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Tabela Patologia Oral Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento Cistos Palatinos do recém- nascido(pérolas de Epstein; nódulos de bohn) Pérolas de Epstein- surge ao longo da rafe palatina mediana e provavelmente surge do epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão Nódulos de Bohn- acredita-se que seja derivado das glândulas salivares menores.( pode ser encontrado nas regiões mais anteriores). Palato da criança recém- nascida; Linha média em uma região mais anteriores ou na junção entre o palato duro e mole. São comuns ao recém- nascidos podendo ocorrer entre 65% a 85% -São cistos pequenos podendo ser de 1mm a 3mm - Apresentando em forma de pápulas brancas - Podem ocorrer em grupos com mais de 6 cistos ou isoladamente. - Observa-se cistos preenchidos por QUERATINA - Revestidos por EPITELIOS ESCAMOSO ESTRATIFICADO Exame intra-oral já é o suficiente. - São lesões inócuas ( que não há reação prejudicial). - Nenhum tratamento é necessário - O epitélio naturalmente se rompe liberando a queratina. Cisto nasolabial(cisto nasoalveolar,cisto de klestadt) Sua origem é desconhecida porem a hipótese que ele é originado de remanescentes epiteliais aprisionados ao longo da linha de fusão do processo maxilar, processo nasal mediano e processo nasal lateral Uma segunda teoria é de que ocorra uma deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal devido a sua localização. Ocorre no lábio superior, lateral a linha média. - Apresenta-se como um aumento no voluma do lábio superior lateral á linha média, resultando na elevação do nariz - ESSA LESÃO PODE RESULTAR EM UMA OBSTRUÇÃO NASAL OU INTERFERIR NA UTILIZAÇÃO DE UMA PROTÉSE. - Dor é rara (exeto quando está infectada secundariamente) - São mais comuns e adultos na 4 e 5 década de vida. - Predileção pelo sexo feminino. - Revestido por EPITELIO COLUNA PSEUDOESTRATIFICADO - Exibindo muitas vezes células caliciformes e ciliadas - áreas de epitélio cúbico e metaplasia escamosa não são raras. - A parede do cisto é formada é composta de tecido conjuntivo fibroso com tecido muscular esquelético adjacente. - pode ser observada quando a lesão está infectada secundariamente. - na maioria dos casos não há alteração radiográfica (lesão inicial) - Ocasionalmente pode reabsorção do osso subjacente pela pressão exercida pelo cisto. - Abaulamento na região. - O cisto pode rompe espontaneamente. - Pode ser feita uma remoção cirúrgica total por excesso intraoral(por está muito próximo ao assoalho nasal é necessário retirar uma parte da mucosa nasal, pra garantir a retira completa da lesão; - # recentemente foi sugerida uma abordagem alternativa via cavidade nasal que permite a marsupialização ( incisão circular para a liberação dos fluidos do cisto p/ a cavidade oral) endoscópica da lesão. Cisto do ducto nasopalatino( cisto do canal incisivo) FORMATO DE CORAÇÃO + comum. - Acredita-se ser remanescente do ducto nasopalatino. - Pode ser causada por um trauma - Infecção do ducto e retenção de muco das glândulas salivares menores adjacentes. - É localizado no interior do canal incisivo. - Costuma se apresentar na sexta década de vida. - Tem predileção pelo sexo masculino. SINAIS E SINTOMAS - Tumefação da região anterior do palato, drenagem e dor. - Algumas pode ser assintomática. - Cistos grandes não causam uma expansão flutuante, envolvendo a região anterior. - Podem conter coloração azulada devido ao conteúdo liquido dentro do cisto - Mais de um tipo de ep. é encontrado no mesmo cisto. -O ep. mais encpntrado é o escamoso estratificado. - Cistos que se desenvolvem mais superiormente no canal, próximos à cavidade nasal, tendem a apresentar epitélio respiratório. - Nervos, artérias e músculos podem ser encontrafos. - algumas vezes células inflamatórias podem ser encontradas; linfócitos, plasmócistos e histiócitos e neutrófilos. - Lesão radiolucida bem- circuinscrita próxima ou na linha média da região anterior da maxila. - Raramente há reabsorção radicular. - Formato clássico de coração. -é considerado lesão a partir de 6 mm. - Enucleação cirúrgica (biopsia excecional) - A biopsia é recomendada pois não há comprovação por