Buscar

Resumo Centro de Material e Esterilização (CME)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
CME 
RDC ANVISA 15/2012 
 
✶ dispõe sobre requisitos de boas práticas 
para o processamento de produtos para 
saúde e dá outras providências 
✶ finalidade: 
proporcionar segurança 
↪	oferecer infraestrutura 
✶ dinâmica: 
↪	descentralizado 
↪	semi-centralizado 
↪	centralizado 
✶ áreas físicas do CME: 
↪	área suja è área limpa è área estéril 
↪	fluxo UNIDIRECIONAL com barreiras 
FÍSICAS entre as áreas 
↪	instalar lavatórios p/ higienização das 
mãos em pontos de fácil acesso em todas 
as áreas 
✶ áreas do CME: 
↪	limpeza è preparo embalagem è 
esterilização è armazenamento 
↪	áreas de apoio: sala de chefia, 
secretaria, almoxarifado, vestiários, 
banheiros, sala de lanche 
✶ objetivo: 
↪	fornecer artigos em condições de uso 
garantido a segurança ao cliente 
1) área suja ou expurgo do CME: 
↪	receber, desinfetar e separar os 
materiais 
↪	lavar os materiais 
↪	resíduos gerados: infectante, químico, 
comum 
↪	lavagem mecânica 
2 e 3) áreas de preparo e esterilização 
4) área de armazenamento 
✶ área de apoio 
✶ atribuições da equipe do CME: 
• ENFERMEIRO: 
↪	atividade de coordenação da unidade: 
participar de comissões, desenvolver 
pesquisa, gerenciar o setor 
↪	atividade técnico-administrativa: elaborar 
rotinas, manuais, controles, relatórios, 
estabelecer logística, controlar materiais, 
prever materiais, fazer indicadores 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	atividade de administração de pessoal: 
supervisionar, realizar avaliação, capacitar, 
controlar 
• TÉC. OU AUX. DE ENFERMAGEM: 
↪	receber, conferir, executar a limpeza 
do material 
↪	revisar, repor, preparar, embalar os 
materiais 
↪	esterilizar, armazenar, monitorar, 
controlar e fornecer materiais 
• AUX.. ADM.: 
↪	efetuar pedidos 
↪	digitar relatórios 
↪	digitar listagens de caixas cirúrgicas e 
de rotina 
↪	fazer a comunicação entre o CME e 
demais setores 
✶ valores dos enfs. e demais membros: 
↪	liderança, humildade, criatividade, 
competência técnica, flexibilidade, 
organização 
↪	facilidade em memorizar padronizações 
+ gostar do que faz + resistência a 
constantes variações de temperatura + 
postura 
✶ classificação dos artigos segundo o 
potencial de transmissão de Infecção 
Spaulding, 1968: 
• artigos não-críticos: 
↪	contato com PELE ÍNTEGRA 
↪	limpeza e/ou desinfecção de baixo 
nível 
• artigos semicríticos: 
↪	contato com MUCOSA ÍNTEGRA 
↪	limpeza + desinfecção alto nível (tecido 
colonizado) 
• artigos críticos: 
↪	alto risco de infecção (tecido estéril) 
↪	contato com sistema vascular, tecidos 
epiteliais, SNC e todos diretamente 
conectados a eles 
↪	limpeza + esterilização 
 
