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Introdução a estrutura óssea/osteologia/artrologia

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RESUMÃO DA ANATOMIA
. Anatomia sistêmica - estudo dos órgãos que compõem um sistema anatômico
. Anatomia comparativa - estudo das estruturas compartilhadas entre diferentes espécies para
determinar seu grau de parentesco
. Anatomia topográfica - estuda a posição e interação funcional dos diferentes órgãos e estruturas de
várias regiões do corpo
. Anatomia seccional - estudo de perfis seccionais de determinada área do organismo
Organização a nível microscópico até macroscópico:
. Nível químico - átomos ligados uns aos outros por ligações covalentes ou fracas, constituindo assim
as moléculas do organismo
Exemplo: O2, CH4(metano) e C6H12O6 (glicose)
. Nível celular - a célula é a menor unidade viva do organismo e possui diversas estruturas, formas,
tamanhos e funções
Exemplo: neurônios (sistema nervoso) e adipócitos (armazenam lipídios)
. Nível tecidual - grupo de células com formas e funções semelhantes
Os quatro tipos de tecido: muscular, epitelial, nervoso e conectivo
. Nível dos órgãos - dois ou mais tecidos se unem para formar uma unidade funcional chamada de
órgão.
Exemplo: pele (maior órgão) e cóclea (menor órgão)
. Nível sistema - órgãos trabalham em conjunto para uma função em comum e essa cooperação
denomina-se sistemas de órgãos.
Exemplo: os órgãos com função alimentar são o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas (sistema
digestório)
. Nível organismo - nome dado a todos os sistemas que trabalham juntos para manter a homeostase
Os animais vertebrados possuem onze sistemas:
● Tegumentar
● Esquelético
● Muscular
● Nervoso
● Endócrino
● Cardiovascular
● Linfático
● Respiratório
● Digestório
● Urinário
● Reprodutor
Níveis de composição dos organismos. Fonte: AKERS;
DENBOW, 2013, p. 5 - 6. (Adaptado).
Posições anatômicas em planos:
. Plano transversal - divide o corpo em parte craniais e caudais
. Plano mediano/sagital - divide o corpo em metades iguais, direita e esquerda.
. Plano frontal - divide o corpo paralelo à superfície dorsal e perpendicular ao plano mediano
TERMOS DE DIREÇÃO E POSIÇÕES ANATÔMICAS
Planos corpóreos e direções anatômicas. Fonte: AKERS; DENBOW,
2013, p.10; COCHRAN, 2011, p. 2. (Adaptado).
OSTEOLOGIA
Sistema locomotor - função de locomoção: esqueleto e músculos
Esqueleto é composto por osso, cartilagem, ligamentos e articulações. Juntos formam a estrutura do
corpo e o sistema esquelético.
Sistema esquelético: parte passiva
Sistema muscular: parte ativa
Juntos integram-se ao sistema circulatório, nervoso e linfático.
A osteologia é o estudo dos ossos do esqueleto de diversas espécies animais.
Os ossos são constituídos por:
. Tecido ósseo - é composto por uma constituição interna e externa de endósteo e periósteo (fina
camada de tecido conjuntivo que reveste o órgão).
. Medula óssea - tecido gelatinoso que constitui o interior dos ossos, suprido com capilares e nervos.
O esqueleto tem três divisões:
. Esqueleto axial - composto pelos ossos que se encontram ao redor do centro de gravidade do corpo
(crânio, vértebras, aparelho hióide, costelas e esterno)
. Esqueleto apendicular - composto por ossos dos membros
. Esqueleto visceral - composto por ossos que se formam em órgãos moles (vísceras)
Funções do sistema esquelético:
. Forma - os ossos ajudam a definir a forma e a aparência dos animais
. Armazenamento mineral - o osso é um local de armazenamento primário de cálcio e fósforo
. Formação de sangue - células transportadoras de oxigênio e função imunológica - as cavidades
medulares de ossos são locais de formação de células sanguíneas, produzindo células vermelhas e
brancas do sangue
. Alavanca (mobilidade) - músculos e ossos trabalham juntos para permitir o movimento
Classificação dos ossos de acordo com a sua forma e estrutura:
. Ossos longos - são maiores do que sua largura, apresentando uma região central (cavidade
medular) e epífises (centros de crescimento ósseo) proximal e distal.
