais simples possível. Assim, muitas pacientes são beneficiadas com o tratamento clínico, feito com:
Antibióticos
ou
Indutores de ovulação
É claro que o tratamento somente dará resultado se o restante da pesquisa básica for normal. Sempre se deve levar em conta o quadro clínico e o diagnóstico para determinar o melhor tratamento.
Neste contexto, é de extrema relevância a idade da paciente:
Mulheres (com menos de 30 anos) podem esperarpor tratamentos mais prolongados.
Mulheres (com mais que 35 anos) com urgência por um resultado
positivo.
O tratamento com medicamentos para infertilidade podem ter resultados imediatos, mas em geral eles demoram meses, pois, apesar de aparentemente não haver nada de errado com a paciente, somente se pode dizer que o tratamento não deu certo ao final de um tempo de observação e tentativas, costumeiramente, um ano. Então, pondera-se muito bem a utilização de tratamentos clínicos em mulheres mais velhas, pelos riscos de se estar “perdendo” um precioso tempo que ela não tem.
O uso de medicamentos para infertilidade:
As alterações hormonais geralmente são resolvidas com tratamento clínico. Pacientes que não ovulam podem engravidar com administração de hormônios. Elas podem apresentar os ovários micropolicísticos.
O medicamento mais simples é o citrato de clomifene (Clomid, Indux, Serophene), que provoca o crescimento de folículos que liberam os óvulos na metade do ciclo menstrual. A ovulação também pode ser promovida com o emprego de gonadotrofinas (Gonal, Puregon, Menopur, Gonadopin, entre outras), que estimulam os ovários de maneira mais vigorosa, por isso, deve ter controle médico rígido.
A administração descontrolada pode levar à hiperestimulação ovariana, causando risco de vida ou resposta insuficiente. É necessário o controle ultrassonográfico e/ou dosagem hormonal. Os demais tratamentos clínicos objetivam adequar outros hormônios que interferem na fisiologia reprodutiva ou sanar infecções genitais, com antibióticos ou cremes vaginais.
O casal deve ter em vista que, mesmo com os tratamentos da infertilidade de alta tecnologia, um dos fatores mais importantes que determina a taxa de sucesso é a idade da mulher. A partir dos 35 anos, a fertilidade diminui em um terço. Os principais tipos de tratamento da infertilidade são:
Fertilização In Vitro (FIV) – a fecundação do óvulo pelo espermatozoide é feita fora do corpo da mulher. Os óvulos são removidos por aspiração e colocados juntamente com os espermatozoides do parceiro (ou doador) em um meio de cultura, onde a fecundação ocorre naturalmente. Em seguida, um ou mais óvulos fertilizados (embriões) são implantados dentro do útero. Este processo dura cerca de duas semanas. Após a espera, o médico deverá pedir um exame de sangue para verificar se o procedimento foi bem-sucedido.
Inseminação intrauterina – inserção de espermatozoides dentro do útero, geralmente, 36 horas após a ovulação. É uma técnica pouco invasiva, em que o embrião se desenvolve integralmente dentro da mulher.
Indução da ovulação – o objetivo é estimular a produção de óvulos durante o período fértil da mulher, quando o casal é orientado a ter relações. Procura-se aumentar a quantidade de FSH (hormônio folículo-estimulante), que incita o crescimento e maturação dos óvulos. Este processo também é considerado uma fase da fertilização in vitro e da inseminação intrauterina.
Transferência intratubária de gametas – inserção conjunta de gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (óvulos) dentro das tubas uterinas, onde poderão ser fertilizados. Se tudo ocorrer bem, os espermatozoides penetram em um ou mais óvulos e formam o embrião. Em seguida, o embrião desce das trombas e vai para o útero. A concepção do bebê se dá, o tempo todo, no corpo da mulher.
ICSI (injeção introcitoplasmática de espermatozoide) – é uma alteração da fecundação in vitro, mas insere apenas um espermatozoide em cada óvulo disponível. A técnica é indicada nos casos de problemas com a infertilidade masculina, quando a produção de espermatozoides é baixa ou nula.
Antes da realização do tratamento da infertilidade, é possível fazer uma análise dos cromossomos, estruturas onde estão todas as características genéticas, por meio da técnica de diagnóstico genético pré-implantacional. Neste método, é possível identificar doenças hereditárias e evitar o desenvolvimento da célula causadora. Converse com um especialista em reprodução humana e saiba qual é o melhor tratamento para o seu caso.
O tratamento feminino poderá ser:
· Transtornos da ovulação: indução da ovulação com hormônios, sendo preferencialmente os naturais.
· Transtornos do trajeto:
· Alterações da vagina: cirurgia ou inseminação artificial
· Alterações do colo útero: ausência do colo ou alteração na secreção do muco cervical: Inseminação artificial
· Alterações da cavidade uterina: Cirurgia ou Doação temporária do útero
· Alterações tubárias: Cirurgias corretivas ou Fertilização in vitro
· Alterações da captura do óvulo: Cirurgia ou Fertilização in vitro
Doação de Óvulos
A doação de óvulos é alternativa para aquelas pacientes que não possuem os ovários ou estes, por alguma razão, não produzem óvulos. É uma opção também para mulheres que não conseguem mais, por causa da idade, gerar um filho com seus próprios óvulos.