limpeza dos produtos para a saúde 
✶ limpeza núcleo central do 
processamento 
✶ limpeza: 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	procedimento de remoção de sujidade 
e detritos dos artigos, reduzindo a 
população microbiana 
↪	é a remoção de sujidade realizada 
manualmente ou pela aplicação de energia 
mecânica, química ou térmica 
✶ protocolo de limpeza: 
↪	pré-umectação da matéria orgânica 
ressecada; 
↪	espaço, mobiliário, equipamentos, RH; 
↪	insumos: detergente 
neutro/enzimático/alcalino, escovas 
adequadas, “pistola” de água sob pressão, 
água de qualidade satisfatória para o 
enxague; 
↪	POP p/ materiais com lúmen; 
↪	monitoramento dos equipamentos e 
carregamento adequado 
✶ TIPOS DE LAVAGEM: 
↪	manual 
↪	ultrassônica 
↪	termodesinfectora 
✶ lavagem do material: 
• MANUAL: 
↪	sabão neutro, escovas, enzimático, 
H2O corrente, compressas, ar comprimido, 
EPI, H2O morna 
• MECÂNICA: 
↪	termodesinfectora, ultra-sônica, 
enzimático, jatos de H2O 
✶ vapor fluente: é uma inovação no 
processo de limpeza de produtos p/ saúde 
↪	utiliza o vapor de água (úmido, 
saturado e seco), temperatura de 160C, 
pressão de 85psi, que fluidifica e arrasta as 
sujidades orgânicas e inorgânicas 
✶ solução enzimática: 
↪	sangue, gordura, tecidos, ossos 
✶ PROBLEMA: 
↪	frestas, ângulos, válvulas, articulações, 
junções de bainhas, lúmen longo e estreito, 
múltiplos canais internos, superfícies 
rugosas, irregulares ou porosas, 
mecanismos de ativação de pinça, 
braçadeiras que não podem ser abertas, 
pinças que não podem ser desmontadas, 
peças de metal com encaixes difíceis de 
fechar 
✶ BIOFILMES: 
↪	redução dramática na susceptibilidade 
aos antimicrobianos 
FORMAÇAO DE BIOFILME impede a ação 
de: 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	detergentes, desinfetantes, 
esterilizantes, antibióticos 
↪	facilita a resistência bacteriana aos 
antibióticos 
✶ LIMPEZA: 
imersão: 
↪	limpadores enzimáticos (protease, 
lipase e amilase) 
↪	reduz carga microbiana pela remoção 
da sujidade e matéria orgânica presente 
nos materiais 
↪	possibilita o contato do agente 
esterilizante 
↪	remove o biofilme 
↪	segurança de esterilidade depende da 
população microbiana inicial do produto, 
uma vez que a morte microbiana 
geralmente segue uma progressão 
logarítmica 
✶ elementos essenciais da limpeza: 
↪	hidratação: evitar a secagem, 
coagulação e precipitação de sujidade 
↪	fricção: envolve atrito repetido sobre a 
sujidade com material de nylon de tamanho 
apropriado ao instrumental 
↪	digestão, solubilização e fluidificação: 
envolve a exposição ao produto 
enzimático 
↪	qualidade da agua 
↪	método de secagem: álcool, tecido, ar 
sob pressão 
✶ EXECUÇÃO: 
↪	utilizar EPI (luvas, óculos, avental, 
máscaras, protetores de calcados) 
↪	cuidado fundamental: não armazenar 
artigos sujos (aderência dos fluidos, células 
microbianas envelhecidas ficam mais 
resistentes) 
↪	os profissionais devem priorizar a 
escolha do método e dos recursos, bem 
como dos desinfetantes e esterilizadores 
✶ COMO EVITAR FALHAS: 
• limpeza automatizada: 
↪	não sobrecarregar cestos 
↪	respeito às normas do fabricante 
↪	configurar as cargas: validar! 
• secagem: 
↪	não deixar secar naturalmente 
✶ utilizar métodos p/ comprovar a 
eficiência do processo 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
✶ tecnologias p/ avaliação da limpeza: 
↪	biureto, Bradford, Ninhydrin, protec test, 
 
 
 
 
CME pt2 
preparo do material 
 
 1) INSPEÇAO 
2) SELEÇAO DE EMBALAGEM 
3) EMPACOTAMENTO 
 
✶ inspeção e acondicionamento 
↪	uso de luvas e máscaras após a 
publicação da RDC 15 
↪	microscópio com aumento de 10 a 30x 
 
✶ QUAL A EMBALAGEM ADEQUADA? 
↪	monta de SMS 
↪	filmes 
↪	tecido de algodão 
↪	containers rígidos (válvula e filtro) 
↪	papel grau cirúrgico 
↪	Tyvek 
↪	papel crepado 
 
