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organelas citoplasmáticas

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ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
01
Introdução
02
Centríolos
03
Ribossomos
04
05
06
07
08
09
Retículo Endoplasmático
Complexo de Golgi
Lisossomos
Peroxissomos
Mitocôndrias
Cloroplasto
10
Vacúolos
INTRODUÇÃO
As células podem ser divididas em dois compartimentos principais: o citoplasma e o núcleo.
Em geral, o citoplasma é a parte da célula localizada fora do núcleo. O citoplasma contém organelas e inclusões em um gel aquoso denominado matriz citoplasmática.
INTRODUÇÃO
A estudo da biologia celular e suas organelas citoplasmáticas, é fundamental para entender o funcionamento dos seres vivos e suas características. 
Assim o entendimento das organelas celulares e suas funções tornam-se de grande importância para a compreensão dos fenômenos celulares. 
As organelas são responsáveis por funções bem definidas dentro da célula e são formadas por membranas muito similares a membrana plasmática.
CENTRÍOLOS
Os centríolos são organelas não envolvidas por membrana e que participam do processo de divisão celular.
Estão presentes em células eucarióticas, com exceção das células dos fungos e plantas com sementes.
Auxiliam na separação do material genético na divisão celular e podem formar cílios e flagelos.
São autoduplicáveis no período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos opostos da célula.
CENTRÍOLOS
São estruturas ocas, constituídas por nove conjuntos de três microtúbulos unidos por proteínas adesivas, estando localizados em uma região da célula denominada centrossomo ou centro celular.
Os centrossomos são de fundamental importância para o processo de divisão celular, sendo responsáveis pela formação do fuso acromático, que corresponde a um conjunto de microtúbulos dispostos nos polos das células que conduzem a separação dos cromossomos homólogos durante a mitose e a meiose.
CENTRÍOLOS
Os centríolos também atuam na formação de cílios e flagelos, estruturas envolvidas com a locomoção e revestimento células especializadas.
Cílios
São mais curtos que os flagelos e possuem função locomotora. Ocorrem nas células em números maiores que os flagelos e movimentam-se de forma semelhante a um chicote.
Flagelos
De tamanho maior, os flagelos movimentam-se por ondulações, que se propagam da base para a extremidade livre do filamento.
RIBOSSOMOS
Os ribossomos são grânulos sem membrana constituídos por moléculas de RNA associadas a proteínas, presentes em todos os tipos celulares e visíveis apenas ao microscópio eletrônico. São formados por duas subunidades de tamanhos e densidades diferentes, sendo chamadas de maior e menor.
A função dos ribossomos é auxiliar na produção e na síntese das proteínas nas células. Além dele, participam desse processo as moléculas de DNA e RNA.
RIBOSSOMOS
Podem estar aderidos à membrana do retículo endoplasmático (formando o chamado retículo endoplasmático rugoso) ou estar livres no citoplasma. 
Os ribossomos aderidos às membranas produzem proteínas para o interior das bolsas do retículo endoplasmático, que serão exportadas da célula por meio de secreções ou utilizadas na composição das membranas celulares. 
Os ribossomos livres no citoplasma sintetizam tanto as proteínas que serão utilizadas no próprio citosol, como é o caso de diversas enzimas, como as proteínas que migram para o núcleo ou outras organelas como as mitocôndrias.
RETÍCULO ENDOSPLASMÁTICO
O citoplasma das células eucariontes contém inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana plasmática. Essas estruturas membranosas formam uma complexa rede de canais interligados, conhecida pelo nome de retículo endoplasmático. 
Pode-se distinguir dois tipos de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou agranular).
RETÍCULO ENDOSPLASMÁTICO
O retículo endoplasmático rugoso (RER), também chamado de ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso devido à presença de grânulos – os ribossomos – aderidos à sua superfície externa (voltada para o citosol). 
O retículo endoplasmático liso (REL) é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, e, portanto, de superfície lisa.
