Buscar

HORMÔNIOS ESTEROIDES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HORMÔNIOS ESTERÓIS 
Colesterol é convertido em pregnolonona e 
depois em progesterona para sintetizar os 
esteróides-glicocorticoides no córtex adrenal, 
mais especificamente na camada fasciculada. 
(a aldosterona – mineralcorticoides, na 
camada glomerular, e os hormônios sexuais-
andrógenos e estrogênio, na camada reticular 
também são formados pelo colesterol). 
ACTH estimula a conversão do Colesterol em 
Pregnenolona no córtex adrenal. 
 
SÍNTESE DE HORMÔNIOS ESTERÓIS 
Esteróis são estruturas químicas derivada do 
ciclopentanoperidrofenantreno ou esterano. 
Em sua cadeia lateral há de 8 a mais átomos de 
carbono ligado ao carbono 17, e um grupo 
álcool ligado ao carbono 3. (álcool secundário 
– hidroxila está ligada a um composto 
tetracíclico). Os hormônios esteróides são de 
sinalização endócrina em que possuem 
receptores nucleares específicos para 
expressão gênica. 
 
 
São hormônios sintetizados pelo córtex da 
adrenal (mais especificamente a zona 
fasciculada), ovários e testículos, derivados do 
mesmo precursor, nesse caso o próprio 
colesterol. 
Todos os hormônios sintetizados pelo córtex 
da adrenal são derivados do mesmo precursor, 
o colesterol. 
A maior parte da síntese ocorre nos 
hepatócitos (células do fígado) e incorporados 
em membranas ou exportadores (proteinas 
lipídicas. Os lipídios necessitam de proteínas 
carreadoras). Formam a bile, éster. 
O córtex adrenal pode sintetizar o colesterol a 
partir do acetato e proveniente das LDL do 
sangue circulante. 
O fígado produs Colesterol. VLDL são proteínas 
que carregam o colesterol pela corrente 
sanguínea, ricas em ácido graxo > colesterol. 
As VLDL levam o colesterol para os capilares. 
Pode ocorrer a lípase lipoproteica que degrada 
a TAG nas VLDL e os ácidos graxos levados aos 
tecidos (adiposo); saindo dos capilares são 
levadas pelo LDL em que a taxa de colesterol é 
maior do que os ácidos graxos, tornando-a 
ainda menos densa. As LDLs ligam-se a 
receptores específicos nos tecidos extra-
hepáticos e no fígado, onde são endocitados. 
Após endocitados são clivados, sendo 
transformado em aminoácidos, e moléculas 
menores de colesterol que se aderem ao 
retículo endoplasmático da célula. 
 
 
 
Carol Colnaghi 
 
 
O colesterol estimula a produção de 
hormônios adrenocorticais. O transporte do 
colesterol para a membrana interna 
mitocondrial ativa a formação de 
PREGNENOLONA via enzima colesterol 
desmolase. 
COLESTEROL – PREGNENOLONA – 
PROGESTERONA 
A progesterona formará tanto a aldosterona e 
intermediários, quanto o cortisol. 
Além de fazer parte da estrutura das 
membranas celulares, é também precursor 
para a biossíntese de vários hormônios e da 
vitamina D. 
 
 
O colesterol é composto por 27 átomos de 
carbono, todos provenientes da acetil-
coenzima A. É uma molécula anfipática que 
possui uma cabeça polar, constituída pelo 
grupo hidroxila em C3, e um corpo não-polar, 
constituído pelos quatro anéis do núcleo 
esteroide e pela cadeia alifática lateral ligada 
em C-17. Caracteriza-se por ser uma molécula 
hidrofóbica, bastante solúvel em solventes 
não-polares. O colesterol existente nos tecidos 
e no plasma sanguíneo pode apresentar-se sob 
a sua forma livre (Figura 1), ou sob a forma de 
ésteres de colesterol, uma forma ainda mais 
hidrofóbica, que resulta da sua combinação 
com um ácido graxo de cadeia longa. 
A síntese de colesterol ocorre no citosol e no 
retículo endoplasmático de todas as células 
nucleadas do organismo a partir da acetil-CoA. 
Em teoria, todas as células dos mamíferos, 
excetuando eritrócitos maduros, têm a 
capacidade de sintetizar colesterol. Contudo, a 
síntese endógena ocorre primariamente, em 
mamíferos, em nível de fígado e intestino 
(cerca de 10% do total do colesterol 
sintetizado no organismo), sendo que os 
tecidos extra-hepáticos contribuem com uma 
fração menor. A via da biossíntese do 
colesterol se processa em quatro fases (Figura 
2). Na primeira, acontece a conversão do 
acetilcoenzima A (acetil-coA) em mevalonato, 
um composto com seis carbonos (C-6), em três 
 
