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Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA Introdução à Radiologia Radiografia Convencional • Raio-X simples • Uso de radiação ionizante (raio X sem material de contraste, como bário e iodo) • Vantagem: baixo custo, fácil acesso • Desvantagem: variação limitada de densidades, uso de radiação ionizante. • Densidades Básicas (menos densas para mais densas) ➢ Ar, mais escuro na radiografia hipodenso translucido ➢ Gordura ➢ Tecido mole ou líquido (se parecem, indistinguível no coração o músculo com o sangue) ➢ Cálcio ➢ Metal, mais claro na radiografia hiperdenso opaco • Devem ser evitados por épocas potencialmente teratogênicas (dano ao feto), como na gravidez. • Incidências ortogonais (PA e perfil) são utilizadas em conjunto para identificar o local de estruturas do corpo e objetos estranhos. Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA Tomografia Computadorizada • Imagens bidimensionais em fatias • Número da TC varia de acordo com a densidade do tecido • É medida por quanto o feixe de raio-x é absorvido pelo tecido. • Ar e gordura estão abaixo da água • Água é zero UH, osso é 400 UH • Substâncias densas: ➢ Absorvem mais raio X; ➢ Têm números de TC mais altos; ➢ Referidas como demonstrando atenuação alta; ➢ Exibidas com densidades brancas no TC. • Substâncias menos densas: ➢ Absorvem menos raios X; ➢ Têm números de TC mais baixo; ➢ Considerados como de atenuação baixa; ➢ Exibidas com densidades pretas nos exames de TC. • É possível filtrar os tecidos estudados através de ‘janelas’, otimizando a visibilidade de diferentes patologias. • Remontagem de cortes para visualização de dados volumétricos (tridimensional) • A TC tem a capacidade de expandir a escala de cinza, ampliando a diferenciação das estruturas, quando comparada às 5 básicas nas radiografias, além da capacidade não sobrepor estruturas. Contraste Intravenoso no Escaneamento da TC Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA • Imagem de TC pode ser realizada com a administração intravenosa de material de contraste iodado, garantindo a obtenção de mais informação diagnóstica • É denominada evidência por contraste ou simplesmente contrastada. • O contraste iodado pode ter efeitos adversos e produzir reações graves em indivíduos suscetíveis • A concentração de iodo é excretada na urina • Cuidado com pacientes que possuem função renal comprometida (pode causar efeito nefrotóxico Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA Ultrassonografia • Utilizam energia acústica acima da frequência audível ao invés de raios X • Baratos e amplamente disponíveis (portáteis) • Útil para crianças e mulheres em idade fértil e durante a gestação (sem raios X) • Recomendado para avaliação de massas mamárias, pelve, exame vascular • Imagem anecoica: não apresenta eco, é líquido (bile urina, líquor), apresenta cor preta. • Imagem hipoecoica: feixe sonoro atravessa tecido com densidade de partes moles (rim, pâncreas). Cinza escuro ao claro. • Imagem hiperecoica: som não ultrapassa estrutura (osso) ou ela interage e se dispersa (gases). Ocorre a formação de sombra acústica posterior (preto posteriormente) que é limpa, ou sombra suja (turva) se for gás. • Anecoica possui reforço acústico posterior: imagem branca posteriormente Funcionamento • Depende de 3 componentes principais: ➢ Onda de som de alta frequência (baixa frequência profundo, alta frequência menos profundo) *menor frequência maior comprimento ➢ Recepção de uma onda refletida ou eco ➢ Conversão em imagem real • Existe a utilização de um gel de acoplamento na superfície da pele para melhor contato • Existem ultrassonografia transvaginal, transreal e transesofágica • Quando a onda atinge tecidos de diferentes densidades, uma parte é transmitida para frente a outra é refletida de volta ao transdutor. Isso se chama impedância acústica (grandes diferenças resultam em uma maior reflexão, enquanto pequenas diferenças, maior transmissão) • Pulso encontra líquido, a energia é transmitida. Se o pulso encontra gás ou osso, maior parte é refletida. • Eco chega de volta é convertido em pulso elétrico e enviado ao aparelho, formando uma