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CADERNO DE FISIOLOGIA HUMANA I

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1	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fisiologia I 
Lívia Nascimento de Souza 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 2	
Sumário 
Sumário	.....................................................................................................................	2	
Introdução	à	Fisiologia	..............................................................................................	6	
FISIOLOGIA	........................................................................................................................	6	
HOMEOSTASE	...................................................................................................................	6	
FEEDBACK	.........................................................................................................................	9	
Transporte	através	de	membrana	...........................................................................	11	
TRANSPORTE	PASSIVO	DE	MEMBRANA:	..........................................................................	11	
DIFUSÃO:	........................................................................................................................	11	
OSMOSE:	.........................................................................................................................	12	
POR	CANAIS	IÔNICOS:	.....................................................................................................	12	
TRANSPORTE	ATIVO:	.......................................................................................................	12	
Fisiologia	do	Sistema	Nervoso	.................................................................................	15	
FUNÇÕES:	........................................................................................................................	15	
ORGANIZAÇÃO	ANATÔMICA:	..........................................................................................	15	
Proteções	–	óssea,	conjuntiva	e	líquida	...........................................................................	16	
Partes	do	cérebro	............................................................................................................	17	
Tipo	de	substância	...........................................................................................................	18	
Divisão	Funcional	do	Sistema	Nervoso	............................................................................	18	
Histologia:	.......................................................................................................................	19	
Potencial	de	Membrana	..................................................................................................	20	
Fatores	que	levam	ao	potencial	de	membrana	................................................................	21	
Sinapses	..........................................................................................................................	22	
Sinapses	ELÉTRICA	...........................................................................................................	22	
Sinapses	QUÍMICA	...........................................................................................................	23	
Receptores	pós-sinápticos	...............................................................................................	25	
Meio	de	atingirem	o	limiar	..............................................................................................	27	
Reciclagem	de	vesículas	..................................................................................................	27	
Onde	as	drogas	podem	agir?	...........................................................................................	29	
Divisão	aferente	do	SN	............................................................................................	29	
Função	sensorial	do	sistema	nervoso	..............................................................................	29	
RECEPTORES	SENSORIAIS	RESUMINHO	............................................................................	31	
Condições	necessárias	para	que	uma	sensação	ocorra	.....................................................	31	
Vias	Aferentes	.................................................................................................................	33	
Classificação	dos	receptores	............................................................................................	34	
VIAS	AFERENTES	-	somáticas	...........................................................................................	36	
Divisão	eferente	do	Sistema	Nervoso	......................................................................	37	
CARACTERÍSTICAS	DAS	SENSAÇÕES	.................................................................................	37	
Campo	Receptivo	............................................................................................................	38	
Divisão	EFERENTE	............................................................................................................	39	
A	FUNÇÃO	MOTORA	DO	SISTEMA	NERVOSO	...................................................................	39	
NO	CORAÇÃO,	ENTÃO	.....................................................................................................	45	
Divisão	Autônoma	Simpática	...................................................................................	46	
Divisão	Autônoma	Parassimpática	...........................................................................	47	
SIMPÁTICO	E	MEDULA	ADRENAL	.....................................................................................	48	
	 3	
RESPOSTAS	DO	SIMPÁTICO	NO	CORPO	...........................................................................	49	
REGIÕES	DO	ENCÉFALO	...................................................................................................	49	
Sistema	Muscular	....................................................................................................	52	
TIPOS	DE	TECIDO	MUSCULAR	..........................................................................................	52	
Músculo	Estriado	Esquelético	..........................................................................................	54	
REQUERIMENTOS	PARA	A	CONTRAÇÃO	..........................................................................	55	
JUNÇÃO	NEUROMUSCULAR	............................................................................................	56	
TESTE	DE	REFLEXO	...........................................................................................................	60	
CONTRAÇÃO	MUSCULAR	.................................................................................................	62	
FILAMENTO	FINO	-	ACTINA	..............................................................................................	62	
FILAMENTO	GROSSO	-	MIOSINA	......................................................................................	63	
MECANISMO	MOLECULAR	QUE	LEVA	À	CONTRAÇÃO	MUSCULAR	...................................	64	
Detalhes	sobre	os	tipos	de	musculatura	..........................................................................	66	
GERAÇÃO	DE	FORÇA	MUSCULAR	.....................................................................................	67	
Resumão	.........................................................................................................................	69	
TIPOS	DE	MÚSCULO	LISO	.................................................................................................	70	
MOVIMENTO	DO	SANGUE	...............................................................................................	71	
BOMBA	DE	CÁLCIO	..........................................................................................................	71	
MECANISMO	CONTRÁTIL	.................................................................................................	72	
MECANISMO	DA	CONTRAÇÃO	DA	MUSCULATURA	LISA	..................................................	72	
TIPOS	DE	CONTRAÇÃO	MUSCULAR	ESQUELÉTICA	............................................................73	
FONTES	DE	ENERGIA	.......................................................................................................	73	
Sistema	Endócrino	...................................................................................................	75	
Introdução	......................................................................................................................	75	
Introdução	ao	Sistema	Endócrino	....................................................................................	75	
CONSTITUINTES	...............................................................................................................	75	
VIAS	DE	COMUNICAÇÃO	CELULAR	...................................................................................	77	
GLÂNDULAS	ENDÓCRINAS	...............................................................................................	78	
RETROALIMENTAÇÃO	POSITIVA	......................................................................................	79	
CLASSIFICAÇÃO	DOS	HORMÔNIOS	..................................................................................	79	
CLASSIFICAÇÃO	DOS	HORMÔNIOS	COM	BASE	NA	SUA	SOLUBILIDADE	............................	79	
Eixo	hipotálamo-hipofisário	....................................................................................	80	
LOCALIZAÇÃO	..................................................................................................................	80	
HIPOTÁLAMO	..................................................................................................................	81	
HIPÓFISE	.........................................................................................................................	81	
RELAÇÃO	DO	HIPOTÁLAMO	COM	A	NEUROHIPÓFISE	......................................................	81	
ADH	–	HORMÔNIO	ANTIDIURÉTICO	(VASOPRESSINA)	.....................................................	83	
OCITOCINA	......................................................................................................................	84	
HORMÔNIOS	DA	ADENOHIPÓFISE	...................................................................................	84	
Hormônios	da	hipófise	anterior	–	Peptídeos	....................................................................	86	
EIXO	DO	GnRH	.................................................................................................................	88	
GH	–	HORMÔNIO	DO	CRESCIMENTO,	SOMATOTROFINA,	HORMÔNIO	SOMATOTRÓFICO	91	
EFEITO	DIRETO	DO	GH	.....................................................................................................	91	
EFEITOS	INDIRETOS	DO	GH	..............................................................................................	92	
POSSÍVEIS	EFEITOS	COLATERAIS	......................................................................................	93	
Hormônios	Tireóideos	.............................................................................................	93	
Hormônios	Tireoidianos	..........................................................................................	96	
FUNÇÕES	.........................................................................................................................	97	
FOLÍCULOS	TIREOIDIANOS	...............................................................................................	98	
	 4	
EFEITOS	OCASIONADOS	PELOS	HORMÔNIOS	TIREOIDIANOS	...........................................	99	
HIPO/	HIPERTIREOIDISMO	.............................................................................................	101	
CAUSAS:	........................................................................................................................	102	
A	CALCITONINA	–	PRODUZIDO	PELAS	CÉLULAS	C	DA	TIREÓIDE	......................................	103	
PARATIREÓIDES	–	PARATORMÔNIO	-	PTH	.....................................................................	103	
Hormônios	Pancreáticos	........................................................................................	105	
O	PÂNCREAS	ENDÓCRINO	.............................................................................................	105	
A	INSULINA	...................................................................................................................	106	
SÍNTESE	DA	INSULINA	....................................................................................................	107	
MECANISMO	DE	AÇÃO	DA	INSULINA	.............................................................................	107	
INTERNALIZAÇÃO	DE	GLICOSE	.......................................................................................	107	
SECREÇÃO	DE	INSULINA	PELA	CÉLULA	BETA	..................................................................	109	
A	INSULINA	–	hormônio	anabólico	................................................................................	110	
O	GLUCAGON	................................................................................................................	110	
AÇÕES	DO	GLUCAGON	NAS	CÉLULAS-ALVO	...................................................................	111	
CONTROLE	DA	SECREÇÃO	..............................................................................................	112	
SOBRE	A	INSULINA	........................................................................................................	113	
SOBRE	O	GLUCAGON	.....................................................................................................	113	
SOMATOSTATINA	..........................................................................................................	114	
DIABETES	MELLITUS	......................................................................................................	115	
Hormônios	da	Adrenal	..........................................................................................	115	
HORMÔNIOS	PRODUZIDOS	PELA	MEDULA	DA	ADRENAL	...............................................	116	
MECANISMO	DE	AÇÃO	DAS	CATECOLAMINAS	...............................................................	117	
RELAÇÃO	ENTRE	A	MEDULA	ADRENAL	E	O	SNC	.............................................................	118	
AÇÃO	DAS	CATECOLAMINAS	NAS	CELULAS	ALVO	..........................................................	118	
METABOLISMO	.............................................................................................................	119	
HORMÔNIOS	PRODUZIDOS	PELO	CÓRTEX	DA	ADRENAL	................................................	119	
FALANDO	SOBRE	O	CORTISOL	.......................................................................................	121	
FUNÇÕES	NO	METABOLISMO	........................................................................................	122	
REAÇÃO	DE	LUTA	OU	FUGA	...........................................................................................	124	
MINERALOCORTICÓIDES	–	ALDOSTERONA	....................................................................	124	
EFEITO	DA	ALDOSTERONA	DAS	CÉLULAS	ALVO	..............................................................	124	
Sistema	Digestório	................................................................................................	127	
CONSTITUINTES	.............................................................................................................	127	
POR	QUE	PRECISAMOS	COMER?	...................................................................................	128	
FUNÇÃO	DO	SISTEMA	DIGESTIVO	..................................................................................	129	
TIPOS	DE	DIGESTÃO	......................................................................................................	129	
A	PAREDE	DO	TGI	..........................................................................................................	130	
AS	ESTRUTURAS	ANEXAS	AO	TGI	...................................................................................	132	
AÇÃO	DO	SISTEMA	NERVOSO	E	ENDÓCRINOS	SOBRE	O	SISTEMA	DIGESTÓRIO	..............	132	
CONTROLE	AUTONÔMICO	DO	TGI	.................................................................................133	
CONTROLE	HORMONAL	DA	DIGESTÃO	..........................................................................	134	
CAVIDADE	ORAL	............................................................................................................	134	
SECREÇÃO	SALIVAR	-	CARACTERÍSTICAS	........................................................................	135	
REGULAÇÃO	..................................................................................................................	136	
DEGLUTIÇÃO	.................................................................................................................	136	
FARINGE	........................................................................................................................	137	
O	ESÔFAGO	...................................................................................................................	138	
PERISTALTISMO	.............................................................................................................	139	
ESFÍNCTERES	ESOFÁGICOS	.............................................................................................	139	
	 5	
Processo	de	absorção	de	nutrientes	......................................................................	139	
CONCEITO	.....................................................................................................................	140	
ENZIMAS	IMPORTANTES	...............................................................................................	141	
CÉLULAS	DO	INTESTINO	DELGADO	................................................................................	144	
INTESTINO	DELGADO	....................................................................................................	145	
ABSORÇÃO	DE	CARBOIDRATOS	.....................................................................................	145	
ABSORÇÃO	DOS	AMINOÁCIDOS	....................................................................................	146	
DIGESTÃO	E	ABSORÇÃO	DE	LIPÍDEOS	............................................................................	146	
Digestão	à	nível	de	estômago	e	intestinos	.............................................................	148	
O	ESTÔMAGO	................................................................................................................	148	
ESTRUTURA	...................................................................................................................	149	
SECREÇÃO	GÁSTRICA	.....................................................................................................	150	
DIGESTÃO	NO	ESTÔMAGO	............................................................................................	152	
REGULAÇÃO	DO	ESVAZIAMENTO	GÁSTRICO	..................................................................	153	
CONTROLE	DA	MOTILIDADE	GÁSTRICA	..........................................................................	153	
INTESTINO	DELGADO	....................................................................................................	154	
SUCOS	DA	DIGESTÃO	.....................................................................................................	156	
ABSORÇÃO	NO	INTESTINO	DELGADO	............................................................................	158	
HORMÔNIOS:	................................................................................................................	159	
Sobre	o	Metabolismo	............................................................................................	161	
VIA	METABÓLICA	..........................................................................................................	162	
METABOLISMO	CELULAR	-	COMPARTIMENTALIZAÇÃO	..................................................	162	
METABOLISMO	CELULAR	...............................................................................................	162	
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina:	Fisiologia	I	2020/2	
Professora:	Luciene	Kattah	
Acadêmica:	Lívia	Nascimento	de	Souza	
	
	
Contato	com	a	professora:	lucienekattah@gmail.com	
Bibliografia	recomendada:	Fisiologia	Médica	–	Guyton	&	Hall.	
	 6	
Introdução à Fisiologia 
 
FISIOLOGIA	
à	Estudo	do	funcionamento	do	organismo	vivo	(corpo	humano)	e	de	suas	
partes	e	componentes.		
	