✶ TIPOS DE EMBALAGENS: 
↪	papel crepado 
↪	papel grau cirúrgico 
↪	containers 
↪	não tecido 
↪	tivek 
↪	tecido 
↪	papel manilha: não usa mais! 
↪	papel kraft: não usa mais! 
↪	papel toalha: PROIBIDO 
↪	tambor: PROIBIDO 
 
• PAPEL KRAFT: 
↪	desuso è irregularidade, inconstância 
da gramatura, tem memoria, presença de 
amido e outros produtos, alguns tóxicos 
 
• COBERTURA DE ALGODÃO: 
↪	ABNT padroniza campos duplo de 
algodão cru para artigos hospitalares è 
manter barreira microbiana (65x) è vapor 
è pacotes grandes è 15 dias 
 
• PAPEL CREPADO: 
↪	composto de celulose resistente à 
temp. até 1.500C/1h è vapor è pacotes 
pequenos è 30 dias 
 
• PAPEL GRAU CIRÚRGICO: 
↪	composto de filme transparente e um 
opaco formado de celulose è pode ser 
usado duplo (6 meses) ou simples (6 sem) 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
è material delicado ou que necessite 
visualização ou pesado 
 
• NÃO TECIDO (Manta de Polipropileno): 
↪	3 camadas(2 spundbond + 1 
meltblown) è plasma de peróxido de 
hidrogênio è 30 dias 
 
• TYVEK: 
↪	parecido com papel grau cirúrgico, 
porém sem celulose è plasma de 
peróxido de hidrogênio è 1 ano 
 
• SISTEMA DE CONTAINERS 
 
• CAIXAS METÁLICAS E VIDROS 
REFRATÁRIOS: 
↪	calor seco 
 
• CONTAINERES RÍGIDOS 
 
✶ CARACTERÍSTICAS DAS 
EMBALAGENS: 
↪	AORN 1992 E SOBECC 2005 
 
1) a embalagem deve ser permeável 
ao agente esterilizante, apropriada ao 
artigo e compatível com o processo 
de esterilização; ex.: vapor, óxido de 
etileno, plasma de peróxido de 
hidrogênio 
2) prover integridade e barreira 
microbiana adequada è garantir a 
manutenção da esterilidade do artigo 
durante o transporte e 
armazenamento até seu uso; ex.: 
calor úmido, calor seco, vapor de 
formaldeído, ETO, plasma 
3) ser compatível com o processo de 
esterilização e suportar suas 
condições físicas 
4) permitir penetração e remoção do 
esterilizante 
5) facilitar a remoção do ar 
6) ser resistente à umidade fornecendo 
barreira adequada a fluídos 
7) os pacotes de tecido devem ser 
processados de forma a manter as 
propriedades exigidas para a 
esterilização 
8) permitir fechamento adequado do 
pacote (fita ou selagem) 
9) ser livre de ingredientes tóxicos 
10) ser resistente a rasgos e 
perfurações; ser livre de furos 
11) apresentar massa e gramatura 
regulares 
12) possuir porosidade controlada 
13) pacotes utilizado embalagens de 
tecido e não tecido devem ser 
estruturados, embalados e 
manuseados de modo que 
promovam barreira e façam com 
que o conteúdo do pacote se 
apresente asséptico 
14) ser flexível e facilitar o manuseio 
15) ser economicamente viável 
16) ser usado de acordo com as 
instruções escritas do fabricante 
17) proteger o conteúdo do pacote de 
dano físico 
18) evitar liberação de fibras ou 
partículas 
19) apresentar relação custo/beneficio 
positiva 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
20) os pacotes a serem 
esterilizados requerem etiquetas, de 
acordo com as rotinas e 
procedimentos da instituição e com 
as instruções do fabricante 
 
✶ VALIDAÇAO DAS EMBALAGENS / 
VIDA DE PRATELEIA è depende dos 
eventos relacionados 
↪	houve algum evento que agrediu a 
↪	embalagem? caiu no chão? 
↪	foi apalpado? 
↪	foi aberto e fechado novamente? 
↪	foi carregado debaixo dos braços? 
↪	foi colocado elásticos, barbante? 
↪	foi amassado colocando pesos ou 
↪	guardados em gavetas apertadas? 
↪	quando um produto é embalado e 
armazenado adequadamente, a arcaica 
prática de estabelecer prazo de 
validade não é necessária (JEVITT, 84) 
 