radiografia, pois existem outras lesões benignas semelhantes - O melhor acesso cirúrgico é com um retalho palatino rebatido após uma incisão ao longo da margem gengival lingual dos dentes anteriores superiores. Cisto palatino(PALATAL) mediano RARO Teoricamente se desenvolve no epitélio retido ao longo da linha de fusão embrionária dos processos palatinos laterias da maxia. - Linha média do palato duro - Aparece em adultos jovens. Geralmente assintomática, pode ocorrer no paciente sentir dor e expansão da lesão. -Tamanho médio de 2cm. - Formato circular ou ovoide - Ausência de evidência de feixe neurovasculares, cartilagem hialina ou glândulas salivares menores. - Lesão radiolúcida na linha média do palato duro. - é possível observar uma divergência dos incisivos centrais descartando a lesão de cisto ducto palatino. -Remoção cirúrgica -Recidiva não ocorre. - pode ser confundido com um cisto do ducto nasoplatino. - Ausência de comunicação com o canal incisivo. - Apresenta um AUMENTO no palato. (se não houver aumento pode ser cisto nasopalatino). Cisto Dermoide - natureza congênita. - linha média do assoalho bucal. - Quando fromando abaixo do musculo gênio- hioideo produzem, uitas vezes, uma tumefação submentoniana , prejuducando a alimentação e a fonação - É uma malformação cística do desenvolvimento incomum. - É revestido por epitélio semelhante a epiderme, e na parede contém anexos cutâneos. -É considerado uma forma cística benigna do teratoma. - Tem incidência maior em crianças ou em adultos jovens. - Revestido por epitélio escamoso estratificado ortoqueratinizado, com uma camada granulosa permanente. -É comum encontra queratina no interior da luz do cisto. - A parede cística é formada por tecido conjuntivo contendo um ou mais anexos cutâneos. _ Glândulas Sebáceas _ Folículos Pilosos _ glândulas Sudoríparas Para delinear a extensão da lesão, a IRM, a TC ou radiografias com utilização de contraste podem se útil. - Remoção cirúrgica - Abaixo do gênio- hioideo podem necessitar de um acesso extraoral - A recidiva é incomum. - São raros os casos de lesão maligna. Cisto linfoepitelial oral - Se desenvolve dentro do tecido linfoide oral. - Cisto preenchido por queratina. - Cavidade oral, faringe, amigdalas linguais e palatinas e as adenoides faringianas. - Local mais frequente é o assoalho bucal. - Massa submucosa pequena, menor que 1 cm, pode ser firme ou mole - A mucosa é macia e não ulcerada - A lesão é branca ou amarelada pela presença de queratina no seu interior. - É assintomático - Mais frequentes em adultos jovens. - Revestida por epitélio escamoso estratificado sem projeções para o conjuntivo - Paraqueratinizado com células epiteliais descamadas preenchendo a luz do cisto. - É encontrado tec. Linfoide na parede cística. - Contém um centro germinativo. - Exame extra-bucal. - Pelo tamanho da lesão não é necessária uma biopsia. - É feito uma excisão cirúrgica - Não há recidiva. LESÕES DE GLÂNDULAS SALIVARES Lesões elementar es Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento Mucocele Trauma bucal ou mordida no lábio;Lábio inferior -Assintomática, bulhosa, redondo e superfície lisa, ligeiramente azulada ou translucida, sem alteração de coloração da mucosa e mais firme a palpação. -Lábio inferior e o local mais frequente. Cavidade bem circunscrita envolta por tecido de granulação, contendo mucina livre. há um grande num.de neutrófilos, macrófagos, linfócitos e ocasionalmente células plasmática. - Exame extra-bucal Excisão cirúrgica. remoção das glândulas salivares menores(associa do com muco acumulado , e necessário para evitar recidiva) Rânula Trauma local ou infeccioso bacteriano ou viral Assoalho da boca Tumefação azulada, flutuante, com a forma de cúpula no assoalho da boca. As lesões mais profundas podem ter coloração Glândulas salivares. Vasos sanguíneos. presença de macrófagos no interior das luz/bolha Material mucoide. - Pode diagnostica no exame extra-bucal juntamente com o histológico. Remoção ou marsupialização requer a remoção do teto da lesão intra- oral permitindo assim o ducto da glândula normal, tendem a serem maiores que a Mucocele. sublingual restabelecendo assim comunicação com a cavidade oral. Cisto do