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3 Dermatite Seborreica e Psóriase

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Lesões Eritematoescamosas 
Dermatite seborreica e Psoríase 
o Dermatite crônica; 
o Ocorre em regiões cutâneas ricas em 
glândulas sebáceas; 
o Eventual participação do fungo Malassezia 
spp; 
o Ocorre em, pelo menos, 5% da população 
geral; 
o Alta incidência nos portadores de infecções 
pelo HIV. 
o Causa ainda desconhecida; 
o Alterações na dinâmica epidérmica: ↑ de 
mitoses e do trânsito transepidérmico 
(presença de células nucleadas na camada 
córnea); 
o Há relação com as glândulas sebáceas, 
devido à topografia das lesões e suas 
relações com as variações funcionais das 
glândulas sebáceas ao longo da vida. 
# As glândulas sebáceas são estimuladas por 
hormônios androgênicos: nascimento 
(androgênios maternos  DS no lactente  
estimulo androgênico cessa após alguns meses 
 DS desaparece) e pós-puberdade (18 aos 40 
anos, melhorando gradualmente). 
o Papel do fungo Malassezia spp. ainda não é 
bem definido: 
o Alguns autores argumentam que o 
aumento do número de Malassezia spp. 
nas lesões seja secundário ao aumento 
dos nutrientes lipídicos nas escamas; 
o A maioria acredita em um papel etiológico 
preponderante. 
# Evidências: antifúngicos sistêmicos melhoram 
a DS, reduz fungo  melhora DS, colonização 
abundante da pele por Malassezia  lesões 
semelhantes à DS, suscetibilidade maior a DS 
nos portadores de HIV (suscetíveis a infecções 
fúngicas). 
o Lesões eritematodescamativas, recobertas 
por escamas de aspecto gorduroso, que se 
distribuem pelas áreas seborreicas. 
Couro cabeludo 
o Pitiríase capitis (caspa) e prurido. 
Região retroauricular e ouvido externo 
o Eritema, descamação e fissuras. 
 
Face 
o Parte interna dos supercílios, glabela, sulco 
nasolabial, asas do nariz e região paranasal. 
 
Tronco (regiões interescapular e pré-
estermal) 
o Lesões petaloides. 
Regiões flexurais (axilares, 
anogenitais e inframamárias) e região 
umbilical 
o Infecção secundária por cândida e bactérias 
é frequente. 
 
Agravadas por: infecções por HIV, tensão 
emocional, quadros neurológicos (poliomielite, 
lesões do trigêmeo, epilepsia, paralisia facial), 
doença de Parkinson, Síndrome de Down, 
alcoolismo, alimentos condimentados, 
diabetes, obesidade. 
 
o Inicia-se entre a 1 ª e a 2ª semana de vida, 
desaparecendo em semanas ou meses; 
o Compromete a área das fraldas, face e 
couro cabeludo (crosta láctea), com lesões 
eritematodescamativas não pruriginosas, 
sem comprometimento do estado geral, 
podendo haver disseminação para outras 
áreas seborreicas. 
o Clínico; 
o Descartar diagnósticos diferenciais: 
psoríase, pitiríase rósea, dermatite atópica, 
candidose e dermatofitose, dermatite 
infectada, entre outros. 
o Considerar a possibilidade de infecção pelo 
HIV nos casos mais intensos e abruptos ou 
não responsivos ao tratamento. 
o É importante o esclarecimento quanto à 
natureza crônica e recorrente da doença  
não deve-se falar em cura, e sim em 
controle do processo; 
o Orientação básica: no início, usar 
diariamente o tratamento proposto e, 
depois, espaçar à medida que o paciente 
apresentar melhora. 
Couro Cabeludo 
o Xampus à base de LCD (liquor carbonis 
detergens) de 5 a 8% associado ou não a: 
piritionato de zinco (1 a 2,5%), sulfeto de 
selênio (1 a 2,5%), coaltar (2 a 3%), 
cetoconazol (1 a 2%), octopiroxolamina (1 
%), enxofre e ácido salicílico; 
o Casos mais resistentes: creme ou pomada 
de corticoide; 
o Se houver infecção secundária, antibióticos 
sistêmicos ou tópicos. 
 
 
 
Face 
o Creme de corticoide não fluorada 
(hidrocortisona 1%), alternado com creme 
de cetoconazol 2%. 
o Sabonetes com enxofre e ácido salicílico. 
o Aplicação de ultravioleta B (casos 
resistentes). 
o Imunomoduladores: tacrolimo pomada a 0,1 
% e pimecrolimo creme, por sua ação anti-
inflamatória. 
Tronco 
o Pomadas de corticoide; 
o Sabonete de enxofre e ácido salicílico 
(controle recidiva). 
Áreas intertriginosas 
o Cremes ou pomadas de corticoide com 
antibacteriano e antifúngico; 
o Limpeza com água boricada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Doença imunoinflamatória, cutâneo 
articular, crônica e recorrente que se 
caracteriza por hiperplasia epidérmica, ciclo 
evolutivo acelerado dos queratinócitos e 
ativação imune inapropriada; 
o Pode ocorrer em qualquer faixa etária, 2 
picos de incidência: entre 20 e 30 anos de 
idade e após os 50 anos; 
o Ambos os sexos são acometidos 
igualmente. 
o Causa desconhecida, 
o Base hereditária, provavelmente 
multifatorial, o que significa dizer que é de 
herança poligênica; 
o Requer fatores ambientais para sua 
expressão: não ocorrência de 100% entre 
os monozigóticos indica que fatores 
ambientais contribuem na etiologia. 
Fatores ambientais 
o Trauma cutâneo de diversas naturezas: 
físico, químico, elétrico, cirúrgico, 
inflamatório; 
o Infecções: estreptococo β-hemolítico 
(psoríase aguda e em gotas), indivíduos 
com HIV (exacerbação da psoríase); 
o Medicamentos (lítio, β-bloqueadores, 
antimaláricos, AINEs): agravam a psoríase; 
o Estresse emocional; 
o Clima frio: devido menor radiação solar; 
o Outros fatores: distúrbios endócrinos e 
metabólicos, ingestão aumentada de álcool. 
Psoríase em placas (Psoríase Vulgar) 
 