Exemplo: fêmur e metacarpos
. Ossos curtos - proporcionalmente mais largos do que longos e com uma região de crescimento
central.
Exemplo: carpos e tarsos
. Ossos chatos - possuem duas placas de ossos compactos com osso esponjoso entre eles. Essas
estruturas formam um cruzamento de trabéculas de um lado ao outro do osso. Estes ossos não têm
cavidade medular, mas possuem pequenos espaços medulares irregulares.
Exemplo: ossos pélvicos, ossos do crânio e costelas
. Ossos irregulares - têm formato irregular e são moldados, como as vértebras e alguns ossos do
crânio. Os ossos sesamóides são um tipo de osso irregular que são interpostos no tendão.
Exemplo: patela (rótula)
. Ossos pneumáticos - ossos com espaços de ar. Isso inclui certos ossos de pássaros, adaptados para
o voo.
Estrutura óssea
. Diáfises - a haste do osso. Nos ossos compactos consiste em um canal medular central e nos ossos
esponjosos em extremidades proximais e distais da área do eixo.
. Epífises - estruturas proximais a extremidades distais do osso. Elas têm uma camada externa fina de
osso compacto com centros compostos, principalmente, de osso esponjoso, que são responsáveis
pelo crescimento do órgão.
. Metáfises - regiões no osso maduro em que a diáfise se junta às epífises. É nessa estrutura que o
osso começa a se alargar visualmente nas extremidades proximal e distal de um osso longo, antes
das placas epifisárias ou placas de crescimento. A região de metáfise inclui a placa epifisária, área na
qual a cartilagem depositada pelos condroblastos é substituída pelo osso no processo de ossificação
em um animal em crescimento.
* Fase mineral do osso é constituído principalmente por cálcio e fósforo.
Estrutura óssea do osso fêmur. Fonte:
COCHRAN, 2011, p. 111. (Adaptado).
Nomenclatura óssea
Os componentes do esqueleto axial estão no longo eixo (linha média) do corpo do animal e incluem
o crânio, as vértebras e os ossos ligados às vértebras, às costelas e às conexões ventrais das costelas
e do esterno.
Principais ossos do esqueleto de um gato doméstico. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 117.
(Adaptado).
As subdivisões das vértebras são as seguintes:
. Vértebras cervicais (7 em cachorros e equinos)
. Vértebras torácicas (13 em cachorros / 18 em equinos)
. Vértebras lombares (7 em cachorros / 6 em equinos)
. Vértebras sacrais (3 em cachorros / 5 em equinos)
. Vértebras caudais (20-23 em cachorros / 15-21 em equinos)
Os corpos das vértebras contíguas são mantidos juntos por uma sínfise modificada, que é uma
articulação ligeiramente móvel na qual os ossos são mantidos juntos por uma combinação de
cartilagem hialina e fibrocartilagem.
Uma sínfise verdadeira consiste apenas em fibrocartilagem.
Para as vértebras, a sínfise modificada é conhecida como disco intervertebral.
As superfícies craniais e caudais das vértebras contíguas possuem uma cobertura de cartilagem
hialina, e a interconexão dessas coberturas é o disco intervertebral.
O interior macio e gelatinoso do disco é denominado núcleo pulposo.
Vértebras do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 118. (Adaptado).
Vértebras do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 118. (Adaptado).
Um disco intervertebral prolapso ou herniado ocorre quando o núcleo pulposo se rompe através do
anel fibroso. Quando a inflamação prossegue no local da herniação, pode haver compressão da raiz
do nervo espinhal nesse nível e o envolvimento do nervo periférico, com perda de função da região
atingida.
O colar fibrocartilaginoso que suporta a periferia do disco é denominado de ânulo fibroso, ao passo
que o disco intervertebral (núcleo pulposo e ânulo fibroso) fornece uma almofada resistente à
compressão que permite movimento limitado entre as vértebras contíguas.
Em relação aos ossos da costela, esterno, escápula e estruturas associadas:
É determinado o número de cada costela e esternébras (ou seja, a quarta costela ligada à quarta
vértebra torácica).
As costelas e o esterno limitam e protegem as vísceras torácicas (coração e pulmões) e devido ao seu
potencial de movimento, auxiliam na respiraçãoe no fluxo sanguíneo.