Compreender a diminuição do numero de óvulos, é simples, pois a mulher nasce com todos os óvulos nos ovários, e durante a vida reprodutiva “gasta” os óvulos, que não são repostos pelo organismo. Com isto à medida que a idade avança, diminuem o numero de óvulos no ovário. No momento que estes terminam, a mulher entra então na menopausa.
A idade acomete também a qualidade do óvulo. Isto já é mais difícil de explicar. Existe algum fator, que ciência desconhece que vai atuar na qualidade genética do óvulo. Diminui a capacidade de fecundação do óvulo, e aumenta a incidência de malformações fetais que podem levar a um aborto espontâneo ou uma malformação compatível com a vida, sendo que a mais comum na espécie humana é a síndrome de Down.
A tabela abaixo demonstra o resultado de fertilização in vitro, de acordo com a idade da paciente. Podemos também comparar estes resultados aos índices de gravidez conseguidos naturalmente, e estes são muito semelhantes. Demonstramos com isto que a dificuldade estaria ligada estreitamente apenas ao fator idade.
Outro fato importante é o aumento da incidência de má formação fetal, que cresce proporcionalmente com a idade. Existem malformações compatíveis com a vida e incompatíveis. As primeiras são aquelas que chegam ao nascimento e sobrevivem por períodos distintos. Aquelas incompatíveis terminam em abortamento, como se a natureza eliminasse um ser que não tem capacidade nenhuma de sobrevivência. (veja o exemplo da taxa de aborto em relação à idade na tabela acima).
Como exemplo a tabela abaixo mostra a incidência da Síndrome de Down:
· Idade Risco da Síndrome de Down
· 20 anos 1 em cada 1667 bebês é afetado
· 35 anos 1 em cada 378 bebês é afetado
· 37 anos 1 em cada 250 bebês é afetado
· 40 anos 1 em cada 106 bebês é afetado
· 41 anos 1 em cada 82 bebês é afetado
· 43 anos 1 em cada 49 bebês é afetado
· 45 anos 1 em cada 30 bebês é afetado
Se aliarmos a dificuldade de produção de óvulos, com o aumento da taxa de malformação e abortamento, teremos um grupo de mulheres em que o tratamento utilizando-se o próprio material genético torna-se praticamente negativo. Outras não têm os ovários ou já estão na menopausa. Para estas mulheres existe a possibilidade de utilizar óvulos doados.
Congelamento de Óvulos
A criopreservação de óvulos é uma excelente alternativa para a manutenção do futuro reprodutivo das mulheres. Quando a mulher nasce, os óvulos já estão prontos, aguardando o momento da ovulação. Algo acontece, e não sabemos qual o mecanismo, em que a idade da mulher afeta a qualidade genética dos óvulos. Estas alterações poderão fazer com que o óvulo ao ser fecundado apresente uma anomalia genética, levando a incapacidade de continuar a sua divisão celular e vir a se fixar no útero. Isto faz com que diminua a possibilidade de gravidez. Outras alterações podem ocasionar abortos espontâneos ou que a criança nasça com alguma alteração genética. A mais comum é a Síndrome de Down.
A técnica vem sendo pesquisada há 25 anos.  Após uma estimulação, semelhante ao tratamento da fertilização invitro, os óvulos são aspirados por via vaginal com controles ultrassonográfico e sedação leve (processo indolor), levados ao laboratório,são selecionados e congelados através da técnica de vitrificação. O congelamento a 196º negativos em nitrogênio liquido, os óvulos poderão ser preservados eternamente. Os aperfeiçoamentos da técnica têm demonstrado resultados satisfatórios, obtendo índices de gestação comparáveis aos obtidos com embriões congelados.
Congelamento do Tecido Ovariano
Sem opções de preservar a fertilidade, muitas mulheres que se submeteram a um tratamento de câncer, irão passar mais da metade de suas vidas na menopausa, e serem consequentemente inférteis. Os tratamentos de radioterapia e da quimioterapia acarretam danos a função ovulatória e os médicos especialistas em reprodução humana já estão explorando as várias opções para preservar a função ovariana e a fertilidade, focando na criopreservação de tecidos.
O autotransplante do tecido ovariano criopreservado tem a vantagem de não necessitar um parceiro, ao contrário do congelamento embrionário que acontece hoje quando a mulher é casada.  E também diferentemente da criopreservação de óvulos e embriões, não necessita de adiamento da quimioterapia, para se coletar os óvulos. Outro fato, é que os folículos primordiais são mais resistentes a criopreservação, comparados com óvulos maduros ou imaturos.  Após a recuperação da paciente, curada do câncer, o tecido ovariano criopreservado poderá ser transplantado em um local próximo da localização natural dos ovários (Transplante ortotopico) ou em um local fora da pelve (heterotopico).  Algumas gravidezes foram reportadas nos dois tipos de transplantes.