Os dois tipos de retículo estão interligados e a transição entre eles é gradual.
RETÍCULO ENDOSPLASMÁTICO
O retículo endoplasmático atua como uma rede de distribuição de substâncias no interior da célula. No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, diversos tipos de substâncias se deslocam sem se misturar com o citosol.
Produção de lipídios
Uma importante função de retículo endoplasmático liso é a produção de lipídios. A lecitina e o colesterol, por exemplo, os principais componentes lipídicos de todas as membranas celulares são produzidos no REL. Outros tipos de lipídios produzidos no retículo liso são os hormônios esteróides, entre os quais estão a testosterona e os estrógeno, hormônios sexuais produzidos nas células das gônadas de animais vertebrados.
RETÍCULO ENDOSPLASMÁTICO
Desintoxicação
O retículo endoplasmático liso também participa dos processos de desintoxicação do organismo. Nas células do fígado, o REL, absorve substâncias tóxicas, modificando-as ou destruindo-as, de modo a não causarem danos ao organismo. 
Armazenamento de substâncias
Dentro das bolsas do retículo liso também pode haver armazenamento de substâncias. Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, são bolsas membranosas derivadas do retículo que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali armazenadas.
Produção de proteínas
O retículo endoplasmático rugoso, graças à presença dos ribossomos, é responsável por boa parte da produção de proteínas da célula.
COMPLEXO DE GOLGI
O complexo de Golgi, também conhecido como aparelho de Golgi, se trata de uma organela membranosa que surgiu à partir de invaginações da membrana plasmática. 
Isso se dá pelo fato da origem da organela ser relacionada a membrana ou por elementos destacados do retículo endoplasmático que, por sua vez, se originou por invaginações da membrana.
COMPLEXO DE GOLGI
A estrutura recebe esse nome devido ao indivíduo que o descreveu pela primeira vez, o biólogo Camilo Golgi. 
Assim como o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi é formado por membranas que se dobram sobre si formando sacos membranosos achatados e empilhados. Cada um desses sacos é denominado cisterna, e suas vesículas associadas que possuem em seu interior enzimas e “matéria prima” para o produto final.
O complexo de Golgi e o Retículo Endoplasmático funcionam conjuntamente, sendo que sua função está relacionada com o processamento, armazenamento e distribuição de moléculas e também com a formação de outras organelas. 	
COMPLEXO DE GOLGI
Com relação ao conteúdo das cisternas, ele é variável e vai de acordo com o tipo e função da célula em questão.
O conteúdo é composto basicamente de glicoproteínas e enzimas relacionadas às reações delas.
Proteínas fabricadas pelos ribossomos e transferidas para o RER são modificadas e então transportadas para o complexo de Golgi. Logo após, essas moléculas são processadas, modificadas, e distribuídas pela célula. 
As vezes, as proteínas produzidas não possuem a necessidade imediata de serem utilizadas ou secretadas, nesse caso, o complexo de Golgi também as armazenam. 
LISOSSOMOS
Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. 
Os lisossomos são organelas responsáveis pela digestão intracelular. 
No Complexo de Golgi são formadas vesículas que se soltam originando os lisossomos primários. 
Esses lisossomos ficam no citoplasma até que a célula realize endocitose (fagocitose ou pinocitose) e englobe alguma partícula externa. Nesse processo, a partícula é interiorizada dentro de uma vesícula, chamada endossomo, que se funde com o lisossomo primário formando o lisossomo secundário, que é uma espécie de vacúolo digestivo.
LISOSSOMOS
PEROXISSOMOS
Peroxissomosou peroxissomas são organelas celulares encontradas nas células vegetais e animais. Em formato de vesículas arredondadas, os Peroxissomos estão envoltos por uma membrana lipoproteica e estão presentes no citoplasma da célula. 
Os peroxissomos exercem funções importantes no interior das células, uma vez que apresentam enzimas digestivas responsáveis por oxidar substâncias orgânicas.