ducto salivar Indefinida É uma cavidade delimitada por epitélio que surge a parti do tecido da glândula salivar. -Um cisto de desenvolvimento verdadeiro delimitado por epitélio que é separado dos ductos salivares normais adjacentes. Cavidade delimitada por epitélio que surge a parti do tecido da glândula salivar - Epitelio pseudoestratificado colunar Excisão cirúrgica conservadora. Sialolitíase Bactéria associada a sais de cálcio na glândula. Glândulas submandibular, e, na parótida e na sublingual Na glândula salivares maiores pode se expressar por aumento de volume da glândula afetada, usualmente durante a alimentação (maior fluxo salivar), associada a desconforto ou discreta sintomatologia dolorosa. A apalpação da estrutura glandular e Stanphylococcus aureus principal agente causador de 50% a 90% dos casos. Deposição de sais no lúmen (debris de bactérias) O epitélio que recobre o sialolito se transforma em epitélio escamoso. Varia com forme a localização qdo não localizado nas grandes menores é removido com cirurgia em conjunto com a própria glândula; nas glândulas maiores o tratamento cirúrgico dependerá da localização, variando de remoção só do cálculo até a fundamental para diagnostico, possibilitando por vezes a localização do cálculo no interior do ducto. Macroscopicamen te o cálculo salivar e de coloração amarelada, de forma ovalada, medindo de milímetros ate dois centímetros ou mais diâmetros. remoção de toda a glândula Sialoadenite Infecção por vírus ou bactérias. Streptococc u s e a staphylococ c us aureus. Nas glândulas salivares que geralmente acontece por uma infecção por vi ruas ou bactéria, obstrução por má formação Dor na boca, vermelhidão e inchaço, especialmente na região por baixo da Língua. Clínico como cultura do material colhido da glândula afetada, hemocultura em pacientes que apresentam sinais de bacteremia ou sepse, hemograma. Mesma histopatologia. Inflamação na glândula onde o sialolito está localizado. Apenas para aliviar sintomas orientação para ingestão adequado de água durante o dia. e orientação para higiene oral. Receituário antiflamatório e para dor PATOLOGIA DA POLPA Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Cárie, Pulpite e calcificações Dente acometido por agente agressor que é a deposição Dependendo do plano de corte, o diagnóstico pode variar entre as lâminas. Se a polpa estiver aberta, definimos o diagnóstico como pulpilte ulcerada (ulcerativa). Se houver material recobrindo a polpa, determinando coleção (acúmulo de pus) na câmara pulpar, o diagnóstico a ser dado é pulpite abscedada. Necrose pulpar Patologia do Periapice Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento GRANULOMA PERIAPICAL - Para o seu aparecimento é necessário que ocorra uma necrose pulpar -Reação de defesa secundária à presença de infecção microbiana no canal radicular, com a disseminação dos produtos tóxicos relacionados em direção a zona apical. - podem ser apresentar após a Pode está presente em qualquer elemento dentário. - Provoca uma dor pulsátil não localizada constante - o dente responde negativamente a teste de vitalidade pulpar - pode ocorrer reagudização - Citocinas pró-inflamatorias ativam os osteoclastos e consequentemente causando uma reabsorção óssea. - Consiste em um tecido de granulação circundado por uma capsula de tecido conjuntivo fibroso - composto por um infiltrado de linfócitos denso variável, neutrófilos, plasmócitos, histiócitos, e menos frequente mastócistos. - Coleções de cristais de colesterol com células gigantes multinucleadas podem está associadas. - redução dos microrganismos - O defeito pode ser preenchido por tecido colágeno denso em vez de osso normal ( cicatrizes fibrosas periapicais). formação de um abcesso periapical CISTO RADICULAR - - Estão mais associados aos molares - Pode ocorrer mobilidade e deslocamento dos dentes adjacentes. - não responde ao teste pulpar - Perda da lâmina dura - o tamanho não pode ser um critério para um mdiagnostico definitivo - Pode ser dividido em CISTO RADICULAR LATERAL CISTO PERIAPICAL RESIDUAL - cavidade cística maior que a do granuloma - tecido conjuntivo fibroso com inflamção variável podendo ser crônica, mista ou aguda. - Acompanhamento