imagem ecográfica • Tecido reflete muito: ecogênico (hiperecogênico) e geralmente é branco Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA • Tecido possui pouco ou nenhum eco: sonolucente (hipoecogênico ou anecogênico) e geralmente é preto • 2 planos de imagem comum são usados: ➢ Ao longo do eixo do corpo, chamado de plano sagital ou longitudinal ➢ Perpendicular ao eixo longitudinal, chamado de plano transversal Ultrassonografia com Doppler • Determinar se um objeto (sangue) se movo para perto ou para longe do transdutor e a que velocidade • Frequência menor que a original (cores de baixo), objeto se afasta Frequência maior que a original (cores de cima), objeto se aproxima Ressonância Magnética • RM utiliza energia potencial armazenada nos átomos de hidrogênio do corpo (composição molecular dos tecidos). Por isso é sensível a detecções em tecidos moles • Atividade eletromagnética permite a liberação de energia em sinais de radiofrequência, gravados no aparelho e processados no computador • São caros e não são amplamente disponíveis. • Relaxamento T1 (recuperação, volta ao estado longitudinal) • Relaxamento T2 (recaída, decaimento do estado transversal) Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA • TR (tempo de repetição) e TE (tempo de eco) determinam a ponderação da imagem • TR curto pondera a imagem em T1 • TE longo pondera a imagem em T2 • Radiação não ionizante, com contraste mais alto entre os diferentes tecidos moles, comparado com a TC • Amplamente utilizada nos exames neurológicos e é sensível no exame de tecidos moles como músculo, tendões e ligamentos. • Existem problemas de segurança por conta dos campos magnéticos • Imagem hipointensa: imagem mais escura em relação ao tecido cerebral normal. (exemplo) • Imagem hiperintensa: imagem brilhante, branca • Ausência de sinal: imagem preta, imagem calcificada, ou vasos de alto fluxo. • Sinal intermediário: imagens cuja característica de sinal não se ajusta às descrições anteriores, correspondendo a partes moles. Ponderação da Imagem • Tecidos diferentes tem diferentes valores em T1 e T2 • Água é escura em imagens ponderadas em T1 • Água é clara em imagens ponderadas em T2 (H2O, mnemônico) • Gordura é claro em T1 e geralmente também em T2 • Contrastes é recomendado utilizar com imagens ponderadas em T1 (gadolínio). Gadolínio encurta tempo de relaxamento em T1 de núcleos de hidrogênio (deixa mais claro) • Tecidos podem ser suprimidos para aparecerem escuros (frequentemente gordura) FAT-SET Questões de Segurança • Claustrofobia • Objetos ferromagnéticos (esquentam): clipe de reparo de aneurisma, balas, marca-passo, bomba de insulina. Gestantes (risco desconhecido) • Fibrose sistêmica nefrogênica causada por uso de gadolínio em nefróticos Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA Fluoroscopia • Escpoia é uma modalidade que utiliza radiação ionizante (raio-X) na visualização em tempo real do corpo e avalia os movimentos. • Utiliza agente de contraste bário ou iodo pelos TGI e TGU além dos vasos Medicina Nuclear • Isótopo radioativo: forma instável de um elemento que emite radiação a partir de seu núcleo à medida que enfraquece, como o urânio e tório. Se torna um outro elemento estável • Radioisótopos são ligados a fármacos que tem propriedades de ligação para se concentrar em certos tecidos do corpo. • Tireoide capta iodo, cérebro utiliza glicose, osso fosfato. • Ponto branco fica ao ladodireito do paciente na imagem Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 INTRODUÇÃO À RADIOLGIA • PET (tomografia com emissão de pósitrons) é usada para produzir imagens que representam processos bioquímicos e metabólicos do corpo em um nível molecular. É utilizado um produtor de pósitron (elétron positivo) • PET scan: diagnóstico oncológico. Localizar metástases. Representa 90% do uso clínico dos PETs. PACS: sistema de arquivo de imagens comunicações e armazenamento. Referências: • Herring, Willian, Radiologia Básica – Aspectos Fundamentais, 3ª edição. Capítulo 1, capítulo 15 (TC), capítulo 21 (USG), capítulo 22 (RM) • Marchiori, Edson, Introdução à Radiologia, 2ª edição. Capítulo 1
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