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1) Fígado: Localização e sintopia por meio de suas faces e impressões, O fígado é o maior órgão visceral do corpo e se situa, principalmente, nas regiões do hipocôndrio direito e epigástrio, estendendo-se até o hipocôndrio esquerdo (ou no quadrante superior direito, estendendo-se até o quadrante superior esquerdo). As faces do fígado incluem: uma face diafragmática, nas direções anterior, superior e posterior; e uma face visceral, na direção inferior O fígado está situado principalmente no quadrante superior direito do abdome, onde é protegido pela caixa torácica e pelo diafragma. O fígado normal situa-se profundamente às costelas VII a XI no lado direito e cruza a linha mediana em direção à papila mamária esquerda. O fígado ocupa a maior parte do hipocôndrio direito e do epigástrio superior e estende-se até o hipocôndrio esquerdo. O fígado move-se com as excursões do diafragma e na postura ereta sua posição é mais baixa devido à gravidade. Essa mobilidade facilita a palpação. O fígado tem uma face diafragmática convexa (anterior, superior e algo posterior) e uma face visceral relativamente plana, ou mesmo côncava (posteroinferior), que são separadas anteriormente por sua margem inferior aguda, que segue a margem costal direita, inferiormente ao diafragma. A face diafragmática do fígado é lisa e tem forma de cúpula, onde se relaciona com a concavidade da face inferior do diafragma, que a separa das pleuras, pulmões, pericárdio e coração. Existem recessos subfrênicos – extensões superiores da cavidade peritoneal – entre o diafragma e as faces anterior e superior da face diafragmática do fígado. Os recessos subfrênicos são separados em recessos direito e esquerdo pelo ligamento falciforme, que se estende entre o fígado e a parede anterior do abdome. A parte do compartimento supracólico da cavidade peritoneal imediatamente inferior ao fígado é o recesso sub-hepático. -A face diafragmática do fígado é coberta por peritônio visceral, exceto posteriormente na área nua do fígado, onde está em contato direto com o diafragma. A área nua é demarcada pela reflexão do peritônio do diafragma para o fígado, como as lâminas anterior (superior) e posterior (inferior) do ligamento coronário. Essas lâminas encontram-se à direita para formar o ligamento triangular direito e divergem para a esquerda a fim de envolver a área nua triangular. A lâmina anterior do ligamento coronário é contínua à esquerda com a lâmina direita do ligamento falciforme, e a lâmina posterior é contínua com a lâmina direita do omento menor. Próximo ao ápice (a extremidade esquerda) do fígado cuneiforme, as lâminas anterior e posterior da parte esquerda do ligamento coronário se encontram para formar o ligamento triangular esquerdo. A VCI atravessa um profundo sulco da veia cava na área nua do fígado. A face diafragmática do fígado, que é lisa e convexa, está em contato com a face inferior do diafragma. Associados a ela estão os recessos subfrênico e hepatorrenal: O recesso subfrênico separa a face diafragmática do fígado do diafragma e é dividido em áreas direita e esquerda pelo ligamento falciforme, a estrutura derivada do mesentério ventral do embrião. O recesso hepatorrenal é uma parte da cavidade peritoneal no lado direito, entre o fígado e o rim direito e a glândula suprarrenal direita. -A face visceral do fígado também é coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado – uma fissura transversal por onde entram e saem os vasos (veia porta, artéria hepática e vasos linfáticos), o plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos que suprem e drenam o fígado. Ao contrário da face diafragmática lisa, a face visceral tem muitas fissuras e impressões resultantes do contato com outros órgãos. A face visceral do fígado é recoberta por peritônio visceral, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado. As estruturas relacionadas com a face visceral são: esôfago, parte anterior direita do estômago, parte superior do duodeno, omento menor, vesícula biliar, flexura direita do colo, parte direita do colo transverso, rim direito, e glândula suprarrenal direita. 