✶ CONTAMINAÇÃO DO PRODUTO: 
↪	contaminação do ar 
↪	qualidade da embalagem 
↪	umidade (35-50%) 
↪	temperatura (18-22C) 
↪	localização 
↪	manipulação 
↪	controle do inventario 
↪	tráfego 
 
MAS . . . 
a Joint Commission on Accreditation of 
Hospitals (JCAH) recomenda: 
“a data de validade deve ser 
assegurada” .... “o tempo aumenta o risco 
de manipulação e praticas de 
armazenamento inapropriadas”. 
 
✶ ETAPAS DO EMPACOTAMENTO: 
↪	escolher embalagem cf método de 
↪	esterilização 
↪	embalar (cf técnica) 
↪	fechar (selagem térmica ou fita) 
↪	colocar indicador físico 
↪	rotular com etiqueta (nome pacote 
+ nome do funcionário + data de 
validade + lote) 
 
↪	os POPs p/ seleção e uso de 
embalagens devem ser escritos, 
revisados anualmente e, quando 
necessário, estar disponíveis na 
instituição 
 
↪	após o empacotamento segue a 
esterilização 
 
desinfecção 
↪	2008- Surto de Micobactéria de 
crescimento rápido (MCR) ocorrido no 
Brasil. 
Micobactéria: resistem a muitos 
desinfetantes	 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	podem permanecer próximo a um ano 
em superfícies, com capacidade de 
contaminação. 
↪	surto MCR foi relacionado a 
desinfecção do material de 
vídeocirurgia!	 O instrumental não era 
desmontado para lavagem entre uma 
cirurgia e outra e o instrumental era 
colocado em solução desinfetante e o 
cirurgião não esperava o tempo suficiente 
para a esterilização ou desinfecção. 
Portanto, 
↪	Anvisa elaborou o RDC n°08/2009 que 
dispõe sobre as medidas para redução da 
ocorrência de infecções por Micobactérias 
de Crescimento Rápido (MCR) nos serviços 
de saúde, proibindo a esterilização por 
agente químico em artigos críticos. 
 
*AS SOLUÇÕES QUÍMICAS, 
ATUALMENTE, DEVEM SER UTILIZADAS 
SOMENTE PARA DESINFECÇÃO* 
 
✶ DESINFECÇÃO: Processo físico ou 
químico que destrói a maioria dos 
microrganismos patogênicos de objetos 
inanimados e superfícies, com exceção de 
alguns esporos bacterianos. 
↪	esse processo depende: poder 
germicida do agente, grau e natureza da 
contaminação, tempo de exposição ao 
agente 
✶NÍVEIS DE DESINFECÇÃO:	 
↪	Alto nível: mata todos os 
microrganismos de artigos semicríticos, 
exceto um número elevado de esporos 
bacterianos. 
↪	Intermediário: mata microrganismos 
patogênicos, micobactérias, maioria dos 
vírus e fungos. 
↪	Baixo nível: mata a maioria das 
bactérias em forma vegetativa e atividade 
relativa sobre fungos e vírus. 
 
TIPOS: 
 
MÉTODOS 
QUÍMICOS 
MÉTODOS 
FÍSICOS/MECÂNICOS 
MÉTODOS 
FÍSICOS-
QUÍMICOS 
soluções equipamentos 
(máquinas) 
equipamentos 
que utilizam 
soluções 
químicas 
 
✶MÉTODOS FÍSICOS 
AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO: 
1.) Lavadoras termodesinfetadoras (+ 
usadas) 
2). Pasteurizadoras 
 
VANTAGENS: 
• realiza desinfecção de alto nível, ou 
seja, inativa bactérias vegetativas, 
vírus, fungos e micobactérias;		 
• permite padronização e 
reprodutividade do 
procedimento;	 favorece 
monitorização e registro do 
processo;		 
• minimiza erros humanos;		 
• não deixa resíduos no material;		 
• é atóxica;		 
• oferece baixo risco ocupacional;		 
• tem baixo custo operacional. 
 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
 
