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Infecções Sexualmente Transmissíveis RESUMINHO São causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente: Contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. Mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. Contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. Objetivo 1: Conhecer as políticas públicas voltadas para as ISTs. Política educativa baseada em: disseminação de informações sobre doença/saúde, direitos/responsabilidades; capacitação de usuários, profissionais e população geral e/ou específica. Produção de material informativo e educacional (livros, revistas, jornais, folhetos, vídeos etc.), divulgação em radio TV e etc. Programa Saúde nas Escolas (PSE), que visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. As estratégias e recomendações relacionadas às ações de Vigilância Epidemiológica das IST, do HIV/aids e das hepatites virais encontram-se sistematizadas no Guia de Vigilância em Saúde (GVS). O texto da Política Nacional de IST4 /aids de 1999 discorre sobre os Princípios e Diretrizes que norteiam as ações necessárias para alcançar os objetivos por ela estabelecidos. As ações dessa Política se baseiam nos fundamentos dos SUS: integralidade, universalidade, equidade e descentralização. A Política traz três grandes objetivos que norteiam essas ações. São elas: - Reduzir a incidência de infecção pelo vírus HIV/aids e por outras IST; - Ampliar o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à assistência – melhorando sua qualidade -, no que se refere ao HIV/aids; - Fortalecer as instituições públicas e privadas responsáveis pelo controle das IST e da aids. Esses objetivos servirão de base para as ações de prevenção, de assistência, de garantia dos direitos humanos, da comunicação social e de desenvolvimento institucional que estejam no contexto da tomada de decisões de políticas públicas. Ademais, serão a base do estabelecimento de modelos de intervenção, que permitam considerar os diversos grupos populacionais, considerados seus aspectos culturais e sociais (Política Nacional de IST/aids, 1999). Para alcançar os objetivos propostos, a Política está dividida em três componentes que se articulam, como mostra o quadro abaixo: Além da Política Nacional de IST/aids existem diversas portarias que trazem instruções da aplicabilidade da Política, essas portarias tratam de assuntos de natureza predominantemente administrativa, como traz explicação do Supremo Tribunal Federal Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA): realiza ações de testagem e prevenção das IST; -Serviço de Atendimento Especializado (SAE): unidade ambulatorial; -Centro de Referência e Treinamento: multiplicação dos conhecimentos, informações técnicas, capacitação das equipes de saúde e assistência em diversas subespecialidades; - Assistência Domiciliar Terapêutica em aids: assistência multiprofissional prestada às pessoas com HIV/aids, em nível domiciliar; -Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM): responsável pela dispensa de medicamentos. Objetivo 2: Listar as principais ISTs, seus agentes etiológicos e formas de transmissão. AIDS(com sintomas) ou HIV Agente etiologico: vírus da imunodeficiência humana (VIH; em inglês: human immunodeficiency virus, HIV) Formas de transmissão: relações sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo anal e, até mesmo, oral), transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação. HPV Agente etiológico: vírus do papiloma humano (VPH). Formas de transmissão: um vírus ADN da família dos papilomavírus, do qual se conhecem mais de 170 tipos.[7] Mais de 40 tipos do vírus podem ser transmitidos por contacto sexual e infetar o ânus e os órgãos sexuais. Hepatites B Agente etiológico: vírus da hepatite B (VHB). Formas de transmissão: O vírus é transmitido pela exposição ao sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infetada. Infecção durante o nascimento, pelo contato com o sangue, relações sexuais, trasfusões de sangue, hemodiálise e etc. Hepatite C Agente etiologico: vírus da hepatite C (VHC) Formas de trasmissão: O contágio com VHC é feito através de contacto sanguíneo, associado sobretudo com a partilha de seringas, uso de material médico mal esterilizado e transfusões de sangue. Herpes (viral) Agente etiológico: Os vírus da herpes simples 1 e 2 (VHS-1 e VHS-2) são duas espécies da família de herpes virus Herpesviridae, responsáveis por infecções em humanos, entre as quais a herpes simples.[1] Todos os vírus da família herpes produzem infecções latentes. Formas de transmissão: Os vírus são transmitidos pelo contacto direto com fluidos corporais ou feridas de uma pessoa infetada. A doença é contagiosa mesmo nos períodos em que não manifesta sintomas. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o nascimento. A herpes genital é considerada uma infeção sexualmente transmissível Clamídia (bacteriana) Agente etiológico: bactéria Chlamydia trachomatis.