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Formação do Corpo Inicial da Planta e Meristemas

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Estrutura e Função Vegetal | Profª Camila Malone | Ciências Biológicas UAM | @cyndi.biostudy 
 
 
 
1 
Formação do Corpo Inicial da Planta e Meristemas 
O que é? 
São como pequenos órgãos, compartimentos individualizados com estrutura e funções 
próprias e essenciais para o funcionamento da célula. 
 
Dupla fecundação 
A dupla fecundação é uma característica 
importante das plantas com flores (não todas, mas 
a maioria), pois gera o embrião e o tecido 
nutritivo. Plantas com flores (angiospermas) 
sofrem o processo reprodutivo (único) de dupla 
fecundação, no qual envolve o indivíduo 
masculino – micro gametófito, e o indivíduo 
feminino - mega gametófito e antes que a 
fecundação que ocorra, o ovulo passa por 
modificações (chamada esporogene) para 
produzir gametas femininos. Cada ovulo contém 
apenas uma célula reprodutiva, chamada célula 
mãe de megásporos – é uma célula diploide que 
passa pelo processo de meiose para produzir 
quatro esporos haploides, conhecidos como 
megásporos. Na maioria das espécies, três desses 
esporos degeneram, sobrevivendo apenas um, 
denominado megásporo funcional, que irá se 
desenvolver (gametogênese) dando origem a 
célula mãe de mega gametófito, que passara por 
três ciclos mitóticos, produzindo assim oito 
núcleos haploides, que inicialmente, 
compartilharão o mesmo citoplasma - essa 
estrutura é denominada saco embrionário. 
 
Imagem: material de aula 
Na sequência, inicia-se a formação das paredes 
celulares ao redor da maioria dos núcleos, onde 
três células denominadas antípodas são formadas 
na região calazal enquanto na região micropilar 
são formadas outras tres celulas, duas cinerges e 
uma oosfera, conhecida como celula ovo, 
restando assim dois nucleos o centro do saco 
embrionario, chamados de nucleos polares 
(possuindo sete células e oito núcleos). Assim, os 
gametas femininos estão prontos para a 
fecundação. 
Processos semelhantes também ocorrem no 
interior da antera, durante a formação dos grãos 
de pólen (possui duas células, uma que formará o 
tubo polínico que irá direcionar os gametas a e 
uma célula generativa que se dividirá, formando 
os gametas masculinos), que ao cair sob o 
estigma, começa a germinar, formando um tubo 
polínico. 
 
Imagem: material de aula 
 
 
A célula vegetativa que forma o tubo, desce a 
frente da célula generativa, que ao se aproximar 
do saco embrionário, divide-se por mitose 
formando dois gametas masculinos. 
 
Imagem: material de aula 
O tubo polínico penetra a micrópila (abertura do 
tubo polínico por onde o gameta passa em direção 
ao ovulo) e descarrega os dois gametas dentro do 
saco embrionários, em uma das cinergides. Um 
dos gametas fecunda a oosfera, produzindo um 
zigoto diploide que dará origem ao embrião, 
enquanto o outro, une-se aos núcleos polares, 
originando uma célula central triploide - que 
formará o endosperma, o tecido responsável por 
nutrir o embrião no início de seu de-
senvolvimento. 
 
REPRODUÇÃO EM ANGIOSPERMAS 
 
Imagem: material de aula 
 
EMBRIÃO 
O embrião surge após a fecundação do gameta 
feminino com o gameta masculino, formando um 
zigoto (célula diploide) se dividira para formar o 
embrião, que continuara sua divisão celular para 
formar a planta adulta. 
Quando os gametas masculinos fecundam o 
gameta feminino, uma parte para a oosfera que é 
o gameta feminino e formará o embrião, e o outro 
ira para os núcleos polares formando o tecido 
nutritivo, o endosperma. O embrião é divido em 
partes, que darão origem a raiz, caule e as 
primeiras folhas, os cotilédones. 
 
Imagem: material de aula 
O endosperma tem a importância de fornecer 
nutriente suficientes para o desenvolvimento 
inicial do embrião no solo. Durante o 
desenvolvimento do embrião propriamente dito, 
o endosperma desenvolve-se conjunto, pois sofre 
várias divisões. Esse processo é divido em fases, 
que acompanha o desenvolvimento da semente, 
descritas como: 
• Embriogênese – crescimento e 
diferenciação do embrião. 
Estrutura e Função Vegetal | Profª Camila Malone | Ciências Biológicas UAM | @cyndi.biostudy 
 
 
 
3 
• Maturação – crescimento do embrião, 
expansão celular e alocação de 
substâncias. 
• Dormência – redução do metabolismo e 
desidratação. 
• Germinação 
EMBRIOGÊNESE 
É o processo de desenvolvimento do embrião, até 
a maturação. 
Desde a primeira divisão celular, após a formação 
do zigoto, já há um plano do corpo da planta 
estabelecido – o eixo ja é estabelecido onde 
estarão e suas características primordiais de raiz e 
partes aéreas (folhas). A embriogênese tem a 
função de estabelecer esse eixo. 
 
Imagem: material de aula 
 
Imagem: material de aula 
 
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO 
A primeira divisão do embrião, realizada por 
mitose, é assimétrica e transversal, possuindo 
polaridade apical basal estabelecida. 
 
