Helmintos em Aves e Animais Domésticos

Prévia do material em texto

HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Classes dos Helmintos
Generalidades dos Nemátodos
Corpo cilíndrico (corte transversal);
Corpo com cutícula (tegumento);
Sistema muscular e sistema nervoso 
Órgãos internos filamentosos 
Sistema digestivo tubular 
Boca : Lábios e Cápsula bucal com dentes
Na alimentação arrancam parte da mucosa intestinal do hospedeiro.
 Alguns produzem anticoagulante (para conseguir sugar o sangue do
hospedeiro)
Esôfago de vários formatos 
Reprodução sexual 
Machos com espículas na abertura genital 
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Anatomia Geral
HelmintosHelmintos
Familia Ascarididae:
Heterakis gallinarum
Diagnóstico
Frangos, perus, pombos, faisões,
perdizes, codornizes, galinhas de
angola, patos, gansos e algumas aves
silvestres.
 
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Várias espécies do gênero Heterakis
são encontradas em aves de granja 
(É conhecido também como verme
cecal das aves de granja).
A inspeção microscópica permite a
identificação do gênero mas, para a
identificação da espécie é necessário
observar o bulbo do esôfago.
 Hospedeiros
Tratamento
Detecção dos ovos nas fezes. 
Visualização de adultos a partir de
amostras de intestino (necropsia) 
 
Sais de piperazina, levamisol,
benzimidazol.
Distribuição: Mundial 
 
Macho Adulto
Ovo
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Ciclo de Vida
Familia Ascarididae:
Ascaris(Parascaris)
equorum
Vermes grandes, brancos e opacos
que habitam no intestino delgado.
A forma comum de infecção é por
ingestão dos ovos.
 
Hospedeiros : Cavalos e asininos 
 
Patogenia : Infeção brandas
são bem toleradas, infecções
moderadas a maciças prejudicam o
desenvolvimento de animais jovens.
Pode haver emaciação, febre, diarreia,
cólica e obstrução intestinal. 
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Tratamento
As lesões principalmente nos pulmões
(causam tosse, lesões fibrosas e
abcessos no tecido pulmonar) e fígado
ocasionadas pela migração das larvas,
peritonite (as larvas perfuram o
intestino para sair), enterite catarral.
Benzimidazóis, pirantel, ivermectina,
moxidectina. 
Controle: vermifugação periódica. 
 
 
 
Familia Ascarididae:
Toxocara canis
Grande verme branco com até 18 cm
de comprimento 
Local de preferência: Intestino
delgado 
 
 
Tratamento
Diagnóstico
Patogenia
: Cães e raposas.Hospedeiros
 : No intestino
produzem pouca
reação se o nível de
infecção for brando. Na
fase migratória as
larvas podem danificar
vários órgãos. Pode
haver perfuração
intestinal e peritonite,
obstrução do ducto
biliar.
 Visualização dos ovos
nas fezes. 
 Fembendazole,
pirantel, avermectinas. 
 É zoonótico: LARVA
MIGRANS VISCERAL EM
HUMANOS 
 
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Tratamento
Vermes de cor vermelho-acinzentado,
tamanho 10 – 20 mm 
 Local de preferência: Intestino
delgado 
 
Tratamento
Diagnóstico
Patogenia
Hospedeiros
 
 Cães e Raposas 
Produz anemia. São hematófagos.
Sinais clínicos: cansaço, diarréia
sanguinolenta com muco. Há sinais
respiratorios por conta de dano
pulmonar producido pelas larvas. 
 Mebendazol, fembendazol, pirantel e
nitroscanato. 
 Fêmeas maduras 10 – 15 cm. 
Machos apenas 1.2 cm 
Local de predileção: Ceco, cólon, reto 
 Cavalos, asininos 
Erosões da mucosa, com forte reação
inflamatória. Irritação perineal e
prurido anal causado pelas fêmeas
adultas durante a deposição dos ovos.
Pelo prurido ao animais perdem o pelo
e de aí a designação popular de cauda
de rato. 
Detecção de ovos ou adultos na
matéria fecal 
Febendazol, oxfendazol, oxibendazol,
pirantel
Familia
Ancylostomatidae:
Ancylostoma caninum
Familia Oxyuridae:
Oxyurus equi
Hospedeiros
Patogenia
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Diagnóstico
Local de predileção: Intestino delgado 
 Ovinos, caprinos, cervos 
 
 Infecções baixas a moderadas são
assintomáticas, más cargas pesadas
de verme podem causar perda de
apetite e taxas de crescimento
insuficiêntes. 
Cultura fecal para identificação das
larvas infectantes 
 Febendazol, oxfendazol, oxibendazol,
pirantel 
 
Tratamento
Diagnóstico
Patogenia
Tratamento
Familia
Trichostrongylidae:
Cooperia curticei
Hospedeiros
Patogenia
Familia
Trichostrongylidae:
Haemonchus contortus
Local de predileção: Abomaso 
 
 
 
 Bovinos, Ovinos, caprinos, cervos,
lhamas
 
 
 
Anemia hemorrágica (parasito suga o
sangue da mucosa do abomaso) 
 
 
 
Cultura fecal para identificação das
larvas infectantes 
 
 
 
 Benzimidazol, levamisol, ivermectina 
Hospedeiros
Lesões hemorrágias no abomaso
Infecção por H. contortus 
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Plano de Controle Estrela
Local de predileção: Intestino grosso 
 Cavalos, Asininos 
As larvas lesam os vasos sanguíneos
mesentéricos, o que produz cólica,
infarto tromboembólico do intestino
grosso. Os vermes adultos causam
anemia e dano da mucosa intestinal. 
 
Cultura fecal para identificação das
larvas infectantes. 
 Benzimidazol, levamisol, ivermectina 
 
Tratamento
Diagnóstico
Familia Strongyloididae: 
Strongylus vulgaris
Hospedeiros
Patogenia
Ciclo de Vida
Rotação de Pastagens 
Uso estratégico de antihelmínticos
Monitoramento e Tratamento
seletivo de animais
Quarentena e tratamento de
animais novos
Monitoramento da eficácia de
antihelmínticos
HelmintosHelmintos
Am
an
da
O
liv
eir
a @
veteri
nannda
Data:19/08
Use corretamente os
antihelmínticos
Tratando animais jovens 
 Manejo rotacionado de pastagens
= deixe “descansar” os locais mais
contaminados 
 Evite que os animais pastejem em
áreas perto de fontes de água (é
onde há maior quantidade de
larvas) 
 Retire as matérias fecais das
pastagens 
Manejar o nível de
contaminação das
pastagens
Pese os animais 
Use a dose certa 
Use a via certa 
Tenha em conta o espectro de ação
dos medicamentos 
Monitore periodicamente a carga
parasitaria dos animais (contagem
de ovos na matéria fecal) 
Desparasite um mês antes da
estação de monta e um mês antes
da data provável de parto 
Os antilhemínticos devem ser
utilizados de forma racional e
sempre associados a outras
práticas integradas de controle.