[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_imunodefici%C3%AAncia_humana https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Preservativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_anal https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_anal https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_oral https://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%B5es_de_sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_perinatal https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Parto https://pt.wikipedia.org/wiki/Amamenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_ADN https://pt.wikipedia.org/wiki/Papillomaviridae https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_do_papiloma_humano#cite_note-Bzhalava2013-7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Infe%C3%A7%C3%B5es_sexualmente_transmiss%C3%ADveis https://pt.wikipedia.org/wiki/Infe%C3%A7%C3%B5es_sexualmente_transmiss%C3%ADveis https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82nus https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_hepatite_B https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_corporal https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_corporal https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_hepatite_C https://pt.wikipedia.org/wiki/Seringa https://pt.wikipedia.org/wiki/Esteriliza%C3%A7%C3%A3o_(materiais) https://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Herpesviridae https://pt.wikipedia.org/wiki/Herpes_simples https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_do_herpes_simples#cite_note-Sherris-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Infe%C3%A7%C3%A3o_sexualmente_transmiss%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Infe%C3%A7%C3%A3o_sexualmente_transmiss%C3%ADvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Chlamydia_trachomatis https://pt.wikipedia.org/wiki/Clam%C3%ADdia#cite_note-CDCStats2015-3 Formas de transmissão: A transmissão da clamídia pode ocorrer através de contacto sexual vaginal, anal ou oral, podendo também ser transmitida de uma mãe infetada para o bebé durante o parto. Gonorréia (bacteriana) Agente etiológico: pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Formas de transmissão: A gonorreia é transmitida pelo contacto sexual com uma pessoa infetada. O contacto inclui sexo vaginal, oral e anal.[1] A doença pode também ser transmitida da mãe para o bebé durante o parto.[1 Sífilis (bacteriana) Agente etiológico: subespéciepallidum da bactéria Treponema pallidum.[3][6] Formas de transmissão: A sífilis é transmitida principalmente através de contacto sexual.[1] Pode também ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez ou parto, causando sífilis congénita. Candidíase (fúngica)- não é IST. Tricomoníase (protozoária) Agente etiológico: parasita Trichomonas vaginalis Formas de transmissão: é geralmente transmitida através de sexo vaginal, oral ou anal.[1] Pode também ser transmitida pelo contacto entre órgãos genitais.[1] As pessoas infetadas são capazes de transmitir a doença mesmo quando não manifestam sintomas.[2] Objetivo 3: Caracterizar a sífilis: tipos, estágios e sintomas. A sífilis pode apresentar em um dos quatro diferentes estágios: Primária Secundária Latente Terciária Forma congênita Decaptada Sífilis primária A sífilis primária é normalmente adquirida por contato sexual direto com as lesões infecciosas de outra pessoa. Cerca de 3 a 90 dias após a exposição inicial (média de 21 dias) uma lesão de pele, chamado de cancro, aparece no ponto de contato. Esta é classicamente (40% das ocorrências) uma única ulceração da pele firme, indolor, que não coça com uma base limpa e bordas nítidas entre 0,3 e 3,0 cm de tamanho. A lesão, no entanto, pode assumir praticamente qualquer formato: A forma clássica, a lesão evolui a partir de uma mácula para uma pápula e, finalmente, para uma erosão ou úlceração. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_anal https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_oral https://pt.wikipedia.org/wiki/Parto https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Neisseria_gonorrhoeae https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_oral https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_anal https://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorreia#cite_note-CDC2014-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_vertical https://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorreia#cite_note-CDC2014-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Treponema_pallidum https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-CDC2015Tx-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-CDC2015Tx-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Contacto_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Contacto_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-CDC2015Fact-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Parto https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis_cong%C3%A9nita https://pt.wikipedia.org/wiki/Trichomonas_vaginalis https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_oral https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_anal https://pt.wikipedia.org/wiki/Tricomon%C3%ADase#cite_note-NIH2015-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tricomon%C3%ADase#cite_note-NIH2015-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tricomon%C3%ADase#cite_note-CDC2015-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1cula https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1pula Ocasionalmente, lesões múltiplas podem estar presentes (~ 40%), com múltiplas lesões sendo mais comuns quando co-infectadas com o HIV. Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento. Sífilis secundária A apresentação típica da sífilis secundária é uma erupção cutânea nas palmas das mãos e plantas dos pés A sífilis secundária é a sequência lógica da sífilis primária não tratada e é caracterizada por: Uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8 semanas) após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros, as palmas das mãos e as solas dos pés. Em áreas úmidas do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata, ou condiloma plano. Manchas tipo placas também podem aparecer nas mucosas genitais ou orais. O paciente é muito contagioso nesta fase. Os sintomas gerais da sífilis secundária mais relatados são: mal-estar (23%- 46%), cefaleia (9%-46%), febre (5%-39%), prurido (42%) e hiporexia (25%). Outros, menos comuns, são dor nos olhos, dor óssea, artralgia, meningismo, irite e rouquidão. Sinais mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantema (88%- 100%), linfadenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%- 43%), condiloma plano (9%-44%), hepatoesplenomegalia (23%), placas mucosas (7%-12%) e alopecia (3%- 11%). A sífilis secundária, algumas vezes conhecida como uma doença de mil-faces, pode apresentar inúmeros sintomas comuns a várias outras doenças como: febre baixa em alguns períodos, sudorese intensa ao dormir (infecção crônica) e manchas avermelhadas pelo corpo. A sífilis secundária também pode ocasionar episódios esporádicos de erupções ulcerativas na pele, de difícil regressão, episódios de otite, episódios de problemas oftalmológicos, episódios de problemas nos rins e episódios de problemas cardiovasculares que muitas vezes surgem e regridem sem a necessidade de nenhum tratamento específico. Outro sintoma importante são dores de coluna e dores de cabeça frequentes, que podem ser indicativos de um quadro de neurossífilis. Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece em aproximadamente 2% de pacientes, hepatite, doença renal, gastrite, proctite, colite ulcerativa, artrite, periostite, neurite do nervo óptico, irite, e uveíte.[21] Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Exantema https://pt.wikipedia.org/wiki/Simetria https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_(anatomia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Membros https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaleia https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre https://pt.wikipedia.org/wiki/Prurido https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiporexia https://pt.wikipedia.org/wiki/Artralgia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Irite https://pt.wikipedia.org/wiki/Rouquid%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Exantema https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfadenopatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Condiloma https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatoesplenomegalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Alopecia https://pt.wikipedia.org/wiki/Otite https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite https://pt.wikipedia.org/wiki/Nefrite https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastrite https://pt.wikipedia.org/wiki/Proctite https://pt.wikipedia.org/wiki/Colite_ulcerativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Colite_ulcerativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrite https://pt.wikipedia.org/wiki/Periostite https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurite https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_%C3%B3ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Irite https://pt.wikipedia.org/wiki/Uve%C3%ADte https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-ABDerm82-21 Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo. Sífilis latente Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária O terceiro estádo da infecção ocorre em um a dez anos, com casos de até 70 anos para que a evolução se manifeste. Esta faseé caracterizada pela formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem ocorrer em diversas partes do corpo, inclusive no esqueleto. Outras características da sífilis não tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurossífilis e a sífilis