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LESÕES PERIAPICAIS

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Lesões Periapicais 
Abcessos, Cistos e Granulomas Periapicais 
Fabiana Oliveira
Caso Clínico
“Paciente do sexo masculino, 55 anos de idade, feoderma, pedreiro, foi
encaminhado ao Centro Universitário de Lavras - UNILAVRAS por cirurgião-
dentista do posto de saúde para avaliação de lesão em mandíbula. Na história
da doença, o paciente relatou que procurou o posto de saúde para exodontia
de raízes residuais, e a lesão foi descoberta em exame radiográfico de rotina.
Na história médica, revelou ser hipertenso e que usava Hidroclorotiazida®.
Quanto aos vícios, o paciente relatou que fumava 6 cigarros de palha por dia,
há 40 anos. Ao exame físico intrabucal, observou-se que o paciente era
desdentado total superior e que, na mandíbula, apresentava apenas raízes
residuais de pré-molar e molar direitos. Observou-se, também, discreta
tumefação na região posterior direita de mandíbula”
 O paciente era desdentado totalmente em
arcada superior
 Raízes residuais de pré molar e molar direitos
inferiores
 Discreta tumefação na região posterior direita de
mandíbula
“O paciente trouxe uma radiografia panorâmica na qual se observou
lesão com imagem radiolúcida de aproximadamente 4 X 2 cm,
delimitada por halo radiopaco e associada à raiz residual. No lado
esquerdo, também se verificou a presença de lesão com imagem
radiolúcida de 1,7 X 1,3 cm, delimitada por halo radiopaco e associada à
raiz residual em região de pré-molar inferior esquerdo, que não foi
observada no exame físico”
“Foi realizada exodontia das raízes residuais do lado direito e a
enucleação do cisto. Do outro lado, foi realizada a exodontia da raiz
residual seguida de curetagem da lesão.”
Histopatológico
Observou-se a presença de epitélio estratificado
pavimentoso paraqueratinizado, revestindo uma
cavidade cística, e, logo abaixo desse epitélio,
presença de tecido conjuntivo fibroso, com
moderado infiltrado inflamatório mononuclear,
vasos sanguíneos hiperemiados e cheios de
hemácias em seu interior, confirmando o
diagnóstico clínico.
Pulpite
01 02
Cisto
03
Abcesso
04
Granuloma
Tipos de pulpite e 
resposta imuno-
inflamatória
Características 
clínicas, radiográficas 
e histológicas
Características 
clínicas, radiográficas 
e histológicas
Características 
clínicas, 
radiográficas e 
histológicas
Estrutura
Recobre a estrutura do dente,
sendo o tecido mais mineralizado
do organismo, por isso é capaz de
oferecer proteção
Esmalte 
Dental
Estrutura
Tecido mineralizado, de natureza
conjuntiva, compõe maior parte
do dente. Possui túbulos em seu
interior que abrigam odontoblastos
Dental
Dentina
Estrutura
Tecido conjuntivo frouxo com
duas camadas periféricas de
odontoblastos. Este tecido é
extremamente vascularizado e
inervado, contendo ainda células
de defesa
Dental
Polpa
Circundada por 
tecido 
mineralizado
Capazde 
responderà 
estímulos
Cárie Dentária
Doençainfecciosaqueafetaas estruturas mineralizadasdosdenteseocemento,
de desenvolvimento crônico,sendoumproblemadesaúdepúblicanoBrasil
Etiologia
Multifatorial
Fatores determinantes
Fatores mascadores 
Maltz (2016)
Estrutura
Esmalte-Recobre a estrutura do
dente, sendo o tecido mais
mineralizado do organismo, por
isso é capaz de oferecer 
proteção
Processos reacionais
Processos displásicos
Neoplasma
Necessitando para o diagnóstico a análise clínica, radiográfica e histopatológica da lesão.
Dental
Pulpite
01
contextualizando
Evolução da pulpite reversível à 
necrose pulpar
Quando um estímulo externo
atinge um nível nocivo, pode
ocorrer degranulação de
mastócitos,diminuiçãodofluxo
denutrientesedanocelular
O que é?