à	 Fisiologia	 I:	 sistema	 nervoso,	 endócrino	 (reprodutor),	 muscular	 e	
digestório.	
	
Estudo	do	funcionamento	do	corpo	humano:	
1. Nível	 químico:	 biomoléculas,	 reações	 químicas,	moléculas	 que	 são	
compostas	de	átomos.	
2. Nível	celular:	a	célula	é	a	unidade	viva	básica	do	organismo.	
3. Nível	 tecidual:	 conjunto	 de	 células	 que	 se	 assemelham:	 epitelial,	
conjuntivo,	muscular	e	nervoso,	que	tem	suas	subdivisões	
4. Nível	 orgânico:	 órgão	 –	 forma	 essencial	 para	 realização	 de	 uma	
função.	Conjunto	de	tecidos.	
5. Nível	sistêmico:	conjunto	de	órgãos	
6. Nível	humano:	formado	por	um	conjunto	de	sistemas	que	funcionam	
	
HOMEOSTASE	
	à	Líquidos	corporais:	60%	do	corpo	humano	é	líquido	e	40%	é	sólido.	
	
Líquidos	encontrados:	
-	Intravascular	(dentro	do	vaso);	
-	Intercelular	(líquido	intersticial	–	banha	as	células);	
-	Dentro	das	células	à	Lic	correspondendo	a	40%	do	liquido.	
	
*	Intravascular	+	intercelular	à	formam	o	Lec	
	
**	Lec:	predomínio	de	sódio	
**	Lic:	predomínio	de	potássio	
	
à	Líquido	extracelular:	intersticial	+	sangue.	Está	em	movimento	constante	
por	 todo	 corpo,	 nele	 é	 encontrado	 íons	 e	 nutrientes	 necessários	 a	 vida	
celular.	Grandes	quantidades	de	sódio,	cloreto,	íons	bicarbonato,	oxigênio,	
dióxido	de	carbono,	glicose,	ácidos	graxos	e	aminoácidos.	
	
à	 Solução	 aquosa	 que	 banha	 as	 células	 tenham	 a	 condição	 ideal	 (pH,	
temperatura)		
	 7	
à	Liquido	intracelular:	grandes	quantidades	de	íons	potássio,	magnésio	e	
fosfato.	
	
⇾Transporte:	circulação	–	movimento	do	sangue	pelos	vasos	e	movimento	
entre	capilares	sanguíneos	e	os	espaços	intercelulares.	
	
HOMEOSTASIA:	 equilíbrio	 dinâmico	 –	 funcionamento	 em	 condições	
normais	
⇾	Condição	na	qual	o	meio	interno	do	corpo	permanece	ideal	e	favorável	
a	viabilidade	das	células.	
	⇾	Capacidade	de	responder	aos	fatores	estressantes:	
• Fator	 estressor:	 qualquer	 fator	 que	 quebra	 ou	 perturba	 a	
homeostase	–	pode	ser	emocional,	térmico,	físico	ou	infeccioso.	Nem	
sempre	é	algo	prejudicial	ao	organismo.	
• Mecanismos	Homeostáticos:	visam	restaurar	a	homeostase	quando	
a	mesma	é	perturbada	por	um	fator	estressor.	
	
⇾	A	doença	ocorre	quando	esses	mecanismos	falham	ou	quando	o	fator	
estressor	é	intenso	demais.	–	Quando	há	ruptura	da	homeostasia.	
	
Ex.	1:	Paciente	congesto:	liquido	acumulado,	distribuído	de	forma	errada	e	
exagerada	–	deixa	o	paciente	inchado.	
	
Ex.	2:	Paciente	diabético:	desidratação	-	muito	xixi	para	eliminar	a	glicose	–	
excessiva	perda	de	água,	por	osmose	a	água	passa	do	 interstício	para	o	
vaso,	as	células	começam	a	desidratar.	
	
	
De	onde	vem	os	nutrientes?	
⇾	Sistema	respiratório;	
⇾	Trato	gastrointestinal	(TGI);	
⇾	Fígado	e	outros	órgãos	com	ação	metabólica;		
⇾	Músculo	esquelético	(simplesmente	por	levantar).		
	
Eliminação	dos	componentes	do	corpo:	
1. Rim:	sangue	passa	pelo	néfron	e	filtra	um	pouco	(glicose,	sódio,	H,	
H2O),	eliminação	de	algumas	células,	algumas	dessas	substâncias	são	
reabsorvidas	pelo	organismo,	para	o	resto	ser	eliminado;	
	
2. TGI	(trato	gastrointestinal);	
	 8	
	
	
3. Fígado:	 elimina	 pelo	 ducto	 hepático	 e	 biliar	 –	 formam	 um	 ducto	
ligado	ao	duodeno	e	eliminado	nas	fezes.	
	
Proteção	do	Organismo:	
1. Sistema	Imune	-	doença	autoimune:	deficiência	na	resposta;	
2. Sistema	tegumentar	(pele);	
3. Reprodução.	
	
Regulação	das	funções	corporais:	
1. Sistema	nervoso	central	e	SN	autônomo	(coordenação	inconsciente);	
2. Sistema	Endócrino.	
	
Sistema	de	controle:	existem	mecanismos	para	controle	e	funcionamento	
adequado	do	organismo:	controle	do	próprio	órgão	e	controle	das	relações	
entre	os	órgãos.	
	
	
	
Regulação	da	concentração	de	O2	e	CO2	
	
	
	 9	
	
Regulação	de	pressão	arterial:	barorreceptores	(mandam	mensagempara	o	SN	
avisando	a	mudança	de	pressão)	
	
	
**	 Temos	 também	 a	 regulação	 dos	 constituintes	 do	 Lic	 para	 o	 Lec	
(temperatura,	pH,	potássio,	glicose).	
	
FEEDBACK	
	
*Realiza	o	controle	da	homeostasia	
	
à	Ex.	 insulina:	 alimenta	 –	 período	 absortivo	 (absorver	 os	 nutrientes	 do	
alimento)	nível	de	glicose	sanguínea	aumenta	–	o	pâncreas	libera	a	insulina	
que	viaja	pelo	sangue	e	funcionam	nas	células	que	tem	seus	receptores	–	
uma	de	suas	funções	é	facilitar	a	internalização	de	glicose	na	célula	–	cai	a	
glicemia	para	valores	normais	–	com	 isso	a	 insulina	para	de	ser	 liberada.	
Hiperglicemia	–	fator	que	ativa	a	liberação	da	insulina.	A	insulina	diminui	o	
estimulo	que	desencadeou	a	resposta	
	
Retroalimentação	negativa	ou	feedback	negativo:	o	efeito	final	diminui	o	
estímulo	 inicial	 diminui.	 O	 estímulo	 que	 desencadeia	 a	 reposta:	 a	 alta	
concentração	 de	 uma	 substância	 desencadeia	 eventos	 que	 diminuem	 a	
concentração	até	o	normal.	Estímulo	e	resultados	opostos	Ex.:	insulina.	
	
	 10	
1. Tireoide:	hipotálamo	libera	TRH;	
2. A	hipófise	libera	TSH;	
3. Tireoide	libera	T3	e	T4.	
4. T3	e	T4	fazem	feedback	negativo	
no	 hipotálamo	 (alça	 longa)	 e	 na	
hipófise	(alça	curta).	
	
	
	
Retroalimentação	positiva	ou	feedback	positivo:	o	efeito	final	aumenta	o	
estímulo	 inicial.	O	 estímulo	 inicial	 causa	mais	 estimulo,	 ciclo	 vicioso	que	
pode	ser	cessado	pelo	feedback	negativo.	Estímulo	e	resultado	diretos.	Ex.:	
ocitocina	no	trabalho	de	parto	–	o	estímulo	só	para	quando	o	bebê	nascer.		
	
	
**	As	imagens	utilizadas	nessa	introdução	à	fisiologia	foram	obtidas	a	partir	
de	aulas	particulares	feitas	pela	aluna	Letícia	França	ministradas	pela	aluna	
Ana	Luiza	Barcelos.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
FEEDBACK	NEGATIVO	
	 11	
Transporte através de membrana 
	
Os	transportes	através	das	membranas	são	importantes	para	homeostase,	
para	vida	celular.		
	
O	transporte	pode	ser:		
• Do	vaso	para	o	interstício:	para	isso	tem	que	vencer	o	endotélio;	
• Interstício	 para	 dentro	 da	 célula:	 tem	 que	 vencer	 a	 membrana	
plasmática.	
	
	
	
à	Proteínas	canais	(ela	se	abre	devido	a	um	estímulo,	fornecendo	um	canal	
ou	poro	dentro	dela	para	facilitar	a	passagem,	ela	não	realiza	o	transporte,	
apenas	 participa)	 ou	 carregadoras	 (transportadoras	 –	 ela	 se	 liga	 a	
substância	e	a	transporta):	ajudam	as	moléculas	polares	ou	com	cargas.		
• Gasto	 de	 energia	 ou	 está	 a	 favor	 (mais	 concentrado	 ⇾	 menos	
concentrado)	ou	contra	o	gradiente	
	
	TRANSPORTE	PASSIVO	DE	MEMBRANA:		
Molécula	 atravessa	 do	 meio	 hiper	 –>	 hipo:	 com	 isso	 não	 há	 gasto	 de	
energia,	chamado	de	difusão	ou	processo	passivo		
	
DIFUSÃO:	
Sem	gasto	 de	 energia	 adicional,	 processo	 a	 favor	 do	 gradiente	 (hiper	⇾	
hipo).	
	
à	 Simples:	 realizada	 a	 favor	 do	 gradiente,	 sem	 gasto	 energético.	 As	
moléculas	 que	 passam	 serão	 apolares	 ou	 lipossolúveis,	 passando	
livremente	pela	membrana.	Ex.:	trocas	gasosas	nos	álveos,	O2	e	CO2.	
	
• Nutrientes	apolares	passam	pela	bicamada	lipídica	livremente;	
O	QUE	É	A	MEMBRANA	PLASMÁTICA?	
• Estrutura	formada	de	lipídeos	e	proteínas	(lipoproteicas)	que	separa	
o	LIC	do	LEC;	
• Bicamada	 Lipídica:	 apolar,	 insolúvel	 –	 permite	 a	 passagem	 direta	
(livremente)	de	substâncias	lipídicas,	apolares	ou	pequenas;	
• Passagem	de	oxigênio,	nutriente,	resíduos	do	metabolismo.	
	
	 12	
• Difusão	de	substâncias	polares	ou	iônicas	é	pela	proteína	canal.	Essas	
proteínas	 canais	 podem	 se	 abrir	 ou	 fechar	 pela	 voltagem	 ou	 por	
ligantes	(proteínas	com	receptores);	
• Quanto	mais	substância	para	transportar	mais	vai	ser	transportado.	
A	velocidade	é	diretamente	proporcional	a	quantidade	de	moléculas	
e	aberturas	na	membrana	para	a	passagem.	
	
à	 Facilitada:	 a	 favor	 do	 gradiente,	 com	 auxiliadores	 que	 são	 proteínas	
transmembranas.	As	moléculas	serão	polares	ou	com	carga,	necessitando	
desse	auxiliador.	
• Chega	 uma	 hora	 que	 todas	 as	 proteínas	 carregadoras	 estão	
transportando,	com	isso,	ela	satura.	
• Carreadoras:	aquaporinas,	GLUT	2	(membrana	basal).	
	
