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A3 Processo do Conhecimento 2

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ATIVIDADE AVALIATIVA PARA A A3 
PROCESSO DE CONHECIMENTO II 
 
Ruy Marcelo Mouta Sobral 
Matrícula: 20181105759 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
 
 
Cada questão objetiva vale 1,0 (um ponto), totalizando 02 (dois) 
pontos. 
 
As respostas devem ser justificadas. 
 
A justificativa deve se referir apenas à opção considerada como 
correta para a questão. 
 
A justificativa corresponderá à metade da pontuação da questão, ou 
seja, 0,5 (meio) ponto. 
 
A justificativa deverá ser apresentada logo abaixo da questão. 
 
A justificativa deverá ser feita em, no máximo, 05 (CINCO) linhas. As 
linhas que excederem o limite não serão consideradas na correção. 
 
A justificativa deverá indicar os dispositivos legais, os precedentes 
judiciais ou a orientação doutrinária que lhe serviu de base. 
 
 
QUESTÃO 01 
As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os 
moralmente legítimos, ainda que não especificados no Código de Processo Civil 
de 2015, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa 
e influir eficazmente na convicção do juiz. Sobre o regramento das provas, 
constante no diploma processual civil referido, é importante ressaltar que o juiz: 
A) dada a inércia do Poder Judiciário, deve determinar as provas necessárias 
ao julgamento do mérito, apenas a requerimento da parte. 
B) apreciará a prova constante dos autos, vinculada e a partir do sujeito que a 
tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu 
convencimento. 
C) aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do 
que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, 
ressalvado, quanto a estas, o exame pericial. 
D) deverá, em caso de descumprimento de exibição de documento que esteja 
em poder de terceiro, determinar, a imposição de multa, mas não outras medidas 
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias. 
 
RESPOSTA: A ( ) – B ( ) – C ( X ) – D ( ) 
 
JUSTIFICATIVA (05 linhas, no máximo): 
 
Seguindo o disposto pela redação do art.375 do CPC/2015, têm que deverá ser 
aplicado um rol de justificativas para que se fundamente aquilo que for 
determinado pelo magistrado, estão elencadas como justificativas aplicáveis as: 
regras de experiência técnica, ressalvado o exame pericial, e também as de 
experiência comum desde que se considere a observação do caso concreto. 
 
 
QUESTÃO 02 
MÉVIO alugou, mediante contrato formal, um imóvel pertencente a TÍCIO. Não 
querendo mais continuar a utilizar o imóvel, mas não pretendendo romper o 
contrato, MÉVIO sublocou, legitimamente, o imóvel para BIGU. Meses depois, 
em razão de suposta prática de um ilícito contratual, TÍCIO ajuizou ação de 
despejo contra MÉVIO. Nessa situação hipotética, o ingresso voluntário de BIGU 
no processo para defesa de seus interesses: 
A) reclama prévia autorização prévia das partes principais e ocorrerá por meio 
de denunciação da lide. 
B) será feito na qualidade de assistente qualificado. 
C) não obsta que a parte principal reconheça a procedência do pedido da ação 
de despejo. 
D) tem como momento limite, a data em que forem os autos conclusos para 
sentença. 
 
RESPOSTA: A ( ) – B ( X ) – C ( ) – D ( ) 
 
JUSTIFICATIVA (05 linhas, no máximo): 
 
Seguindo o disposto pela redação do art.124 do CPC/2015, é possível que BIGU 
ingresse de maneira voluntária ao processo, tornando-se assistente litisconsorte 
de MÉVIO. Como a sentença terá efeitos direitos sobre BIGU, ele ingressa na 
lide com visando auxiliar MÉVIO e garantir que não ocorra o despejo do imóvel 
sublocado de TÍCIO. 
QUESTÕES DISCURSIVAS 
 
 
 
CASO 01: BIGU ajuizou uma ação em face de JECA. BIGU requereu que 
PAFUNCIO, um terceiro, esclarecesse se JECA tinha ou não firmado o contrato 
com BIGU. O juiz intimou PAFUNCIO para que se manifestasse, PAFUNCIO 
apresentou petição afirmando que não tinha qualquer vinculação com o processo 
e, por tal razão, era obrigado a colaborar em processo alheio, nos exatos termos 
do artigo 373 do CPC. JECA, veio aos autos e afirmou que havia firmado o 
contrato. BIGU, ante a manifestação de PAFUNCIO, requereu que o mesmo 
fosse intimado a comparecer pessoalmente em juízo para atender o que lhe foi 
requerido. O juiz deve acolher o último requerimento de BIGU? 
RESPOSTA (08 linhas, no máximo) 
 
O magistrado deve acolher o último requerimento de BIGU, uma vez que JECA 
afirmou que de fato estabeleceu contrato com PAFUNCIO, o que configura 
confissão – art. 389 do CPC/2015. Essa confissão não se enquadra nos moldes 
do art. 374, II uma vez que BIGU não havia afirmado o fato confessado por JECA, 
logo é necessário que se prove tal fato. Desse modo, PAFUNCIO deveria prestar 
depoimento pessoal, a fim de esclarecer a veracidade da confissão de JECA, na 
hipótese dele se negar ao comparecimento, ou comparecendo, porém abstendo- 
se de depor, deverá o magistrado aplicar-lhe a pena, seguindo o art. 385 §1º. 
 