Doação Temporária de Útero
A doação temporária de útero é indicada para casais em que a mulher tirou o útero ou parte dele, o que inviabiliza uma gestação. Também há casos de mulheres que têm alterações congênitas que modificam de tal forma a anatomia uterina que impossibilitam gestar um filho.
Assim acontece o procedimento da utilização temporária de útero: a paciente produz seus óvulos. Estes são aspirados – como numa fertilização in vitro convencional – e conduzidos ao laboratório, onde são fecundados pelos espermatozoides do marido. Durante todo o tratamento de indução da ovulação, a doadora de útero tem seus hormônios monitorados e ajustados para que esteja preparada para receber os embriões. Estes são transferidos para o útero da doadora por um fino cateter plástico, técnica assistida por ultrassom.
Esta transferência é um procedimento extremamente simples. É indolor como um exame ginecológico. Após a transferência, a paciente deve observar repouso relativo por dois dias. Em seguida, vida normal.
A medicação é mantida por 12 semanas de gravidez, pois neste período a produção hormonal é de responsabilidade do ovário; como o órgão não participou do tratamento de estimulação hormonal, precisa ser suplementado.
Após a 12ª semana de gestação, a placenta assume o comando da produção hormonal e interrompe-se a administração do medicamento. A gravidez se desenvolve então de maneira semelhante a uma gestação obtida de forma natural.
Mulheres que já entraram na menopausa podem ser doadoras de útero, pois o que importa é o útero. Se este está sadio responderá igualmente aos estímulos hormonais necessários, independentemente de estarem sem funcionamento devido à menopausa. Este tratamento tem uma taxa de gravidez de 40 a 45%.
O Conselho Federal de Medicina normatiza que este procedimento só deverá ser utilizado com parentes de até segundo grau. Isso em razão do normal apego que qualquer mulher sente pelo feto que está em gestação no útero dela.
Ovulação Induzida
Há duas indicações básicas para se recorrer à indução de ovulação: pacientes que não tenham ovulação e aquelas que, que apesar de ovular, apresentam baixa qualidade hormonal;
No entanto, pacientes com ovulação normal também recorrem a este procedimento. Segundo estudos, a chance de gravidez em ciclos estimulados é estatisticamente maior do que em ciclos naturais. Para induzir ou melhorar a ovulação, utilizamos medicamentos que estimulam o organismo a produzir hormônios. Outro procedimento é fornecer diretamente os hormônios que atuam no ovário.
Todo estímulo à ovulação deve ser monitorado para que não haja dúvida quanto à resposta e garantir que a dosagem da medicação utilizada é adequada. Em estimulações mais simples, este controle é monitorado por ultrassonografias.
Outros de maior complexidade, além do ultrassom, exigem a avaliação da produção hormonal do ovário. Um protocolo específico é feito, de acordo com o perfil hormonal e o tipo de estímulo.
A dúvida mais frequente é quanto ao uso de hormônios. Habitualmente os hormônios que atuam diretamente no ovário são derivados humanos. Ou seja, são retirados de mulheres na menopausa ou de grávidas. Nos dois casos, há produção excessiva destes hormônios. Atualmente, usam-se também hormônios produzidos por engenharia genética, pois são absolutamente puros.
Os que agem estimulando o organismo a produzir hormônios são sintéticos, mas a atuação deles se faz à distância. Outra dúvida comum é se a ingestão de hormônios engorda. A ovulação produz uma quantidade maior de hormônio ovariano, o que faz com que a paciente apresente certo “inchaço”, semelhante àquele que ocorre no período pré-menstrual o que habitualmente desaparece com a interrupção do medicamento. Há ainda a tensão emocional que pode causar um substancial aumento da “fome”.
Os protocolos de estimulação da ovulação conseguem aproximadamente 80% de resultados positivos. Os 20% restantes são resultado de má resposta à indução ou retenção folicular ocasionada por flutuações inadequadas dos hormônios.
· Diferenciar doenças genéticas, congênitas e hereditárias e suas implicações
Congênito é a particularidade de algo que está presente desde o seu nascimento.
Nos seres humanos, por exemplo, uma característica congênita é aquela que acompanha o indivíduo ao longo de toda a sua vida, surgindo no seu nascimento ou mesmo antes, durante a gestação no ventre de sua progenitora.
Normalmente, essas características são manifestadas como doenças ou defeitos congênitos, sejam no âmbito físico (má formação do corpo do bebê), ou mental.
As doenças congênitas não são sinônimo de doenças genéticas ou hereditárias.
As doenças que se desenvolvem após o nascimento são chamadas de “adquiridas”.
As doenças hereditárias são adquiridas durante o processo de gestação do ser vivo, no útero materno.
Quando essas doenças possuem características hereditárias, significa que foi transmitida para o bebê através dos genes do pai ou da mãe.
A hereditariedade consiste justamente na transmissão de informações genéticas para os descendentes.
O caráter congênito, por sua vez, só significa que determinada característica está presente desde o nascimento naquele indivíduo.