cardiovascular. Complicações neurológicas nesta fase incluem a "paralisia geral progressiva" que resulta em mudanças de personalidade, mudanças emocionais, hiper-reflexia e pupilas de Argyll Robertson, um sinal diagnóstico no qual as pupilas contraem-se pouco e irregularmente quando os olhos são focalizados em algum objeto, mas não respondem à luz; e também a Tabes dorsalis, uma desordem da medula espinhal que resulta em um modo de andar característico. Complicações cardiovasculares incluem aortite, aneurisma de aorta, aneurisma do seio de Valsalva, e regurgitação aórtica, uma causa frequente de morte. A aortite sifilítica pode causar o sinal de Musset (um subir e descer da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos, percebido por Musset primeiramente em si próprio). Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Sífilis congênita Sífilis congênita é a sífilis adquirida pelo infanto no útero materno, geralmente quando a mãe é portadora da sífilis em estádio primário ou secundário. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, 40% dos nascimentos de mães sifilíticas são nascidos mortos, 40 a 70% dos sobreviventes estão infectados e 12% destes irão morrer nos primeiros anos de vida. É a infecção congênita mais comum no Brasil, acometendo cerca de 1:1.000 nascidos. Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumora%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Juntas_de_Charcot https://pt.wikipedia.org/wiki/Juntas_de_Charcot https://pt.wikipedia.org/wiki/Pupila_de_Argyll_Robertson https://pt.wikipedia.org/wiki/Pupila https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabes_dorsalis https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Aneurisma_de_aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Regurgita%C3%A7%C3%A3o_a%C3%B3rtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_de_Musset https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nascidos_morto&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil Primeiro trimestre de gestação Terceiro trimestre de gestação Momento do parto ou em casos de aborto Sífilis decapitada É chamada de sífilis decapitada aquela que fora adquirida por transfusão sanguínea, já que não apresenta a primeira fase da doença, dando início na sífilis secundária. Uma vez que todo o doador de sangue é submetido a exames, a incidência deste tipo de sífilis é extremamente rara. No entanto, pode-se assumir que usuários de drogas injetáveis são suscetíveis a este meio de transmissão da doença, como apontam alguns estudos que, apesar de não comprovarem diretamente o contágio por seringas contaminadas, permitem assumir que os usuários de drogas injetáveis constituem um grupo de risco para a transmissão de sífilis desta forma. Objetivo 4: Descrever os tipos de exames laboratoriais diagnósticos para sífilis. Hoje em dia, o VDRL(sorologia de lues ou VDRL – acrónimo inglês para laboratório de investigação de doença venérea),. é amplamente utilizado como exame de rastreio. Após o estádio primário, algumas vezes negligenciado pelo paciente ou simplesmente associado como uma consequência natural pelo contato sexual (na falta de informações amplas sobre a doença), a sífilis entra na fase secundária. Dos pacientes tratados no estádio secundário, cerca de 25% deles não se lembram dos sinais do contágio primário.[21] Nessa fase, diagnosticar a doença é extremamente difícil tanto para o paciente como para um médico. Caso a sífilis não seja identificada no seu estádio primário (10 a 90 dias) ou no seu estádio secundário (1 a 6 meses, mas que também pode perdurar por anos na sua forma latente ou assintomática[29]), a sífilis entra no estádio terciário. Nessa fase o diagnóstico é bem preciso mas várias sequelas podem advir da doença. No Brasil, os Centros de Testagem e Aconselhamento[30] (CTA's) permitem aos cidadãos realizar testes laboratoriais gratuitamente e receber informações e aconselhamento sobre as ISTs. Exames de sangue Os exames de sangue realizados para o diagnóstico da sífilis são divididos em não treponêmicos e treponêmicos Os exames não treponêmicos: VDRL (do inglês venereal disease research laboratory) RPR (rapid plasma reagin). Entretanto, estes exames apresentam altas taxas de falso positivo (teste positivo quando paciente não está doente). Por este motivo, é necessária a confirmação com um teste treponêmico. O VDRL baseia-se na detecção de anticorpos não treponemais. É usada a cardiolipina, um antígeno presente no ser humano (parede de células danificadas pelo Treponema) e talvez no Treponema, que reage com anticorpos contra ela em soro, gerando reacções de floculação visível ao microscópio. Este teste pode dar falsos positivos, e são realizados testes para a detecção de anticorpos treponemais caso surjam resultados positivos. Os exames treponêmicos mais usados são o FTA-Abs e o TPHA. Geralmente são usados para confirmar o resultado positivos dos testes não treponêmicos, ou seja, do VDRL, fechando o diagnóstico. Frequentemente realizados