	
OSMOSE:	
Transporte	de	SOLVENTE	do	meio	hipo	⇾	hiper.	
• Membrana	plasmática	semipermeável:	permite	a	passagem	apenas	
da	água.	
• Pressão	osmótica:	pressão	que	o	soluto	tem	que	fazer	para	vencer	a	
força	da	água	(a	água	e	o	soluto	realizam	a	mesma	pressão).	
• Osmolalidade:	número	de	partículas	osmoticamente	ativas	de	soluto	
presentes	 em	 1Kg	 de	 solvente	 (Quanto	 de	 soluto	 tem?).	 Ex.:	
osmolalidade	urinária.	
• Osmolaridade:	concentração	de	partículas.	
	
	
POR	CANAIS	IÔNICOS:	
Proteínas	de	canais.		
• O	controle	dos	canais	 iônicos	se	caracteriza	por	serem:	sensíveis	a	
ligante	(canal	de	sódio),	sensíveis	a	voltagem,	canais	de	vazamento	e	
deformação	mecânica.	
• Canais	 de	 água	 –	 osmose:	 passagem	de	 solvente	 do	meio	 hipo	 ->	
hiper.	
	
	
TRANSPORTE	ATIVO:	
Necessário	de	um	gasto	adicional	de	energia,	contra	o	gradiente	(hipo	⇾	
hiper),	não	entra	em	equilíbrio	(ele	quebra	o	equilíbrio).	
“Onde	o	sódio	vai,	a	água	vai	atrás”	
	 13	
à	Transporte	ativo	PRIMÁRIO	(vem	antes):	a	proteína	primária	 funciona	
com	gasto	de	ATP	–	transporte	de	nutrientes	e	equilíbrio	osmótico.	
• De	 íons	 de	 cálcio:	 com	 ajuda	 de	 uma	 enzima	 transportadoras	 –	
contração	muscular	
• Bomba:	transporte	de	íons	com	ATP	
____________________________________________________________	
Exemplos	de	transporte	ativo	primário:	
à	Bomba	de	sódio	e	potássio:	
1. Por	difusão,	o	sódio	entra	na	célula	e	o	potássio	sai	até	o	lado	externo	
e	interno	ficarem	na	mesma	concentração.	Entretanto,	é	necessário	
que	o	Na+	seja	o	principal	íon	no	meio	extra	e	o	K+	no	meio	intra.	
2. Proteína	 transmembrana	 com	 face	 interna	 capta	 o	 sódio	 do	meio	
intra	e	transporta	para	o	meio	extra	(3	moléculas	de	Na+),	proteínas	
na	face	externa	pega	o	potássio	do	meio	extra	e	transporta	para	o	
meio	intra	(2	moléculas	de	K+).	Isso	é	realizado	com	gasto	adicional	
de	ATP.	
3. Potencial	de	repouso	de	uma	célula	–	negativo	do	lado	de	dentro	e	
positivo	do	lado	de	fora.	
4. Para	 a	 despolarização	 o	 sódio	 entra	 por	 difusão	 (simples	 ou	
facilitada)	
	
à	Bomba	de	Cálcio:	o	cálcio	não	pode	ficar	no	citoplasma,	ou	ele	vai	para	
dentro	do	núcleo	ou	para	o	meio	extracelular	
	
à	Bombas	de	H:	células	parietais	(estômago)	–	envia	para	o	suco	gástrico.	
O	 transporte	 ativo	 1º	 gera	 uma	 energia	 adicional	 que	 vai	 ajudar	 no	
transporte	de	outra	substância.	
____________________________________________________________	
	
	à	Transporte	ativo	SECUNDÁRIO	(vem	depois):	utiliza	o	gradiente	iônico,	
depende	do	primário.	
• Gasta	uma	energia	proveniente	do	transporte	primário.	
• Quando	o	 sódio	é	 transportado	para	 fora	da	célula	por	 transporte	
ativo	primário,	é	gerado	uma	diferença	de	gradiente	que	se	torna	um	
reservatório	de	energia.	
	
1.	Simporte	(cotransporte):	o	sódio	vai	para	fora	da	célula	com	a	bomba	de	
sódio	potássio	(contra	o	gradiente),	enquanto	ele	fica	no	meio	externo	ele	
gera	energia	 (reservatório	de	energia),	essa	energia	é	utilizada	por	outra	
	 14	
substância,	como	a	glicose	para	quando	ele	retornar	para	o	meio	interno	
ela	retorna	junto.	
• Passa	com	o	sódio,	do	meio	externo	para	o	interno	junto	a	glicose.	
Ex.:	processo	de	hidratação		
	
2.	 Antiporte	 (contratransporte):	 sentido	 oposto.	 A	 energia	 gasta	 veio	 do	
transporte	primário	do	meio	interno	da	célula	para	o	externo.	O	sódio	entra	
e	o	outro	íon	sai.	
• Ex.:	sódio	e	cálcio;	sódio	e	H+	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 15	
Fisiologia do Sistema Nervoso 
	
Centro	de	controle	do	organismo	
• O	SN	e	o	Endócrino	são	sistemas	que	regulam	os	outros	sistemas,	e	
como	 o	 corpo	 é	 formado	 por	 um	 conjunto	 de	 sistemas,	 eles	
controlam	o	organismo.	
• O	 SN	 controla	 através	 de	 sinais	 elétricos,	 chamados	 de	 impulsos	
nervosos.	Controle	mais	rápido	que	o	endócrino.	
	
FUNÇÕES:	
Ø Sensitiva	 –	 sente	 as	 alterações	 dentro	 efora	 do	 corpo.	 Ex:	 Na	
superfície	da	nossa	pele	tem	estruturas	nervosas,	termorreceptores,	
que	 percebem	 o	 aumento	 de	 temperatura	 no	 ambiente,	 e	 estão	
ligados	a	neurônios	que	levam	essa	informação	no	nosso	cérebro,	e	
então	 sentimentos	 calor.	 Sensibilidade	 geral:	 por	 todo	 o	 corpo	 de	
modo	geral.	Sensibilidade	Especial:	esta	relacionado	aos	órgãos	de	
sentido	+	equilíbrio.	Nas	estruturas	internas	também	tem	receptores	
sensoriais	que	levam	informações	para	o	SNC.	A	dor	tem	seu	papel	
fisiológico,	se	protegendo	com	alguma	lesão.	
Ø Integradora	–	analisa	a	informação	sensitiva,	armazena	uma	parte	
e	 toma	 decisões.	 Importante	 porque	 todo	 o	 tempo	 nós	
bombardeamos	 nosso	 cérebro	 com	 informações	 sensitivas.	 Nosso	
cérebro	 faz	 uma	 seleção	 das	 informações	 sensitivas	 mais	
importantes	no	momento,	fazendo	que	que	tomemos	uma	decisão.	
Integra	 os	 sinais	 que	 chegam	 ao	 SNC,	 analisa	 a	 informação	
aferente/sensorial	e	toma	uma	decisão.	
Ø Motora	–	responde	aos	estímulos	iniciando	contrações	musculares	
ou	secreções	glandulares.	Depende	de	sinais	na	forma	de	impulsos	
nervosos,	dando	sinal	para	os	músculos,	por	exemplo.		
	
ORGANIZAÇÃO	ANATÔMICA:	
O	 sistema	 nervoso	 central	 (central	 de	 comando,	 onde	 ocorre	 a	 função	
integradora	e	de	onde	parte	a	função	motora)		
Ø Encéfalo:	 (cérebro,	 cerebelo	 –	 movimento/equilíbrio	 e	 tronco	
encefálico	–	sinais	vitais)		
Ø Medula	Espinhal:	cursa	dentro	da	coluna	vertebral.	
	
O	sistema	nervoso	periférico:	
	 16	
Ø Nervos:	 conjunto	 de	 corpos	 de	 neurônio	 que	 levam	 a	 informação	
sensitiva	apara	o	nosso	cérebro,	e	levam	o	comando	do	cérebro	para	
os	músculos.	Comunicação	do	SNC	com	a	periferia	do	corpo.	
1. Nervos	cranianos	=	partem	da	base	do	crânio/tronco	encefálico	–	
ou	são	aferentes	ou	eferentes	(só	tem	2	mistos);	
2. Nervos	Espinhais	=	partem	da	medula	espinhal	–	todos	são	mistos,	
ou	seja,	tanto	aferente	quanto	eferente.	
	
Neurônios	 que	 levam	 o	 impulso	 nervoso	 da	 superfície	 do	 nosso	
corpo/estrutura	 interna	 para	 o	 SNC	 são	 chamados	 de	 neurônios	
AFERENTES.	
	
Neurônios	 que	 emitem	 comandos	 de	 descida,	 impulsos	 nervosos	 são	
enviados	de	uma	área	cerebral,	 indo	para	os	músculos	 são	chamados	de	
neurônios	MOTORES	ou	EFERENTES.	
	
**	 Interneurônios:	 fazem	uma	conexão	entre	os	aferentes	e	os	eferentes.		
Geralmente	 ficam	 totalmente	 dentro	 do	 SNC.	 Analisam	 as	 informações	
sensoriais,	ativando	as	partes	motoras.	
	
Observação:		
• Fibra	nervosa	->	axônio	de	um	neurônio	com	sua	bainha	de	mielina.	
//	Pode	ser	aferente	ou	eferente.	
• Nervo	 ->	 conjunto	 de	 fibras	 nervosas	 protegida	 por	 tecido	
conjuntivo.		
• Um	neurônio	ou	ele	é	aferente	ou	eferente,	ele	não	é	as	duas	coisas	
ao	mesmo	tempo.		
	
Proteções	–	óssea,	conjuntiva	e	líquida	
• Proteção	conjuntiva	–	Meninges;	
• Mais	próxima	do	SNC	–	pia-máter,	logo	acima	tem-se	a	aracnoide	e	a	
dura-máter,	que	é	mais	próxima	do	osso.	
• Tem-se	o	líquor,	faz	com	que	o	SNC	flutue,	para	não	causar	atrito	com	
o	osso.	É	produzido	pelos	ventrículos	cerebrais.	
	
	 17	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Líquido	Cérebro-Espinhal	(líquor)	
Ø Proteção	ao	SNC	
Ø Diagnostico	de	doenças	
Ø Produzido	pelos	plexos	corióides	
Ø Circula	no	cérebro	e	em	torno	da	medula	
.	
	
	
	
Partes	do	cérebro	
Ø Circunvoluções:	são	as	dobras	na	superfície	do	cérebro.		
Ø Giro:	proeminência/	protuberâncias.	
Ø Sulco:	Reentrâncias,	parte	mais	funda.		
Ø Fissuras	depressões	profundas.	(LOCALIZADOS	NO	TELENCÉFALO).	
	
Cérebro:	Telencéfalo	e	diencéfalo.	
Tronco	Encefálico:	Mesencéfalo,	Ponte	e	Bulbo.	
Cerebelo:	Cerebelo	(função	motora	e	cognitiva	–	aprendizado,	memória)	
OSSO	
Dura-máter	
Espaço	subdural	(algumas	anestesias)	
Aracnoide	
Espaço	subaracnóide	(líquor)	
Pia-máter	(se	adere	ao	tecido	nervoso)	
	
	 18	
	
	
Lobos	Cerebrais:	
Ø Lobo	parietal:	recebe	as	informações	sensoriais,	vindas	do	corpo;	
Ø Lobo	occipital:	informação	visual	
Ø Lobo	temporal:	informação	auditiva;	
Ø Lobo	frontal:	controle	do	movimento	corporal	e	do	pensamento;	
Ø Ínsula:	 situada	 na	 profundidade	 da	 fissura	 lateral	 –	 faz	 parte	 do	
sistema	límbico	–	controle	do	comportamento.	
	
Tipo	de	substância		
Ø Substância	Branca	–	Fibras	Nervosas	Mielínicas	(axônio)	
Ø Substância	cinzenta	–	Corpos	de	Neurônios		
	
Córtex	 cerebral:	 substância	 cinzenta	 é	 mais	 periférica,	 enquanto	 a	
substancia	branca	é	mais	interna.	
	
Medula	 espinhal:	 substância	 cinzenta	 (H	 medular)	 é	 mais	 interna	 e	 a	
substância	branca	é	mais	periférica.		
	
	
Divisão	Funcional	do	Sistema	Nervoso	
Sistema	 Nervoso	 Motor:	 conjunto	 de	 neurônios	 relacionados	 com	 as	
funções	motoras	somáticas	e	viscerais.	EFERENTES.	
	
Sistema	 Nervoso	 Sensorial:	 conjunto	 de	 neurônios	 relacionados	 com	 as	
funções	 de	 decodificação	 e	 interpretação	 dos	 estímulos	 originados	 nos	
órgãos	sensoriais	somáticos	e	viscerais.	AFERENTES.	
	
