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Sedimentoscopia URIANÁLISE E LÍQUIDOS CORPORAIS Maria Eduarda Araujo Mendes - 202051501839 Érika Rayane Sousa Santos - 202051450381 João Vitor Cardoso Lima - 202051646411 Lorena dos Santos Pierot - 202051322365 Linda Brenda Menezes Rios - 202051079312 Maria Luiza Bastos Teixeira - 202051247487 Isabelle Vitória Ferreira da Silva Pereira - 202051181117 Maria Gabrielle Silveira Carvalho - 202051182121 Maria Tayná Ferreira Marinho - 202051160284 Vanessa Silva Mesquita - 202051710934 Componentes Sedimentoscopia Exame de Urina; Sedimentoscopia I; Elementos do Sedimento Organizado. Microscopia; Sedimentoscopia II; Elementos do Sedimento Inorganizado; 01 02 03 04 05 06 É um exame normalmente solicitado pelos médicos para identificar alterações no sistema urinário e renal devendo ser feito através da análise da primeira urina do dia, já que encontra-se mais concentrada. A coleta da urina para o exame pode ser feita em casa e não necessita de jejum, mas deve ser levada ao laboratório em até 2 horas para que seja analisada. Exame de Urina Para que serve: É solicitado pelo medico para avaliar o sistema urinário e renal. Serve para analisar aspectos físicos, químicos e a presença de elementos anormais na urina, como: Aspectos Físicos: cor, densidade e aspecto. Aspectos Químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e urobilinogênio; Elementos Anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários, espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais. Detecta e identifica os elementos insolúveis. Identificação e Quantificação Sedimentoscopia Elementos inorgânicos e orgânicos. Elementos normais e anormais. A análise de sedimento é a parte mais demorada e não padronizada no exame de rotina. Elementos Inorganizados Elementos Organizados Hemácias. Leucócitos. Células Epiteliais. Leveduras e Bactérias. Parasitas. Muco. Espermatozoides. Cilindros. Cristais de urina ácida e alcalina. Sedimentoscopia e o Exame de Urina O exame de urina pode oferecer informações não apenas sobre rins e bexiga, mas sobre o fígado, pâncreas e outros órgãos, analisando uma ampla gama de distúrbios. Uma pequena amostra indica a situação em que o organismo se encontra de uma forma generalista. Quando em repouso, ou após centrifugação, esses elementos se estabelecem e sedimentam no fundo do recipiente. Eles são conhecidos como depósitos urinários, por essa razão análise desses sedimentos é chamada de sedimentoscopia. A urina possui vários elementos sólidos microscópicos, insolúveis em suspensão. Esses elementos incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, células epiteliais, cristais, bactérias e parasitas. URINA Infecções; Doenças renais; Doenças crônicas (como hipertensão e diabetes); Acompanhamento de doenças e; Resposta a tratamentos. Análise da Urina e a Microscopia Métodos físicos e químicos. Parâmetros microscópicos e químicos. O exame de urina é constituído por três fases distintas: Análise Física: observação do aspecto, da cor, da densidade e do odor da urina. Análise Química: pode ser realizada de forma clássica, com reativos preparados pelo próprio laboratório ou com o recurso de química seca, pelo uso de tiras reagentes. Análise dos Sedimentos: pode ser feita por microscopia ou por metodologias automatizadas. Sedimentoscopia A lâmina é levada para o microscópio, e nele, os sedimentos urinários são analisados. Inicialmente, são centrifugadas 10 ml de urina por 5 minutos a 2.500 rpm. Após a centrifugação, 9,5 ml do sobrenadante são desprezadas, e o sedimento é ressuspendido nos 0,5 ml de urina restante. Com o auxílio de uma pipeta, uma pequena amostra da urina ressuspendida é transferida para uma lâmina e coberta com uma lamínula. 01 02 03 04 Análise do Sedimento Inorganizado Ácido Urico Apresentam maior número de formas: longos, isolados, cruzados, em roseta, haletes ou estrelas, feixe de palha. Cristais de Oxalato de Cálcio Assemelham-se a envelopes, aparecem em forma de biscoito, esférulas, haletes. Insolúvel em ácido acético glacial. Solúvel em ácido clorídrico. Alimentação rica em ácido oxálico, tomate, espinafre, aspargo, ruibarbo, etc. Cristais de Sulfato de Cálcio Urinas muito ácidas agulhas finas, largas, incolores, isoladas ou formando rosetas. Insolúveis em ácido acético. Solúveis em ácido nitrico. Urato Amorfo Pequenas granulações incolores, amorfas, podendo ser amareladas ou avermelhadas, isoladas ou reunidas. Dissolvem-se no calor, precipitando-se novamente ao esfriar. Cristais de Cistina Forma hexagonal e incolores, Facilmente decompostos por bactérias. Insolúveis em ácido acético