 
 
CASO 02: Designada a Audiência em uma ação visando compelir o RÉU cumprir 
um contrato de empreitada de obra de reforma de uma loja comercial, a parte ré 
arrolou uma testemunha que pretendia ouvir, comprometendo-se a trazê-la 
independentemente de intimação. No dia da audiência, a testemunha não 
compareceu. O AUTOR requereu que o juiz considerasse que o RÉU desistiu da 
testemunha. O réu afirmou que não desistira, mas que, em virtude se seu 
advogado ter atendido uma série de compromissos, não teve oportunidade de 
avisar a testemunha. O juiz deve acolher o pedido do RÉU? 
 
RESPOSTA (08 linhas, no máximo) 
 
O magistrado não deve acolher o pedido do RÉU, uma vez que tal requerimento 
vai de encontro ao disposto no art. 455, §2º. Nesse caso deverá ser atendido 
o requerimento do AUTOR, uma vez que como o RÉU se comprometeu 
em comparecer à audiência juntamente da testemunha e não o fez, deve- 
se presumir que a parte desistiu de sua inquirição. Não cabendo ao 
magistrado outra a não ser esta interpretação, seguindo o dispositivo legal 
supracitado. 
 
 
 
CASO 03: BIGU ajuizou ação contra TÍCIO. No curso da ação, BIGU descobriu 
que um documento importante para solução do caso estava em poder de ZECA. 
ZECA foi citado e se negou a apresentar o documento. No seu depoimento, em 
audiência, ZECA afirmou que não se sentia confortável para apresentar os 
documentos uma vez que os recebera de um amigo chamado JANJÃO, que lhe 
pediu que apenas os guardasse, mas que sabe que os documentos não contêm 
informação desabonadora da conduta de qualquer pessoa. BIGU impugnou a 
alegação de ZECA, afirmando que tais argumentos não afastavam a aplicação 
do artigo 380, II do CPC. O Juiz acolheu a impugnação de BIGU e determinou 
que ZECA apresentasse os documentos, como ZECA não os apresentou, o Juiz 
então admitiu como verdadeiros os fatos que, por meio dos documentos, BIGU 
pretendia provar. O juiz agiu acertadamente? 
 
RESPOSTA (08 linhas, no máximo) 
 
Não é possível que se admita como verdadeiros os fatos que se pretendia provar 
por meio do documento sob posse de ZECA, uma vez que os motivos 
apresentados como razão da recusa para tal, não se encontram elencados no 
rol de motivos cabíveis para tal, no art.404 do CPC. Desse modo, o juiz deveria 
aplicar o disposto pelo art.403 do CPC, onde determina-se que na ausência de 
justo motivo o juiz ordenará que proceda ao respectivo depósito do documento, 
em cartório ou local designado, num prazo de 5 dias, sendo também cabíveis as 
sanções previstas no §único do art.403 em caso de desobediência de ZECA. 
 
 
 
 
CASO 04. O Credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor, pedindo a 
sua condenação a lhe pagar a quantia de cem mil reais, obrigação contratual 
não paga. Finda a fase instrutória, o juiz, concluindo que os fatos alegados pelo 
autor restaram comprovados, condenou o Devedor a pagar, exclusivamente, 
uma indenização por danos morais no valor de cento e cinquenta mil reais, nada 
falando sobre o pedido de condenação pelo descumprimento contratual. A 
sentença deve sermantida? 
 
RESPOSTA (08 linhas, no máximo) 
 
A sentença proferida pelo magistrado é classificada como extra petita, segundo 
a redação do art.482 do CPC/2015, o juiz deve proferir decisão que siga aquilo 
que foi requerido, sendo vedado que se divirja daquilo que foi pedido. O Credor 
não requereu indenização por danos morais, mas sim a condenação do Devedor 
lhe pagar quantia referente à obrigação contratual não paga. Desse modo, a 
sentença não deve ser mantida, pois há erro de procedimento. 
	ATIVIDADE AVALIATIVA PARA A A3 PROCESSO DE CONHECIMENTO II
	QUESTÕES OBJETIVAS
	QUESTÃO 01
	QUESTÃO 02
	QUESTÕES DISCURSIVAS

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