	 19	
Sistema	 Nervoso	 Integrativo:	 conjunto	 de	 neurônios	 que	 realizam	
integração	sensorial	e	motora,	além	de	 interpretar	e	elaborar	 comandos	
motores.	
	
Neurônios:	 são	 as	 células	 responsáveis	 pela	 recepção	 e	 transmissão	 dos	
estímulos	 do	 meio	 –	 interno	 e	 externo	 –	 possibilitando	 ao	 organismo	 a	
execução	de	respostas	adequadas	para	a	manutenção	da	homeostase.	
	
Células	da	glia:	dão	sustentação	e	proteção,	permitindo	a	funcionalidade.	
	
Histologia:	
Ø Neuróglia:	sustentação	e	proteção	para	os	neurônios.	
	
Ø Neurônios:	conduzem	impulsos	de	uma	parte	a	outra.	Os	 impulsos	
nervosos	são	pequenas	correntes	elétricas	que	passam	ao	longo	dos	
neurônios.	Resultam	do	movimento	de	íons	para	dentro	e	para	fora	
da	membrana	plasmática	do	neurônio.	
	
Ø Oligodendrócitos:	células	da	glia	que	vão	formar	a	bainha	de	mielina	
em	 axônios	 do	 SNC	 (enrolamento	 da	 membrana	 dos	
oligodendrócitos).	Pode	formar	bainha	de	mielina	de	vários	axônios	
de	neurônios	diferentes,	por	ter	vários	prolongamentos.	
	
Ø Células	 de	 Schwann:	 formam	 a	 bainha	 de	mielina	 ao	 enrolar	 sua	
membrana	ao	redor	dos	axônios	do	SNP.	Se	enrola	completamente	
ao	redor	de	apenas	um	neurônio.	+	fácil	regenerar.	
	
Ø Micróglia:	são	células	fagocitárias	que	vão	fagocitar	debrees	(restos	
celulares)	dentro	do	SNC,	vão	fazem	uma	limpeza	do	ambiente.	
	
Ø Células	Ependimárias:	produção	do	líquor,	assoalho	dos	ventrículos	
cerebrais.	
	
Ø Astrócitos:	barreira	hematoencefálica.	Seleciona	o	que	pode	vir	do	
sangue	para	dentro	do	tecido	nervoso.	Manter	o	ambiente	favorável,	
regula	 o	 nível	 de	 neurotransmissor,	 além	 de	 formar	 essa	 barreira	
entre	sangue	e	tecido	nervoso.	
	
	 20	
	
	
Ø Neurônios	Multipolar:	vários	dendritos	
Ø Neurônios	Bipolares:	somente	um	dendrito	e	um	axônio.	
Ø Neurônios	pseudounipolar:	do	corpo	celular	parte	uma	ramificação	que	
posteriormente	se	dividirá	em	duas.	
	
	
	
	
Potencial	de	Membrana	
Estado	 de	 neurônio	 quando	 não	 conduz	 impulso	 nervoso:	 potencial	 de	
repouso	
Estado	em	que	o	neurônio	esta	conduzindo	impulso	nervoso:	potencial	de	
ação.		
	
Em	 repouso	 o	 neurônio	 está	 polarizado,	 polo	 negativo	 para	 meio	
intracelular	e	polo	positivo	voltado	para	o	liquido	extracelular.	
	
Ø Meio	intracelular:	acúmulo	de	cargas	negativas	–	proteínas,	sulfato	e	
outros	íon,	como	o	potássio.		
	 21	
Ø Meio	extracelular:	acumulo	de	cargas	positivas	–	íons	sódio	(Na+)	e	
outros	íons,	como	cálcio	e	cloreto.	
Ø Potencial	de	repouso	–	diferença	de	potencial	que	no	interior	da	fibra	
chega	a	-90mV.	
	
Fatores	que	levam	ao	potencial	de	membrana	
	
O	que	mantem	um	neurônio	em	repouso	e	polarizado?		
Ø Bomba	de	Sódio-Potássio	ATPase;		
Ø Acumulo	 de	 íons	 negativos	 (proteínas	 carregadas	 negativamente)	
que	não	atravessam	a	membrana	–	no	interior	do	neurônio;	
Ø Canais	que	permitem	o	vazamento	de	potássio,	que	tenta	vazar	para	
fora,	contribuindo	para	a	positividade	externa.	
	
Bomba	–	a	cada	atp	que	ela	usa,	ela	joga	3	íons	sódio	de	dentro	para	fora,	
e	 2	 íons	 potássio	 para	 dentro.	 Ao	 longodo	 tempo,	 essa	 bomba	 acaba	
acumulando	carga	positiva	fora	da	célula.	
	
Fatores	que	levam	ao	potencial	de	ação	
Estímulo:	qualquer	fator	que	atinge	o	dendrito,	e	ao	atingir	a	membrana,	
abre	 canais	de	 sódio	 sensíveis	 a	 estimulo	 (mudança	de	permeabilidade).	
Sempre	do	cone	axonal	para	o	restante	do	axônio.	
	
Ø Estímulo	Limiar:	capaz	de	gerar	impulso	nervoso,	pelo	menos	15	mV.	
Ø Estímulo	 Sublimiar:	 não	 gera	 potencial	 de	 ação,	 só	 gera	 a	
despolarização	local.	
	
Canais	vão	se	abrindo,	o	sódio	começa	a	entrar	(influxo)	no	neurônio	e	deixa	
seu	interior	positivo	à	onda	de	despolarização.	
	
Próximo	de	30mV	os	canais	de	sódio	se	fecham	enquanto	os	de	potássio	se	
abrem	“definitivamente”,	assim	a	célula	que	para	de	receber	sódio,	começa	
a	 perder	 potássio	 (efluxo),	 voltando	 a	 ficar	 negativa	 no	 interior	 à	
repolarização.		
	
Impulso	nervoso:	mudança	nas	cargas	da	célula.	
	
Canal	de	 sódio	abre	e	 fecha	muito	 rapidamente.	 Já	o	de	potássio	é	mais	
lento.	Os	dois	se	abrem,	mas	o	de	sódio	é	mais	rápido,	então	tem-se	o	influxo	
de	sódio	e	efluxo	de	potássio	depois,	mais	tarde.	
	 22	
Quando	o	neurônio	repolariza,	a	bomba	volta	para	o	repouso,	e	assim	ele	
(neurônio)	estará	pronto	para	receber	outro	estímulo	para	se	despolarizar.		
	
	
Sinapses	
Comunicação	 entre	 neurônios	 ou	 neurônios	 e	 outras	 células.	 A	 unidade	
funcional	 são	 redes	 neuronais,	 grupo	 de	 neurônios	 conectados	 por	
sinapses.	
	
Grade	 parte	 dos	 problemas	 neurológicos	 são	 alterações	 nessas	
transmissões	sinápticas.	Exemplos:	Parkinson,	Alzheimer,	Esquizofrenia	são	
problemas	que	acometem	o	SN.	
	
Sobre	as	sinapses:	
• Comunicação	entre	células;	
• Sinapse	 elétrica	 (rápida,	 envolve	 enorme	 número	 de	 eventos,	
sinapse	que	não	é	prioritária	no	nosso	corpo	-	relacionada	ao	reflexo	
=	resposta	protetora).	SEMPRE	EXCITATÓRIA!	
• Sinapse	 química	 (é	 maioria,	 envolve	 liberação	 de	
neurotransmissores,	 prioritária	 no	 corpo,	 envolve	 mais	 etapas,	
permite	uma	maior	regulação).	
	
	
Sinapses	ELÉTRICA	
União	 de	 células	 através	 das	 junções	 comunicantes	 –	 junções	 GAP	 =	 a	
membrana	 do	 terminal	 axonal	 encosta	 diretamente	 na	 membrana	 do	
dendrito	do	outro	axônio.	
• Entre	a	membrana	do	neurônio	pré-sináptico	com	o	neurônio	pós-
sináptico	existe	um	 túnel	proteico	–	 junção	GAP	 -	 (conexinas)	que	
está	com	a	sua	metade	na	membrana	pré-sináptica	e	a	outra	metade	
na	membrana	pós-sináptica.	
• Permite	a	condução	em	ambas	as	direções	
	 23	
• São	particularmente	úteis	em	vias	de	reflexo.	
• Sinapse	é	o	ponto	de	contato	entre	os	dois	neurônios.	
• A	sinapse	elétrica	é	sempre	excitatória,	sempre	que	o	neurônio	pré	
for	despolarizado,	o	neurônio	pós	será	despolarizado.	
	
Nódulos	de	Ranvier	apresenta	concentração	de	canais	de	sódio	e	potássio	
sensíveis	a	voltagem,	permitindo	a	despolarização	e	a	despolarização.		
	
	
	
	
	
Sinapses	QUÍMICA	
As	membranas	não	 fazem	contato	direto.	Existe,	na	verdade,	um	espaço	
entre	as	membranas	do	neurônio	pré-sináptico	e	do	pós-sináptico,	espaço	
esse	chamado	de	fenda	sináptica.	
• Não	apresenta	junções	GAP.	
• Liberação	 pela	 célula	 pré-sináptica	 de	 uma	 substância	 química	
chamada	 neurotransmissor,	 e	 assim	 ocorre	 a	 comunicação	 do	 pré	
com	o	pós.		
• O	 neurotransmissor	 fica	 guardado	 em	 vesículas	 membranosas	 –	
vesículas	sinápticas	–	cheias	de	neurotransmissores	
• Mais	complexa	do	que	a	sinapse	elétrica.		
	 24	
• Envolve	um	numero	maior	de	etapas.	
	
Por	que	é	a	prioritária?	
A	sinapse	química	pode	ser	tanto	excitatória,	propagando	o	potencial	de	
ação,	 quanto	 inibitória,	 ou	 seja,	 a	 condução	 do	 impulso	 nervoso	 no	
neurônio	pré	acontece,	mas	não	se	propaga	no	neurônio	pós.	
• Permite	a	regulação.	
• A	inibitória	para	essa	propagação.	
	
Crise	 epiléptica	 –	 muita	 condução	 excitatória.	 A	 pessoa	 tem	 contrações	
musculares	fora	do	controle	dela.		Isso	é	um	desequilíbrio	entre	excitação	e	
inibição.		
	
	
O	que	determina	se	será	excitatório	ou	inibitório?	
O	 que	 determina	 se	 o	 impulso	 será	 excitatório	 ou	 inibitório	 é	 o	 tipo	 de	
neurotransmissor	 que	 será	 liberado.	Alguns	 sempre	 causam	excitação,	 e	
outro	inibição.	Além	disso,	temos	o	tipo	de	receptor	na	célula	pós-sináptica.	
Um	neurotransmissor	pode	se	conectar	a	mais	de	um	tipo	de	receptor.	
Ø Tipo	de	neurotransmissor;	
Ø Tipo	de	receptor	na	célula	pós-sináptica.	
____________________________________________________________	
Quando	a	membrana	da	célula	pré-sináptica	despolariza	até	o	cone	axonal,	
o	canal	de	cálcio	sensível	a	voltagem	que	se	localiza	no	terminal	axonal	se	
abre.		
Como	se	tem	mais	cálcio	fora,	o	cálcio	entra	para	a	célula	(influxo),	e	ele	
dispara	a	exocitose	do	neurotransmissor.	Ele	 (o	neurotransmissor)	cai	na	
fenda	sináptica	e	vai	interagir	com	um	receptor.	
Ele	 só	 vai	 agir	 na	 célula	 pós-sináptica	 se	 ela	 tiver	 proteínas	 receptoras	
inseridas	para	esse	neurotransmissor.		
• Assim,	 pode	 se	 ter	 abertura	 dos	 canais	 de	 sódio	 que	 induzem	 a	
despolarização,	que	é	a	condução	excitatória;		
• Ou	 abertura	 dos	 canais	 de	 potássio	 ou	 de	 cloreto	 (K+	 vai	 sair	 da	
célula)	 deixando	 o	 interior	 do	 neurônio	 mais	 negativo	
(hiperpolarizado),	que	é	a	condução	inibitória.	
	
	 25	
	
	
Existem	 vesículas	 ancoradas	 na	 membrana	 do	 terminal	 =	 vesículas	 de	
pronta	liberação	e	outras	mais	distantes	=	vesículas	de	reserva.	
	
	
	
O	neurotransmissor	não	entra	na	célula,	e	sim	o	íon	sódio,	por	exemplo.	
	
