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Reforma Tributária

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Reforma Tributária é uma reformulação dos impostos e de suas 
formas de cobrança. Das propostas que estão para votação, um 
ponto em comum é a unificação de diferentes impostos em uma 
só contribuição. Entre os objetivos dessa mudança estão a 
simplificação da arrecadação e aumentar a transparência desse 
processo. 
O que é Reforma Tributária? Reforma Tributária é uma mudança 
nas leis que determinam a cobrança e o pagamento de impostos 
e tributos. 
A reformulação do sistema tributário pode ser realizada tanto 
para aumentar quanto para diminuir a quantidade de impostos e 
tributos cobrados e/ou volume financeiro arrecadado. 
A Reforma Tributária brasileira, de acordo com o atual Ministro 
da Economia Paulo Guedes, não visa aumentar a carga de 
impostos e tributos pagos atualmente. 
Conforme explicado até então pelo ministro, o objetivo dessa 
mudança é fazer um rearranjo no que é pago hoje, a fim de 
estimular a atividade econômica e gerar mais eficiência ao 
sistema de arrecadação. 
Vale lembrar que, de acordo com o informado no site da Câmara 
dos Deputados, uma empresa brasileira precisa de 1.958 horas 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/sonegacao-de-impostos/
https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/ReformaTributaria/index.html
para pagar seus impostos, enquanto a média em outros países é 
de apenas 206 horas. 
Considerando isso, seria possível afirmar que há a necessidade 
de Reforma Tributária? O que muda com a Reforma Tributária, 
tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas? 
O que é a Reforma Tributária? 
Afinal, o que é Reforma Tributária, assunto que está gerando 
tantos debates nos últimos meses? 
Reforma Tributária é uma alteração nas leis atuais que 
determinam quanto de impostos e tributos devem ser pagos 
pelos brasileiros, bem como a sua forma de cobrança. 
Mas será que realmente há a necessidade da Reforma Tributária 
no Brasil? 
De acordo com o site Impostômetro, desde o começo deste ano 
os brasileiros já pagaram mais de R$ 1 trilhão em impostos. Para 
isso, são precisos mais de 150 dias de trabalho em um ano 
inteiro. 
Ainda assim, no ranking dos países nos quais os impostos 
trazem mais benefícios para a sociedade, o Brasil ocupa o 30º 
lugar, ou seja, há cobranças demais e retorno de menos. 
https://impostometro.com.br/
Só para que você saiba, as três posições nesse ranking são 
ocupadas pela Irlanda, Estados Unidos e Suíça, nessa ordem. 
Quais são os objetivos da Reforma Tributária? 
Um dos objetivos das propostas de Reforma Tributária que vão 
para votação é tornar o sistema tributário mais transparente e 
simplificar o processo de arrecadação que, pode-se dizer, é um 
tanto confuso no momento. 
Espera-se também que essa mudança diminua a burocracia 
dessas cobranças e estimule a economia. 
Com taxações mais simples, acredita-se que haverá um 
incentivo para o consumo e para investimentos, tanto internos 
quanto externos. 
Nesse trajeto, a expectativa é que a Reforma Tributária também 
colabore para a geração de novos negócios, impactando 
diretamente nas taxas de empregos. 
Do ponto de vista empresarial, é uma maneira de facilitar o 
cumprimento das obrigações tributárias, levando os 
empreendedores a despenderem menos tempo para entender os 
impostos que precisam pagar. 
Quais os principais pontos da Reforma Tributária? 
Um dos motivos de discussão da Reforma Tributária é que 
existem duas PECs (Proposta de Emenda Constitucional) sobre 
o tema a serem julgadas: a PEC 45/2019 da Câmara dos 
Deputados e a PEC 110/2019 do Senado Federal. 
Ambas têm por objetivo simplificar o modelo de arrecadação de 
impostos e tributos atuais sobre a produção e comercialização de 
bens e sobre a prestação de serviços, impactando nas 
obrigações fiscais municipais, estaduais e federais. 