na fase latente ou terciária. https://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_sangu%C3%ADnea https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL https://pt.wikipedia.org/wiki/Sorologia https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-ABDerm82-21 https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-29 https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis#cite_note-30 https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL https://pt.wikipedia.org/wiki/RPR https://pt.wikipedia.org/wiki/Falso_positivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cardiolipina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgeno https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=FTA-Abs&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=TPHA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL O VDRL é único teste que poderá dar resultado negativo após um tratamento bem sucedido para a sífilis. No entanto, não é um requisito para a conclusão do sucesso ou não do tratamento. Ele faz parte dos testes não treponemais e é amplamente usado na atualidade como exame de rastreio. Por norma os valores no VDRL diminuirão para níveis ínfimos, mas ainda assim positivos, após o paciente estar tratado. Interpretação de resultados de VDRL e FTA-ABS VDRL positivo e FTA-ABS (ou TPHA) positivo confirmam o diagnóstico de sífilis. VDRL positivo e FTA-ABS (ou TPHA) negativo indicam outra doença que não sífilis. VDRL negativo e FTA-ABS (ou TPHA) positivo indicam sífilis numa fase bem inicial, sífilis já curada ou sífilis na fase terciária. VDRL negativo e FTA-ABS (ou TPHA) negativo descartam o diagnóstico de sífilis. Microscopia A bactéria é vista ao microscópio de fundo escuro ou com sais de prata em amostras. A espiroqueta não pode ser cultivada em meio de cultura. Em grávidas, o exame de VDRL geralmente é realizado no pré-natal para o rastreamento de sífilis em gestantes. O tratamento na gravidez com penicilina G benzatina previne o desenvolvimento da doença congênita. Objetivo 5: Estudar a evolução da sífilis e suas possíveis complicações Esta fase é caracterizada pela formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem ocorrer em diversas partes docorpo, inclusive no esqueleto. Juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões bilaterais do joelho). Neurossífilis: Complicações neurológicas nesta fase incluem a "paralisia geral progressiva" que resulta em mudanças de personalidade, mudanças emocionais, hiper-reflexia e pupilas de Argyll Robertson, um sinal diagnóstico no qual as pupilas contraem-se pouco e irregularmente quando os olhos são focalizados em algum objeto, mas não respondem à luz; e também a Tabes dorsalis, uma desordem da medula espinhal que resulta em um modo de andar característico https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-natal https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumora%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Juntas_de_Charcot https://pt.wikipedia.org/wiki/Pupila_de_Argyll_Robertson https://pt.wikipedia.org/wiki/Pupila https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabes_dorsalis https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal Sífilis cardiovascular: Complicações cardiovasculares incluem aortite, aneurisma de aorta, aneurisma do seio de Valsalva, e regurgitação aórtica, uma causa frequente de morte. A aortite sifilítica pode causar o sinal de Musset (um subir e descer da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos, percebido por Musset primeiramente em si próprio). Em gravidas: São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer. Suas manifestações incluem alterações radiográficas, dentes de Hutchinson (incisivos centrais superiores espaçados e com um entalhe central); "molares em amora" (ao sexto ano os molares ainda tem suas raízes mal formadas); bossa frontal; nariz em sela; maxilares subdesenvolvidos; hepatomegalia (aumento do fígado); esplenomegalia (aumento do baço); petéquias; outras erupções cutâneas; anemia; linfonodomegalia; icterícia; pseudoparalisia; e snuffles, nome dado à rinite que aparece nesta situação. Os "Rhagades" são feridas lineares nos cantos da boca e nariz que resultam de infecção bacteriana de lesões cutâneas. A morte por sífilis congênita normalmente ocorre por hemorragia pulmonar. https://pt.wikipedia.org/wiki/Aneurisma_de_aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Aneurisma_de_aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Regurgita%C3%A7%C3%A3o_a%C3%B3rtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_de_Musset https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatomegalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esplenomegalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pet%C3%A9quia https://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia https://pt.wikipedia.org/wiki/Linfonodomegalia https://pt.wikipedia.org/wiki/Icter%C3%ADcia
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