Receptores	pós-sinápticos	
	
Receptor	Ionotrópico	à	o	NT	abre	o	canal	diretamente,	e	o	efeito	é	muito	
rápido.	O	NT	se	liga	ao	canal,	muda	a	conformação	do	canal	e	o	íon	entra.	
	
Receptor	Metabotrópico	à	 o	NT	 abre	 o	 canal	 iônico	 indiretamente.	 Ele	
ativa	 um	 segundo	 mensageiro	 que	 irá	 abrir	 o	 canal	 iônico.	 O	 segundo	
mensageiro	 que	 induz	 a	 abertura	 do	 canal.	 Efeito	 mais	 demorado,	 pois	
envolve	a	formação	desse	segundo	mensageiro	(muitas	vezes	é	o	AMPc).		
	 26	
	
	
	
	
	
	
O	mesmo	NT	(neurotransmissor)	pode	tanto	excitar	ou	inibir	a	condução,	
porem	em	lugares	diferentes.	Isso	depende	do	receptor	ao	qual	esse	NT	se	
liga.	
	
**	Verificar	que	tipo	de	canal	está	abrindo	na	célula	pós-sináptica.		
• Se	for	de	sódio	é	excitatório,		
• Se	for	de	potássio	ou	cloreto,	ocorre	hiperpolarização	do	NT,	então	é	
inibitória.	
	
Os	neurônios	armazenam	só	um	tipo	de	neurotransmissor,	e	os	receptores	
são	específicos,	porém	podem	desencadear	reações	diferentes.	
	 27	
Por	exemplo,	tem	receptores	para	um	tipo	de	NT	no	coração	que	é	inibitória,	
e	receptor	para	o	mesmo	tipo	de	NT	que	é	excitatório	(em	outros	locais).	
Ø 1	NT	para	vários	receptores,	sendo	que	cada	receptor	sempre	age	da	
mesma	maneira,	podendo	ser	excitatório	ou	inibitório.	
	
Noradrenalina	tem	receptor	alfa	e	beta,	por	exemplo.	Ambos	são	ativados	
pela	noradrenalina,	mas	podem	apresentar	diferentes	aberturas	de	canais	
que	desencadeiam	reações	de	inibição	ou	excitação.		
	
Funções	sinápticas	dos	neurônios	
• O	impulso	nervoso	pode	ser	bloqueado	
• O	impulso	pode	ser	modificado	de	impulso	único	a	repetitivo	
• O	 impulso	 pode	 ser	 integrado	 a	 outros	 impulsos	 provenientes	 de	
outros	neurônios.	
	
Meio	de	atingirem	o	limiar		
	
Somação	espacial	à	vários	neurônios	pré-sinápticos	estimulando	um	único	
pós-sináptico.	
	
Somação	 temporal	à	um	neurônio	pré-sináptico	estimulando	sucessivas	
vezes/	de	 tempos	em	tempos,	mas	muito	 rápido,	um	pós-sináptico.	Esse	
estimulo	 sucessivo	 facilita	 o	 alcance	 do	 limiar	 (voltagem	 mínima	 para	
induzir	 a	 abertura	 dos	 canais	 de	 sódio	 ao	 longo	 do	 axônio	à	 onda	 de	
despolarização).	
	
Reciclagem	de	vesículas	
• Após	a	 liberação	e	a	ação	do	NT,	este	é	recaptado	pela	célula	pré-
sináptica,	ou	é	quebrado,	e	os	produtos,	ou	um	dos	produtos	desta	
reação,	são	recaptados.	Este	processo	permite	a	formação	de	novas	
vesículas	sinápticas	para	posterior	utilização.	
	 28	
	
	
O	exemplo	acima	se	trata	de	uma	sinapsecolinérgica.	A	acetilcolina	(AC)	é	
um	NT	formado	no	terminal	pré-sináptico.		
• A	AC	é	formada	a	partir	da	ação	da	enzima	colina	acetil	transferase,	
e	liga	o	Acetil	CoA	à	Colina,	formando	a	acetilcolina.	Esta	é	guardada	
dentro	 de	 uma	 vesícula	 (tem	 um	 transportador	 de	 vesícula	 de	
acetilcolina	que	coloca	a	AC	dentro	das	vesículas).		
• Quando	 ocorre	 despolarização	 da	 membrana,	 com	 abertura	 dos	
canais	de	cálcio,	ocorre	o	influxo	de	cálcio	e	temos	a	exocitose	da	AC,	
que	vai	se	ligar	ao	receptor	do	pós-sinaptica.		
• A	 AC	 não	 pode	 ficar	 ligada	 ao	 receptor	 para	 sempre,	 por	 isso,	 a	
enzima	acetilcolinesterase	quebra	a	acetilcolina	em	colina	e	acetato,	
assim	o	NT	para	de	agir.		
• Desse	modo,	a	colina	é	recaptado	por	um	simporte	sódio-colina	e	é	
reutilizado	para	nova	síntese	de	acetilcolina.		
	
IMPORTANTE	 PROCESSO	 PARA	 PARAR	 A	 NEUROTRANSMISSÃO.	 Todo	
neurotransmissor	 sofre	 esse	 processo	 de	 reciclagem,	 ou	 seja,	 são	
recaptados	por	transportadores	específicos	de	membrana.	
	
	 29	
	
	
**	 NEUROMODULADORES:	 substâncias	 que	 regulam	 a	 liberação	 de	
neurotransmissores.	
	
Onde	as	drogas	podem	agir?	
• Etapas	da	biossíntese	->	aumentando	a	síntese	do	NT,	por	exemplo.	
• Liberação	do	neurotransmissor	
• Degradação	enzimática	do	neurotransmissor	
• Sítios	receptores	pós-sinápticos	
	
Sejam	drogas	como	medicamentos	ou	outros	tipos	que	alteram	as	sinapses.	
	
	
Divisão aferente do SN 
O	tempo	todo,	na	medicina,	nós	vamos	usar	a	nossa	sensibilidade.	
Os	caminhos	para	que	uma	sensação	ocorra	tem	pontos	comuns,	tanto	para	
a	sensibilidade	geral	quanto	para	a	especial.	
	
Divisão	aferente:	neurônios	que	levam	o	impulso	das	periferias	do	corpo	ou	
das	vísceras	para	o	SNC.	–	Costumam	ser	mielinizados;	+	rápido.	
	
Função	sensorial	do	sistema	nervoso	
A	 sensibilidade	 é	 a	 capacidade	 de	 perceber	 as	 modificações	 do	 meio	
(externo	ou	interno).	
	
Temos	termorreceptores,	que	detectam	informações	térmicas,	aumento	da	
temperatura,	 e	 eles	 geram	 potencial	 de	 ações	 nos	 neurônios	 aferentes.	
Quando	o	potencial	de	ação	chega	no	nosso	cérebro,	nós	sentimentos	calor.	
	 30	
	
Também	 somos	 capazes	 de	 sentir	 modificações	 no	 meio	 interno.	
Quimiorreceptor	na	parede	das	artérias,	detecta	substancias	químicas	no	
nosso	sangue,	são	ativados	por	alto	nível	de	CO2,	H+,	baixos	níveis	de	02.	A	
partir	dai,	informações	aferentes	são	levadas	até	uma	região	do	encéfalo,	
indicando	essas	modificações	químicas.		
	
SENSIBILIDADE	
Capacidade	 de	 perceber	 que	 temos	 modificações	 tanto	 no	 ambiente	
externo	ou	interno.	Vibratória,	térmica.		
	
SENSAÇÃO	
Impressão	física	causada	pela	sensibilidade.	A	informação	tem	que	chegar	
numa	região	especifica	do	córtex	cerebral.	5	 sentidos.	Toquei	um	objeto	
quente,	eu	senti	calor	na	região,	logo	calor	é	a	sensação.	
**	Nem	sempre	a	sensibilidade	leva	a	sensação!!!	
	
Receptor	sensorial	->	vias	aferentes/	nervosa	->	região	cortical	
	
Ø Perda	 de	 sensibilidade:	 problema	 na	 via	 nervosa	 que	 leva	 essa	
informação	ao	cérebro.	
Ø Estímulos	mudam	nossas	sinapses	
	
	
	
SOMÁTICO:	 sinais	 aferentes	 partem	 da	 nossa	 pele	 ou	 músculos.	
Conseguimos	localizar	mais	precisamente	a	localização	do	estímulo.	
à	Exteroceptores:	estímulos	de	fora	do	corpo	
• Geral	 (somestesia):	sensibilidade	que	vem	da	nossa	pele	(no	corpo	
inteiro)	 –	 receptor	 para	 calor,	 frio,	 dor,	 tato	 fino,	 tato	 grosseiro,	
vibração.	
	 31	
• Especial:	 relacionados	 à	 sensibilidade	 especial,	 pois	 só	 ficam	 nos	
órgãos	especiais	dos	sentidos	(visão	só	nos	olhos;	olfato	só	no	nariz,	
etc).	
à	Proprioceptores:	quando	o	sinal	que	entra	no	SNC	vem	do	próprio	corpo,	
vem	 dos	 músculos	 e	 articulações,	 por	 exemplo.	 São	 acionados	 nas	
mudanças	de	posição	do	nosso	corpo.	Percepção	do	seu	corpo	no	espaço.	
	
VISCERAL:	sinais	aferentes	partem	dos	órgãos	internos	do	corpo.	Você	não	
consegue	identificar	muito	bem	a	localização.	
à	Interoceptivos:	sensibilidade	das	vísceras,	pois	temos	receptores	nesses	
órgãos	internos.	
	
RECEPTORES	SENSORIAIS	RESUMINHO	
• Dendritos	 de	 neurônios	 aferentes	 ou	 outras	 estruturas	 mais	
complexas	relacionadas	a	esses	dendritos	–	dendrito	com	cápsula	de	
tecido	conjuntivo,	por	exemplo,	no	tato.	
• Os	receptores	são	específicos	para	cada	tipo	de	estímulo.	Um	pra	frio,	
um	para	calor,	etc.	
• Quando	o	estímulo	age	no	receptor,	ocorre	uma	despolarização	do	
neurônio	 aferente,	 abrindo	 canais	 de	 sódio	 e	 ocorre	 o	 influxo	 de	
sódio.	 Se	 atingir	 o	 limiar,	 gera	 o	 potencial	 gerador	 e	 a	 onda	 de	
despolarização	 vai	 se	 propagando	 para	 dentro	 do	 SNC,	 e	 ai	 você	
experimenta	uma	sensação.	
	
Condições	necessárias	para	que	uma	sensação	ocorra	
1) Deve	 ocorrer	 um	 estimulo	 capaz	 de	 ativar	 certos	 receptores	
sensoriais;	
2) O	 receptor	 sensorial	 deve	 captar	 o	 estimulo	 e	 converte-lo	 em	
impulso	 nervoso	 (aberturas	 do	 canal	 de	 sódio,	 influxo	 de	 sódio,	
alcança	o	limiar)	–	Potencial	de	Ação;	
3) O	PA	deve	ser	conduzido	do	receptor	até	o	encéfalo	–	via	nervosa	
(grupo	de	neurônios	em	sinapses);	
4) Uma	região	do	encéfalo	deve	receber	e	integrar	o	impulso	nervoso,	
determinando	a	identificação	da	sensação.	
Sensibilidade	geral	->	chega	e	é	decodificado	no	lobo	parietal.	
O	nosso	cérebro	projeta	a	sensação	na	área	estimulada.	
	
	
	
	 32	
	
	
• O	de	cima	–	uma	célula	não	neural	que	está	fazendo	sinapse	com	o	
dendrito	do	neurônio	aferente	primário.	
• O	do	meio	-	receptor	sensorial	para	dor	–	apresenta	dendritos	livres	
para	receber	o	estimulo.	
• O	de	baixo	apresenta	uma	terminação	encapsulada.	
	
Neurônio	aferente	primário	à	primeiro	a	se	despolarizar,	se	relaciona	com	
os	 receptores	 sensoriais.	 Ele	 recebe	o	 estímulo.	 Entra	na	medula	 (SNC)	 e	
estimula	o	secundário	 (que	 já	esta	no	SNC),	após	o	secundário.	Tudo	por	
sinapse	química	excitatória.	
	
ETAPA	1	
.	
	
Neurônios	donos	dos	dendritos	que	se	 relacionam	com	os	 receptores	à	
neurônio	pseudounipolar.	
	
Potencial	receptor:	quanto	mais	estímulo,	maior	será	a	resposta	elétrica.	
	
