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Eritrograma - Diagnóstico Laboratorial Veterinário

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THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
ERITROGRAMA 
 
É a contagem da série vermelha do sangue. 
 
COMPONENTES DO SANGUE TOTAL 
 
 ELEMENTOS CELULARES 
o Hemácias ou Eritrócitos: São a parte 
solida e vermelha do sangue, tem 
função de transporte de oxigênio pelo 
corpo. 
o Leucócitos: Responsáveis pela defesa 
do organismo e são produzidos na 
medula óssea e linfonodos. Os 
leucócitos mononucleares e 
agranulosos são os linfócitos e os 
monócitos, e os leucócitos 
polimorfonucleares e granulosos são os 
basófilos, os neutrófilos e os 
eosinófilos. 
o Plaquetas ou Trombócitos: 
Responsáveis por cessar o sangramento 
com a formação de coágulos 
sanguíneos. 
 PLASMA 
o Parte liquida do sangue, de consistência 
viscosa, é formada no fígado. 
o Possui proteínas, como globulinas, 
albumina e fibrinogênio. 
Obs.: Plasma, quando há a presença de 
anticoagulante. Soro, sem a presença de 
anticoagulante. 
 GASES 
 
HEMATOPOIESE 
 
É a formação e maturação de todas as 
células do sangue. 
 
1. LOCAIS DE PRODUÇÃO 
 
 MEDULA ÓSSEA 
I. Parte Vermelha 
Ativa, produz todas as células do sangue, 
sendo a única estrutura capaz de produzir 
células sanguíneas. A coloração vermelha 
deve-se ao elevado número de glóbulos 
vermelhos em formação no local. Com o 
passar dos anos a maior parte da medula 
vai perdendo a sua função e torna-se 
gordurosa e amarelada, recebendo então o 
nome de medula amarela. 
II. Parte Amarela 
Gordura (adipócitos), “tutano”. Essa parte 
da medula óssea não produz células 
sanguíneas nos indivíduos adultos, essa 
função fica restrita apenas a alguns ossos 
que apresentam medula vermelha. 
 CÉLULA TRONCO 
É uma célula pluripotencial ou totipotencial. 
Pode se diferenciar em qualquer tipo celular 
do sangue, desde que se tenha um estimulo 
para isso. Se diferencia em eritrócitos, 
leucócitos ou em megacariócitos 
(plaquetas). 
 
2. LOCALIZAÇÃO 
 
 FETO 
Produção de glóbulos vermelhos no fígado 
e baço. 
 RECÉM NASCIDO 
100% da produção de glóbulos vermelhos 
na medula vermelha. 
 JOVENS 
No estágio embrionário a medula é 
predominantemente do tipo vermelha, mas 
ao decorrer do tempo ela é substituída por 
gordura. Em animais jovens se tem medula 
vermelha em todos os ossos, porém já tem 
uma diminuição, tendo 75% de medula 
vermelha. 
 ADULTOS E IDOSOS 
A medula vermelha é encontrada em ossos 
chatos (bacia) e nas epífises de ossos 
longos. Nos adultos temos 50%, e nos 
idosos 25%, por isso que não é 
recomendado animais com mais de 7 anos 
serem doadores de sangue. 
 PRODUÇÃO EXTRAMEDULAR 
No fígado, baço e linfonodos. Esses órgãos 
começam a produção dessas células 
quando o animal possui uma anemia grave, 
pois no feto quem produzia as células 
sanguíneas eram o fígado e o baço, logo, 
quando se tem grande necessidade esses 
órgãos reassumem suas funções e voltam a 
produzir glóbulos vermelhos devido a sua 
memória celular. 
 
THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
COLETA DA AMOSTRA 
 
1. COLETA 
 
A qualidade do diagnóstico é totalmente 
proporcional à coleta adequada da amostra, 
devemos conter o animal adequadamente 
para evitar estresse e analisar o porte do 
animal para selecionar uma veia de grande 
calibre, em animais pequenos sempre se 
realiza o acesso na veia jugular. Devemos 
realizar a assepsia correta do local de 
punção, devendo colher o sangue 
corretamente e lentamente para não causar 
hemólise, caso não ache o vaso de primeira, 
pode-se tentar colocar e tirar a agulha por 
no máximo 3 vezes, mais do que isso pode 
causar alterações na amostra devido 
agregação plaquetária, devendo então 
trocar de vaso e de agulha (não procurar a 
veia com a agulha, pois causa hemólise). O 
garrote deve durar de 30 segundos a 1 
minuto no máximo para não causar 
alteração no exame, se demorar muito faz 
uma estase no vaso e dilui a amostra. 
Também precisamos respeitar o volume do 
tubo, não colocar nem mais e nem menos, 
pois lá já possui a quantidade correta de 
anticoagulante, alterando a osmolaridade 
se não respeitar esse volume. Por fim, 
devemos homogeneizar o tubo 
delicadamente de 15 a 20 vezes, para o 
sangue entrar em contato com o 
anticoagulante dentro do tubo e assim não 
formar microcoágulos. 
 