 
passos: duas moléculas de acetil-coA 
condensam, por ação da enzima tiolase 
(primeiro passo), formando acetoacetil-coA, o 
qual condensa com uma terceira molécula de 
acetil-CoA (segundo passo) para formar o β-
hidroxi-β-metilglutaril-CoA (HMG-CoA), reação 
catalisada pela HMG-CoA sintetase. O HMG-
CoA é depois reduzido a mevalonato pela 
HMG-CoA redutase (terceiro passo). Na 
segunda fase, ocorre a conversão do 
mevalonato em unidades isoprenoides 
ativadas através da adição de três grupos 
fosfato ao mevalonato, provenientes de três 
moléculas de ATP, em três passos sucessivos. 
Na terceira fase, forma-se o esqualeno (C-30), 
através da condensação de seis unidades 
isoprenoides (C-5). Na quarta e última fase, 
ocorre a ciclização do esqualeno para formar 
os quatro anéis do núcleo esteroide do 
colesterol, ao nível do retículo 
endoplasmático. Nos animais, esta ciclização 
origina o lanosterol, que após é convertido em 
colesterol, em cerca de 20 reações sucessivas, 
que ocorrem no retículo endoplasmático. 
 
HORMONIOS ESTEROIDES 
O colesterol é o precursor de todas as cinco 
classes de hormônios esteróides: 
glicocorticóides, mineralocorticóides, 
andrógenos, estrógenos e progestinas. Esses 
hormônios são sintetizados no córtex adrenal, 
nos ovários, nos testículos e no corpo lúteo 
ovariano. 
Os hormônios esteróides são transportados 
pelo sangue a partir de seus locais de síntese 
para seus órgãos-alvo, onde, devido à sua 
hidrofobicidade, atravessam a membrana 
celular e se ligam a receptores específi cos no 
citoplasma ou no núcleo. 
Os receptores ligados, então, ligam-se ao DNA 
para regular a transcrição gênica. 
O colesterol usado para a síntese de 
hormônios esteróides é tanto sintetizado nos 
tecidos a partir de acetil-CoA quanto extraído 
do pool intracelular de colesterol-éster ou 
captado pela célula na forma de lipoproteínas 
contendo colesterol (internalizado pelo 
receptor de LDL ou absorvido pelo receptor 
SR-B1). De forma geral, os glicocorticóides e as 
progestinas contêm 21 carbonos, os 
andrógenos contêm 19, e os estrógenos, 18. O 
complemento específico de enzimas presentes 
nas células de um determinado órgão 
determina quais hormônios o órgão pode 
sintetizar. As reações oxidativas que levam à 
síntese e à secreção de glicocorticóides como 
cortisol são estimuladas pelo hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH). 
Rota celular para a síntese de cortisol. O 
colesterol é sintetizado a partir da acetil-CoA 
ou derivado da lipoproteína de baixa 
densidade (LDL), a qual sofre endocitose e é 
digerida por enzimas lisossomais. O colesterol 
é estocado nas células do córtex adrenal como 
colesterol-ésteres. O ACTH sinaliza à célula 
para converter colesterol em cortisol. 1 = 
colesterol-desmolase (envolvida na clivagem 
da cadeia lateral); 
 