	 33	
• Os	axônios	dos	neurônios	aferentes	primários	sempre	entram	pela	
raiz	dorsal	da	medula.		
• O	axônio	ascende	ate	o	bulbo	(tronco	encefálico).		
• Faz	sinapse	com	o	axônio	do	neurônio	secundário.		
• Ocorre	 cruzamento	 (decussação)	 de	 lado	 a	 nível	 de	 neurônio	
aferente	secundário	-		no	bulbo.	
• N.	 Aferente	 Secundárioà	 	 tem	 seu	 axônio	 migrando	 para	 o	 lado	
oposto	da	medula	(decussação)	e	ascende	ate	o	tálamo	(central	de	
distribuição	de	sinais	sensoriais)	–	para	qual	área	do	córtex	
	
Se	você	toca	algo	com	a	mão	direita,	a	informação	chegara	no	hemisfério	
cerebral	esquerdo.	
	
	
Vias	Aferentes	
	
VIA	 DA	 COLUNA	 DORSAL	 –	 decussação	 a	 nível	 de	 tronco	 encefálico	 –	
bulbo:	 Fibras	 mais	 calibrosas,	 informação	 mais	 rápida,	 sensação	 mais	
discriminativa	(toque	fino),	mais	localizados,	fibras	mais	mielinizadas.	Tato	
epicrítico	=	fino.	
	
VIA	ANTERO-LATERAL	–	decussação	a	nível	de	medula:	Relacionada	a	dor	
e	sensações	mais	grosseiras,	fibras	mais	finas,	potencial	de	ação	mais	lento,	
menos	discriminativo.	Tato	protopático	=	grosseiro.	
	
Sinais	do	tato	–	via	da	coluna	dorsal	+	rápida	
Sinais	da	dor	–	via	antero	lateral	+	lenta	
	
	
____________________________________________________________	
	 34	
	
	
Giro	pós	central	–	lobo	parietal	=	local	de	chegada	dos	sinais	aferentes	de	
sensibilidade	geral	–	vem	da	pele.	
	
Classificação	dos	receptores	
Existem	diferentes	maneiras	de	classificar	os	receptores.	
	
Segundo	a	sensibilidade.	
• Sensibilidade	 geral	 –	 sensações	 táteis	 (tato	 e	 pressão),	 sensações	
térmicas	(),	sensações	de	dor;	distribuídos	por	todo	o	corpo	->	pele.	
• Sensibilidade	 especial	 –	 sensibilidade	 olfatória,	 gustatória,	 visual,	
auditiva	e	equilíbrio.	Restrita	aos	órgãos	especiais	dos	sentidos.	
	
De	acordo	com	o	estímulo:	
Cada	 tipo	 de	 receptor	 é	 sensível	 para	 o	 tipo	 de	 estímulo	 para	 qual	 foi	
projetado.• Mecanoceptores	–	deformações	mecânicas	do	receptor.	Ex:	tato.	
• Termoceptores	–	alterações	de	temperatura.	Ex:	para	calor,	frio.	
• Nociceptores	–	lesões	teciduais;	dor.	
• Quimioceptores	 –	 fatores	 químicos.	 Ex:	 no	 olfato	 e	 no	 paladar.	
Quimioceptores	da	língua.	
• Receptores	eletromagnéticos/	fotoceptores	–	captam	a	luz.	
	
	
	
	 35	
Quanto	a	complexidade	desse	receptor	
• Célula	receptora	especializada	(não	neural)	
• Célula	receptora	neural;	
• Célula	neural	de	terminação	nervosas	livre	
• Célula	neural	de	terminação	encapsulada	–	tecido	conjuntivo.	
	
	
	
Neurônio	bipolar	-	olfato	
Neurônio	 pseudo	 unipolar	 –	 dendrito	 se	 comunica	 diretamente	 com	 as	
terminações	nervosas.	
	
Capacidade	de	adaptação		
Receptores	para	olfato	se	adaptam,	respondem	ao	primeiro	estimulo	com	
muito	PA	(potencial	de	acao),	mas	quando	o	estimulo	fica	continuo	você	
manda	menos	PA.	
• Rápida	=	receptores	fásicos	
• Não	se	adaptam	=	receptores	tônicos	
	
PROVA!	
Maria	entrou	na	sala	de	anatomia	e	ao	entrar	se	sentiu	incomodada	com	o	
forte	cheiro	do	formol.	Ela	se	manteve	dento	da	sala,	e	com	o	tempo	o	cheiro	
já	não	era	mais	tão	forte,	e	depois	ela	não	se	incomodava	mais	com	o	cheiro.	
O	que	aconteceu?		
Os	receptores	para	olfato	são	fásicos,	ou	seja,	se	adaptam.	No	inicio	geram	
vários	potenciais	de	ação,	e	mais	 intensa	é	a	sensação.	Com	o	passar	do	
tempo,	menos	PA	é	emitida,	e	menos	você	sente	o	cheiro.	
	
b)	classifique	o	receptor	sensorial	do	olfato.	
• Localização	=	esteroceptor	
• Tipo	de	estimulo	=	quimioceptor	
	 36	
• Complexidade	=	célula	neural	-	bipolar	
• Capacidade	de	adaptação	=	receptor	fásico.	
	
VIAS	AFERENTES	-	somáticas	
	
	
	
	
	
	
Via	 aferente	 visceral:	 menor	 número	 de	 receptores,	 são	 distribuídos	 de	
forma	 mais	 espaçada,	 além	 de	 não	 ter	 uma	 área	 especifica	 para	
decodificar/	representar	essa	informação	no	córtex.	Os	sinais	viscerais	não	
	 37	
são	tão	bem	localizados.	Não	tem	uma	via	especifica	para	as	vísceras,	por	
exemplo.	
	
Os	 receptores	para	dor	podem	ser	acionados	por	qualquer	estimulo	que	
seja	muito	 intenso.	 Ou	 seja,	mesmo	 sendo	 um	 estimulo	 térmico,	 se	 for	
intenso,	o	estímulo	também	aciona	o	receptor	para	dor.	
	
	
Divisão eferente do Sistema Nervoso 
Divisão	que	leva	os	impulsos	nervosos	do	encéfalo	até	os	nossos	músculos,	
gerando	movimento.	
	
A	partir	do	momento	que	nosso	encéfalo	recebe	as	informações	aferentes,	
essas	 informações	são	processadas,	e	assim,	o	encéfalo	manda	respostas	
de	contração	muscular	ou	secreção	glandular.	
	
CARACTERÍSTICAS	DAS	SENSAÇÕES	
	
Modalidade	 sensorial:	 uma	 sensação	 pode	 ser	 diferenciada	 de	 outra;	
discriminar	sensações,	pois	os	receptores	sensoriais	são	específicos,	logo,	
conseguimos	fazer	essa	discriminação	da	modalidade	da	sensação.	
	
Localização	do	estímulo:	projeção;	o	cérebro	refere	as	sensações	aos	seus	
pontos	de	estimulação.	A	sensação	acontece	no	ponto	de	estimulação,	pois	
o	cérebro	projeta	as	sensações.	
	
Intensidade	do	estímulo:	frequência	de	disparos	de	PA	(somação	temporal	
–	sequencia	de	estímulos	em	um	neurônio,	em	alta	velocidade,	facilitando	
a	despolarização	do	neurônio	–	estimulo	forte/	intenso	=	maior	disparo	de	
vários	PA	na	via	aferente)	ou	número	maior	de	fibras	(somação	espacial	–	
vários	neurônios	pré	estimulando	um	neurônio	pós	para	facilitar	o	alcance	
do	 limiar).	 Pode	 sentir	 uma	 dor	 leve	 ou	 uma	 dor	 insuportável,	 ou	 seja,	
conseguimos	discriminar	a	intensidade	das	sensações.		
	
ü Estímulo	intenso	–	maior	frequência	de	potenciais	de	ação	das	fibras	
aferentes	 enviadas	 até	 o	 cérebro	 –	 conseguimos	 discriminar	 essa	
sensação,	que	é	mais	forte.	
ü Somação	espacial:	vários	neurônios	aferentes	primários	estimulando	
um	neurônio	aferente	secundário.	
	 38	
	
Adaptação:	diminuição	na	sensibilidade	dos	estímulos	contínuos.	Com	um	
estimulo	continuo/	constante,	a	 frequência	dos	PA	diminui.	A	adaptação	
depende	 do	 tipo	 de	 receptor,	 que	 é	 fásico	 (olfato,	 alguns	 de	 tato).	 Os	
tônicos	(nociceptores,	proprioceptores	–	presente	em	músculos,	tendões	e	
ligamentos)	não	se	adaptam.	
	
Persistência:	 algumas	 sensações	 persistem	 após	 o	 estimulo	 de	 ser	
removido.	Dedo	no	espinho	de	uma	rosa,	por	exemplo.	
	
Campo	Receptivo	
ü Dois	 toques	na	ponta	do	dedo:	você	entende	que	são	dois	 toques	
porque	 na	 ponta	 do	 dedo,	 geralmente,	 nós	 associamos	 dois	
neurônios	 aferentes	 primário,	 ou	 seja,	 acionamos	 duas	 vias	
aferentes.	
ü Já	 nas	 nossas	 costas,	 quando	 damos	 dois	 toques,	 geralmente	
acionamos	o	mesmo	aferente	primário.	
	
	
	
Campo	receptivo:	Área	de	pele	que	é	monitorada	por	um	mesmo	receptor	
sensorial.		
ü Nas	nossas	costas,	o	campo	receptivo	é	mais	largo/	amplo,	então	dois	
toques,	geralmente	caímos	na	ativação	do	mesmo	neurônio	aferente	
primário.	As	costas	apresentam	um	menor	numero	de	receptores,	
apresentando	um	campo	receptivo	mais	largo.	
ü Na	ponta	do	dedo,	os	campos	receptivos	são	pequenos,	logo,	temos	
uma	 área	 de	 pele	monitorada	menor.	 Assim,	 quando	 damos	 dois	
toques,	acionamos	dois	neurônios	aferentes.	Nos	dedos,	temos	um	
maior	 numero	 de	 neurônios,	 logo	 o	 campo	 receptivo	 é	menor	 e	
conseguimos	diferenciar	os	toques.	
	 39	
Assim,	conseguimos	discriminar	melhor	dois	toques	na	ponta	do	dedo	do	
que	nas	costas.	
	
Costas:	campo	receptivo	largo;	
Dedos:	campo	receptivo	pequeno.	
	
Convergência	de	sinais:	quando	tenho	vários	neurônios	aferentes	primários	
descarregando/	 convergindo	em	um	neurônio	 aferente	 secundário,	 terei	
dificuldade	de	discriminar	os	dois	toques.		
Vantagem:	 facilita	 a	 despolarização	 do	 neurônio	 aferente	 secundário,	
porém	dificulta	a	discriminação	de	dois	toques.	//	Igual	a	somação	espacial.		
ü Essa	 convergência	 acontece	 em	 determinadas	 regiões!!	 A	
sensibilidade,	a	quantidade	de	 receptores,	o	 tamanho	dos	campos	
receptivos,	 a	 convergência	 de	 sinais,	 são	 todos	 VARIADOS	 nas	
diversas	áreas	do	corpo.	
	
Costas:	alta	convergência	de	sinais;	
Dedos:	baixa	convergência	de	sinais.	
	
ü Campo	 receptivo	 grande	 e	 alta	 convergência	 de	 sinais:	mais	 difícil	
discriminar	os	dois	toques.	
ü Campo	receptivo	pequeno	e	baixa	convergência	de	sinais:	mais	fácil	
discriminar	os	dois	toques.	
	
Estímulo	à	via	aferente	à	área	cortical	
	
Divisão	EFERENTE	
Os	 neurônios	 que	 levam	 informações	 que	 partem	 do	 SNC	 e	 vão	 para	 a	
periferia	(músculos,	por	exemplo).	
	
A	FUNÇÃO	MOTORA	DO	SISTEMA	NERVOSO	
As	partes	sensitivas	do	SN	mantêm	o	SNC	ciente	das	alterações	do	meio.	
	
Ø A	 parte	 motora	 vai	 ser	 acionada	 para	 trazer	 as	 respostas	 as	
informações	 sensoriais.	 O	 nosso	 cérebro	 leva	 em	 consideração	 as	
informações	sensitivas.	
	
A	 subdivisão	 motora	 do	 SNP	 é	 responsável	 pela	 condução	 do	 estímulo	
nervoso,	 da	 área	 central	 para	 os	 órgãos	 efetores	 (músculos,	 glândulas	 e	
tecidos).	
	 40	
	
Córtex	cerebral	motor	–	controla	os	movimentos	precisos	e	delicados.	Giro	
pré-central	no	lobo	frontal.	
	