1
23
4
LIBERAÇÃO DE 
MEDIADORES 
INFLAMATÓRIOS
VASODILATAÇÃO
EXTRAVASAM
ENTO 
VASCULAR E
EDEMA
AUMENTO DO 
FLUXO 
SANGUÍNEO
ESTÍMULOS
Apulpitepodeser 
ocasionadapordiversos 
estímuloscomo 
mecânicos,térmicos, 
químicosebacterianos
RESPOSTAPULPAR
Objetivaeliminar 
microrganismos invasores
ebarrar dano tecidual,
noentantopode 
aumentaralesãoelevar 
anecrose
EVOLUÇÃODAPULPITE
Dorsúbita leveoumoderada Dorde
curta duração Necessitadeestímulo
Cessaapósremoçãodoestímulo
ProgressãodapulpitePolpa
semvitalidade Nãorespondea
testese estímulos
PULPITE 
IRREVERSÍVEL
PULPITE
REVERSÍVEL
Doragudaacentuadaaoestímulo . Continua
apósremoçãodoestímulo Podeserespontânea
Doremdecúbito Dorpulsátil
NECROSEPULPAR
EVOLUÇÃODAPULPITE
Crônico
Periodontiteapicalcrônica 
Granulomaapical 
Cisto periapical
Agudo
Abscessoperiapical 
Osteomielite 
Celulite
Granuloma Periapical
02
Características clínicas, 
radiográficas e histopatológicas
DEFINIÇÃO
INICIAl
O TERMO Granuloma periapical 
REFERE-SE A UMA MASSA DE 
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
CRÔNICA OU AGUDAMENTE 
INFLAMADO NO ÁPICE DE UM
DENTE Desvitalizado
CÉLULAS
Predominância de
neutrófilos
RADIOGRAFICAMENTE
Não há
alterações 
radiográficas
OUTRASLESÕES
Podem se originar de 
abscessos e podem se
tornar cistos
(NEVILLE,2009)
Clínico 
(NEVILLE,2009)
NA FASE agudaPROVOCA DOR 
PULSÁTIL NÃO LOCALIZADA, SEM
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
NA FASE crônica OS SINTOMAS ASSOCIADOS
REGRIDEM, POIS OS GRANULOMAS
PERIAPICAIS. SÃO assintomáticos MAS PODEM
OCORRER EPISÓDIOS DE DOR OU
SENSIBILIDADE CASO REAGUDIZE
RADIOGRÁFIC0
LESÕES 
GERALMENTE 
PEQUENAS E 
RADIOLÚCIDAS
PERDA DE LÂMINA 
DURA APICAL E 
REABSORÇÃO 
RADICULAR
LESÃO BEM 
CIRCUNSCRITA, OU 
SEJA, BEM 
DELIMITADA
NEVILLE (2009)
NEVILLE (2009)
HISTOPATOLÓGICO
Tecido de granulação 
CIRCUNDADO POR CÁPSULA 
FIBROSA
CONTENDO CÉLULAS 
INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS
Histolinfoplasmocitário
TRATAMENTO
O sucessoDO TRATAMENTO 
DEPENDE DA REDUÇÃO E 
CONTROLE DOS 
MICRORGANISMOS 
CAUSADORES
TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
EXODONTIA+ 
CURETAGEM
O dente pode ser preservado?
Cisto Periapical
03
Características clínicas, 
radiográficas e histopatológicas
DEFINIÇÃO
TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
O EPITÉLIO NA REGIÃO DO ÁPICE DE UM DENTE
DESVITALIZADO PODE SERESTIMULADO PELA
INFLAMAÇÃO PARA FORMAR UM CISTO
VERDADEIRAMENTE revestido por epitélio.A RESPOSTA
INFLAMATÓRIA PODE AUMENTAR A PRODUÇÃO DO
fator de crescimento LEVANDO AO AUMENTO DA
PROLIFERAÇÃO DO EPITÉLIO.
A FONTE EPITELIAL É FORMADA PELOS restosepiteliais de
malassez.
NEVILLE (2009)
COMO 
OCORRE?
NEVILLE (2009)
OCORREM NO ÁPICE 
DE UM DENTE 
desvitalizado 
LIBERAÇÃO de 
fatores de 
crescimento 
O EPITÉLIO 
DESCAMA PARA 
O INTERIOR DO 
lúmen
LÚMEN
OCORRE 
ENTRADA DE 
LÍQUIDO NO 
LÚMEN, A FIM DE
EQUILIBRAR A
PRESSÃO 
OSMÓTICA,O QUE
PROMOVE 
CRESCIMENTO 
LENTO
PREVIAMENTE 
ESTIMULADO POR
inflamação
PROLIFERAÇÃO DA
fonte epitelial
AUMENTO DO
conteúdo proteico
CLÍNICO
TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
EM GERAL SÃO assintomáticos.