Ou seja, uma doença que é diagnosticada antes ou no nascimento da criança é tida como congênita, sendo hereditária ou não.
O que causa uma doença congênita
As doenças congênitas podem ser causadas por alterações genéticas ou pelo meio ambiente onde a pessoa foi concebida ou gerada, ou ainda pela combinação destes dois fatores. Alguns exemplos são:
Fatores genéticos:
Alterações no cromossomo em relação ao número, como na trissomia do 21 popularmente conhecida como síndrome de Down, genes mutantes ou alterações na estrutura do cromossomo, como a síndrome do X frágil. 
Fatores ambientais:
Algumas alterações que podem levar a um defeito congênito são o uso de medicamentos durante a gestação, infecções pelo vírus citomegalovírus, toxoplasma e treponema pallidum, exposição à radiação, cigarro, cafeína em excesso, consumo excessivo de álcool, contato com metais pesados como chumbo, cádmio ou mercúrio, por exemplo. 
Tipos de defeito congênito
Os defeitos congênitos podem ser classificados de acordo com o seu tipo:
Anomalia estrutural: Síndrome de Down, Defeito na formação do tubo neural, alterações cardíacas;
Infecções congênitas: Doenças sexualmente transmissíveis como sífilis ou clamídia, toxoplasmose, rubéola;
Consumo de álcool: Síndrome alcoólica fetal
Herdamos dos nossos pais um código, o DNA,que carrega toda nossa informação genética. É ele que diferencia uma pessoa da outra, desde a cor dos olhos até a suscetibilidade para determinadas doenças. Neste cenário, há quem diga que ao apresentar alguma patologia, a herança também é da família. Mas, não é bem assim.
De acordo com a geneticista Bianca Bianco, parceira da clínica Criogênesis, de São Paulo, é importante que as pessoas compreendam que doença genética não é sinônimo de doença hereditária. "Todas as doenças hereditárias são genéticas, mas nem todas as doenças genéticas são hereditárias. Isso acontece porque as doenças genéticas são desenvolvidas a partir de um erro no material genético que podem aparecer pela primeira vez na família, como a síndrome de Down. Já as doenças hereditárias mostram a tendência de uma pessoa ter o problema, mas isso não quer dizer obrigatoriamente que ela terá. Por exemplo, se na família do pai e da mãe existem casos de, hipertensão diabetes, é mais provável que o filho possa ter essas doenças. Por outro lado, a probabilidade de elas se manifestarem também pode depender da interação com o ambiente e hábitos", esclarece a especialista.
Com o avanço da Medicina, surgiram meios de tornar a manifestação desse tipo de doença menos grave ou mantê-la sob controle. Um deles é o aconselhamento genético, que busca não só identificar as possíveis doenças hereditárias como orientar a família diante dos resultados. "O aconselhamento genético é uma consulta na qual são avaliados os riscos hereditários associados às condições genéticas. Esta consulta pode ser realizada em três situações principais: fase reprodutiva ou pré-natal, quando são detectadas malformações e síndromes durante a gestação, ou para prevenção de doenças genéticas que já existam naquela família, como o diagnóstico genético pré-implantacional, por exemplo, após o nascimento e em casos de câncer hereditário", destaca a geneticista.
Câncer: genético ou hereditário?
Uma das doenças que mais gera dúvida sobre sua natureza é o câncer. Isso porque a doença possui uma base genética, mas as alterações gênicas envolvidas no câncer ocorrem de forma hereditária em alguns casos, como explica Bianca Biano. "Grande parte das ocorrências de câncer deve-se a exposições ambientais, ou seja, alterações genéticas que as células sofrem ao longo da vida, mas que não são hereditárias. No entanto, em média, de 5% a 10% das ocorrências de alguns tipos de câncer na população são de caráter hereditário, especialmente os tumores de mama, de cólon e reto e do ovário. Importante lembrar, no entanto, que nem todo indivíduo que herda uma predisposição genética irá desenvolver a doença", diz a médica.
O que é doença genética?
A doença genética provém de um distúrbio, dano ou erro no material genético, nos genes. Essa modificação pode ser causada por diversos fatores externos, tais como a radiação, a infecção e até mesmo a má-alimentação e o estresse. Quando apenas um gene possui alteração, trata-se de uma doença monogenética. Quando mais de um gene foi afetado, são chamadas de doenças multifatoriais ou poligênicas. O câncer é um exemplo de doença genética, mas apenas uma porcentagem entre 5 e 10% é herdada por alguma razão ainda não conhecida.
Para descobrir se há uma doença genética instalada, é preciso utilizar-se de técnicas moleculares, testes com gotas de sangue ou saliva, fluido ou tecido do corpo que identificam se o gene sofreu alguma alteração. Esses exames possibilitam que ela seja descoberta antes mesmo de apresentar sintomas, além de permitirem que se possa tomar medidas para evitar o agravamento da doença.
A doença genética é incurável, mas é possível retardar seu avanço, reduzir alguns sintomas e proporcionar uma desejável qualidade de vida. Além do câncer, algumas doenças são popularmente conhecidas, como o daltonismo, o albinismo, a hidrocefalia, a fibrose cística, entre outras.