de 1 a 2 anos - quando a uma lesão inflamatória periapical extração e trat. Endodôntico ( NÃO DEVE SER REALIZADO) - Quando combiando com à biópsia e marsuapilização, descompressão ou fenestração, o tratamento tem sua efetividade. PROCESSOS PROLOFERATIVOS NÃO NEOPLÁSICOS Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfic a Tratamento e prognostico GRANULOM A PIOGÊNICO (BENIGNA REACIONAL) - Resposta tecidual a um irritante local ou a um trauma. - Gengiva, mucosa labial julgal e língua. - Presente em cavidade oral de criança e adultos jovens. - Coloração avermelhada, muitas vezes ulcerada, superfície friável, base séssil ou pediculada. - Representa um crescimento do tecido mole ricamente vascularizado. - Na radiografia periapical não observa-se alterações e não há deslocamen to do dente. - Biópsia excisional seguida de exame histopatológi co FIBROMA ÓSSIFICANTE PERIFERICO (BENIGNA REACIONAL) - Essa patologia aparece como uma resposta a estímulos crônicos de longo prazo. - Gengiva - Representa um crescimento de tecido mole com foco de tecido mineralizado no interior. - Superfície lisa ou lobulada e a lesão pode ser tanto séssil quanto pediculada. - Endurecimento a palpação - Crescimento lento e pode causar deslocamento nos dentes próximos. -Presença de um material mineralizado semelhante a osso - Pode se tratar de uma evolução do granuloma piogênico. - Presença de material calcificado no interior - Biopsia excisional seguida de exame histológico. HIPERPLASIA FIBROSA (BENIGNA REACIONAL) - Lesão reativa que apresenta proliferação de tecido conjuntivo fibroso em respostas a um trauma loca. . A mucosa labial, a língua e a gengivaSão as lesões mais frequentes da mucosa bucal, felizmente não evoluindo para neoplasias. Dependendo das características microscópicas pode ser classificada microscopicamente em inflamatória - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado - Tecido conjuntivo fibroso denso sem sinais de inflamação. - Excisão cirúrgica HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓR IA (BENIGNA REACIONAL) - Lesão reativa que apresenta proliferação de tecido conjuntivo fibroso em respostas a um trauma loca. -Geralmente associada ao uso de prótese removível mal adaptadas. É frequente na mucosa bucal em pacientes que fazem o uso de próteses mal adaptadas ou inadequadas. - Geralmente é assintomática, porém, pode apresentar sintomas como queimação, sintomatologia dolorosa e sabor desagradável - TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO DENSO COM INFILTRAÇÃO INFLAMATÓRIO CRÔNICO. - Espessamento da camada fibrosa. - hiperemia - Excisão cirúrgica LESÃO DE CÉLULAS GIGANTES (BENIGNA REACIONAL) O fibroma de células gigantes é tipicamente um nódulo assintomátic o, séssil ou pedunculad o, - Porções anteriores dos ossos gnáticos, e as lesões mandibulares frequentemente cruzam a linha média. -Mulheres e aproximadamente 70% surgem na mandíbula - Ocorre em pacientes jovens - Gigantes multinucleadas em um fundo de células mesenquimais ovoides ou fusiformes e macrófagos arredondados - curetagem CISTOS ODONTOGENICOS Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento Dentigero 2°mais frequente Dentes impactados derivada do epitélio odontogênico da coroa de um dente não erupcionado, porém de etiopatogenia incerta. 3º molar inferior e caninos Maxilares mais comum Radiograficamente, na maioria das vezes, o CDT se apresenta como uma cavidade unilocular radiotransparente com margem esclerótica bem definida, envolvendo a coroa de um dente não erupcionado, partindo da junção cemento-esmalte, embora aspectos multiloculares possam também ocorrer nas grandes lesões Capsula tecido conjuntivo fibroso. 