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ENDODONTIA - TRATAMENTO ENDODONTICO DE DENTES PERMANENTES COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA

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ENDODONTIA 1 
TRATAMENTO ENDODONTICO DE DENTES PERMANENTES COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA
CONCEITUAÇÃO- DIAGNÓSTICO – CLASSIFICAÇÃO – TRATAMENTO
Bainha epitelial de Hertwig: É o órgão responsável pela formação radicular. Formação de dentina radicular por diferenciação dos odontoblastos e determina o formato e número de raízes pelo crescimento diferencial do seu bordo genético. NECESSIDADE DE ESTIMULAR ESSAS CÉLULAS PARA O TRATAMENTO.
A partir do momento que tem o interrompimento na rizogenese terá uma raiz incompleta. Não há formação de ápice e também não há como determinar o comprimento de trabalho e nem o limite CDC. Não há forame apical. 
Risogênese incompleta: são considerados dentes permanentes com rizogenese incompleta, aqueles cujo ápice radicular histologicamente não apresentam a dentina apical revestida por cemento e, radiograficamente, quando o extremo apical da raiz não atinge o estágio 10 de Nolla (estágio de desenvolvimento radicular). O grande problema da risogenese 
TRATAMENTO
Técnica mediata: consiste em estimular a continuação do desenvolvimento radicular, por meio de obturações temporárias (curativo expectante), até que sejam obtidas as condições anatômicas que permitam realizar o preparo biomecânico e a obturação. Usa-se hidróxido de cálcio.
Diagnóstico: Exame clinico: inspeção/palpação/percussão; utilização de agentes térmicos (desenvolvimento incompleto do plexo de Raschkow)- o teste térmico não é confiável (a ponta ainda existe a formação de veias- são essas ainda podem não estar formadas totalmente). Exame radiográfico: imagem bidimensional (dificuldade de estabelecer o estágio de desenvolvimento radicular). Caso houver duvidas fazer tomografia
Tratamento:
Apicigênese: (fechamento normal da raiz- processo fisiológico- estimulado, só em casos de polpa viva). Pulpotomia. Intervenção apenas na câmara pulpar. Formação de barreira no terço cervical.
· Fechamento normal do ápice
· Termino do desenvolvimento da dentina radicular
· Formação do canal cementário 
· Canal radicular com forma e comprimento normais
Etapas: 
· Anamnese, diagnóstico clínico/ radiográfico
· Abertura coronária
· Pulpotomia com Ca(OH)2- pó ou MTA (mais caro) - colocado diretamente no remanescente radicular. Isolamento absoluto. (Selamento da cavidade com ionômero de vidro)
· Verificação da formação da barreira e complementação radicular (30 a 45 dias). Tira-se o curativo. 
· Controle clinico radiográfico (mínimo 2 anos).
	