Sua semelhança com os lisossomos fez com que fossem confundidos com eles até bem pouco tempo. 
PEROXISSOMOS
A principal função do peroxissomos é digerir algumas substâncias. Isso porque em seu interior estão armazenadas as enzimas oxidases, as quais são responsáveis pela oxidação de substâncias.
Essas enzimas oxidam os ácidos graxos para a síntese de colesterol. E também são usados como matéria-prima na respiração celular com o intuito de obter energia.
Nas reações de oxidação é produzido o peróxido de hidrogênio (H2O2), e por isso essa organela recebe esse nome.
Os peroxissomos são encontrados nas células renais e nas hepáticas, auxiliando na produção de sais biliares e também na neutralização de algumas substâncias tóxicas.
MITOCONDRIAS
As mitocôndrias são organelas complexas presentes nas células eucarióticas e tem como função produzir energia para todas as atividades celulares através do processo chamado de respiração celular.
Seu número no interior das células varia de dezenas até centenas, dependendo do tipo de célula.
Possuem duas membranas lipoproteicas: uma externa e uma interna com inúmeras dobras, além de moléculas de DNA, enzimas e ribossomos e têm capacidade de autoduplicação.
MITOCONDRIAS
A membrana externa é semelhante a de outras organelas, lisa e composta de lipídeos e proteínas que controlam a entrada de moléculas.
A membrana interna é menos permeável e apresenta numerosas dobras, chamadas de cristas mitocondriais.
MITOCONDRIAS
As cristas mitocondriais se projetam para uma cavidade interna que é preenchida por um fluido denominado matriz mitocondrial, onde estão presentes diversas enzimas, além de DNA e pequenos ribossomos e substâncias necessárias à fabricação de determinadas proteínas.
No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, processo em que moléculas orgânicas de alimento reagem com gás oxigênio (O2), transformando-se em gás carbônico (CO2) e água (H2O) e liberando energia.
C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
A energia liberada na respiração celular é armazenada em uma substância chamada ATP (adenosina trifosfato), que se difunde para todas as regiões da célula, fornecendo energia para as mais diversas atividades celulares.
CLOROPLASTO
São as organelas responsáveis pela fotossíntese, muito parecida com as mitocôndrias. 
Ambos geram energia metabólica. Evoluíram por endossimbiose e possui seu próprio sistema genético se reproduzindo por divisão.
 Os cloroplastos são responsáveis pela conversão fotossintética do CO2 em carboidratos. 
Sintetizam aminoácidos, ácidos graxos e os componentes lipídicos de suas próprias membranas
CLOROPLASTO
Membrana dupla (envelope): interna + externa. 
Membrana externa: Possui porinas e é permeável para pequenas moléculas.
Membrana interna: é impermeável a íons e metabólitos. Somente entrarão no cloraplasto através de transportadores específicos de membrana. Sistema interna de membrana: tilacóides. 
CLOROPLASTO
Pilha de Tilacóides: grana
Rede de granas: membrana tilacóide. Aqui acontece a fotossíntese.
Entra as membranas do envelope: espaço intermembranas
Entre membrana tilacóide e envelope: estroma. 
Contem o sistema genético e uma variedade de enzimas metabólicas. Equivalente a matriz micondrial.
Entre a membrana tilacóide: lúmen tilacóide
VACÚOLO
São abundantes nas células vegetais e são uma região expandida do retículo endoplasmático.
São muito difíceis de serem encontradas em células animais. É possível ser visto no tecido adiposo, armazenando gordura.
Possui a função de armazenar substancias de nutrição e excreção
VACÚOLO
Podem ser identificados três tipos de vacúolos:
Armazenamento: armazenam substancias, faz o controle osmótico, mantem o pH da célula e faz a digestão dos componentes celulares.
Digestório: responsável pela digestão intracelular e surgem do processo de endocitose formando o pinossomo ou fagossomo.
Pulsáteis: são típicos de alguns protozoários e a principal função é eliminar o excesso de água que entra por osmose.

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