 
↪	EM CASA: realizamos desinfecção de 
baixo e de nível intermediário 
↪	NOS HOSPITAIS, UBS: realiza-se os 
três níveis de desinfecção 
 
✶ MATERIAIS MAIS UTILIZADOS EM 
CADA TIPO DE DESINFECÇÃO: 
 
• ALTO NÍVEL: 
↪	Aldeídos: + usado Glutaraldeído	 
↪	Ácido Peracético PAA = PerAcetic 
Acid Formaldeído 
↪	 Formaldeído proibido pela ANVISA 
 
• NÍVEL INTERMEDIÁRIO: 
↪	 Álcool	 
↪	Hipoclorito de sódio 
↪	Compostos Fenólicos	 
↪	 Soluções iodadas 
 
• BAIXO NÍVEL: 
↪	 Quaternário de Amônia 
 
DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL: primeira 
escolha, sempre que possível. 
ESTERILIZAÇÃO: raramente causa 
infecção; pode não ser possível 
 
MANUAL X AUTOMATIZADA 
 
• ↑ EFETIVIDADE 
• ↑ EFICIÊNCIA 
• ↓ EXPOSIÇÃO 
• QUALIDADE 
 
CUIDADOS COM A DESINFECÇÃO DE 
ALTO NÍVEL; GARANTIR QUE: 
↪	limpeza prévia do material	 	 	 • ausência 
de sujidades			 
↪	desmonte total 	 	 	 	 
↪	imersão completo do material 
↪	flush nos lumens 	 	 	 
↪	tempo de contato	 
↪	deixar cuba com tampa 
↪	seguir instruções do fabricante	 
↪	controlar a concentração e o pH 
quando a solução for reutilizada 
↪	após tempo de exposição, enxaguar e 
secar (enxágue nunca com cloreto de 
sódio! Água esterilizada ou tratada, a 
depender da situação.) 
✶ O USO DE EPI É INDISPENSÁVEL! ✶ 
 
 
 
 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
 
 
↪	a seguir temos uma tabela de dois 
tipos de soluções desinfetantes, que 
podem ser usadas como esterilizantes em 
outros países, SE UTILIZADAS PELO 
TEMPO CORRETO. A RDC n°08/2009 
proíbe o uso das mesmas com finalidade 
esterilizante no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁCIDO PERACÉTICO 0,2 A 
0,35% 
GLUTARALDEÍDO 2% 
Composto por ácido acético, 
água e peróxido de 
hidrogênio 
Composto por 
glutaraldeído 2%, água 
deionizada, pó ativador 
(bicarbonato de sódio) e 
corante 
Baixa toxicidade 
Não alergênico 
Irritante leve 
Alta toxicidade; pode 
provocar dermatite de 
contato, irritação nos 
olhos,garganta e nariz 
Odor avinagrado forte 
Monitorização do ph 
Forte odor	 
Monitorização do ph 
 
 
Biodegradável	 
Não precisa de cuidados 
especiais para seu descarte 
Não é biodegradável 
Agride o meio ambiente 
 
Sem a criação de biofilmes	 Forma biofilmes	 
Remove sujidade residual	 Fixa sujidade residual 
Desinfecção de alto nível 
em 10 min	 
Desinfecção de alto nível 
em 30 min 
Enxague difícil com H2O 
esterilizada e uso imediato 
 
Esterilização em 20-60 
minutos, conforme 
fabricante - Desaconselhável	 
 
Esterilização em 8-10 horas 
- Desaconselhável 
 
 
Ação bactericida, 
micobactericida, fungicida, 
virucida e esporicida, mesmo 
em presença de matéria 
orgânica (remove sujeira 
residual do lúmen)	 
Monitorizar concentração 
Ação bactericida, fungicida, 
virucida e esporicida	 
Validade 14 ou 28 dias 
após diluído	 
Testar ph diariamente 
 
 
É corrosivo para cobre, 
bronze, aço, latão e ferro 
galvanizado Domínio da 
corrosão dos metais 
ferrososo e não ferrosos 
Compatibilidade com 
grande gama de materiais	 
Pode ser usado em 
materiais metálicos 
 