O que é doença hereditária?
O nome já nos dá pistas de que se trata de uma herança genética. A doença hereditária é transmitida entre gerações e manifesta-se em determinado momento da vida. Ela não se assemelha a doenças congênitas ou a doenças genéticas.
As doenças hereditárias mostram a tendência de uma pessoa ter o problema, entretanto isso não quer dizer obrigatoriamente que ela terá também. Para explicar melhor, tomaremos a diabetes e a hipertensão como exemplos. Se nas famílias do pai e da mãe há casos das duas doenças, é provável que o filho possa ter também. Em contrapartida, as chances de elas se manifestarem também têm ligação com a interação com o ambiente e com os hábitos.
Entre as mais conhecidas da extensa lista de doenças, podemos citar a obesidade, a alergia, a hemofilia, a depressão, as doenças cardiovasculares, a hipertensão e o diabetes – mencionadas anteriormente.
Ainda não é possível explicá-las apenas categorizando um gene, ou pela própria genética, porque também são levados em consideração hábitos e influências ambientais que podem causar alterações. O que se pode fazer, em alguns casos, é prevenir-se. A máxima de cuidar-se e ter hábitos saudáveis prevalece, principalmente, em incidências de doenças como a diabetes e as cardiovasculares.
Em um futuro, não tão distante, a reprodução humana assistida será a única opção para prevenir doenças sem cura. Estudos com a genética embrionária e a compatibilidade imunológica são alguns pontos que estão sendo discutidos na área da Medicina Reprodutiva, que visa não apenas oferecer tratamentos aos casais, mas também busca alternativas de garantir nascimentos de bebês sem quaisquer doenças incuráveis.
 
· Diferenciar período embrionário de fetal 
O período embrionário é representado pela fecundação até o início da diferenciação do embrião, a partir desse momento o embrião passa a ser um feto.
O período fetal começa a partir da nona semana, que é quando ele já possui um formato mais humano, alguns órgãos e um corpo razoavelmente bem definido como humano.
· Entender os processos sociais relacionados aos indicadores demográficos e suas implicações nas taxas de fecundidade, natalidade e crescimento vegetativo
Fecundidade
O Brasil figura entre os países que apresenta queda acentuada da taxa de fecundidade. A taxa do país de 1,7 está abaixo do nível de reposição populacional, de 2,2.
Essa diminuição do número de filhos foi observada em todas as regiões do país e extratos sociais, no entanto, a maior queda foi registrada na população mais pobre e menos escolarizada. 
“A fecundidade no grupo populacional com menor renda, que corresponde aos 20% mais pobres, caiu 1 filho por mulher nos últimos 14 anos, entre 2001 e 2015”, afirma Vinícius Monteiro, oficial do Programas para População e Desenvolvimento do UNFPA no Brasil.
Na faixa mais pobre e com menos escolaridade (de zero a quatro anos de estudo), a taxa de fecundidade caiu de 3,45 para 2,9 filhos por mulher.
Na faixa com maior renda e maior escolaridade (a partir de 12 anos de estudo), a taxa de fecundidade também caiu, mas proporcionalmente menos - de 1,56 para 1,18.
Vale ressaltar que o número é quebrado, pois se trata de uma taxa. A taxa de fecundidade corresponde ao número total de filhos nascidos dividido pela população de mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos) naquele ano. Essa taxa de fecundidade é relativa ao ano de 2015, ano das estatísticas mais recentes divulgadas nesta pesquisa.
“Observamos que o acesso a serviços de saúde e à informação, além do processo de urbanização, fizeram com que mulheres tivessem mais condições de aproximar o número de filhos que gostariam ter ao que realmente tem”, afirma Monteiro.
Razões da queda incluem acesso à informação
A principal razão da queda das taxas é o acesso à informação e serviços que vem aumentando desde a década de 1990 por meio de programas sociais, segundo ele. “Basta apenas informação e desenvolvimento para garantir o poder da escolha do número de filhos”.
 “Geralmente, mulheres com maior nível educacional e maior renda tendem a engravidar mais tardiamente e ter menos filhos, com taxa de fecundidade próxima a de paísestidos como mais desenvolvidos. Já mulheres com menor nível de escolaridade e de renda também estão tendo cada vez menos filhos, mas elas ainda têm mais filhos e mais cedo do que gostariam”, completa.
O levantamento mostra que existe uma tendência de convergência entre as taxas de fecundidade das regiões do Brasil, mas as taxas da região Norte ainda são mais elevadas em relação às demais áreas. Mesmo assim, está bem próximo do nível de reposição populacional.
A região Norte apresenta taxa de 2,12. No Sudeste, é de 1,7. “São os extremos do Brasil”, diz o oficial da ONU. “No Norte e Nordeste, a taxa caiu mais aceleradamente. No Nordeste passou de 2,68 em 2001 para 1,96 em 2015. E no Norte caiu de 2,6 para 2,12”, explica Monteiro.