A MENOS QUE OCORRA agudização
NEVILLE (2009)
SEU CRESCIMENTO PODE
OCORRER COM mobilidade E
deslocamento
QUANDO EM GRANDE 
DIMENSÃO APRESENTA
tumefação E levesensibilidade
RADIOGRÁFICO
TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
NEVILLE (2009)
RADIO
G
RÁFICO
PERDA DE LÂMINA 
DURA APICAL E 
REABSORÇÃO 
RADICULAR
LESÃO BEM 
CIRCUNSCRITA, 
OU SEJA, BEM 
DELIMITADA
LESÃO 
RADIOLÚCIDA 
UNILOCULAR NO 
ÁPICE DE UM 
DENTE
COM PRESENÇA 
DE HALO 
RADIOGRÁFICO
TRATAMENTO
ENDODÔNTICO
NEVILLE (2009)
REVESTIDO POR epitélio
escamoso estratificado
PODENDO APRESENTAR
exocitose, espongiose, ou
hiperplasia
HISTOPATOLÓGICO
REVESTIMENTO EPITELIALPODE
APRESENTAR calcificaçõeslineares ou em
forma de arco CONHECIDOS COMO
copúsculo de Rushton
TRATAMENTO
Cristais de colesterol,
células gigantes 
multinucleadas, hemácias
ENDODÔNTICO
NEVILLE (2009)
HISTOPATOLÓGICO
LÚMEN
Gaz ou líquido, restos
celulares, áreas necróticas 
ou degeneração vacuolar
COMPONENTES
CÁPSULA
Tecido conjuntivo fibroso
denso, com infiltrado
histiolinfoplasmocitária. 
TRATAMENTO
NEVILLE (2009)
TRATAMENTO
O sucesso DO TRATAMENTO 
DEPENDE DA REDUÇÃO E 
CONTROLE DOS 
MICRORGANISMOS 
CAUSADORES
O dente pode ser preservado?TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO
EXODONTIA + 
CURETAGEM
MARSUPIALIZAÇÃO -
Remoção de parte da lesão 
deixando-a aberta (diminui o 
tamanho por anular a pressão)
Abcesso Periapical
04
Características clínicas, 
radiográficas e histopatológicas
TRATAMENTO
NEVILLE (2009)
DEFINIÇÃO ACÚMULO DE CÉLULAS INFLAMATÓRIAS agudas NO ÁPICE DE UM
DENTE desvitalizado É DENOMINADO abscesso periapical
PODEM APARECER COMO UMA 
LESÃO PERIAPICAL INICIAL OU 
AGUDIZAÇÃO DE UM PROCESSO 
CRÔNICO
INICIALMENTE AS FIBRAS 
PERIAPICAIS DO LIGAMENTO 
PERIODONTAL PODEM EXIBIR UMA 
INFLAMAÇÃO AGUDA, MAS SEM 
ABCESSO, PODENDO EVOLUIR PARA 
UM ABCESSO
NEVILLE (2009)
CLÍNICO
PODEM SER 
CLASSIFICADOS 
COMO 
SINTOMÁTICOS OU 
ASSINTOMÁTICOS 
Sintomático-QUANDO O 
MATERIAL PURULENTO SE 
ACUMULA NO INTERIOR DO
ÁLVEOLO
PACIENTES PODEM 
RELATAR cefaleia, mal estar, 
febre e calafrios 
Estágios iniciais-PROVOCAM 
SENSIBILIDADE,QUE 
MUITAS VEZES É ALIVIADA 
COM APLICAÇÃO DE 
PRESSÃO
Com a progressão-DOR MAIS 
INTENSA, EXTREMA 
SENSIBILIDADE À 
PERCURSSÃO,EXTRUSÃO DO
DENTE E TUMEFAÇÃO DE
TECIDOS MOLES
NEVILLE (2009)
HISTOPATOLÓGICO
Aglomerado de 
POLIMORFONUCLEARES, 
permeados por ESXUDATO 
INFLAMATÓRIO contendo 
restos celulares, material 
necrótico e histócitos
NEVILLE (2009)
RADIOGRÁFICO
IMAGEM RADIOLÚCIDA, mal definida, difusa, 
podendo apresentar um espessamento do 
ligamento periodontal apical. 
NEVILLE (2009)
PROGRESSÃO Espaços medulares - SECREÇÃO PURULENTA PODE SE DISSEMINAR POR ESTESESPAÇOS
COM A PROGRESSÃO 
PODEM SE DISSEMINAR 
PARA REGIÕES DE
Menor resistência
PODEM AINDA SE 
CANALIZAR ATRAVÉS DA 
PELE – fístula extra oral
Quando acumula em tecido conjuntivo, 
provoca-se um aumento de volume 
séssil ou pode perfurar a superfície 
epitelial e drenar em forma de fístula 
intra oral
Resultando em –
Osteomielite ou pode 
perfurar a cortical óssea e 
se difundir pelos tecidos 
moles, gerando celulite. 
NEVILLE (2009)
TRATAMENTO 
Drenagem eeliminação DO FOCO DE INFECÇÃO. INDICA-SE UTILIZAÇÃO
DE Anti-inflamatórios (AINES) e antibióticos NO CASO DE PACIENTES
SISTEMICAMENTE COMPROMETIDOS PRINCIPALMENTE. GERALMENTE A
cicatrização OCORRE ESPONTANEAMENTE após a remoção do fator causal E
drenagem do abscesso.

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