Observações:	
-	 Movimentos	 reflexos:	 rápidos,	 voluntários	 e	 protetores	 –	 através	 da	
medula	espinal	
-	 Movimentos	 rítmicos:	 pensamos	 para	 começar,	 mas	 depois	 se	 torna	
automático:	o	andar,	por	exemplo.	
-	Movimentos	precisos/delicados.	
	
Vias	descendentes	motoras:	conduzem	impulsos	da	área	motora	primaria	
do	córtex	cerebral	aos	músculos	esqueléticos.	
Via	eferente	=	via	motora	
	
**	Todo	neurônio	que	leva	informação	do	meu	cérebro	para	o	músculo	=	
neurônio	eferente.	
____________________________________________________________	
O	sinal	eferente	pode	partir	do	nosso	cérebro	e:	
ü Ir	para	o	nosso	músculo	esquelético	para	dar	um	comando	para	um	
movimento	 voluntário	 (andar,	 nadar,	 pular)	 –	 DIVISÃO	 MOTORA/	
EFERENTE	SOMÁTICA.	
ü Ou	pode	partir	do	nosso	cérebro	para	uma	víscera.	 –	Musculatura	
lisa,	 musculatura	 cardíaco	 ou	 glândula	 específica	 –	 DIVISÃO	
EFERENTE	AUTÔNOMA.	
____________________________________________________________	
	
	
	
user41	
Um	neurônio	com	corpo	celular	na	medula	espinal	ou	tronco	encefálico	e	
chega	no	musculo	esquelético,	axônio	longo.	
	
	
	
O	que	essa	figura	representa?	
Figura	A:	neurônios	que	estão	partindo	do	cérebro/	córtex	cerebral	e	indo	
para	o	músculo	esquelético,	que	são	voluntários.	Divisão	eferente	somática.	
	
Figura	 B:	 neurônios	 que	 partem	do	 cérebro/	 hipotálamo	 –	 diencéfalo,	 e	
indo	 em	 direção	 a	 musculo	 liso,	 glândulas,	 tecido	 adiposo,	 musculo	
cardíaco.	Divisão	eferente	autônoma.	
	
Quais	são	as	diferenças	entre	divisão	eferente	somática	e	autônoma?	
ü Eferente	 somática	 -	 Os	 neurônios	 motores/	 eferentes	 superiores	
(residem	dentro	do	SNC	completamente)	estão	partindo	do	córtex	
cerebral,	(área	motora	primaria,	giro	pré-central).	Faz	sinapse	com	os	
neurônios	motores	inferiores,	com	corpo	célula	na	medula	espinal	ou	
tronco	encefálico	e	o	axônio	chega	na	musculatura	esquelética.	
	
ü Eferente	autônoma	–	os	neurônios	motores	superiores,	que	residem	
dentro	do	SNC,	tem	seu	corpo	celular	no	hipotálamo,	seus	axônios	
descem	e	chegam	ou	na	medula	espinhal	ou	no	tronco	encefálico,	e	
aí	 fazem	 sinapse	 com	 o	 neurônio	 motor	 inferior	 pré-ganglionar	
(corpo	 celular	 ou	 no	 tronco	 encefálico	 ou	 na	medula	 espinal,	 e	 o	
axônio	em	um	gânglio),	onde	fazem	sinapse	com	um	outro	neurônio	
(pós-ganglionar),	que	tem	o	corpo	celular	nos	gânglios	e	axônio	no	
musculo).	Então,	são	2	neurônios	motores	inferiores.	
	
	
	
	 42	
Somático:	1	motor	superior	e	1	motor	inferior;	
Autônomo:	1	motor	superior	e	2	motores	inferiores	(um	pré-ganglionar	e	
outro	pós-ganglionar).	
	
Neurônio	motor	superior:	está	localizado	completamente	dentro	do	SNC.	
	
Neurônio	motor	inferior:	corpo	celular	no	SNC	e	o	axônio	vai	para	o	SNP,	ou	
seja,	para	o	músculo	esquelético	ou	para	os	gânglios	à	vísceras.	
	
	
Eferente	somático:	sempre	há	liberação	de	acetilcolina,	para	que	o	músculo	
esquelético	 contraia.	 É	 liberada	 no	 musculo	 esquelético	 (efetuador),	
ligando	 nas	 fibras	 musculares	 em	 receptores	 nicotínicos	 que	 são	
ionotrópicos/	canais	de	sódio	–	sempre	excitatório	de	contração.	
	
Eferente	motor:	há	liberação,	pelo	neurônio	inferior	pós-ganglionar,	dos	NT	
de	acetilcolina	ou	de	noradrenalina.		
ü No	gânglio	é	sempre	excitatório,	tem	liberação	de	acetilcolina;	
ü No	efetuador	(vísceras)	pode	ser	excitatório	ou	inibitório.	
Os	neurônios	que	acionam	as	vísceras	são	autônomos.	
	
Divisão Eferente do Sistema Nervoso 
Recapitulando:	
Estamos	falando	sobre	a	divisão	eferente/	motora	do	sistema	nervoso.		
Grupo	de	neurônios	que	levam	impulsos	nervosos	do	nosso	SNC	em	direção	
aos	nosso	músculos,	glândulas	e	vísceras.		
	
Esses	neurônios	são	chamados	de	eferentes	à	 levar	 informação	do	SNC	
para	a	periferia	do	corpo.	
	
Esses	 neurônios	 são	 de	 extrema	 importante	 para	 o	 controle	 dos	 nossos	
movimentos,	 tanto	 o	 voluntário,	 como	 andar	 e	 correr,	 quanto	 o	
involuntário,	que	é	o	de	substâncias	dentro	do	sangue,	como	o	movimento	
do	sangue	no	nosso	corpo	através	do	bombeamento	pelo	coração.	
	
Mesmo	sabendo	que	todos	os	neurônios	que	saem	do	SNC	e	fazem	sinapse	
com	sinapses	que	chegam	ao	musculo,	eles	podem	ser	divididos	em	dois	
tipos:	
	
	 43	
ü Comando	para	a	musculatura	esquelética	(efetuador)	=	neurônios	da	
divisão	somática;	
ü Comando	para	os	órgãos	 internos/	vísceras	=	neurônios	da	divisão	
autônoma.	
	
Somática:	os	neurônios	motores	superiores,	residem	todo	no	SNC,	partem	
do	córtex	cerebral	(área	motora	primária	no	giro	pré-central,	lobo	frontal)	
fazem	 sinapse	 com	 os	 neurônios	 motores	 inferiores	 (ou	 no	 tronco	
encefálico	ou	na	medula)	que	tem	seu	corpo	celular	no	SNC	e	seu	axônio	no	
musculo	esquelético.	O	neurônio	secundário	inferior	libera	acetilcolina,	ele	
sempre	se	liga	em	receptores	nicotínicos,	influxo	de	sódio,	despolarização	
da	fibra	muscular,	gera	contração.	SEMPRE	EXCITATÓRIA.	
	
Autônomo:	neurônio	motores	superiores	parte	do	hipotálamo	e	chegam	ou	
no	tronco	encefálico	ou	na	medula.	Eles	fazem	sinapse	com	os	neurônios	
secundário	pré-ganglionar	(corpo	celular	na	medula	e	axônio	no	gânglio),	
vão	 ate	 o	 gânglio	 onde	 o	 corpo	 celular	 do	 neurônio	 pós-ganglionar	 se	
encontra,	 tendo	 seu	 axônio	 no	 efetuador	 (musculatura	 lisa/	 cardíaca).	
Podemos	 ter	 no	 efetuador	 tanto	 a	 liberação	 de	 acetilcolina	 quando	
noradrenalina,	que	pode	ser	excitatório	ou	inibitório.	No	gânglio	é	sempre	
acetilcolina	agindo	em	receptores	nicotínicos.	
	
EFETOR:	 musculo	 esquelético,	 musculo	 liso,	 musculo	 cardíaco	 ->	 são	
aqueles	que	vão	se	movimentar;	efetua	a	ação.	
	
	
	
	 44	
	
	
Neurônios	 controlando	o	 nosso	 estômago	 (contração):	 ele	 pode	 receber	
sinais	de	neurônios	que	aumentam	o	grau	de	contração	ou	um	grupo	de	
neurônios	que	diminuem	o	grau	de	contração.		
	
Nosso	coração	funciona	da	mesma	forma.	
Ø Situação	de	estresse:	coração	bombeia	mais	rápido	para	“fugir”	de	
uma	situação	de	estresse,	mandando	mais	sangue	para	as	pernas.	
Ø Momentos	 de	 repouso:	 a	 frequência	 cardíaca	 diminui,	 pois	 é	
momento	de	recuperação	do	corpo.	
	
Neurônios	que	dão	o	comando	para	o	coração	acelerar	são	diferentes	dos	
neurônios	que	fazem	meu	coração	lentificar.		
	
Isso	 acontece	porque	dentro	do	 sistema	nervoso	eferente	 autônomo	eu	
tenho	dois	grupos	de	neurônios,	agindo	nas	minhas	vísceras	aumentando	a	
atividade	ou	diminuindo	a	atividade.		
Geralmente	as	vísceras	apresentam	inervação	dupla,	que	podem	ser:	
Ø Divisão	 eferente	 autônoma	 simpática	 à	 acelera	 a	 frequência	
cardíaca	–	taquicardia.	
Ø Divisão	 eferente	 parassimpática.	 à	 diminuição	 da	 frequência	
cardíaca	e	da	forca	de	contração	–	bradicardia.	
	
Situação	de	estresse:	neurônios	do	SIMPÁTICO	são	acionados.	Vai	 liberar	
noradrenalina	nas	fibras	cardíacas	(receptores	alfa	ou	beta/	no	coração	é	
beta	 1),	 favorecendo	 a	 despolarização,	 o	 que	 promove	 a	 contração	 do	
coração.	
	 45	
Ø Atividade	física:	saio	do	repouso	para	uma	atividade	física.	
Ø Perigo	
Ø Corpo	desafiado	por	um	fator	
	
Situação	de	repouso:	neurônios	do	PARASSIMPÁTICO.	Liberam	acetilcolina	
na	musculatura	cardíaca,	com	receptores	muscarínicos,	acionam	canais	de	
potássio,	 hiperpolarizar	 a	 célula	 e	 inibe	 o	 PA,	 lentificando	 o	 coração	
(bradicardia).	
Ø Utilizado	em	situações	de	homeostase.	
	
NO	CORAÇÃO,	ENTÃO	
	
Neurônios	 eferentes	 simpáticos:	 agem	 em	 situação	 de	 algum	 fator	
estressor.	
Ø Libera	noradrenalina	nas	fibras	cardíacas	(receptor	Beta	1);	
Ø Promove	a	contração	muscular;	
Ø Taquicardia.	
	
Neurônios	eferentes	parassimpáticos:	agem	em	situação	de	homeostase.	
Ø Libera	acetilcolina	nas	fibras	cardíacas	(receptor	muscarínico);	
Ø Lentifica	o	coração	
Ø Bradicardia		
	
**Não	 posso	 falara	 que	 em	 todas	 as	 situações	 o	 simpático	 e	 o	
parassimpático	são	antagônicos.	No	ato	sexual,	por	exemplo,	os	dois	agem	
em	conjunto.	
Na	maioria	das	vezes	eles	tem	ação	antagônica,	mas	nem	sempre.	
Ø Digestório,	o	simpático	inibe	tanto	o	movimento	quanto	a	secreção;	
Ø Digestório,	o	parassimpático	estimula	tanto	o	movimento	quanto	a	
secreção	no	trato	gastrointestinal.	
	
Em	alguns	órgãos,	o	simpático	estimula	a	ação,	em	outros,	ela	inibe	a	ação,	
sempre	com	liberação	de	noradrenalina.	
Em	alguns	órgãos,	o	parassimpático	pode	estimular	ou	inibir	a	ação,	sempre	
com	liberação	de	acetilcolina.	
	
Isso	vai	depender	de	quais	órgãos	são,	quais	os	receptores	também.	
	
	 46	
Ø No	 caso	 do	 simpático,	 os	 neurônios	 pré-ganglionares	 vão	 ter	 seus	
axônios	curtos,	porque	os	gânglios	do	simpático	estão	próximos	da	
medula.	 	 GÂNGLIOS	 PARAVERTEBRAIS	 E	 GÂNGLIOS	 PRE-
VERTEBRAIS,	uns	ficam	do	lado	das	vertebras,	e	outros	ficam	atrás.		
	
