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Contestação

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Contestação – Da resposta do réu 
1) Permanecer omisso: caso em que resultará em revelia. Produzirá efeitos gravíssimos e danos ao 
mesmo. E, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. 
2) Reconhecer o pedido do autor: extingue-se o processo quando o réu reconhece a procedência 
do pedido do autor, arts. 485 e 487 do CPC. 
3) Colocar-se em oposição com o autor (que é o que geralmente acontece): constitui advogado, 
para no prazo legal, 15 dias, oferecer sua defesa ou resposta do réu, em petição escrita, dirigida 
ao juiz. 
- Artigo 335 do CPC: o réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 dias, cujo 
termo inicial será a data: 
I – audiência de conciliação ou mediação; 
II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou mediação, pelo réu; 
III – da juntada aos autos do aviso de recebimento ou juntada do mandado. 
a) Defesa direta: poderá ser defesa processual e/ou defesa de mérito; (art. 337 do CPC). 
- Princípio da Eventualidade ou da Concentração da Defesa: segundo o princípio da eventualidade ou da 
concentração da defesa, o réu deve alegar na contestação toda matéria de defesa possível, de maneira 
que, não sendo o caso de, eventualmente, não acolher uma, o juiz analise as seguintes, sucessivamente. 
Como previsto no art. 336 do CPC. 
- A arguição de preliminares (defesa processual) deve vir antes da defesa do mérito. 
1)- Preliminares peremptórias: se acolhidas levam à EXTINÇÃO do processo. 
Art. 337. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: 
[...] 
IV – inépcia da petição inicial; 
V – perempção; 
VI – litispendência; 
VII – coisa julgada; 
X – convenção de arbitragem; 
XI – carência de ação; 
2)- Preliminares dilatórias: 
Art. 337 do CPC [...] 
 
I – inexistência ou nulidade da citação; 
II – incompetência absoluta e relativa; 
III – incorreção do valor da causa; 
VIII – conexão; 
IX – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
XII – falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar; 
XIII – indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
a) Objetivo: improcedência da ação. 
b) O réu irá procurar convencer o juiz da improcedência do pedido. 
c) A defesa é dirigida contra a própria pretensão do autor, objetivando destruir os fundamentos de 
fato e de direito. Por isso, na contestação, deve-se impugnar ESPECIFICAMENTE cada pedido e 
alegação do autor. 
Poderá ser: 
1) – Defesa indireta: em que o réu alegará fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do 
autor. 
Fundamento legal: art. 350 do CPC; 
2) – Defesa direta: tudo o que for lícito alegar. 
Fundamento legal: art. 336 do CPC; 
➢ Pedidos quanto ao mérito: deverá requerer a total improcedência da ação do autor, acolhendo 
a contestação apresentada e ainda condenando o autor no pagamento das verbas 
sucumbenciais nos termos da lei. 
- As exceções podem ser matéria de defesa e são elas: Impedimento 
 Suspeição 
- Será através de petição específica dirigida ao juiz – art. 146 do CPC. 
- São formas de defesa indireta e dilatória; 
1) Impedimento: um juiz declara-se impedido de julgar determinado processo por critérios objetivos. As 
partes podem pleitear o impedimento e a suspeição como matéria de defesa, como dito alhures. 
2) Suspeição: Quando há razões subjetivas que possam comprometer a parcialidade do juiz, ele deve 
declarar-se suspeito. 
 
1) Intervenção de terceiros 
a) Oposição: quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem 
autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. 
b) Denunciação da lide: é cabível por qualquer das partes. É o chamamento de outra pessoa para 
responder à ação – é uma possibilidade existente no ordenamento jurídico para dar celeridade 
processual, quando é evidente a responsabilização de terceiro no caso de derrota na ação 
principal. 
c) Chamamento ao processo: O chamamento ao processo objetiva a inclusão do devedor principal 
ou dos coobrigados pela dívida para integrarem o polo passivo da relação já existente, a fim de 
que o juiz declare, na mesma sentença, a responsabilidade de cada um. 
2) Embargos à execução: é a defesa do executado no processo de execução. Deverá ser proposta 
como ação autônoma e não no processo de execução. 
3) Reconvenção: é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa 
com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Ou seja, além de defender-se, o réu 
poderá fazer pedidos conexos com a ação principal. 
- Deverá ser feita na própria contestação.

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