RELAÇÃO COLESTEROL-CORTISOL 
O cortisol é um hormônio esteróide sintetizado 
no córtex adrenal, que afeta metabolismo de 
proteínas, carboidratos e lipídeos na maioria 
dos tecidos. É uma molécula hidrofóbica que 
liga-se a proteínas receptoras localizadas no 
citosol ou núcleo. No SNC causa 
irregularidades no sono, irritabilidade 
emocional e no centro regulador do apetite. 
No tecido ósseo inibe a síntese de colágeno 
tipo I e reduz a captação de cálcio afetando a 
formação óssea. Na transcrição gênica induz a 
supressão de genes codificadores de proteínas, 
por exemplo, a lipocortina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônio esteróide cortisol atua pela ativação de um 
regulador de transcrição. Produzidos pelas glândulas 
adrenais em resposta ao estresse. Difunde-se pela 
membrana plasmática e se liga à sua proteína receptora 
que está no citosol. O complexo hormônio-receptor 
entra no núcleo pelos poros nucleares. A ligação do 
cortisol ativa oreceptor, o que o torna capaz de se ligar 
a sequências reguladoras específicas no DNA e ativar 
(ou reprimir, não mostrado) a transcrição de genes-alvo 
específicos. 
 
O CRH é produzido no hipotálamo, liberado na 
hipófise anterior (adenohipófise) que estimula 
a síntese e liberação do ACTH na correte 
sanguínea, chegando ao córtex adrenal 
estimulando a produção do cortisol, mais 
especificamente na zona fasciculada. 
A maior parte do cortisol circulante está 
associada a proteínas plasmáticas (globulina 
ligadora de cortisol) o tempo de meia vida do 
cortisol é maior do que o tempo de meia vida 
da aldosterona. 
O cortisol é uma molécula lipossolúvel com 
fácil difusão pela membrana, em que há um 
complexo hormônio-receptor citoplasmático 
que gera uma interação com seqüência 
específica do DNA e uma alteração da 
transcrição gênica. 
A maior parte dos efeitos metabólicos do 
cortisol não são imediatos. O cortisol age como 
sinalizador de estresse, que pode ser 
ansiedade, medo, dor, infecção, jejum .. 
O ACTH entra na célula e ativa a AMPc e a 
proteina cinase. Age no núcleo celular gerando 
a síntese de proteínas, esteróides e 
hormônios. 
Os efeitos metabólicos do cortisol são para 
manter o equilíbrio corporal em situações de 
estresse. As vias são por adipócitos e 
musculares. 
A quebra do tecido adiposo (lipólise) - 
triglicerídeos fornece AcetilCoA para o corpo; a 
via muscular quebra proteínas em 
aminoácidos que são transformados em ácido 
piruvico no fígado e então convertido em 
glicose. 
 
MECANISMO DE AÇÃO ACTH 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO CORTISOL 
 
 
EFEITOS METABÓLICOS 
 
 
O metabolismo de carboidratos: jejum e entre 
refeições ocorrerá a gliconeogênese e a 
glicogênese. Permite a disponibilidade de 
glicose mediante necessidade fisiológica. A 
relação do estoque-disponibilidade de glicose 
gera a normoglicemia. O cortisol inibe a 
captação periférica de glicose fornecendo 
assim um maior suprimento para o SNC. Em 
altas concentrações induz resistência 
insulínica. 
O metabolismo de proteínas: o cortisol reduz a 
síntese protéica (exceto nos hepatócitos) e 
induz o catabolismo de proteínas musculares 
gerando uma disponibilidade de aminoácidos 
que serão captados pelos hepatócitos para 
formar a gliconeogênese. Em altas 
concentrações promove a degradação 
excessiva de proteína muscular. 
O metabolismo de lipídeos: estimula a lipólise 
que gera ácidos graxos livres e glicerol para o 
sangue; a oxidação de ácidos graxos é uma 
fonte de energia para as células periféricas; o 
cortisol em altas concentrações estimula a 
lipogênese e a ingestão alimentar. 
 