Além disso, as duas PECs também sugerem a extinção de vários 
impostos, unificando-os em dois novos: no IBS (Imposto sobre 
Bens e Serviços) e no Imposto Seletivo. 
Veja, a seguir, a proposta de cada PEC da Reforma Tributária 
para esses tributos sugeridos. 
IBS 
O IBS, Imposto sobre Bens e Serviços, segue o modelo dos 
Impostos sobre Valor Agregado (IVA) cobrados por boa parte 
dos países desenvolvidos. 
Tanto na PEC proposta pela Câmara quanto na do Senado, a 
incidência do IBS é sobre todos os bens e serviços, incluindo 
locação de bens e exploração de bens e direitos (tangíveis e 
intangíveis). 
Vale ressaltar que, na normativa atual, essas operações não 
sofrem tributação de ICMS (Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Prestação de Serviços), nem de ISS (Imposto 
Sobre Serviço). 
Porém, as semelhanças das PECs param nesses pontos. 
PEC 45/2019 em relação ao IBS 
Para essa PEC, o Imposto sobre Bens e Serviços é um tributo 
federal a ser instituído por uma lei complementar. 
O IBS na PEC da Câmara dos Deputados unifica e substitui 5 
tributos: 
 PIS, Programa de Integração Social; 
 Cofins, Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social; 
 IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados; 
 ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços 
 ISS, Imposto Sobre Serviço. 
Com relação à determinação da alíquota dessa nova forma de 
tributação, a proposta é que aconteça da seguinte forma: 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/tabela-icms/
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-iss-e-como-calcular/
 Cada ente federativo (ou seja, Município, Estado ou 
Federação) fixa uma parcela da alíquota total do IBS por 
meio de uma lei ordinária; 
 Essas “sub alíquotas” serão somadas e formarão a alíquota 
única a ser aplicada sobre todos os bens e serviços; 
 Assim, é criada a chamada “alíquota de referência”, que 
será aplicada sobre a base de cálculo do Imposto sobre 
Bens e Serviços, substituindo as cobranças dos impostos 
citados. 
Dessa forma, haverá uma mesma alíquota para bens e serviços 
que forem destinados a um determinado município ou estado. 
Porém, a tributação não será a mesma para todos os locais, visto 
que cada ente federativo poderá fixar a sua própria alíquota. 
Também são elas que darão o destino do IBS da PEC 45/2019 
de cada participantes. Para essa finalidade, serão fixados pontos 
percentuais, denominados “alíquotas singulares”. 
A somatória dessas representa o valor a ser destinado para a 
recursos voltados para saúde, seguro-desemprego, BNDES 
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) etc. 
PEC 110/2019 em relação ao IBS 
Já o IBS previsto na PEC do Senado é visto como um tributo 
estadual, a ser instituído pelo Congresso Nacional. 
A proposta prevê a unificação e a substituição de 9 tributos: 
 IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados; 
 IOF, Imposto Sobre Operações Financeiras; 
 PIS, Programa de Integração Social; 
 Pasep, Programa de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público; 
 Cofins, Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social; 
 CIDE-Combustíveis, contribuição incidente sobre a 
importação de comercialização de combustíveis; 
 Salário-Educação, contribuição social para financiamento de 
programas e projetos de educação pública; 
 ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Prestação de Serviços 
 ISS, Imposto Sobre Serviço. 
A alíquota a ser cobrada referente ao IBS da PEC 110/2019 será 
fixada por meio de uma lei complementar, definindo uma alíquota 
padrão. 
No entanto, há a possibilidade de fixação de alíquotas 
diferenciadas para determinados bens e serviços. Ou seja, essa 
pode diferir de acordo com o que está sendo taxado, porém, sua 
aplicação é uniforme em todo o Brasil. 
Com relação à concessão de incentivos fiscais, essa PEC prevê 
benefícios destinados às operações de: 
 alimentos, incluindo os de consumo animal; 
 medicamentos; 
 transporte público coletivo de passageiros urbano e de 
caráter urbano; 
 bens do ativo imobilizado; saneamento básico; 
 educação profissional, infantil, ensino fundamental, médio e 
superior. 