o Forma mais comum; 
o Placas eritemaescamosas, com escamas 
secas, branco-prateadas, aderentes e 
estratificadas; 
o Lesões bem delimitadas, de tamanhos 
variados; 
o Halo ou anel de Woronoff: bastante 
característico, porém raramente observado; 
o Afeta de forma simétrica a face de extensão 
dos membros, particularmente joelhos e 
cotovelos, couro cabeludo e região dorsal, 
podendo acometer qualquer outra área da 
pele; 
 
o Pode acometer dobras flexurais (psoríase 
invertida): descamação menos evidente 
pela sudorese e maceração locais; 
 
o Pode acometer áreas seborreicas 
(seboríase); 
o Pode acometer semimucosas (queilite, 
glossite, língua fissurada e língua 
geográfica, blefarite, conjuntivite e ceratite); 
o Unhas: depressões puntiformes da lâmina 
ungueal ou unha em dedal  psoríase 
ungueal (excluir onicomicose pelo 
micológico direto); 
 
o Prurido, queimação e ardência: varia 
intensidade de acordo com o estado 
emocional do paciente; 
o Curetagem metódica de Brocq: raspagem 
da lesão 
o Sinal da vela: destacam-se escamas 
esbranquiçadas (parafina da vela); 
o Sinal do orvalho sangrento ou de 
Auspitz: após retirada das escamas, 
surge uma superfície vermelho brilhante 
com pontos hemorrágicos. 
 
o Fenômeno de Koebner: surgimento de 
psoríase em áreas de pele sã após trauma 
local em pacientes geneticamente 
predispostos; 
 
o Fenômeno de Renbok (Koebner reverso): 
traumatismo em uma placa de psoríase 
resulta no desaparecimento da lesão e o 
surgimento de pele sã no local. 
Psoríase em gotas (Psoríase Gutata ou 
Eruptiva) 
 
o Mais comum em crianças, adolescentes e 
adultos jovens; 
o Aparecimento súbito de pequenas pápulas 
eritematodescamativas de até 1 cm de 
diâmetro; 
o Geralmente localizadas no tronco e nos 
membros proximais; 
o Precedida por infecção estreptocócica, 
comumente de vias aéreas superiores; 
o O uso de atb não parece mudar a evolução 
do quadro; 
o Em alguns casos a infecção pode resolver 
espontaneamente após meses de evolução; 
o Lesões podem persistir, aumentar de 
tamanho  psoríase em placas; 
o Podem ocorrer surtos de psoríase em gotas. 
Psoríase Pustulosa 
 
o Placas eritematoedematosas e pústulas; 
o Apresentação generalizada: início súbito, 
febre, comprometimento do estado geral e 
leucocitose; 
o Apresentação localizada: palmoplantar; 
o Pode ser desencadeada, em um paciente 
com psoríase em placas, por interrupção de 
corticoide sistêmico, por infecções, 
cirurgias, queimaduras, irritantes locais ou 
pode ocorrer de forma idiopática (sendo a 
primeira manifestação da psoríase). 
 
 
 
 
 
Psoríase Eritrodérmicao Eritema intenso e generalizado; 
o Desencadeada por terapias intempestivas: 
administração e posterior interrupção de 
corticoide sistêmico (rebote); 
o Alguns casos podem ser primários; 
o Vasodilatação generalizada  perda 
excessiva de calor  hipotermia; 
o Pode ocorrer bacteremia e septicemia. 
o Clínico  tipo e distribuição das lesões; 
o Dados semiológicos: curetagem metódica 
de Brocq; 
o Laboratório inespecífico. 
o Objetivo: controle clínico, com remissão 
prolongada e reflexos positivos na qualidade 
de vida; 
o Medidas gerais: uso de óleos ou outros 
emolientes para ajudar na remoção das 
escamas e exposição ao sol sempre que 
possível (benefícios da radiação UV); 
o O tratamento dependerá do tipo de 
psoríase, da extensão do quadro e de 
fatores como idade, ocupação, condições 
gerais de saúde, nível intelectual e 
socioeconômico. 
Medicações tópicas 
o Corticoides tópicos; 
o Análogos da vitamina D; 
o Coaltar; 
o Antralina; 
o Fototerapia: 
o Método de Goeckerman: coaltar 
pomada + radiação UVB; 
o Psoraleno ultravioleta A (PUVA): 
administração oral de substância 
fotoativa + radiação UVA. 
Tratamento sistêmico 
o Metotrexato; 
o Acitretina; 
o Ciclosporina; 
o Imunobiológicos. 
o CORTICOIDES SISTÊMICOS NÃO  
REBOTE.

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