2. ACONDICIONAMENTO DA AMOSTRA 
 
Não colocar a amostra rapidamente na 
geladeira, esse choque térmico causará 
hemólise da amostra, por isso devemos 
deixar de 15 a 20minutos na temperatura 
ambiente. Para levar a amostra ao 
laboratório coloca-la dentro de um isopor, 
no fundo deverá conter um elemento 
gelado, em cima deste um papel (para 
evitar que a amostra congele ao entrar em 
contato direto com o elemento gelado), e 
depois a amostra. 
 
 
 
ESFREGAÇO 
 
Deverá ter borda e cauda, as células mais 
pesadas tendem a ficar na borda do 
esfregaço. Seu objetivo principal é analisar 
a morfologia das células, fornecer 
informações sobre a estimativa do número 
de leucócitos e plaquetas, investigar 
problemas hematológicos, distúrbios 
encontrados no sangue e eventualmente 
parasitas. 
Uma gota de sangue é colocada 
diretamente sobre uma lâmina de vidro e 
espalhada em uma camada fina pela sua 
superfície. Isso é obtido espalhando-se a 
gota de sangue com a borda de uma 
lâmina ou de uma lamínula ao longo da 
lâmina com a gota de sangue, com o 
objetivo de produzir uma monocamada (na 
borda) de células para assim analisar a sua 
borda e cauda no microscópio. 
 
HEMATÓCRITO – VG 
 
Hematócrito é uma medida da proporção 
de hemácias no sangue. O valor é expresso 
como uma percentagem ou uma fração de 
hemácias no sangue. Por exemplo, um 
hematócrito de 40% significa que há 40 ml 
de hemácias em 100 ml de sangue. O 
hematócrito se eleva quando o número de 
hemácias aumenta ou quando o volume de 
plasma diminui como na desidratação. O 
hematócrito diminui até menos que o 
normal, indicando anemia, quando reduz a 
produção. 
A parte superior é onde fica o plasma, a 
parte branca é onde se tem as plaquetas e 
os leucócitos, e a parte vermelha onde se 
tem as células vermelhas. 
 
THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
Mensura o volume globular, indica a % de 
hemácias da amostra. 
o Normal no cão: 37 a 54. 
o Tabela de Referência: Leitura do 
hematócrito. 
o Refratômetro: Leitura da proteína total 
 
CONTAGEM DE HEMÁCIAS 
 
Pode ser feita por aparelhos automatizados 
ou pela câmara de Neubauer. 
 
CONTAGEM DE PLAQUETAS 
 
Pode ser feita por aparelhos automatizados 
ou pela câmara de Neubauer. 
 
CONTAGEM DE HEMOGLOBINA 
 
Realizada com dosagem bioquímica. 
 
ANEMIAS 
 
Ocorre quando se tem hemácia, 
hemoglobina e hematócrito diminuídos. 
 
1. ANEMIA REGENERATIVA 
 
A medula está produzindo hemácias, logo 
se tem perda de hemácias por 
endoparasitas, ectoparasitas, úlceras, 
doenças intestinais, ou por hemólise devido 
à hemoparasitas. 
 
2. ANEMIA REGENERATIVA 
 
A medula parou a produção de hemácias 
ou produz muito pouco. Pode ser devido a 
fatores nutricionais, como falta de ferro e 
cobalamina; por fatores tóxicos, como por 
medicamentos ou plantas. Infecciosas, 
como por Erliquia, Leishmania, babesia; por 
doenças neoplásicas, doenças inflamatórias; 
por aplasia pura eritrocitária (quadro 
imunomediado, para produção de 
hemácias, mas ainda produz leucócitos e 
plaquetas); por insuficiência renal, já que se 
tem a falta de eritropoietina, ou ainda por 
doença endócrina, como hipotireoidismo e 
hipoadrenocorticismo, já que ambas se tem 
uma diminuição da produção de glóbulos 
vermelhos pela medula, já que o corticoide 
e o hormônio tireoidianos são estimulantes 
e nessa doença se tem uma diminuição na 
produção dos mesmos. 
 
EXAMES PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANEMIA 
 
1. VCM – VOLUME CORPUSCULAR 
MPEDIO 
 
 
Serve para avaliar o tamanhomédio dos 
glóbulos vermelhos e diagnosticar anemias. 
o Hemácias pequenas: Microcíticas. 
o Hemácias grandes: Macrocíticas. 
o Hemácias normais: Normocíticas. 
A conta é realizada com a porcentagem de 
hematócrito vezes 10, dividido pela 
quantidade de hemoglobina. 
 