 
 
*não há indicadores biológicos e químicos 
para os agentes químicos 
 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
esterilização 
 
✶ ETAPAS: 
 
 
• CONCEITO CLÁSSICO: 
↪	destruição de TODAS as formas de 
vida microbiana, incluindo bactérias 
vegetativas e esporuladas, de forma que 
não seja possível a detecção em meio de 
cultura-padrão 
• para um objeto: 
↪	eliminação de todas as formas 
microbianas, não implicando na remoção 
de seus restos celulares inanimados 
*NÃO EXISTE: razoavelmente estéril ou 
quase estéril 
 
 
 
✶ RESOLUÇAO – RDC 08/2009: 
↪	dispõe sobre as medidas p/ a redução 
da ocorrência de infecções por 
Micobactérias de crescimento rápido 
(MCR) nos serviços de saúde 
↪	art 2: fica suspensa a esterilização 
química por imersão, utilizando agentes 
esterilizantes líquidos, para o instrumental 
cirúrgico e produtos para saúde utilizados 
nos procedimentos citados no Art. 1 
 
 
• AUTOCLAVE A VAPOR SATURADO: 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	esterilização a calor úmido é o 
processo mais seguro, eficiente, rápido e 
econômico 
↪	esterilização è penetração 
↪	termocoagulação das proteínas 
bacterianas 
↪	tipos de autoclaves: gravitacional a alto 
vácuo com ciclo pulsátil (pré-vácuo) 
↪	variáveis: temp (121-135C), pressão (1-1,80 
at), tempo e umidade 
↪	cuidados no carregamento da câmera 
interna 
• MORTE MICROBIANA: 
↪	conceito estatístico 
↪	modelo de curva de sobreviventes 
↪	certa fração de células é destruída 
num dado período de tempo 
↪	a fração de ciclos viáveis restantes 
será́ destruída no período subsequente 
↪	taxa de morte microbiana = velocidade 
na qual uma fração de MO é destruída 
num período de tempo 
✶ TIPOS DE AUTOCLAVES A VAPOR: 
↪	gravitacional 
↪	pré-vácuo 
 
• ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: 
↪	fazer com que o vapor penetre em 
todas a regiões dos pacotes, sem que se 
forme bolhas de ar 
↪	não apertar muito os pacotes p/ ajudar 
a penetração do vapor 
↪	utilizar apenas 80% da capacidade da 
câmara do equipamento 
• ESTERILIZAÇÃO RÁPIDA: 
↪	equipamentos: autoclaves 
↪	operam em ciclos curtos – até 3 min 
↪	materiais não embalados – 132C – 30lb 
• STATIN: funcionamento; com cassete 
fora, e cassete aberto 
• CALOR SECO: 
↪	estufas: lento, cada vez menos usado 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
↪	variáveis: tempo e temperatura 
↪	170C-60min 
↪	160C-120min 
↪	esterilização: condução 
↪	destruição bacteriana pela oxidação 
celular: método usado somente quando 
não houver disponibilidade de autoclaves 
✶ MÉTODOS DE ESTERILIZACAO 
FISICO-QUIMICO: p/ materiais 
termossensíveis è serviços terceirizados 
↪	óxido de etileno (ETO) 
↪	peróxido de hidrogênio ou plasma 
↪	vapor a baixa temp com formaldeído 
(VBTF) 
✶ MÉTODOS GASOSOS: difusibilidade, 
compatibilidade e toxicidade 
• 	ETO 
• ESTERILIZAÇÃO POR OXIDO DE 
ETILENO (ETO): 
 
 
 
 
• PLASMA DE PERÓXIDO DE 
HIDROGÊNIO PLASMA OU STERRAD: 
 
• ESTERILIZAÇÃO POR PLASMA DE 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (STERRAD): 
 
 
• ESTERILIZAÇÃO A VAPOR DE 
BAIXA TEMPERATURA E 
FORMALDEÍDO (VBTF): 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
 
 
 
ARMAZENAMENTO E CONTROLE DE 
PRODUTOS PARA A SAÚDE 
 
✶ MANUSEIO: 
↪	somente quando estiverem 
completamente frios (saída das autoclaves 
com temperatura consideravelmente alta, 
portanto, esperar “esfriar”) 
↪	não aguardar um tempo pode levar ao 
choque de temperaturas, que leva a 
condensação do calor o que pode 
umedecer os pacotes, inviabilizando os 
pacotes. 
 
