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Na era da inclusão, é importantíssimo o uso da língua de sinais para os surdos, pois permite fundamentarem-se nos conhecimentos através de sua língua natural necessária nos processos de desenvolvimento, contribuindo no seu desenvolvimento social, afetivo, cognitivo, e para uma efetiva inclusão e participação no meio que o cerca. A língua de sinais ajuda no desenvolvimento pleno dos surdos em relação às habilidades e competências para uma boa educação, com isso, permite diminuir o preconceito e favorece a inclusão na sociedade. A língua espaço-visual é um dos principais componentes das comunidades surdas, fundamental nos métodos de desenvolvimento da identidade e de identificação dos surdos entre si, além de facilitar a comunicação e melhorar a interação entre ouvinte e surdo. É importante que a língua de sinais seja ensinada as crianças surdas o mais cedo possível, pois verifica-se a posição desvantajosa dos alunos surdos em relação aos demais, em geral, participam e interagem pouco, realizam um grande esforço para tentar aprender e buscam, na maioria da vezes, deduzir o que está sendo dito. A Libras tem a função que toda língua desenvolve – conectar pessoas e permitir que comunicações sejam feitas, que o mundo seja aprendido pelo surdos por meio da linguagem e que essa experiência se dê de forma completa. Essa forma de linguagem é completa, rica, coincidi com as línguas orais, porém, é independente e possui regras gramaticais próprias. Devemos pensar que aprender Libras é ajudar os surdos em uma maneira de inclusão social, visto que, uma dos modos mais básicos de inclusão é por meio da linguagem.
Ao me deparar com um aluno surdo, eu enquanto professor, sem possuir conhecimentos em Libras, agiria de maneira natural, aceitaria o aluno surdo como os demais alunos e com esforço e dedicação faria com que ele se sentisse incluído socialmente, por meio de ações simples e práticas, como: no momento em que estiver falando não ficar de costas para o aluno, nem lado, e sim, manter o contato visual durante toda a conversa e falar devagar; cumprimentá-lo com sorriso; empregar frases curtas bem pronunciadas em tom normal, sem exageros; ter boa vontade de repetir o que foi ensinado, sempre que necessário; reunir com seus pais com o objetivo de colher informações sobre o comportamento e as maiores facilidades de seu filho; sinalizar com cores e luzes as chamadas sonoras da escola; para chamar a atenção do aluno – acender e apagar a luz, abanar as mãos ou ainda tocá-lo nos ombros de leve; colocar o aluno surdo longe de janelas e portas, para evitar a distração é melhor colocá-lo em umas das primeiras carteiras; utilizar gestos convencionais, expressões faciais e movimentos corporais, ou seja, usar todos os recursos que facilitem sua compreensão – materiais visuais, dramatização e mímicas; ajudar o aluno a raciocinar; acrescentar no plano pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo; acreditar no potencial do mesmo e solicitar treinamento para aprender libras.