2ou 4 camadas de revestimento. Pequenas ilhas. Se ele não está inflamado, possui uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo e delgado, revestido por células epiteliais não ceratinizadas, A marsupialização e a enucleação são as técnicas clássicas para o tratamento do CDT, podendo estar associadas7,8. A manobra de descompressão, com utilização de um dispositivo de descompressão, apresenta-se como opção quando seguida de enucleação, para o tratamento composto por duas ou três camadas de células planas ou cuboidais. Quando há uma infecção secundária presente, o tecido conjuntivo é mais denso, com variável infiltração de células inflamatórias crônicas. O epitélio de revestimento pode apresentar níveis variáveis de hiperplasia, com desenvolvimento de cristas epiteliais com características escamosas mais marcantes. do CDT de grandes dimensões A aspiração da lesão deve ser feita em todos os casos, pois lesões semelhantes radiograficamente podem ser tumores odontogênicos ou, ainda, lesões vasculares, e não cistos como se espera, sendo a detecção de líquido no interior da lesão um grande indicativo de cisto QUERATOCISTO odontogenico Mandibular Síndrome de carcinoma Mandíbula Áreas radiolucidas bordas esclerosticas bem definidas . - O exame é feito através de uma punção aspirativa para o exame histológico. Capsula fina . Lumem, liquido claro . Cisto filhos Enucleação cirúrgica. Curetagem nevoide basocelular Pequenos e assistomatico Cisto gengival do adulto Corresponde a contraparte do cisto periodontal lateral nos tecidos moles, sendo derivado dos restos da lâmina dentária (Restos de Serres) Clinicamente é uma tumefação indolor semelhante a uma cúpula Apresenta acentuada predileção pela região de canino e pré- molar inferior e encontrado principalmente na quinta ou sexta décadas de vida. Translucida Clinicamente é uma tumefação indolor semelhante a uma cúpula Simples excisão cirúrgica Cisto periodontal lateral Remanescente da lamina dentaria Lateral da raiz de um dente com predileção pela região de incisivo lateral, canino e prémolar inferior. Radiograficamente aparece com uma área lítica, com aproximadamente 1cm, bem circunscrita lateralmente à raiz de um dente com vitalidade, quando tem uma aparência policística é denominada botrióide. Incidência panorâmica revelando a área radiolúcida e unilocular relacionada à raiz do dente. Cirúrgico conservador prognostico excelente. CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE Espectro de lesões caracterizadas por epitélio odontogênico contendo ( células fantasmas) que depois podem sofrer calcificação. -Frequência igual na maxila e na mandíbula. -São encontrados mais na região de caninos e incisivos. -Faixa etária mais afetada na quarta década de vida - Podem está associados a tumores odontogênicos reconhecido, mais comumente aos odontomas. - Estruturas radiopacas no interior da lesão, ou calcificações irregulares ou densidade similares a dente -1/3 dos casos estão associados a dentes não erupcionados (com frequência no canino) É normalmente uma lesão radiolucida bem definida, unilocular, embora em alguns momentos possa aparecer multilocular Enucleação simples TUMORES ODONTOGÊNICOS Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento AMELOBLASTOMA Origem dos remanescentes do órgão do esmalte Maxila e mandíbula Ocorre mais comumente na mandíbula, principalmente na região posterior, e com menor frequência na maxila - Clinicamente, o ameloblastoma é caracterizado por um crescimento lento, aumento de volume indolor e expansão envolvendo os ossos, levando a uma deformidade facial. CLASSIFICAÇÃO • SÓLIDO OU MULTICÍSTICO • ÚNICISTICO • PERIFÉRICO Gênero masculino Subdivide- se em folicular, plexiforme, células granulares, células basais. Radiograficamente, o ameloblastoma é descrito como uma lesão de imagem radiolúcida, com aspecto de favos de mel ou bolhas de sabão, que representam as cavidades císticas. Na literatura, há relatos de tumores apresentando imagem cística uni ou multilocular e pode determinar reabsorção ou deslocamento de elementos dentários. . curetagem TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE - Epitélio do órgão do esmalte - Maxila (porção anterior) Associado ao dente incluso - idade: 2 década de vida Sexo; feminino Crescimento lento Assintomatico Tumefação Geralmente associado a um dente incluso - Reabsorção em forma de taça - pode apresentar calcificações - Unilocular - Limites bem definidos - Expansão óssea e afastamento dentário - Lesão radiolucida com ou sem focos de calcificação - Circunscrita e com limites bem definidos Enucleação MIXOMA Tumor formado pelo ectomesênquima odontogênico São neoplasias intra-ósseas benignas. Qualquer região