✶ ARMAZENAMENTO: 
↪	Local:	 Acesso restrito, separados, 
ambiente ventilado, controle de 
temperatura e umidade relativa 
↪	Estocar em distância de: 20-25 cm do 
piso, 45 cm do teto e 5 cm das paredes; 
↪	Prateleiras: aço inoxidável, cestos 
aramados de aço inoxidável, fórmica 
tratada, plástico rígido 
* cuidados são válidos e se estendem para 
o cuidado desses materiais nas unidades de 
internação * 
 
✶ CONTROLE 
↪	instalação física e funcionamento do 
equipamento		 
↪	processos adequados – limpeza, 
empacotamento, esterilização 
(carregamento autoclaves, tempo correto 
de exposição, adequação do método de 
esterilização, etc) armazenamento.		 
↪	uso de controles: mecânicos, químicos 
e biológicos	 
↪	rastreabilidade 
 
CONTROLES: 
• mecânicos: 	indicadores, termômetros, 
válvulas de segurança, monitoram 
basicamente temperatura e pressão. Não 
são confiáveis para garantir a esterilização. 
• químicos: são impressos em papel que 
mudam a coloração quando expostos ao 
calor. O mais comum é a fita 
termossensível. 
 
CLASSIFICAÇÃO: Classe 1,2,3,4,5,6 
• Classe 1 - Indicadores de Processos: 
Tiras impregnadas com tinta 
termoquímica que muda de 
coloração quando exposto a 
temperatura. 
• Classe 2 Indicadores para uso em 
testes específicos: BOWIE & DICK - 
testa a eficácia do sistema de vácuo 
da autoclave pré-vácuo. Uso diário 
no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 
3,5 a 4 min sem secagem. *Verificar 
a retirada do ar e a rápida 
penetração de vapor* 
Acad. Enf. UFCSPA: Amanda Moeller, Bruna Grasel, Caroline Barbosa, Daiane Goldmeier, Gabriela Leonhardt, Jessica 
Pozser. 
 
• Classe 3 - Indicadores de Parâmetro 
Único: Controla um único parâmetro: 
a temperatura pré-estabelecida.	 
• Classe 4 - Indicadores 
Multiparamétricos: Controla 2 ou 3 
parâmetros do processo. Ex: 
temperatura e tempo; ou 
temperatura, tempo e vapor. 
• Classe 5 - Integrador: Controla 
temperatura, tempo e qualidade do 
vapor. 
• Classe 6 - Emulador: Intervalo de 
confiança maior que classe 5. 
 
 
• biológicos: único que integra todos os 
parâmetros de esterilização e garante 
segurança. Padrão ouro. 
↪	Ministério da Saúde define que testes 
devem ser executados 1 vez por semana. 
↪	 Indicadores biológicos: 1°,2° e 3° 
gerações 
 
 
 
RASTREABILIDADE: 
↪	 rastreabilidade e TI são indissociáveis		 
↪	 ter um sistema que permite a entrada, 
transferência e saída do PPP		 
↪	 opera com código de barras 
↪	identificação única e exclusiva		 
↪	 identificar não é rastrear 
 
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO: 
↪	 Supervisionar e controlar as atividades	 
↪	 Prover o CME de recursos humanos 
e materiais	 
↪	 Planejar e executar programas de 
treinamentos	 
↪	 Realizar reuniões	 
↪	 Emitir parecer técnico sobre materiais 
e equipamento 
↪	 Estabelecer sistema de controle dos 
materiais	 
↪	 Fazer levantamento estatístico diário e 
mensal	 
↪	 Efetuar e documentar testes 
biológicos	 
↪	 Contribuir com o SCIH

Continue navegando