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Movimento negro https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0 O que é? (..) Todas as entidades, de qualquer natureza, e todas as ações, de qualquer tempo [aí compreendidas mesmo aquelas que visavam à autodefesa física e cultural do negro], fundadas e promovidas por pretos e negros (...). Entidades religiosas [como terreiros de candomblé, por exemplo], assistenciais [como as confrarias coloniais], recreativas [como "clubes de negros"], artísticas [como os inúmeros grupos de dança, capoeira, teatro, poesia], culturais [como os diversos "centros de pesquisa"] e políticas [como o Movimento Negro Unificado]; e ações de mobilização política, de protesto anti-discriminatório, de aquilombamento, de rebeldia armada, de movimentos artísticos, literários e 'folclóricos' – toda essa complexa dinâmica, ostensiva ou encoberta, extemporânea ou cotidiana, constitui movimento negro. Porque surgiu? O movimento negro no Brasil surge, ainda de forma precária e clandestina, durante o período escravagista. Os escravos utilizavam-se da quilombagem (fuga para os quilombos e outros tipos). Eles fugiam do seu trabalho escravo para conquistar sua liberdade e outros direitos. Estopim O início das lutas do Movimento Negro se deu há muito tempo, desde as revoltas de escravos na época do Brasil colonial, por exemplo. Entretanto, foi reconhecido e estruturado com um fenômeno organizado apenas no século XX, principalmente por conta dos expoentes norte-americanos de lideranças, como Malcolm X Rosa Parks e Martin Luther King Jr. ! Zumbi dos Palmares (Brasil); José do Patrocínio (Brasil); André Rebouças (Brasil); João Cândido (Brasil); Principais representantes Feminismo negro Minorias dentro da minoria Feminismo Negro é um termo utilizado para designar e nomear o movimento de mulheres atuantes na esfera da discussão de gênero e da luta anti- racista. Onde, o sexismo, a opressão de classes, a identidade de gênero e racismo estão ligados simultaneamente. O que é? A partir da década de 1980, o feminismo negro ganhou força no Brasil com o II Encontro Feminista Latino- americano, que aconteceu em Bertioga no litoral paulista, 5 anos depois, surgiu a organização de mulheres negras em busca de visibilidade no meio feminista. Origem: https://www.youtube.com/watch?v=TQa0La1YlFw A necessidade de uma vertente específica dentro do Feminismo: A experiência de ser uma mulher negra não pode ser entendida em termos de ser negra e de ser uma mulher, separadamente, mas deve incluir as interações, que, frequentemente se reforçam mutuamente. O feminismo em seu núcleo é um movimento para abolir as desigualdades que as mulheres enfrentam. A importancia dessa Interseccionalidade: O mapa da violência que mostra o número de homicídios de mulheres negras mostrou um crescimento de 54,2% enquanto o de mulheres brancas caiu 9,8%. Não bastasse a violência contra si, a mulher negra enfrenta com maior intensidade a violência contra seus filhos, irmãos e companheiros. A mulher negra compõem a maioria do número de trabalhadoras do lar (61,7%). A mulher negra recebe em média de 436,00$ enquanto a mulher branca recebe em torno de 797,00$. Atrizes negras quase nunca são convidadas para estrelarem na televisão devido o padrão de beleza estabelecido como a da mulher branca, de cabelo liso, olhos azuis e nariz fino. O Censo de 2010 revelou que as mulheres negras são as que menos casam, por conta da ideia que elas são sexualmente usáveis e descartáveis. A maioria delas nunca sequer, tiveram um cônjuge. Tolerância religiosa Protestos contra a violência sistemática praticada contra as religiões de matriz africana. Visam fazer o Brasil refletir, diante da realidade nacional marcada pelo racismo. “Enquanto o mundo está pensando nessa intolerância religiosa como o ataque à fé do outro, aqui no Brasil e em especial, no que diz respeito à cultura de matriz africana, a gente tem enfatizado o combate ao racismo religioso”. -Roger Cipó http://awure.jor.br/home/movimento-negro-protesta-contra-a-intolerancia-religiosa-no-congresso/ https://twitter.com/quebrandootabu/status/1134225474882850817 Causa LGBTQ+ Uma pesquisa do Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou em 2017 um aumento de 30% nos homicídios de LGBTs em relação a 2016. De acordo com o estudo, 445 pessoas LGBTs foram assassinadas ou cometeram suicídio no Brasil neste período. Entre essas pessoas, 34% eram negras. Ser negro e gay no Brasil é não se sentir representado na mídia, ser sempre excluído no cotidiano e lutar pela quebra de preconceitos e estereótipos. https://www.youtube.com/watch?v=leA_QeLl-A4 https://www.youtube.com/watch?v=5ifPpI6G67Q SUGESTÕES https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/19/movimento-negro/ https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0 https://www.youtube.com/watch?v=M5_izVJs-Jc https://catracalivre.com.br/cidadania/como-e-ser-um-lgbt-negro- em-uma-sociedade-racista/ https://www.politize.com.br/movimento-negro/ Obrigadx! Grupo: Adrian, Biara, Jhuan, Luiz Gustavo, Maria Júlia, Matheus e Victória