Ø Já	no	parassimpático,	os	gânglios	 ficam	próximos	dos	efetuadores,	
logo	os	axônios	do	pré-ganglionar	são	 longos	e	os	axônios	do	pós-
ganglionar	são	curtas.	GÂNGLIOS	INTRAMURAIS.	
	
Na	sinapse	do	gânglio,	temos	liberação	de	acetilcolina,	tanto	no	simpático	
quanto	 no	 parassimpático.	 Em	 relação	 aoneurônio	 pós-ganglionar,	 no	
simpático,	 no	 efetuador	 liberamos	 noradrenalina	 e	 no	 parassimpático,	
acetilcolina.	
	
Divisão Autônoma Simpática 
	
	
Ø Em	situação	de	estresse,	o	simpático	ativa	diversas	áreas	do	corpo,	
são	efeitos	disseminados.	
Ø É	 um	 neurônio	 pré-ganglionar	 para	 vários	 pós-ganglionares,	 indo	
para	vários	efetuadores,	sempre	liberando	noradrenalina.	
Ø Localização	toracolombar.	
Ø Axônio	pré-ganglionar	mais	curto	e	pós,	longo.	
Ø NT	libera	noradrenalina	(SEMPRE).	
	 47	
	
	
Divisão Autônoma Parassimpática 
Ø Localização	crânio-sacral	
Ø Neurônios	pré	apresenta	axônio	longo.	
Ø Gânglio	 mais	 próximo	 do	 efetuador	 do	 que	 do	 SNC,	 ou	 seja,	
INTRAMURAIS.	
Ø NT	liberado	é	a	acetilcolina.	
Ø Resposta	localizada,	um	pré	para	um	pós.	
	
	
	
	 48	
	
	
SIMPÁTICO	E	MEDULA	ADRENAL	
	
	
Todos	 os	 nervos	 que	 partem	 da	 medula	 são	 nervos	 mistos,	 ou	 seja,	
apresenta	tantos	nervos	aferentes	e	eferentes.	
	
Sinais	aferentes:	entram	pela	raiz	dorsal.	
Sinais	eferentes:	saem	pela	raiz	ventral	e	vão	para	o	efetuador.	
	
Ø Toda	 vez	 que	 tem	 estimulação	 simpática,	 alguns	 neurônios	 pré-
ganglionares	 vão	 ser	 direcionados	 para	 a	 parte	 interna	 da	 nossa	
glândula	adrenal.		
Ø Quando	eles	chegam	lá,	secretam	acetilcolina.		
Ø O	neurônio	pós-ganglionar	são	as	próprias	células	da	adrenal,	essas	
células	são	células	endócrinas.	Logo,	a	medula	da	adrenal	funciona	
como	 se	 fosse	 um	 gânglio	 do	 simpático,	 secretando	 no	 sangue	 os	
hormônios	noradrenalina	e	adrenalina.	
	 49	
Ø Isso	ocorre	porque,	em	uma	situação	de	estresse,	os	neurônios	do	
simpático	são	acionados.	Alguns	neurônios	se	dirigem	para	a	adrenal,	
secretando	noradrenalina	e	adrenalina,	e	esses	hormônios	vão	fazer	
com	que	o	efeito	do	simpático	perdure	por	mais	tempo.	
Ø Esses	 hormônios	 tem	 o	 mesmo	 efeito	 do	 simpático,	 dilatação	 da	
pupila,	 inibição	 do	 sistema	 digestório,	 bronquiodilatação,	 entre	
outros.		
	
Ademais,	 o	 efeito	 do	 hormônio	 tem	 seu	 efeito	 cessado	 muito	 mais	
lentamente	 (metabolizado	 devagar)	 do	 que	 o	 próprio	 impulso	 nervoso	
(devido	aos	processos	de	recaptação).	
	
Ø Medula	da	adrenal:	funciona	como	um	gânglio	do	simpático.	
Ø Libera	noradrenalina	e	adrenalina	no	sangue	(hormônios).	
Ø Permite	uma	maior	duração	do	efeito	da	divisão	simpática	para	se	
proteger	do	efeito	estressor.	
Ø Reação	de	luta	ou	fuga.	
	
A	 resposta	 do	 simpático	 deve	 ser	 temporária,	 e	 não	 contínua,	 pois	 o	
estresse	crônico	pode	trazer	muitos	problemas	para	o	individuo.	
	
RESPOSTAS	DO	SIMPÁTICO	NO	CORPO	
Ø Dilatação	da	pupila:	aumentar	o	campo	de	visão;	
Ø Taquicardia:	bombear	mais	sangue;	
Ø Bronquiodilatação:	aumentar	o	aporte	de	oxigênio	para	o	corpo;	
Ø Inibição	do	sistema	digestório	–	evita	a	sensação	de	fome	ou	evita	
enviar	muito	sangue	para	lá;	
Ø Relaxamento	 da	 bexiga:	 não	 ter	 vontade	 de	 urinar	 na	 hora	 do	
estresse;	
Ø Contração	do	esfíncter	anal	externo	–	não	defecar	no	momento;	
Ø Quebra	do	glicogênio	–	ter	mais	glicose	disponível	no	musculo	para	
formar	atp.	
REGIÕES	DO	ENCÉFALO	
	
	 50	
	
	
Giro	pré	central:	área	motora	primária		
Giro	pós-central:	área	somatosensorial	primária.	
	
	
	
	
	
	 51	
	
	
	
	
 
 
	
	
	
	
	 52	
Sistema Muscular 
	
Funções:		
Ø Produz	os	movimentos	do	corpo,	mas	não	só	isso!	
Ø Estabiliza	as	posições	do	corpo	 -	 cabeça	 fica	ereta,	mexendo-a	em	
diferentes	direções,	depende	de	fibras	dos	músculos	do	pescoço	se	
contraindo.	
Ø Regula	o	volume	dos	órgãos	–	parede	muscular	de	muitos	órgãos,	
então	a	forma/	volume	é	mantido	pela	presença	de	musculo	liso.	
Ø Move	as	substâncias	no	 interior	do	corpo	–	movimento	do	sangue	
depende	 da	 ação	 simultânea	 do	 musculo	 estriado	 cardíaco	 e	 do	
musculo	liso	na	parede	dos	vasos	sanguíneos.		
Ø Produz	 calor	 –	 quando	 os	 músculos	 trabalham	 eles	 precisam	 de	
energia	(ATP)	e	nisso	há	geração	de	calor	(com	a	produção	do	ATP),	
importante	para	a	nossa	sobrevivência.	
	
TIPOS	DE	TECIDO	MUSCULAR	
	
Tecido	muscular	estriado	esquelético:	células	cilíndricas,	multinucleadas	e	
longas	–	movimento	voluntário.	Só	contrai	se	tiver	neurônio	motor	inferior	
liberando	acetilcolina.	COMANDO	NERVOSO	EXCLUSIVO.	
	
Cada	 fibra	 muscular	 é	 uma	 célula	 muscular.	 Se	 eu	 tiver	 300	 fibras	
musculares,	 preciso	 300	 comandos	 de	 neurônios	 inferiores	 liberando	
acetilcolina	
	
	
Tecido	 muscular	 estriado	 cardíaco:	 células	 ramificadas,	 uninucleadas	 –	
movimento	involuntário.	COMANDO	NERVOSO	E	DE	AUTO	ESTIMULAÇÃO.	
	
Só	 se	 encontra	na	parede	do	miocárdio.	 Células	 são	 chamadas	de	 fibras	
estriadas	musculares	cardíacas.	Estão	conectadas	entre	si	por	junções	GAP.		
	
Coração	é	tetracavitário,	parte	mais	espessa	é	a	parte	muscular.	Na	parede	
dos	 átrios	 e	 dos	 ventrículos	 temos	 fibras	musculares	 estriadas	 cardíacas	
contrateis	(sístole	e	diástole)	–	miocárdio	atrial	e	miocárdio	ventricular	(+	
espesso).	
	
Além	dessas	células	contráteis,	na	parede	no	nosso	coração	temos	certas	
fibras	musculares	 autorítmicas,	 fibras	marcapasso,	 são	 fibras	musculares	
	 53	
especializadas	em	dar	o	comando	para	as	fibras	contráteis	(nó	sinoatrial,	nó	
atrioventricular,	 fibras	 de	 Purkinje)	 sistema	 de	 auto	 estimulação	 do	
coração.	CÉLULA	MUSCULAR	ESPECIALIZADA.	
Ø Ao	 longo	 do	 tempo,	 teríamos	 muitos	 problemas,	 pois	 caso	
tivéssemos	só	o	movimento	dessas	 fibras	o	coração	bombearia	de	
uma	maneira	só.	
Ø O	SN	atua	aumentando	a	 frequência	cardíaca	em	uma	situação	de	
estresse	(noradrenalina).	
Ø O	 SN	 atua	 lentificando	 o	 coração	 em	 um	 momento	 de	 repouso	
(acetilcolina	–	vai	hiperpolarizar	a	fibra).	
	
O	coração	tem	um	sistema	próprio	de	auto	estimulação,	mas	se	só	tivemos	
esse	 sistema	 sempre	 teríamos	 a	 mesma	 frequência	 cardíaca,	 o	 que	
impossibilita	 a	 nossa	 sobrevivência,	 pois	 é	 necessário	 aumentar	 a	
frequência	ou	diminuir	(através	do	SN).		
	
	
Tecido	 muscular	 liso:	 células	 fusiformes,	 uninucleadas	 –	 movimento	
involuntário.	COMANDO	NERVOSO,	ENDÓCRINO	E	LOCAIS.	
	
Células	musculares	lisas	chamadas	de	fibras	lisas.	São	acionadas	tanto	por	
sinais	nervosos	quanto	por	sinais	endócrinos.		
	
Ø A	musculatura	esquelética,	em	situação	de	luta	ou	fuga,	precisa	de	
uma	 vasodilatação	 da	 musculatura	 lisa	 (presente	 nos	 vasos	
sanguíneos).		Os	hormônios	podem	causar	vasodilatação	em	alguns	
locais	e	vasoconstrição	em	outros	locais.		
	
Ø A	ocitocina	é	um	hormônio	que	age	na	musculatura	 lisa	do	útero,	
gerando	contração	para	o	parto	ocorrer.	
	
Responde	a	sinais	locais	também,	como	a	chegada	do	alimento	gera	uma	
contração.	
	
Células	 musculares	 (todas)	 são	 altamente	 especializadas	 em	 contrair	 e	
relaxar,	e	são	chamadas	de	fibras.	
	
	 54	
	
	
	
Músculo	Estriado	Esquelético	
	
	
	
Músculo	esquelético:	observando	como	um	 todo	nós	percebemos	que	o	
musculo	se	encontra	preso	aos	ossos	do	esqueleto	pelos	tendões	-	conjunto	
	 55	
do	 endo,	 peri	 e	 epimísio	 -	 (lâminas	 de	 tecido	 conjuntivo	 de	 envolve	 o	
musculo	inteiro).	
	
Estruturas	 cilíndricas	 em	 corte	 transversal	 dentro	 do	 músculo	 são	 os	
fascículos	musculares.	Também	podem	ser	chamados	de	feixes	musculares.	
	
Um	 fascículo	 muscular,	 em	 corte	 transversal,	 é	 formado	 por	 estruturas	
cilíndricas	envolvidas	em	tecido	conjuntivo,	que	são	as	fibras	musculares.	
	
Ø Tecido	conjuntivo	que	envolve	o	musculo	como	um	todo	chamada	de	
EPIMÍSIO	
Ø Tecido	conjuntivo	que	encobre	o	fascículo	é	chamado	de	PERIMÍSIO.	
	
Ø Tecido	conjuntivo	que	envolve	cada	fibra	é	chamada	de	ENDOMÍSIO.	
	
Epimísio,	perimísio,	endomísio	vão	além	do	músculo,	unindo-o	ao	osso.	
	
Fibra	muscular	é	uma	célula	altamente	especializado.	
Ø Mebrana:	sarcolema.	
Ø Citoplasma:	sarcoplasma	–	rico	em	estruturas	cilíndricas,	chamadas	
de	 miofibrilas.	 Cada	 miofibrila	 apresenta	 diversos	 sarcômeros	
(unidades	contráteis,	que	contem	filamentos	de	actina	e	miosina)	
Ø Retículo	 endoplasmático:	 reticulo	 sarcoplasmático

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