A partilha da arrecadação do IBS na PEC do Senado determina 
a divisão entre municípios, estados e federação, de acordo com 
percentuais previstos para cada ente federativo na Constituição 
sobre a receita bruta do novo imposto. 
Quanto à destinação, essa é definida com base na aplicação dos 
percentuais definidos sobre a arrecadação quanto a entrega de 
recursos diretos, voltados para fundos constitucionais, seguro-
desemprego, saúde, entre outros. 
IMPOSTO SELETIVO 
O Imposto Seletivo é uma tributação específica sobre alguns 
bens e serviços, e se assemelha aos excise taxes, ou seja, a um 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/incentivos-fiscais/
imposto especial de consumo. Este imposto é complementar ao 
IBS que está tramitando. 
PEC 45/2019 em relação ao Imposto Seletivo 
A ideia do Imposto Seletivo na PEC da Reforma Tributária da 
Câmara dos Deputados é desestimular o consumo de 
determinados produtos e serviços, tais como cigarros e bebidas 
alcoólicas. 
Trata-se de um imposto extrafiscal e, ainda que o objetivo seja 
desencorajar determinados consumos, não há uma lista definida 
sobre quais produtos e/ou serviços sofrerão essa cobrança. 
Para essa definição será criada uma lei ordinária ou medida 
provisória instituidora. 
PEC 110/2019 em relação ao Imposto Seletivo 
Já na PEC do Senado, o Imposto Seletivo é visto como um 
imposto arrecadatório. Sua cobrança incidirá sobre: 
 operações com petróleo e derivados; 
 combustíveis e lubrificantes de qualquer origem; 
 gás natural; 
 cigarros e outros produtos do fumo; 
 energia elétrica; 
 serviços de telecomunicações (referidos no art. 21, XI, da 
Constituição Federal); 
 bebidas alcoólicas e não alcoólicas; 
 veículos automotores novos (terrestres, aquáticos e aéreos). 
 
OUTROS PONTOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO BRASIL 
Ainda no que diz respeito à diferenciação entre a PEC 45/2019 e 
a PEC 110/2019, essa última inclui a modificação de mais três 
impostos que não estão previstos na primeira, que são: 
 CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): extinção 
desse imposto e incorporação ao IRPJ (Imposto de Renda 
da Pessoa Jurídica); 
 ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e 
Doação): transferência de responsabilidade da esfera 
estadual para a federal e determinação da arrecadação 
integral aos municípios; 
 IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores): ampliação da incidência, passando a 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/irpj-imposto-de-renda-pessoa-juridica/
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/irpj-imposto-de-renda-pessoa-juridica/
abranger também aeronaves e embarcações, com 
arrecadação total para os municípios. 
Além disso, a PEC do Senado também prevê duas criações: 
 autorização para adicional no IBS com o objetivo de 
financiar a Previdência Social; 
 fundos para reduzir a diferença entre a receita per capita 
entre estados e municípios, sendo os recursos destinados 
para investimentos em infraestrutura. 
Quais outras alterações podem acontecer na Reforma 
Tributária? 
Mas além das propostas descritas nas PECs da Câmara dos 
Deputados do Senado Federal, o Governo propôs ao Senado 
uma Reforma Tributária dividida em 3 etapas. 
A parte divulgada até o momento sugere reunir o PIS/Pasep e o 
Cofins em uma única contribuição, com alíquota única de 12% e 
também segue os moldes do IVA, Imposto sobre Valor 
Agregado. 
Caso uma das PECs seja aprovada, esta medida não se aplica, 
já que o PIS e COFINS serão unificados no IBS. 
O novo tributo receberá o nome de CBS, Contribuição Social 
sobre Operações com Bens e Serviços e, caso seja aprovado, 
levará às seguintes alterações: 
 simplificação do modelo tributário brasileiro; 
 alíquota única de 12% para todas as empresas; 
 unificação do modelo de cobrança a todos os setores; 
 corte de benefícios e de situações nas quais a alíquota do 
PIS/Pasep/Cofins era zero.

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