 
2. HCM – HEMOGLOBINA CORPUSCULAR 
MÉDIA 
 
 
Indica o peso da hemoglobina na hemácia. 
Portanto, serve para avaliar a quantidade 
média de hemoglobina na célula. Porém, 
temos um maior erro em laboratório já que 
a sua conta é realizada devido ao número 
de hemácias, que podem estar alteradas 
devido a uma hemólise por coleta má 
executada por exemplo. 
 
3. CHCM 
 
 
Concentração de hemoglobina corpuscular 
média. Esse valor confere coloração das 
hemácias, ela depende da concentração de 
hemoglobina na hemácia. A hemoglobina é 
a proteína que dá a cor vermelha aos 
glóbulos vermelhos e, consequentemente, 
ao sangue. Sua principal função é se ligar 
ao oxigênio para que este seja transportado 
para as células do corpo. Como esse exame 
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PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
é realizado com a contagem de 
hematócritos, então tem-se valores mais 
confiáveis. 
o Pouca hemoglobina: Se o HCM estiver 
baixo, as hemácias terão coloração mais 
clara e a anemia é chamada 
hipocrômica. 
o Muita hemoglobina: Valores altos de 
HCM são encontrados em glóbulos 
vermelhos mais escuros. Nesses casos, 
a anemia é denominada hipercrômica. 
o Coloração normal: Valores normais de 
HCM são encontrados em glóbulos 
vermelhos de cor normal, chamados 
normocrômicos. Caso haja anemia, ela 
é denominada normocrômica. 
 
INTERPRETANDO OS VALORES DAS 
ANEMIAS 
 
Anemia não é diagnostico, é achado de 
exame, podem ser por vários fatores. 
Existem classificações para interpretação 
das anemias, para assim descobrir a origem 
e a causa. 
 
 
1. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DA 
ANEMIA 
 
 
 
A Anemia Hipercrômica fisiologicamente 
não ocorre, pois o organismo tem um valor 
máximo para colocar hemácias na corrente 
sanguínea, logo, se ocorrer, pensa-se em 
hemólise por coleta ou hemólise por 
anemia hemolítica. 
 
 
 
 
 
2. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA PELOS 
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS 
 
 
A média obtida nem sempre é certeira, pois 
possui uma média de erro muito grande, já 
que as células podem possuir tamanhos 
diferentes interferindo então nesse cálculo, 
por isso é recomendado analisar o 
esfregaço para conferir. 
 
3. CLASSIFICAÇÃO DA ANEMIA QUANTO 
À REGENERAÇÃO 
 
Realiza-se esse exame quando o paciente 
apresenta diminuição ou aumento da 
contagem de hemácias, da hemoglobina e 
do hematócrito, e o veterinário quer avaliar 
a função da medula óssea, para saber se a 
medula está trabalhando, (se está 
fabricando as células), já que o reticulócito 
é uma hemácia jovem. Para analisar os 
reticulócitos na lâmina e realizar as 
contagens, devemos corar o sangue com 
um corante de reticulócitos, supravitais, que 
THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
são o azul de cresil brilhante ou azul de 
metileno. 
Só se sabe se é uma anemia regenerativa 
analisando a contagem de reticulócitos, que 
possui 3 etapas e é realizada analisando a 
lâmina e depois através de contas: 
I. Contagem de Reticulócitos Relativo 
A contagem de reticulócitos relativo é 
relatada na forma de porcentagem, ou seja, 
porcentagem de reticulócitos pelo total de 
porcentagem de hemácias examinadas. 
II. Contagem de Reticulócitos Absoluto 
Nº total de Reticulócitos: % de Reticulócitos 
Relativo (que é a quantidade de 
reticulócitos observados na lâmina) X Nº de 
hemácias. 
o Classificação da Intensidade de 
Regeneração: 
Quando não se tem nenhum grau de 
regeneração trata-se de uma anemia 
arregenerativa, quando se tem regeneração 
leve, moderada ou marcante, trata-se de 
uma anemia regenerativa. 
III. Contagem Corrigida de Reticulócitos 
– CCR 
Último cálculo para obter a contagem dos 
reticulócitos. 
 
 
 
 
o 1,0 no Cão: Anemia Regenerativa. 
o < ou 1 no Cão: Anemia Arregenerativa. 
o > 2,5 no Cão: Boa regeneração. 
o > 0,4 Reticulócitos Agregados no Gato: 
Anemia Regenerativa. 
 
