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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – AULA 3
Teoria da Burocracia
Origens (por volta da década de 1940):
1. Fragilidade e parcialidade tanto da abordagem clássica como da teoria das relações humanas 
2. Necessidade de um modelo de organização racional 
3. O crescente tamanho e complexidade das empresas 
4. os estudo sobre a burocracia de Max Weber 
Teoria da Burocracia
A Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível ao alcance desses objetivos.
Pressupõe a predominância da lógica e da razão no comportamento funcional e neutralidade ou impessoalidade nas atitudes. Estas sendo substituídas por normas e regras e, aquelas, sendo observado somente as funções do cargo.
Tipos de sociedade e autoridade (Max Weber)
Teoria da Burocracia
características da burocracia de Weber: 
normas e regulamentos
divisão do trabalho
impessoalidade nas relações
hierarquia da sociedade
rotinas padronizadas
comunicação formal
competência técnica e meritocracia 
distinção entre administração e proprietário de capital
Previsibilidade de funcionamento
Teoria da Burocracia
Disfunções (burocratização)
Internalização das normas
Excesso de formalismo e papelório
Resistência a mudanças
Despersonalização no relacionamento
Categorização do relacionamento
Superconformidade
Exibição de sinais de autoridade
Dificuldade com clientes
Imprevisibilidade de funcionamento
Teoria da Burocracia
 A burocracia considera cada participante um profissional, pois:
É um especialista
É um assalariado
É um ocupante do cargo
É nomeado pelo superior hierárquico
O mandato é por tempo indeterminado
Segue carreira dentro da organização
É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa
Teoria da Burocracia
Críticas a Teoria da Burocracia:
Excessivo racionalismo
Abordagem do sistema fechado
Abordagem descritiva e explicativa
Mecanicismo e limitações 
A importância de se entender os conceitos da racionalidade funcional (instrumental) e substantiva, na visão de Max Weber. 
1) Racionalidade instrumental ou funcional (ética da responsabilidade): o comportamento humano é orientado segundo as regras impostas pela organização a qual ele empresta os seus esforços; e
2) Racionalidade substantiva (ética do valor absoluto, da convicção): orienta o comportamento do homem como ser livre, dotado de inteligência, de capacidade de julgamento, em que, não deixando de lado a ética da responsabilidade, procura pautar seu comportamento pelos seus próprios valores e os da sociedade que pertence. 
Teoria da Burocracia
Influência dos ideais e valores da Reforma Protestante na economia capitalista, que torna-se o espaço no qual o indivíduo nasce, se insere e molda seu comportamento ou conduta social diante de uma nova ordem. 
“ ... ela (nova ordem) força o indivíduo, à medida que esse esteja envolvido no sistema de relações de mercado, a se conformar às regras de comportamento capitalistas. O fabricante que se opuser por longo tempo a essas normas será inevitavelmente eliminado do cenário econômico, tanto quanto um trabalhador que não possa ou não queira se adaptar às regras, que será jogado na rua, sem emprego.” (Weber 2002, p. 48) 
Teoria da Burocracia
O homem, para Weber, era tanto mais integrado e tanto mais feliz quanto mais ele pudesse distinguir entre a racionalidade funcional e a racionalidade substantiva na condução de seu comportamento social. 
A organização será tanto mais saudável quanto mais ela puder aproximar essas duas racionalidades, impondo, por exemplo, normas de conduta, internas, compatíveis com os positivos valores da sociedade em questão.

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