O relatório afirma que a fecundidade no meio rural tende a ser mais elevada por uma questão cultural. A tendência é que os países, de uma forma geral, alcancem um maior nível de urbanização e, por consequência, reduzam a sua fecundidade. No Brasil, o nível de urbanização é de 84%, de acordo com o estudo.
Número de gestações desejadas x realizadas
Monteiro afirma que se observa que ainda existe uma distância muito grande entre o número de gestações desejadas e realizadas. “Mulheres com maior nível educacional têm 1 filho em média e muitas gostariam de ter tido mais. Já as que nunca estudaram ainda que quisessem ter três filhos, elas acabam tendo mais que quatro, por exemplo”, afirma.
Embora o Brasil tenha taxa abaixo da estabelecida para garantir a reposição populacional, isso não significa necessariamente que a população brasileira irá imediatamente parar de crescer.
 “Existe um fenômeno chamado de inércia populacional. Como há ainda muitas mulheres entrando em idade reprodutiva, a população tende a crescer até um determinado ponto”, diz.
A expectativa é que população brasileira se estabilize a partir de 2045, se for mantida essa tendência de queda da fecundidade, abaixo do nível de reposição, explica Monteiro. “Essa ainda não é uma preocupação do Brasil, mas de alguns países asiáticos e do Norte da Europa”.
Vários fatores contribuem para a queda da fecundidade, principalmente a expansão da urbanização, pois no meio rural as famílias tinham a ideia de que era necessário ter muitos filhos para ajudar nos trabalhos do campo. Os avanços da medicina e a utilização de métodos contraceptivos (preservativos, diafragma, pílula anticoncepcional, etc.) também influenciam na redução do número médio de filhos. 
A educação sexual, o planejamento familiar e a grande participação da mulher no mercado de trabalho são outros aspectos que acarretaram redução da taxa de fecundidade no Brasil. Os gastos com a criação dos filhos estão cada vez mais elevados, especialmente com escolas, creches, hospitais e transporte. 
Atualmente, a Região brasileira que detém a maior taxa de fecundidade é a Norte, com 2,51 filhos por mulher. Já a Região Sudeste, com 1,75, possui a menor média nacional. As Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, apresentam taxa de fecundidade de 2,04, 1,93 e 1,92, respectivamente. 
Natalidade
A taxa de natalidade e mortalidade são dados estatísticos segundo o número de nascidos e o número de mortes e, por isso, eles determinam o crescimento demográfico da população.
Sendo assim, a taxa de natalidade (TN) indica a número de nascimentos por mil habitantes no período de um ano, enquanto a taxa de mortalidade (TM) corresponde ao número de óbitos anuais por mil habitantes. A diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade é chamada de crescimento vegetativo (CV).
Para exemplificar melhor esses conceitos, podemos pensar numa cidade de mil habitantes, onde o nascimento de bebês durante um ano foi de 30 crianças, o que significa que a taxa de natalidade naquele ano foi de 30%. Da mesma maneira, se o número de mortes na mesma cidade durante um ano foi de 10 pessoas, a taxa de mortalidade será de 10%.
Segundo pesquisas do IBGE, a taxa bruta de natalidade no Brasil por mil habitantes era de 20,86 no ano 2000 e, em 2015 passou para 14,16.
Fertilidade: A fertilidade é a aptidão de se reproduzir. A fertilidade feminina implica na presença de órgãos sexuais sem anomalia: um útero, trompas e ovários funcionais, ausência de anomalia hormonal com ciclos menstruais aparentes. No homem, a fertilidade implica na produção de espermatozoides em quantidade e qualidade suficiente e a capacidade de ejaculação. A fertilidade é multifatorial e é mais ou menos influenciada pelo estado psicológico, a qualidade de vida, a boa saúde em geral, a alimentação ou o uso de medicamentos.
Fecundidade: qualidade do que ou de quem é fecundo; fertilidade; abundância de produção ou de reprodução; facilidade de produzir, criar, ou inventar.
Infertilidade: Infertilidade é a dificuldade de se reproduzir. Geralmente, refere-se ao diagnóstico feito quando um casal não obtém gravidez mesmo sem o uso de qualquer método contraceptivo, após um ano de relações sexuais bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual. Há dois tipos de infertilidade: primária, quando não há gestação anterior; e secundária, se já houve alguma gravidez. O fato de a mulher ter sido mãe antes não garante a fertilidade para uma futura gravidez. O diagnóstico de infertilidade também pode ser dado para mulheres que chegam a engravidar, mas por diversos motivos não conseguem manter a gestação até o final.
Esterilidade: esterilidade é incapacidade de engravidar
Natalidade: conjunto de ocorrências de nascimentos, durante um tempo determinado.
O Brasil tem a sétima maior taxa de gravidez adolescente da América do Sul, empatando com Peru e Suriname, com um índice de 65 gestações para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos, segundo dados referentes ao período de 2006 a 2015 divulgados nesta terça-feira (17) pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
De acordo com a agência da ONU, um em cada cinco bebês que nascem no Brasil é filho de mãe adolescente. Entre estas, de cada cinco, três não trabalham nem estudam; sete em cada dez são afrodescendentes e aproximadamente a metade mora na região Nordeste.