Imagem: material de aula 
 
• Célula apical: origina a maior parte do 
embrião (ou o embrião em si). 
• Célula basal: produz o suspensor, uma 
estrutura que ancora o embrião junto a 
abertura do ovulo, por onde entram os 
tubos polínicos – assegurando fixação do 
embrião dentro do saco embrionário, além 
de ser metabolicamente ativo, 
promovendo nutriente e hormônios 
reguladores de crescimento para o 
desenvolvimento da célula, até a formação 
do endosperma. 
Nesse processo, o endosperma também é uma 
célula que está se dividindo e ainda está sendo 
produzida. O suspensor também sofre uma morte 
programada, que coincide com a formação dos 
cotiledoles estiver concluída, assim, o 
endosperma assume essa função – pois é a partir 
delas que a planta passa produzir sua própria 
fonte de energia, através da fotossíntese. 
A célula apical também continua a se dividir (por 
mitose), passando pelo estágio (de diferenciação) 
de proembrião, dividindo-se progressivamente 
até chegar no estágio de embrião propriamente 
dito. 
 
 
Na etapa de proembrião, as células iniciais são 
‘’em branco’’( como se fossem células tronco), não 
possuindo uma especificidade, sendo assim 
relativamente indiferenciadas. Formam um 
conjunto de células antes de tornarem-se o 
embrião propriamente dito. 
 
Imagem: material de aula 
conjunto de células antes de tornarem-se o 
embrião propriamente dito. 
 
Imagem: material de aula 
A partir da formação do embrião propriamente 
tido, a células e seus conjuntos começam a se 
diferenciar, desenvolvendo uma função para os 
tecidos adultos que irão se formar. 
O tecido indiferenciado é denominado meristema 
(conjunto de células indiferenciadas que origina os 
tecidos). Sempre que uma célula meristemática 
se dividir, ela dará origem a duas, onde uma 
dessas células permanecera meristemática (inicial, 
mantendo o meristema como fonte contínua de 
célula) enquanto a outra (célula derivada) ira se 
diferenciar(podendo se dividir inúmeras vezes 
antes) passando por estágios até formar os 
tecidos. Originam os meristemas primários 
(protoderme, pro cambio e meristema 
fundamental. 
O meristema (tecidos meristemáticos ou 
embrionários) permanece na planta até em seu 
estágio adulto, em forma de reserva. Passam a ser 
chamados de meristemas primários e permanecer 
nas regiões apical, intercalar e axilar, permitindo 
com que a planta cresça em extensão 
(comprimento) denominado crescimento 
primário, envolvendo a extensão do corpo do 
vegetal. 
(promeristema → meristema primário → tecido) 
 
Imagem: material de aula 
Meristemas apicais são encontrados no ápice de 
todos os caules e raízes, envolvidos com o 
crescimento primário. Enquanto o embrião estiver 
no estio de meristema primario, as celular 
Meristema 
apical 
Meristema 
primário 
Tecidos 
primários 
Células iniciais - - 
 Protoderme epiderme 
Células 
derivadas 
Meristema 
fundamental 
Sistema 
fundamental 
 procambio Vasos 
condutores 
Estrutura e Função Vegetal | Profª Camila Malone | Ciências BiológicasUAM | @cyndi.biostudy 
 
 
 
5 
continuarão se dividindo e se diferenciando, num 
intenso processo de divisão. Quando a célula se 
diferencia no tecido, ela não continua mais essa 
divisão. 
 
Imagem: material de aula 
 
Imagem: material de aula 
As células iniciais começam a se dividir – em duas 
– sendo que uma permanece como meristemática 
enquanto a outra irá se derivar, encaminahndo-se 
para o local (esse local é determinado 
geneticamente) em que executara suas funções, 
continuando a se dividir e originando os tecidos – 
seu local determina qual tecido ira se originar 
(quanto mais longe do sistema apical, mais 
diferenciada a célula derivada será). As divisões 
verticais no interior do embrião irão resultar a 
separação inicial entre meristema fundamental e 
procambio – além do local, a posição é um fator 
determinando para a diferenciação da célula. 
Grande parte do desenvolvimento do vegetal 
ocorre após a embriogênese, através da atividade 
dos meristemas, pois contém um conjunto de 
celulas embrionárias que retem o potencial para 
efetuar a divisão, após o término da 
embriogênese. Sendo assim, a partir do 
desenvolvimento do embrião, a adição de novas 
celular é restrita ao meristema apical, no qual esta 
diretamente envolvido com o aumento em 
comprimento do corpo da planta e são a fonte de 
todas as novas células responsáveis pelo 
desenvolvimento da plântula (planta recém 
nascida) e da planta adulta. 
 
Imagem: material de aula 
Tecidos primários são aquele parcialmente 
diferenciados, que permanecem meristemáticos 
por um certo período, antes de começar sua 
diferenciação em tipos celulares específicos. 
Meristemas intercalares - Diferenciam-se devido 
a relação de usa posição, recebem assim a forma 
que foi denominado. 
 
 
 
Imagem: material de aula 
(‘’nó’’ é por onde a folha sai 
Axilar – localizados no caule, junto ao ângulo 
formado entre folha x ramo, chamado de ‘’axila’’ 
foliar. 
 
Imagem: material de aula 
 
Meristemas secundários - (ou laterais) são 
responsáveis pelo crescimento de espessura da 
planta. 
 
Imagem: material de aula 
Nem todas as plantas possuem meristema 
secundário (que possuem um segundo momento), 
apenas aquelas que desenvolvem lenho. O 
meristema secundário permite que a planta cresça 
em espessura, realizados pelos tecidos 
secundários.

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