2) Morfologia: lobos morfológicos (direito / quadrado / caudado / esquerdo), fissuras e ligamentos da face diafragmática e da face visceral, Duas fissuras sagitais, unidas centralmente pela porta do fígado transversal, formam a letra H na face visceral. A fissura sagital direita é o sulco contínuo formado anteriormente pela fossa da vesícula biliar e posteriormente pelo sulco da veia cava. A fissura umbilical (sagital esquerda) é o sulco contínuo formado anteriormente pela fissura do ligamento redondo e posteriormente pela fissura do ligamento venoso. O ligamento redondo do fígado é o remanescente fibroso da veia umbilical, que levava o sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto. O ligamento redondo e as pequenas veias paraumbilicais seguem na margem livre do ligamento falciforme. O ligamento venoso é o remanescente fibroso do ducto venoso fetal, que desviava sangue da veia umbilical para a VCI, passando ao largo do fígado. LOBOS: Externamente, o fígado é dividido em dois lobos anatômicos e dois lobos acessórios pelas reflexões do peritônio a partir de sua superfície, as fissuras formadas em relação a essas reflexões e os vasos que servem ao fígado e à vesícula biliar. Esses “lobos” superficiais não são lobos verdadeiros porque o termo geralmente é usado em relação às glândulas e têm apenas relação secundária com a arquitetura interna do fígado. O plano essencialmente mediano definido pela inserção do ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa um lobo hepático direito grande de um lobo hepático esquerdo muito menor. Na face visceral inclinada, as fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada lado dos – e a porta do fígado transversal separa – dois lobos acessórios (partes do lobo hepático direito anatômico): o lobo quadrado anterior e inferiormente, e o lobo caudado posterior e superiormente. O lobo caudado foi assim denominado não em vista de sua posição caudal (não é), mas porque muitas vezes dá origem a uma “cauda” na forma de um processo papilar alongado. O processo caudado estende-se para a direita, entre a VCI e a porta do fígado, unindo os lobos caudado e hepático direito 3) Descrever a área nua do fígado e a relação desta área com as veias hepáticas e com a veia cava inferior. Identificar e compreender a formação das veias hepáticas e drenagem para a veia cava inferior A área nua é demarcada pela reflexão do peritônio do diafragma para o fígado, como as lâminas anterior (superior) e posterior (inferior) do ligamento coronário. Essas lâminas encontram-se à direita para formar o ligamento triangular direito e divergem para a esquerda a fim de envolver a área nua triangular. A lâmina anterior do ligamento coronário é contínua à esquerda com a lâmina direita do ligamento falciforme, e a lâmina posterior é contínua com a lâmina direita do omento menor. Próximo ao ápice (a extremidade esquerda) do fígado cuneiforme, as lâminas anterior e posterior da parte esquerda do ligamento coronário se encontram para formar o ligamento triangular esquerdo. A VCI atravessa um profundo sulco da veia cava na área nua do fígado. 4) Descrever a porta do fígado (fissura transversal) e as estruturas que compõe a tríade hepática. Compreender a circulação portal (Circulação porta hepática): Desde a origem (Veias do sistema gastrointestinal), até a formação da veia porta hepática. A porta do fígado serve de ponto de entrada no fígado para as artérias hepáticas e a veia porta, e ponto de saída para os ductos hepáticos. O omento menor, que encerra a tríade portal (ducto colédoco, artéria hepática e veia porta) segue do fígado até a curvatura menor do estômago e os primeiros 2 cm da parte superior do duodeno. A margem livre e espessa do omento menor estende-se entre a porta do fígado e o duodeno (o ligamento hepatoduodenal) e envolve as estruturas que atravessam a porta do fígado. O restante do omento menor,que se assemelha a uma lâmina, o ligamento hepatogástrico, estende-se entre o sulco para o ligamento venoso do fígado e a curvatura menor do estômago. o fígado é dividido em partes direita e esquerda com base na divisão primária (1a) da tríade portal em ramos direito e esquerdo, sendo o plano entre as partes direita e esquerda a fissura portal principal, na qual está a veia hepática média. Na face visceral, esse plano é demarcado pela fissura sagital direita. O plano é demarcado na face diafragmática mediante extrapolação de uma linha imaginária – a linha de Cantlie (Cantlie, 1898) – que segue da fossa da vesícula biliar até a VCI https://www.youtube.com/watch?v=7fY6MnwZLmo https://www.youtube.com/watch?v=IMCNo1Hbooc https://www.youtube.com/watch?v=8tJ0khKdH1c ****CAI NA PROVA
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