SECREÇÃO DOS GLICOCORTICÓIDES 
A síntese e a secreção do cortisol são 
controladas por uma cascata de sinais neurais 
e endócrinos ligados em série no eixo 
cerebrocortical – hipotalâmico - hipofisário-
adrenocortical. 
Os sinais cerebrocorticais para o mesencéfalo 
são iniciados no córtex cerebral por fatores 
estressantes, como dor, hipoglicemia, 
hemorragia e exercício. Esses estressores não-
específicos aumentam a produção de 
monoaminas no corpo celular de neurônios do 
mesencéfalo. A síntese e a liberação do 
hormônio liberador de corticotropina (CRH, do 
inglês corticotropin-releasing hormone) são 
estimuladas por acetilcolina e serotonina. 
Esses neurotransmissores induzem a produção 
de CRH pelos neurônios originados no núcleo 
paraventricular. Esses neurônios descarregam 
CRH no sangue portal hipotalâmico-hipofi 
sário. O CRH é entregue por meio desses vasos 
portais a receptores específicos na membrana 
celular das células secretoras do hormônio 
adrenocorticotrópico (ACTH, do inglês 
adrenocorticotropic hormone) da pituitária 
anterior (corticotrofos). Essa interação 
hormônio-receptor causa a liberação de ACTH 
para a circulação geral para, finalmente, 
interagir com receptores específicos para 
ACTH nas membranas plasmáticas das células 
da zona fasciculada e reticulosa do córtex 
adrenal. A principal influência trófica na 
síntese do cortisol é no nível da conversão de 
colesterol em pregnenolona, da qual os 
hormônios esteróides adrenais são derivados 
(ver Capítulo 34 para a biossíntese de 
hormônios esteróides). 
O cortisol é secretado pelo córtex adrenal em 
resposta ao ACTH. A concentração do cortisol 
livre (não-ligado) que banha as células 
produtoras de CRH no hipotálamo e as células 
produtoras de ACTH na pituitária anterior age 
como um sinal de feedback (retroalimentação) 
negativo, tendo, portanto, uma influência 
regulatória sobre a liberação de CRH e ACTH. 
Altas concentrações de cortisol no sangue 
inibem a secreção de CRH e ACTH, enquanto 
baixos níveis têm efeito contrário. Entretanto, 
em situações estressantes graves, o sinal de 
feedback negativo sobre a secreção de ACTH 
exercido pelos altos níveis de cortisol no 
sangue é superado pela atividade induzida 
pelo estresse nas porções mais altas do eixo. 
Os glicocorticóides têm efeitos diversos sobre 
outros tecidos e, em muitos casos, essenciais 
para a vida. 
 
EFEITOS DOS GLICOCORTICÓIDES 
Os glicocorticóides têm diversas ações que 
afetam a maioria dos tecidos do corpo. À 
primeira vista, alguns desses efeitos podem 
parecer contraditórios (como a inibição da 
captação de glicose por certos tecidos), mas 
em conjunto eles promovem a sobrevida em 
tempos de estresse. 
Efeitos dos glicocorticóides (GCs) sobre o 
metabolismo energético. Os glicocorticóides 
estimulam a lipólise no tecido adiposo e a 
liberação de aminoácidos das proteínas 
musculares. No fígado, os glicocorticóides 
estimulam a gliconeogênese e a síntese de 
glicogênio. A degradação do glicogênio 
hepático é estimulada pela 
adrenalina. 
Em resposta ao estresse crônico, os GC agem 
disponibilizando substratos energéticos, de 
maneira que, quando o alarme agudo soa e a 
adrenalina é liberada, o organismo pode lutar 
ou fugir. Quando os GC estão elevados, a 
captação de glicose pelas células de muitos 
tecidos é inibida, a lipólise ocorre em tecido 
adiposo periférico, e a proteólise ocorre na 
pele, nas células linfóides e nos músculos. Os 
ácidos graxos liberados são oxidados pelo 
fígado para produzir energia, o glicerol e os 
aminoácidos servem como substrato para a 
gliconeogênese hepática, e a glicose produzida 
é convertida em glicogênio que será 
armazenado. O sinal de alarme da adrenalina 
estimula a glicogenólise hepática, 
disponibilizando glicose como substrato 
energético para combater o estresse agudo. 
Os mecanismos pelos quais os GC exercem 
seus efeitos envolvem a ligação dos esteróides 
a receptores intracelulares, a interação do 
complexo esteróide-receptor com elementos 
de resposta a GC no DNA, a transcrição de 
genes e a síntese de proteínas Específicas. Em 
alguns casos, as proteínas específicas 
responsáveis pelos efeitos dos GC são 
conhecidas (p. ex., a indução de 
fosfoenolpiruvato-carboxiquinase que estimula 
a gliconeogênese). Em outros casos, as 
proteínas responsáveis pelos efeitos dos GC 
ainda não foram identificadas.

Continue navegando