glacial. Solúveis em ácido clorídrico. Cristais de Leucina Muito raros, surgem em afecções graves (fígado) e intoxicações pelo fósforo. Se apresentam como corpos esféricos, de aspecto gorduroso, refringente, de cor amarelo-acinzentado. Aparecem juntamente aos de leucina, de coloração escura, em forma de agulhas aglomeradas. Cristais de Tirosina Cristais de Carbonato de Cálcio Apenas em urinas alcalinas ás vezes com fosfato amorfo. Assemelham-se a cocos agrupados como as sarcinas, ou corpos esferoidais estriados. Cristais de Fosfato Amoníaco-Magnésio Aparecem após a fermentação amoniacal da ureia. Incolores em forma de prismas ou forma de caixão. Cristais de Fosfato de Cálcio Incolores, de aspecto brilhante, podendo apresentar-se cuneiformes, agulhas, placas ou prismáticos. Bicálcicos ou Tricálcicos. Cristais de Urato de Amônio Se assemelham a pequenas bolinhas com espinhos, isolados ou agrupados em forma de rosário urinas fracamente ácidas. Se apresentam como agulhas incolores ou corpos rombos, prismáticos, semelhantes aos cristais de fosfato bicálcicos. Costumam aparecer após a ingestão de frutos ou vegetais, benzoato de sódio ou ácido benzóico. Cristais de Ácido Hipúrico Cristais de Fosfato Amorfo Urinas alcalinas, neutras e fracamente ácidas. Aspectos granuloso, amorfo e incolores. Poucos frequentes, aparecem em urinas de aspecto leitoso por rompimento dos vasos linfáticos do trato urinário (filariose). Aspecto de vidro, placas de janelas, incolores de forma irregular e geralmente superpostos. Urinas intensamente colúricas (obstrução do colédoco por carcinoma) e icterícia de recém nascidos. São de coloração amarelo-pardacento ou amarelo-avermelhado com forma de pequenas lâminas rômbicas ou granulados. Cristais de Colesterol Cristais de Bilirrubina Paciente medicados com derivados sulfamídicos. Cristais de sulfatiazol, sulfanilamida, acetilsulfaguanidina, acetilsulfapiridina e sulfadiazina. Solúveis em acetona (Reativo de Dominguez). Cristais de Sulfa Cristais de Xantina Extremamente raro, formando finos grânulos pretos amorfos. Alcaptonúria urina escura após exposição ao ar. Achado excepcional. Forma de pedra de afiar, semelhante ao ácido úrico. Raríssimos e de coloração azul. Formam pequenas agulhas rômbicas, estrelas ou aspecto de granito e placas. Cristais de Indigo Cristais de Melanina Análise do Sedimento Organizado Células Epiteliais Nem sempre é possível especificar sua origem. Provém do epitélio de revestimento da pelve renal, ureteres, bexiga ou vagina. Intensa descamação / Processo inflamatório. Células renais: em geral, são pequenas e de núcleo volumoso. As células das últimas vias são em geral maiores e com núcleo picnótico. Células vaginais: citoplasma grande, núcleo pequeno e forma navicular. Células Epiteliais Epitélio de Transição Tem sua origem desde a pelve renal, ureter, bexiga e região da uretra. Leucocitúria = sua presença juntamente com essas células, pode indicar uma inflamação da via urinária descendente. São menores que as células epiteliais escamosas. São redondas e com núcleo grande. Inclusões Citomegálicas Células que se apresentam até 4 vezes maiores que o seu tamanho. Inclusões granulares acidófilas = evidenciam em seu núcleo ou citoplasma. Lavado gástrico e no líquor. Crianças: origem virótica. Adultos: fator predisponentede leucemia, linfossarcoma e anemia aplásica. Células Tumorais Citologia hormonal = diagnóstico de câncer das vias urinárias. Urina deve ser a mais recente possível e coletada em recipiente com igual volume de álcool 70%. Certos vírus podem dar origem a células cancerosas (citopatologia). Hemácias Hematúria A hemácia pode ser encontrada no sedimento urinário em condições normais. Hematúria: presença de hemácias em número superior a 3 por campo. Causas renal e pré-renal Fluxo menstrual, exercício físico vigoroso, traumatismos, tumor, glomerulonefrite, pielonefrite e infecção bacteriana. A gravidade da lesão está diretamente relacionada com o número de hemácias encontradas por campo. Hematúria Microscópica: o número de hemácias encontradas na urina é pequeno e não altera a cor da mesma. Hematúria Macroscópica: a urina se apresenta de cor rósea a vermelha e após a centrifugação é observado um botão de hemácias no fundo do tubo de centrífuga e ao microscópio a hematúria é maciça. Hemácias Morfologia Hemácia: forma de disco bicôncavo sem núcleo e com diâmetro de 7 micra. Hemoglobina: torna a hemácia corada (laranja- amarelado) Urina diluída (hipotônica): hemácias maiores e arredondadas. Urina concentrada (ph alcalino): hemácias podem se romper, eliminando o conteúdo celular e mantendo somente a membrana. Urina concentrada: a hipertonicidade provoca a perda de fluidos pela célula e a hemácia se apresenta crenada ou com volume reduzido. Hemácias Estruturas Semelhantes Leveduras; Uratos; Oxalatos; Leucócitos; Gotículas de óleo e; Bolhas. Elas podem ser confundidas com outros elementos do sedimento urinário, como: Corantes; Acidificação do meio; Microscopia de contraste de fase. Diferenciação: Hemácias Dismórficas Hemácias dismórficas = formas atípicas, com protuberâncias, projeções ou vesículas produzidas por alterações da membrana celular. Podem se apresentar fragmentadas, por ruptura da membrana celular e perda do conteúdo intracelular, devido á passagem através da membrana glomerular. Dismorfismo Eritrocitário Presença, na urina, de hemácias que atravessaram a membrana basal do glomérulo e passaram por todos os segmentos do néfron. Fatores de Alteração Estresse mecânico da célula (passagem). Passagem da hemácia pelo néfron (diferentes osmolaridades). Contato com células inflamatórias.Exposição às enzimas lisossomais. Exposição às células epiteliais dos túbulos renais. Tentativa de fagocitose. Características Perda do citoplasma; Ruptura da membrana celular; Perda do conteúdo da hemoglobina; Presença de protuberâncias citoplasmáticas. Hemácias Hematúria - Prova dos 3 corpos 1º frasco: origem uretral. Dois primeiros frascos: origem vesical. Nos três frascos: rim. A urina é recolhida em 3 frascos: Ausentes: quando as hemácias não são observadas no sedimento; Raras: menos de 1 hemácia por campo. Numerosas: acima de 50 por campo. Campos Repletos: quando o campo apresentar inúmeras hemácias, impedindo a visualização de outros elementos. Resultado: OBS: até 50 hemácias por campo deve-se relatar o número exato por campo. Leucócitos - Piócitos Leucócitos = glóbulos brancos com características morfológicas intactas. Piócitos = elementos degenerados. Piócitos na urina = infecção renal. Presença de albumina, cilindros e hemácias. 5 por campo não tem valor patológico. Cilindros Formações incolores e homogêneas, transparentes ou ligeiramente opacas, de lados paralelos, extremidades redondas ou retas de tamanho variável. Formados pela mistura de substâncias mucóides produzidas pelo epitélio tubular e globulina coagulável. Podem surgir na urina após exercício físico. Cilindros contorcidos: indicam que se formaram no túbulo contorcido distal. Hialino Cilindros Nefrites aguda e crônicas. Mesmas características dos hialinos, mas contendo granulações em seu substrato. Compostos por partes de células epiteliais em degeneração, de leucócitos ou eritrócitos, alumina gordura. Granuloso Cilindros Contém gotas de substâncias gordurosas. Surgem em inflamações renais subagudas, nefroses lipóicas e/ou nefropatia diabética. Diagnóstico feito por microscopia de luz polarizada. Gorduroso ou Lipóidicos Cilindros Cilindro que permaneceu estagnado nos túbulos. Seroproteínas. Formado no túbulo distal. Surgem após anúria e na amilose renal, degeneração celular por descamação, lesão tubular e parenquimatosa. Céreo Cilindros Contém leucócitos em sua estrutura. Indica processo inflamatório. Formados dentro do parênquima renal (túbulos). Indica doença renal. Leucocitário Cilindros Cilindro hialino, cuja matriz é composta ou preenchida por hemácias íntegras ou um pouco degeneradas. Hemorragia no néfron ou Hemólise intravascular grave. Glomerulonefrite - sempre. Necrose cortical - usualmente. Necrose tubular aguda - ocasionalmente. Hemático Cilindros Contém células epiteliais renais (pequenas com núcleo volumoso) Túbulos Renais. Nefrites agudas e Pielonefrites. Cilindros epiteliais típicos - células epiteliais descamadas - doença renal com comprometimento tubular. Epiteliais Pseudocilindros Origem não definida. Forma longitudinal e extremidades em pontas ou filetes. Também podem se dispor em filamentos. Uratos, leucócitos e muco. Muco Formas de aspecto viscoso. Não raras. Impregnadas de cristais. Excesso: pode indicar processo inflamatório. Bactérias Encontradas em sedimento urinário recente. Urinas fermentadas. Processos infecciosos (cistite, uretrite...) Cogumelos e Leveduras Contaminação exterior. Causa de processos patológicos. Falsa hematúria. Ácido acético - hemolisa apenas as hemácias. Prova de Benzidina - produz coloração azul. Espematozóides Mulheres - após coito. Homens - espermatorréia patológica. Geralmente acompanhado de proteinúria. Parasitas de origem fecal. Enterobius vermiculares; Ascaris lumbricóides; Trichuris trichiura. Trichomonas sp.Protozoários e ovos de parasitas intestinais Mulheres. Se assemelham a leucócitos (observar os flagelos).
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