Segundo o relatório, estudos já conectaram a gravidez precoce com uma menor saúde física e mental mais tarde na vida; enquanto diversas pesquisas concluíram que a gravidez adolescente provoca desvantagens para meninas de baixo status socioeconômico.
Na avaliação da agência da ONU, a desigualdade econômica reforça e é reforçada por outras desigualdades. Por exemplo, a desigualdade enfrentada pelas mulheres mais pobres no acesso a serviços de saúde, onde apenas algumas privilegiadas conseguem planejar sua vida reprodutiva, reflete-se na incapacidade de desenvolver habilidades para integrar a força de trabalho remunerado e alcançar poder econômico.
 “As desigualdades são cada vez mais entendidas entre o que as pessoas conseguem e não conseguem fazer. As mulheres mais pobres, que não têm acesso a recursos que lhes permitam o planejamento reprodutivo ou que não conseguem ter bons atendimentos de saúde, são as que menos conseguem desenvolver seu potencial. ”
· Compreender alterações, implicações e condições adequadas da gravidez nas diversas faixas etárias das mulheres (20, 30, 40 e 50+)
Aos 20 anos
Do ponto de vida médico, o período dos 20 aos 30 anos é considerado o ideal para a gravidez. Afinal, é nessa fase que a fertilidade da mulher está em alta, que o corpo apresenta um risco menor de ter problemas durante a gestação e de o bebê apresentar falhas genéticas, pois os óvulos são mais novos. “Quando uma menina nasce, ela já tem um ‘estoque’ de óvulos que não vai aumentar, pois eles não continuam sendo produzidos. Pelo contrário, só diminui e envelhece ao longo da vida. Para dar uma ideia: no nascimento, são aproximadamente 2 milhões de óvulos e, quando chega a puberdade, restam 400 mil”, explica Rui Alberto Ferriani, doutor em ginecologia e obstetrícia e coordenador do Setor de Reprodução Humana da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.
Por outro lado, são raros os casos em que a gestação acontece por escolha e planejamento nessa faixaetária. Com as mulheres se dedicando à carreira, o desejo de ser mãe tem sido cada vez mais adiado e, diferentemente do que acontecia há algumas décadas, nessa fase elas ainda estão começando a crescer profissionalmente e a construir um patrimônio. Além disso, é comum não se sentir madura o suficiente para criar um filho. “As pessoas têm uma dificuldade maior para se tornar independentes e a adolescência está se arrastando muito mais. As meninas ainda não saíram do papel de filha, então essa transposição para o papel de mãe demora mesmo. De qualquer forma, vale dizer que não importa a idade – o que vai fazer de uma mulher uma boa mãe é a capacidade dela de se conectar com o filho para atender às suas necessidades físicas e emocionais”, explica a psicóloga Luciana Leis, especialista em casais que tentam engravidar e que buscam auxílio em reprodução assistida.
Engravidar antes dos 30 anos também tem outro fator superpositivo que nem todo mundo conhece: ajuda a prevenir o câncer de mama. Isso porque os hormônios produzidos durante a gestação induzem uma proteína que inibe o crescimento desse tipo de neoplasia. Além disso, a amamentação funciona como uma proteção natural dos seios, já que durante o aleitamento as células do tecido mamário sofrem alterações, ajudando a reduzir o risco da doença.
A partir dos 30 anos
A fertilidade da mulher cai após os 35 anos?
Os óvulos, cerca de 7 milhões, se formam com a mulher ainda dentro do útero da mãe, durante a 20º semana de gestação. Na hora do nascimento a mulher já perdeu uns 5 milhões. Quando chega à puberdade o número está mais perto dos 400mil e a partir daí quase mil óvulos são descartados por mês. Mas como 400 mil é bem mais do que qualquer mulher precisa, essa perda só se torna relevante para a fertilidade a partir dos 35 anos. Daí até os 40 anos há uma queda pequena, mas considerável, da chance de engravidar naturalmente e a partir dos 42 anos o declínio é realmente grande e a maioria das mulheres já podem ser consideradas inférteis quando chegam aos 45.
Dos 30 aos 35 anos, a medicina ainda considera uma época propícia para a gestação. Este também é o período que muitas mulheres consideram o melhor para a maternidade. Isso porque elas já não são mais tão jovens e não se sentem despreparadas, além do fato de ainda terem o organismo apto para gerar uma criança. “Isso é consequência, principalmente, de fatores sociais. Temos vários indicadores que mostram que as mulheres têm adiado a gravidez”, ressalta Rui Ferriani. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2013, 19% das mulheres que se tornaram mães em 2012 tinham entre 30 e 34 anos. Esse número era ainda mais alto no Sudeste (21,4%), o que é um resultado considerável para um país em desenvolvimento.