Esterno, costelas e escápula do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 119,123. (Adaptado).
O crânio de gato e de cachorro é dividido ao meio para que seja possível identificar os ossos do
crânio e seus processos.
Os ossos do crânio são irregulares e tridimensionais (e esses desenhos são bidimensionais),
portanto o mesmo osso pode ser visto em duas perspectivas do crânio, em locais aparentemente
diferentes. Os ossos se dobram, curvam e ocupam espaço tanto na parte externa quanto interna
do crânio.
O crânio compreende o neurocrânio (caixa do cérebro) e o viscerocrânio (ossos da face), tendo em
mente que o crânio é um termo coletivo para os ossos da cabeça.
A caixa do cérebro fornece proteção para o cérebro e para a aberturas que realizam conexões de
nervos cranianos, ao passo que os ossos da face fornecem localização e proteção para os órgãos do
sentido, como também aberturas para os sistemas digestório e respiratório.
Crânio e mandíbula do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 120,
121,130. (Adaptado).
O esqueleto apendicular é constituído pelos ossos dos membros anteriores (torácico) e posteriores
(pélvico) e suas respectivas cinturas peitoral (ombro) e pélvica (pelve).
A cintura peitoral é composta pela escápula, clavícula e coracoide, ao passo que a cintura pélvica é
composta pelo ílio, ísquio e púbis.
A cintura pélvica das aves possui escápula, coracóide e clavícula visivelmente discerníveis, o único
osso proeminente da cintura peitoral dos mamíferos domésticos é a escápula (omoplata).
O coracóide é reduzido a um pequeno processo coracóide, projetando-se medialmente a partir da
escápula do tubérculo (tubérculo supraglenoidal) e a partir do qual o músculo coracobraquial surge.
Este músculo estabiliza o ombro.
A clavícula é representada apenas por uma identidade fibrosa no músculo braquiocefálico (o
músculo do membro anterior); exceto no gato, no qual um osso clavicular muito pequeno está
embutido nesse músculo. Embora não possua função, ele aparecerá em radiografias, onde pode ser
erroneamente interpretado como um osso alojado no esôfago.
O úmero do gato nas visões cranial e caudal. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 124. (Adaptado).
Os ossos rádio e ulna possuem tuberosidades, processos e entalhes que são interseções para
músculos, vasos, nervos e tendões.
Rádio e ulna do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 125. (Adaptado).
Em humanos, gatos e cães há cinco ossos metacarpais (correspondendo a mão).
Ossos do carpo, ossos metacarpais e falanges do gato.
Fonte: COCHRAN, 2011, p. 126. (Adaptado).
Os ossos da pelve consistem no íleo, no ísquio e no púbis, que se encontram para formar o acetábulo
e a cavidade que se articula com a cabeça do fêmur do animal.
O ílio é o maior dos três componentes e se projeta craniodorsalmente a partir do acetábulo para se
articular com o sacro, no tubérculo sacral. O ísquio projeta-se caudal e ventralmente a partir do
acetábulo e forma grande parte do assoalho caudal da cavidade pélvica. O púbis é o menor dos três
ossos pélvicos e forma a parte cranial do assoalho da cavidade pélvica.
O forame obturador é delimitado pelo púbis cranialmente e o ísquio caudalmente.
O tubérculo coxal e o tubérculo isquiático variam em proeminência entre os animais domésticos, já o
nervo obturador passa pelo forame obturador para suprir os músculos adutores dos membros
pélvicos.
A lesão no nervo durante o parto de um animal pode causar falha na união dos membros
pélvicos. Além disso, devido ao suporte dado aos membros pélvicos pela pelve (via acetábulo),
uma fratura na pelve pode resultar na incapacidade do bicho de ficar em pé.
Entre os animais domésticos, os ossos dos membros torácicos e pélvicos apresentam os mesmos
nomes, mas diferem em tamanho e forma e, em determinadas partes, podem variar também em
números.
A pelve do gato nas visões lateral e mediana. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 126. (Adaptado).
Fêmur do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 127. (Adaptado).
Tíbia e fíbula do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 128. (Adaptado).
Ossos do tarso = jarrete
O metatarso e os dígitos do membro posterior são semelhantes ao metacarpo e aos dígitos do
membro anterior e suas principais diferenças residem na forma e no tamanho dos ossos.