dos maxilares, sendo a mandíbula pouco mais afetada. Observação : ( Um número de lesões deve ser incluído no diagnóstico diferencial do mixoma odontogênico, incluindo hemangioma intraósseo, cisto ósseo aneurismático, granuloma central de células gigantes e tumor metastático , sendo muito difícil diferenciá- lo clínica e radiograficamente dor, disestesia, ulceração, invasão de tecidos moles e mobilidade dentária são algumas das características clínicas , juntamente com a expansão de ambas corticais ósseas- Pode invadir o seio maxilar - Maior prevalência em gênero feminino Radiograficamente a lesão é sempre radiolúcida , podendo ser uni ou multilocular, sendo este último um padrão que pode confundir o diagnóstico com o ameloblastoma devido às pequenas loculações em padrão "favos de mel" honeycomb pattern ou bolhas de sabão. Pode aparecer como uma lesão bem delimitada ou difusa. curetagem de um ameloblastoma . Todas as lesões são unilaterais e raramente ultrapassam a linha média . A biópsia é mandatória.) ODONTOMA COMPLEXO Tumor que é caracterizado pela produção de esmalte e dentina, cemento e tecido pulpar maduro. A lesão ocorre mais rotineiramente nas regiões de pré ou de molares. Sua fase de crescimento ativo é durante a formação da dentição. São assintomáticos, sendo descobertos em exame radiográficos Capsula de tecido fibroso, em torno do tecido dentário formados por uma camada central de dentina primaria. Radiograficamente a lesão começa como uma área radiolúcida bem definida, na qual há progressiva deposição de material radiopaco, de natureza modular. Embora o odontoma complexo consista de uma desordenada mistura de tecidos dentais, alguns casos incluem estruturas semelhantes a dentes, melhor ordenadas, porém pode haver recorrência do crescimento se o Odontoma Complexo for removido incompletamente durante os estágios iniciais, principalmente no estágio dos tecidos moles, embora nos últimos estágios o crescimento cesse. Radiograficamente o Odontoma pode aparecer como lesão radiopaca densa (Odontoma Complexo), ou densa não uniforme, revelando múltiplos corpos “semelhantes a dentes”, mas, nos dois casos, a lesão tem um halo ósseo esclerótico ao seu redor. Remoção cirugica. ODONTOMA COMPOSTO Tumor que é caracterizado pela produção de esmalte e dentina, cemento e Uma malformação em que todos os tecidos dentais estão muito mais ordenados que no odontoma complexo. A lesão consiste de muitas estruturas semelhantes a dentes (morfologica mente parecidos com os dentes da tecido pulpar maduro. dentição normal) A lesão ocorre mais rotineiramente nas regiões de pré ou de molares. Sua fase de crescimento ativo é durante a formação da dentição NEOPLASIAS BENIGNAS Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento SCHWANNOMA origem em nervo periférico - Esta lesão é mais comum na porção proximal das extremidades e no tronco, com somente 10% a 15% dos casos ocorrendo na região de cabeça e pescoço. - Metade dos casos ocorrendo em pacientes com neurofibromatose - Mais comuns em adultos jovens. O tumor maligno da bainha do nervo periférico exibe fascículos de células fusiformes atípicas, que geralmente lembram as células do fibrossarcoma - Padrão Antoni A, dispõe- se de forma desorganizada, paralelas umas as outras em paliças excisão cirúrgica radical, possivelmente em conjunto com radioterapia e quimioterapia adjuvantes. PAPILOMA Proliferação neoplásica benigna de tecido epitelial Mucosa oral - Diagnosticada mais comumente em pessoas com idade entre os 30 e 50 anos. nódulo macio, indolor, exofítico, geralmente pediculado, com numerosas projeções superficiais digitiformes que lhe conferem uma aparência de “couve-flor” ou verrucosa do epitélio escamoso estratificado ceratinizado A excisão cirúrgica conservadora, incluindo a base da lesão LIPOMA A mucosa jugal e o vestíbulo bucal são as localizações intraorais mais comuns, representando 50% de todos os casos. tronco e nas porções proximais é um tumor benigno de gordura Embora represente a neoplasia mesenquimal mais comum, muitos casos ocorrem no tronco e nas porções proximais das extremidades. Os lipomas da região oral e maxilofacial são bem menos frequentes. Os lipomas intramusculares (infiltrantes) geralmente são situados mais profundamente e apresentam um padrão de crescimento infiltrativo, estendendo-se por entre as fibras do músculo esquelético composta por adipócitos maduros, que pouco se diferenciam microscopicamente do tecido adiposo normal circunjacente excisão local conservadora, sendo as recidivas raras HEMANGIOMA fase de crescimento com proliferação de células endoteliais a região de cabeça e pescoço tumores da infância mais comuns, ocorrendo em 5% a 10% das crianças com 1 ano de idade. e ocorrem mais frequentemente em brancos do que em outros grupos raciais. numerosas células endoteliais volumosas e por lúmens vasculares geralmente indistintos O laser de luz pulsante de curta duração pode ser efetivo no tratamento das manchas tipo “vinho do porto LINFANGIOMA tumores hamartomatosos benignos dos vasos linfáticos a predileção pela região de cabeça e pescoço, representando cerca de 50% a 75% de todos os casos mais comuns nos dois terços anteriores da língua, onde podem resultar em macroglossia. cerca de 90% se desenvolvem por volta dos 2 anos de idade. Geralmente os vasos infiltram difusamente os tecidos moles adjacentes e podem demonstrar agregados linfoides em suas paredes. excisão cirúrgica, embora a remoção total possa não ser possível em todos os casos devido ao grande tamanho ou ao envolvimento de estruturas vitais. A recidiva é comum, especialmente para os linfangiomas cavernosos da cavidade oral, devido à sua natureza infiltrativa OSTEOMA Os osteomas são essencialmente restritos ao esqueleto craniofacial e raramente ou nunca são diagnosticados em outros ossos são tumores benignos compostos de osso maduro compacto ou esponjoso. compostos de osso denso de aparência normal mostrando tecido medular mínimo Osteomas esponjosos são compostos de trabéculas ósseas e medula fibrogordurosa. A atividade osteoblástica pode estar levemente aumentada. Radiograficamente, os osteomas aparecem como massas escleróticas circunscritas. excisão cirúrgica conservadora. Pequenos osteomas assintomáticos, particularmente aqueles localizados endostealmente, provavelmente não necessitam ser tratados, mas deveriam ser observados periodicamente. DOENÇAS DERMATOLÓGICAS Lesões elementares Agente etiológico Localização mais frequente Característica clínica da lesão Histopatológica Radiográfica Tratamento PÊNFIGO VULGAR É uma doença autoimune rara e grave, na qual bolhas de diversos tamanhos surgem sobre a pele e o revestimento da boca e em outras membranas mucosas. Idade: Quarta a sexta décadas Vesículas, erosões e ulcerações em qualquer superfície da pele ou da mucosa bucal Os pacientes normalmente queixam-se de dor na mucosa bucal, e o exame clínico exibe erosões superficiais e irregulares e ulcerações distribuídas aleatoriamente na mucosa bucal Fenda intra- epitelial As células da camada espinhosa do epitélio de superfície apresentam- se tipicamente separadas, uma característica que tem sido denominada acantólise, e as células soltas tendem a assumir uma forma arredondada corticosteroides sistêmicos (geralmente prednisona), muitas vezes em combinação com outros medicamentos imunossupressores PENFIGOIDE doença cutânea autoimune crônica localizações, como as mucosas conjuntival, nasal, esofágica, laríngea e a vaginal, bem como a pele adultos, com média de 50 a 60 anos de idade no início da doença.O penfigoide das membranas mucosas geralmente afeta 2:1. As lesões bucais são observadas na maioria dos pacientes A biópsia da mucosa perilesional exibe uma separação entre o epitélio de superfície e o tecido conjuntivo subjacente na região da membrana basal Um leve infiltrado inflamatório crônico está presente na submucosa superficial. ma terapia mais específica e direcionada pode ser planejad LÍQUEN PLANO lesões de pele xgm é uma doença dermatológica crônica relativamente comum, que com frequência afeta a mucosa bucal. A maioria dos pacientes com líquen plano é nenhum tratamento é necessário de adultos de meia idade, sendo raro o acometimento em crianças. As mulheres são mais afetadas, normalmente em uma razão de 3:2 em relação aos homens na maioria das séries de casos.
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