Em um estudo mais recente feito pelo Ministério da Saúde e divulgado em 2014, até a virada do século 20, apenas 22,5% das mulheres deixavam para ser mãe aos 30 anos. Hoje esse percentual subiu para 30,2%. Entretanto, vale lembrar que, depois dos 35 anos, as coisas começam a ficar mais difíceis. “Tanto a quantidade quanto a qualidade dos óvulos diminui e isso só tende a piorar. Então, se a mulher chegou a essa idade e ainda quer postergar a gravidez, o conselho que eu dou é congelar os óvulos. Esse é um procedimento caro, mas eles podem ficar congelados sem prazo de validade”, destaca o especialista, referindo-se à possibilidade de uma fertilização in vitro no futuro.
A partir dos 40 anos
A gravidez aos 40 anos coloca a vida da mãe ou do bebê em risco?
Como a mulher é mais velha, a chance de ela já ter ou desenvolver alguma doença como hipertensão ou diabetes é maior. Também existe um maior risco de parto prematuro e de problemas na placenta. A grávida com mais de 40 anos requer uma atenção especial do obstetra e deve redobrar os cuidados com a alimentação e a prática de exercícios. Exames específicos como o ultrassom para medida da translucência nucal, a biópsia do vilo corial, a amniocentese e mais recentemente o NIPT ajudam no rastreio e diagnóstico das doenças genéticas, que são mais prevalentes em bebês de mães acima de 35 anos.
Por isso, os cuidados devem ser multiplicados. “Toda gravidez aos 40 anos ou mais é considerada de risco. Além da questão da fertilidade, as chances de acontecer problemas na gestação aumentam e os principais deles são hipertensão, risco de aborto, alterações genéticas e pré-eclâmpsia”, explica Dr. Rui.
O risco do bebê ter alguma doença aumenta com a idade da mãe?
Sim, o risco aumenta, mas continua não sendo muito alto. À medida que a mulher se aproxima da menopausa, a qualidade dos óvulos vai caindo e a frequência de alterações cromossômicas aumenta. Dessa forma, doenças como a síndrome de Down se tornam mais comuns. Para uma mãe de 30 anos, a chance é de 1 em 1000, para uma aos 40 anos a chance é 1 em 150 — mas continua abaixo de 1%.
Existe idade perfeita para engravidar?
Não, cada casal vai ter um momento certo para aumentar a família. A gravidez antes dos 35 anos continua a ser o mais recomendado pelos médicos, mas diversos fatores sociais, econômicos, culturais e pessoais impedem muitas mulheres de seguir essa sugestão.
O importante é que a mulher tenha consciência de que a gravidez tardia traz maiores riscos e maiores dificuldades, sendo muitas vezes necessário recorrer à técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, ou à adoção. E se a mulher já sabe que só vai engravidar perto dos 40 anos, pode optar também pelo congelamento de óvulos ou de embriões, preservando sua fertilidade.
O homem também é influenciado pela idade?
De certa forma sim, mas bem mais tardiamente do que na mulher. Após os 50-60 anos a chance de algumas doenças genéticas autossômicas dominantes, como a síndrome de Marfan e a acondroplasia, serem transmitidas aumenta em 20% e o esperma perde qualidade, podendo não ser capaz de fecundar o óvulo.
Conforme o homem envelhece, há uma diminuição na quantidade de sêmen que ele produz a cada ejaculação, assim como na movimentação de seus espermatozoides. Portanto, com o passar dos anos, a capacidade de ele engravidar uma mulher torna-se menor. As pesquisas analisam concepções realizadas a partir de doação de óvulos – que normalmente é feita por mulheres com menos de 35 anos – visto que a maioria dos casais composta de homens mais velhos é também composta por mulheres mais velhas, o que poderia comprometer os resultados das pesquisas.
Em relação à influência da idade paterna sobre a saúde do feto, considerou-se o aumento no número de doenças congênitas (aquelas adquiridas durante a gestação), mas que, de um modo geral, ainda são muito raras de acontecer. Parece haver também uma pequena influência negativa sobre a inteligência do feto (o oposto do que acontece em relação à idade da mãe). Uma doença que apresenta uma associação mais significativa com a idade paterna é a esquizofrenia, que é um transtorno psiquiátrico em que o paciente não percebe o mundo como ele é e cria a sua própria realidade, podendo apresentar delírios e alucinações. Também há aumento do risco de o filho ter autismo e dislexia. Outra doença que também possui associação com o avanço da idade paterna é o câncer, como, por exemplo, a leucemia.
Tendo em conta a simultaneidade temporal observada entre a redução da população de folículos ováricos e o declínio de fertilidade associado à idade, o ovário é apontado como principal causador do envelhecimento reprodutivo. 
O endométrio mantém a sua capacidade receptiva mesmo em idades avançadas. Existe, portanto, a indicação de que a redução da fertilidade associada à idade está principalmente ligada ao envelhecimento do ovário e do ovócito e não à senescência do útero e endométrio. Com a diminuição do número de folículos, a qualidade ovocitária também diminui.
 Durante a vida fetal, os ovários são providos da quantidade de folículos que irão suprir as necessidades reprodutivas da mulher para o resto da vida. Por apoptose, o número de ovócitos declina exponencialmente

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