ANÁLISE DO ESFREGAÇO 
 
Alterações morfológicas – Poiquilocitose 
(alteração na forma da hemácia). 
- Auxiliam a diagnosticar a causa dessa 
anemia. 
o Hemácia Normal: É bicôncava, e seu 
halo é mais pálido que o halo das 
outras hemácias com alterações. 
 
o Acantócito: São eritrócitos contraídos 
com múltiplas projeções espiculadas. 
Aparecem quando tem alteração de 
fosfolipídios de membrana ou com 
algum problema no parênquima 
hepático ou no baço. 
 
o Equinócito: São eritrócitos com a 
membrana irregular apresentando 
espiculas regularmente distribuídas. 
Mais relacionado com artefato, pois são 
comuns quando demora muito para a 
lâmina secar. 
 
o Esquistócito: Eritrócitos apresentam-se 
de forma fragmentada, irregulares. 
Em anemias acentuadas o organismo 
desencadeia mecanismos 
compensatórios para tentar oxigenar 
mais o organismo, então ele desenvolve 
taquicardia e taquipneia aumentando a 
velocidade do sangue, fazendo com 
que essas hemácias batam nas paredes 
dos vasos com maior força ocasionando 
a suas rupturas. 
 
o Corpúsculo de Heinz: A hemoglobina 
precipitada e oxidada projeta um bico 
na hemácia. Isso ocorre pela oxidação 
da hemoglobina, fazendo com que essa 
hemoglobina vire uma pedra dentro da 
hemácia, ocorrendo o rompimento da 
THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
membrana e causando uma anemia 
hemolítica. 
Comum em gatos e cães que comem 
cebolas, ou em gatos que usam 
medicamentos como Paracetamol e 
Aspirina. 
 
o Excentrócito: A hemoglobina está 
concentrada em algum dos polos, 
indica uma anemia Oxidativa, pois há 
dano oxidativo, sendo geralmente visto 
em doença renal ou na toxicidade por 
plantas ou medicamentos. 
 
o Esferócito: Possuem forma esférica, 
normalmente são menores que as 
hemácias normais, cora por toda sua 
extensão. Geralmente ocorre por uma 
anemia hemolítica imunomediada 
(quase que patognômonico deste tipo 
de anemia), pois o anticorpo se liga na 
membrana da hemácia e os macrófagos 
fagocitam a membrana dessa hemácia, 
removendo esses anticorpos, fazendo 
com que a hemácia vá perdendo a 
biconcavidade e virando uma esfera, 
causando hemólise. 
 
o Hemácia em Alvo: Hemácias finas e 
achatadas com a hemoglobina ao 
redor. Falta hemoglobina, pois não são 
formadas totalmente, sendo comum 
nas anemias ferropriva, pois precisa de 
ferro para a produção de 
hemoglobinas. 
 
 
POLICITEMIA 
 
Quando se tem hemácia, hemoglobina e 
hematócrito aumentados, se identifica 
como uma policitemia ou eritrocitose. 
 CLASSIFICAÇÃO DA POLICITEMIA 
I. I. Policitemia Relativa 
II. É a causa mais comum. Quando há o 
aumento dos valores hematimétricos, mas 
sem a produção de células pela medula 
óssea. 
o Desidratação: Ele perdeu água, então o 
sangue ficará mais concentrado, 
aumentando proteína e hematócrito. 
Mas não houve produção de células 
pela medula, então a partir do 
momento que houver reposição do 
liquido perdido esse animal voltará a 
ter os valores hematimétricos normais. 
o Contração esplênica: Quando há a 
liberação de adrenalina, pois como no 
baço há o armazenamento de 
hemácias, a massa eritrocitária que 
estava armazenada dentro do baço é 
liberada para a circulação com a 
liberação da adrenalina, aumentando os 
valores hematimétricos. Geralmente 
ocorre quando os animais são muito 
estressados (grandes animais), após 
passar o efeito da adrenalina o baço 
volta a ter o volume de sangue anterior, 
então os valores voltam ao normal. 
II. Policitemia Absoluta 
Quando realmente há o aumento de 
produção de células vermelhas pela medula 
óssea. 
o Primária: Policitemia vera 
Síndrome mieloproliferativa. A medula 
começaa produzir uma enorme 
quantidade de hemácias. Como se fosse 
uma neoplasia da medula óssea. 
o Secundária: Quando há um estimulo 
para a produção de hemácias. 
THAÍS RIBEIRO MOLINA 2018 
 
PROFESSOR: MARCIO A. B. MOREIRA - UAM 
✓ Hipóxia → O organismo tenta 
compensar a falta de oxigenação 
produzindo mais hemácias, o 
barorreceptor detecta a falta de 
oxigênio e a eritropoietina estimula 
a produção de hemácias pela 
medula óssea. É causada por 
alguma região que tem menos 
oxigênio na atmosfera, por alguma 
pneumonia que prejudica a troca 
gasosa, alguma doença 
cardiovascular onde ocorre uma 
alteração hemodinâmica ou por 
oxidação da hemoglobina. 
✓ Aumento autônomo → Aumento 
da eritropoietina, como em um 
tumor nos rins produtor de 
eritropoietina.

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