Ossos do tarso, ossos do metatarso e falanges do gato. Fonte: COCHRAN, 2011, p. 129. (Adaptado).
ARTROLOGIA
É o estudo das articulações, as quais são vitais para permitir o movimento do esqueleto.
Assim, as articulações podem ser classificadas de várias maneiras.
Número de ossos articulados
Uma junta simples tem duas juntas articuladas, ao passo que uma junta composta possui mais de
dois ossos articulados.
Classificação estrutural
As juntas podem ser classificadas pelo mecanismo que as mantêm juntas:
. Articulação fibrosa - possui tecido fibroso entre os ossos, permitindo pouco ou nenhum movimento,
e não tem cápsula articular. Essas juntas geralmente ossificam tardiamente.
Exemplos: sindesmoses e gonfoses
. Articulações cartilaginosas - são mantidas juntas por fibrocartilagem, cartilagem hialina ou ambas.
Essas articulações têm ligeiro movimento e como articulações fibrosas, falta-lhes uma cápsula
articular. Existem dois tipos de articulações cartilaginosas: sincondroses e sínfises.
Exemplo de sincondroses: placas epifisárias em ossos longos, que eventualmente fecham, e a junta
entre a primeira costela e o manúbrio
Exemplo de sínfise: sínfise púbica
. Articulações sinoviais - têm uma cavidade articular delimitada por superfícies articulares unidas por
uma articulação sinovial (cápsula) que pode se mover livremente.
Classificação funcional das juntas indica o grau de mobilidade na articulação:
. Sinartrótico - os movimentos nessas articulações são ausentes ou extremamente limitados.
Exemplo: suturas no crânio
. Antiartrítico - há um ligeiro movimento nas articulações.
Exemplos: articulações intervertebrais e articulações esternoclaviculares
. Distrófico - ou articulações sinoviais. Possuem movimento considerável. Elas permitem uma, duas
ou três dimensões de movimento e contém cartilagem articular e membranas sinoviais. Muitas
dessas articulações também contêm bolsas (bursas). Os exemplos incluem ombro, joelho, pulso e
cotovelo.
As articulações sinoviais são aquelas que permitem que uma superfície deslize sobre a outra.
Esse movimento é facilitado pela presença de cartilagem articular em cada superfície óssea da
articulação e de fluído sinovial. A articulação sinovial é envolvida por uma cápsula articular e o
fluído sinovial está contido dentro da cápsula articular, sendo secretado por sua membrana interna, a
membrana sinovial. A camada externa da cápsula articular é uma camada fibrosa que se estende
para o periósteo de cada osso e contribui para a estabilidade da articulação.
Um menisco dentro da cápsula articular tem uma função de amortecimento.
Articulação do joelho (seção sagital indicada pela inserção), um exemplo
de articulação sinovial. Fonte: REECE, 2009, p. 200. (Adaptado).
Ligamento e tendões são estruturas resistentes e com pouca elasticidade, constituídas por tecido
fibroso e tecido conjuntivo denso e com forma plana ou arredondada.
Sua alta resistência mecânica está relacionada a feixes de fibras de colágeno compactadas.
Nessas estruturas, estão localizados receptores e nervos sensitivos que promovem estímulos de dor
e estímulos para movimento. Sua principal função é unir dois ossos, promover proteção e estabilizar
as articulações, inserir a musculatura nos processos ósseos e transmitir informações para a medula
óssea.
Ou seja, a função dos ligamentos e tendões, juntamente com as articulações, é de promover a
ligação entre o sistema locomotor ativo (músculos) e inativo (esqueleto).
Por exemplo, no joelho observa-se as inserções ósseas que atuam como pontos de ancoragem para
tendões musculares e os ligamentos que unem dois ossos, provocando estabilidade e resistência ao
mesmo tempo que permitem movimentos complexos.
Ligamentos do joelho do animal.Fonte: COCHRAN, 2011, p. 141. (Adaptado).
As doenças articulares são patologias que afetam as articulações e que podem ser artrites,
artroses, osteoartrites e doenças degenerativas articulares. As doenças articulares produzem
desgaste das cartilagens, provocam dor no animal e podem ser potencializadas em climas frios e
com o aumento da idade. Quando não tratadas, podem prejudicar a locomoção e trazer
problemas graves.

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