Apicificação (polpa morta) - formação de uma barreira. Tratamento endodôntico radical- intervenção no canal e na polpa.
· Fechamento apical induzido do ápice radicular
· Formação de tecido duro mineralizado
· Forma e comprimento dos canais podem ser alterados (não é um processo fisiológico)
Protocolo:
· Anamnese, diagnóstico clínico/ radiográfico
· Abertura coronária ampla
· Odontometria (2mm CRD)- evita que o instrumento toque no remanescente o as células venham a necrosar e responder negativamente a estímulo.
· Preparo biomecânico (NaCl 1% + instr. 2° ou 3° série)
· Curativo expectante com Ca(OH)2.
· Verificação da formação da barreira
· Obturação do canal radicular (manobras especiais)
· Controle clínico radiográfico (mín. 2 anos).
Técnica seriada- limas tipo K ou Hedstroen. Escolher o diâmetro compatível com o caso e vai somente fazer uma limpeza superficial para remover o conteúdo do canal auxiliada pela remoção química do hipoclorito de sódio. 
Trabalham 2mm aquém do CRD– tem que respeitar a Bainha E.H. com instrumento compatíveis. Movimento de vaivém com o cabo forçado em direção oposta à superfície a ser instrumentada. 
Quanto maior for o grau de desenvolvimento, maior a divergência da raiz.
Hidróxido de cálcio induz ao fechamento apical por tecido mineralizado. Participam restos de células da bainha EH, fibroblastos e células mesenquimais indiferenciadas, essas célula serão induzidas pelo hidróxido de cálcio a criar a barreira de tecido mineralizado. Isto explica porque alguns casos, onde nos processos de apicificação ocorre não apenas a formação de tecido duro mas a continuidade do crescimento radicular, mesmo sem a viabilidade celular da polpa.
Renovação do curativo – Ca(OH)2
A literatura discute (1 semana a 12 meses ou apenas manutenção).
Na clínica: renovação do curativo somente quando há presença de algum tipo de sintomatologia (dor/fístula/abscesso), ou quando não há comprovação radiográfica da formação da ponte cementária.
Obturação- manobras especiais- técnicas do cone rolado (cones de 2 serie, lamparina, duas placas de vidro, moldagem do terço apical -esquenta a espátula de cimento na lamparina e encostar no terço apical- evita o extravasamento de material). 
AULA 28.09 - RETRATAMENTO ENDODÔNTICO
Usualmente realizado devido ao tratamento original inadequado ou ter falhado ou devido ao canal radicular ter sido contaminado por uma exposição prolongada do meio bucal. 
Objetivo:
· Esvaziamento do canal radicular
· Remoção completa do material obturador
· Reinstrumentação das paredes
· Obturação adequada
Razoes que levam ao retratamento endodôntico:
· Canal com anatomia complexa que não foi detectada no primeiro procedimento
· Infecção extra ou intrarradicular
· Ausência ou demora de restauração do dente após o tratamento endodôntico
· Restauração inadequada
· Deteorização do material obturador do canal radicular
· Coroa ou núcleo de preenchimento solto ou fraturado
· Fratura radicular
· Lesões císticas
· Lesões relacionadas com corpo estranho
1. Necessidade de reliza-lo
2. Conveniência de realiza-lo (se o dente tem inserção óssea)
3. Concordância do paciente 
4. Possibilidade de realiza-lo.
O que se deve avaliar?
A- Nível de obturação
B- Característica da obturação (normalizado)
C- Presença de lesão
D- Trabalho protético
E- Tempo de tratamento
F- Estado anterior
G- Sinais e sintomas atuais e anteriores
H- Alterações sistêmicas
Requisitos a serem avaliados:
1. História do caso
· Radiografia atual
· Radiografia da época do tratamento (quando possível)
· Tempo decorrido do tratamento
· Sinais e sintomas antigos e atuais
· Qualidade do tto endodôntico prévio realizado
2. Situação clinica
· Sinais e sintomas atuais
· Possibilidade de restauração
· Condições periodontais
3. Anatomia do dente
· Observar se todos os canais foram obturados
· Presença de um canal extra (ex: PM 1 MS)
· Variações radiográficas, técnica de Clarck; requisição de tomografias
4. Obturação do canal
· Tipo de material usado (cimento, cone de guta-percha ou cone de prata)
· Limite apical da obturação (no limite, sub ou sobreobturado)
· Qualidade da condensação da obturação (boa, satisfatória, insatisfatória).
5. Fatores redutores de sucesso
· Reabsorção radicular
· Degrau
· Perfuração
· Fratura de instrumento
6. Complicações possíveis
· Dentes esplintados
· Destruições coronárias
· Coroas protéticas
· Dificuldade de isolamento
7. Cooperação do paciente
· Idade
· Nível de cooperação
· Abertura de boca
· Dificuldade de postura
· Tempo requerido
· Condições psicológicas
8. Habilidade e conhecimento do operador
· Conhecimento e habilidade
· Experiência
· Equipamentos disponíveis
Técnica manual associada a solventes
Acesso à câmara pulpar 
· Remoção do material restaurador com brocas esféricas diamantadas
· Localização da entrada dos condutos radiculares
Remoção do material obturador
· Sentido coroa-ápice
· Gates Glidden, limas tipo K, Hedstroem (o terço cervical e o terço médio vai utilizar principalmente as brocas Gattes Glidden, no terço médio/apical utilizar as limas K, removendo o material restaurador, pode usar tanto o movimento de rotatório de ¼ a ½ de volta ou movimento de limagem, as hedstroem só podem ser utilizadas após as limas K por que eles abrem passagem para as hedstroem entrarem, sendo que essas não podem ser de movimento rotatório, porque a parte cortante delas acontecem no movimento de tracionamento, se usar o movimento rotatório poderá fraturar, podem fazer o movimento de vai e vem- limagem).
· 
Técnica 
· Cálculo do CAD
· Cálculo do Ctp
· GG 4= Ctp – 4 mm
· GG 3= Ctp – 2 mm
· GG 2 = Ctp
·Ctp= comprimento de trabalho provisório/ CAD- 5mm
Remoção do material obturador
· Sensação tátil de estar trabalhando sobre superfície “acolchoada”
· Conferir sempre no instrumento endodôntico, se está sendo retirado guta percha
· Radiografia periapical
· Solventes de guta percha (auxiliares)- óleo de laranja; eucaliptol; xilol; clorofórmio. Apical com uma cureta, e com o instrumento tipo K, movimento vai evem.
Odontometria
· Radiografia periapical
· Lima tipo K
Modelagem endodôntica
· Técnica manual ou técnica mecanizada
Medicação intracanal: hidróxido de cálcio
· Auxiliar na terapia endodôntica
· pH alcalino- altera crescimento, metabolismo e divisão celular das bactérias.
Obturação
· técnica hibrida de Tgger (cone principal, acessório, cimento e compactador Macpadden- o compactador deve estar 3 a 4 mm do comprimento de modelagem)
· condensação lateral (não utiliza compactador Mcspadden, menos risco de extrusão do material para além do ápice)
proservação
· 1 a 5 anos para ocorrer o reparo ósseo
· Radiografia periapical
· Acompanhamento do paciente
QUESTIONÁRIO (1-D/ 2-F/ 3- BNÃO/ 4- C)

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