Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRATAMENTO ENDODONTICO E SEU SUCESSO ➔ O sucesso do tratamento endodôntico depende de fatores como por exemplo; • Diagnostico; • Acesso; • Proservação; • Restauração; • Odontometria; • Preparo químico-físico; • Obturação; ➔ Para um tratamento endodôntico de sucesso é necessário descobrir o comprimento e o limite de atuação do endodontista no interior do canal dentinario para realizar a instrumentação, limpeza e desinfecção adequada; ➔ Diminuir os traumas operatórios, promovendo respeito aos tecido periapicais; ➔ O fracasso em determinar o comprimento do dente pode provocar perfurações apicais, instrumentação deficiente, causando insucesso no tratamento endodôntico; ODONTOMETRIA ➔ É de fundamental importância para um tratamento endodôntico de sucesso; O QUE É ODONTOMETRIA ? ➔ Etapa operatória do tratamento endodôntico, onde pretende-se determinar o comprimento real de trabalho (CRT). POR QUE FAZER ODONTOMETRIA ? ➔ A realização da odontometria garante que realizamos o tratamento endodôntico apenas dentro do endodonto, que corresponde aos canais dentinario e cementario; QUANDO FAZER A ODONTOMETRIA ? ➔ O melhor momento para realizar a odontometria é após o preparo cervical; COMO FAZER A ODONTOMETRIA ? ➔ A partir de métodos sinestésicos, radiográficos e elétricos; FALHAS DA ODONTOMETRIA ➔ A fase de odontometria podem ocasionar o insucesso do tratamento; ➔ Uma odontometria realizar para além do forame pode causar dor ao paciente, hemorragia ou ate uma osteonecrose; ➔ Pode gerar extravasamento do material restaurador; RAZOES ANATÔMICAS ➔ O vértice radiográfico nem sempre coincide com o forame, por isso, podemos dizer que uma medida radiográfica como CAD ( comprimento aparente do dente ), não é totalmente segura; CANAL DENTINARIO ➔ Instrumentar de forma ativa; CANAL CEMENTARIO ➔ Instrumentar de forma passiva; PREPARO PARA ODONTOMETRIA ➔ Para realização da odontometria, o dente precisa estar devidamente isolado e acessado, devendo somente após esses passos, realizar a odontometria; O D O N T O M E T R I A PONTO DE REFERENCIA ➔ As dimensões do dente podem mudar de região, sendo importante utilizar sempre a mesma referência; ➔ Utilizar sempre o meio do dente como ponto de referência; ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS ➔ Limas de tamanhos diferentes= 21, 25 e 31mm; ➔ Limas sempre maior que o CAD; EXAME DE IMAGEM ➔ É imprescindível na endodontia, pois ajuda da determinação do tamanho do dente e do campo a ser instrumentado; ➔ CAD= comprimento aparente do dente= radiografia inicial= borda incisal ate o ápice; MÉTODOS ODONTOMETRICOS ➔ Sinestésico; ➔ Radiográfico • Método de ingle; • Método de bregman; ➔ Eletrônica MÉTODO SINESTÉSICO Este método é baseado em duas sensações: ➔ Sensação tátil: da constrição apical, devendo-se penetrar a lima ate a constrição, notando uma maior resistência para a lima; ➔ Sensação dolorosa: sentida pelo paciente após a lima passar para constrição e atingir o forame; ➔ Vai colocando a lima e comçe a sentir ela apertada- constrição apical, continua ate o paciente dizer “AI “; ➔ AI- corresponde ao forame apical e 1 mm ao limite CDC, determinando-se assim o valor do comprimento real de trabalho; LIMITAÇÕES DO MÉTODO ➔ Esta técnica está sensível a errado do operador; ➔ Casos de pacientes anestesiados, a sensação pode ser imperceptível; MÉTODOS RADIOGRÁFICOS ➔ Usar avental de chumbo; ➔ Realizar radiografia com isolamento absoluto; ➔ Proteger posicionador com saco plástico; ➔ Proteger filmes com PVC; ➔ Cuidados com o raio-x; ➔ Técnica do paralelismo: uso de posicionadores na radiografia inicial e final; ➔ Técnica de clark : excelente para visualização de canais sobrepostos, pois a partir desta técnica dois corpos sobrepostos podem ser visualizados em uma mesma tomada; feixe no mesmo sentido= palatina; feixe no sentido contrario = vestibular; ➔ Técnica da bissetriz: deve-se ter cuidado e observar as aletas do grampo do isolamento; ➔ Técnica de Le master : Para molar superior, processo zigomático da maxila, filme paralelo ao longo eixo do dente; MÉTODO RADIOGRÁFICO DE INGLE ➔ Realizar exame clinico adequado do dente, e realizar radiografia; 21mm 25mm 31mm 1ª) por meio da tomada radiográfica deve-se medir o CAD do dente, ou seja o seu comprimento aparente; 2ª) calculo do CAD deve ser feito através de da medição do dente com uma régua milimetrada; 3ª) calculo do CRI( comprimento real do instrumento :CAD- 3 MM ( medida de segurança aparente, porque a medida é aparente; CRI=CAD-3 MM 4ª) inserir a lima no CRI e fazer de novo a o raio-X; 5ª) distancia da ponta do instrumento ao vértice radiográfico ( ápice da raiz) = X; 6ª) CRT= CRI+ X-1 OBS: se o X for maior que 2 mm, deve ser realizada uma nova tomada radiográfica para confirmar o valor do CRT ( CRT corresponde 1mm aquém do vértice radicular ) CAD= comprimento aparente do dente CAI= comprimento aparente do instrumento CRD= comprimento real do dente CRI= comprimento real do instrumento CP=comprimento de patência CRT= comprimento real de trabalho TÉCNICA DE BREGMAN ➔ Utiliza proporções entre as medida aparentes e medidas reais do dente, com base no teorema de tales; 1ª) realizar exame clinico adequado do dente e radiografia; 2ª) realização da radiografia para obter o CAD; 3ª) calculo do CRI( comprimento real do instrumento ) CRI= CAD-3MM 4ª) cálculo do CAI ( comprimento aparente do instrumento ), medindo-se o tamanho do instrumento por meio de radiografia CAI= borda incisal ate a ponta do instrumento; 5ª) 𝐶𝑅𝐷 𝐶𝐴𝐷 = 𝐶𝑅𝐼 𝐶𝐴𝐼 6º) CRD= CAD X CRI CAI 7ª) CRT= CRD-1 MM MÉTODOS ELETRÔNICOS ➔ Como métodos eletrônicos nos temos os Localizadores eletrônicos foraminais; ( estes conseguem avaliar com bastante precisão o comprimento real do dente ) VANTAGENS ➔ Higiene radiográfica; ➔ Rapidez e praticidade; ➔ Confiabilidade. ➔ Odontometria dinâmica; DESVANTAGENS ➔ Custo do equipamento; ➔ Necessita de treinamento; INDICAÇÕES DESTE MÉTODO ➔ Casos de sobreposições radiográficas; ➔ Casos que o paciente não colabora ao exame radiográfico; ➔ Casos de sobreposição do arco zigomático; ➔ Casos de paciente gestantes; CONTRA-INDICAÇÕES DESTE MÉTODO ➔ Pacientes com ápices abertos; ➔ Pacientes portadores de marcapasso; BIOSSEGURANÇA ➔ Autoclavar clip e alça labial; ➔ Filme de PVC no aparelho; REGRAS PARA UTILIZAR ➔ Dente isolado; ➔ Ausência de saliva ou salivação metálica; ➔ Câmera pulpar seca e canal úmido; ➔ Determinar o CRI; ➔ Após esvaziamento, introduzir uma lima ate CRI; ➔ Colocar alça labial; ➔ Ligar aparelho; ➔ Prender clip na lima; ➔ Descer a lima ate o ponto Apex (0,0) ➔ Descer o stop da lima ate a referencia desejada e observar sua medida na régua milimetrada(comprimento real do dente, devendo-se subtrair 1mm desse valor ) , realizando após uma confirmação radiográfica do CRT; TAXA DE SUCESSO DOS MÉTODOS Sinestésico = 10-20 % Radiografico = 50-60 % Eletrônico = 90-100% Comprimento de patencia-= CRT+1 MM ;
Compartilhar