Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

ÁG
UA
 – 
QU
ÍM
IC
A 
DA
 Á
GU
A
FE
N
Ô
M
EN
O
S 
IN
TE
RF
AC
IA
IS
 C
R
I S
T
I A
N
O
 Q
U
A
R
E
S
M
A
 D
A
 S
I L
V
A
INTRODUÇÃO
 Por definição interface é “uma superfície 
localizada na fronteira entre dois sistemas 
ou duas fases”, ou seja, ela propria é a 
fronteira.
CONT.
 Nas interfaces temos forças atuando, no 
caso de materiais polares, como a água, 
temos interações do tipo pontes de 
hidrogênio.
 Em materiais apolares, como 
hidrocarbonetos, temos interações do tipo 
London.
CONT.
 As forças são desiguais, comparando a 
interface com a “massa interna.”
 Temos na verdade uma tendência:
Molécula Migração espontânea Molécula
Fase interna Fase externa
CONT.
 Consequências:
 Menos moléculas na interface.
 Maior distância intermolecular.
 Menor área de contanto entre as moléculas.
 Qualquer tentativa de reverter o processo, 
aumentando a área de contato (trazendo 
mais moléculas para a interface), faz com 
que a interface resista.
CONT.
 Por convenção, utiliza-se o termo 
superfície para a fronteira que separa 
duas fases, sendo uma delas gasosa.
 Também por convenção, a fronteira entre 
duas fases não-gasosas é chamada de 
interface. 
CONT.
 Em relação às substâncias sólidas temos:
 Metais, óxidos metálicos, silicatos e sais, 
portadores de grupos polares expostos em 
sua superfície – são classificados como 
“sólidos de alta energia.”
 Apolares como carbono, enxofre, triestearato 
de glicerila, polietileno e teflon – são 
classificados como sólidos de baixa energia.
CONT.
Dificuldade em medir a tensão dos sólidos:
 Baixa mobilidade – mede-se a energia para 
criação de novas superfícies (trabalho). Esse 
processo, porém, mede além da energia dos 
grupos expostos, a deformação plástica, 
elástica e energia de esforço.
 Aspereza.
 Porosidade.
TIPOS DE INTERFACES
Fase
Tensão interfacial Tipos e exemplos de interfaces
Gás-gás – Não há interface
Gás-líquido Superfície líquida
Ex: água exposta a atmosfera
Gás-sólido Superfície sólida
Ex: superfície de comprimido
Líquido-líquido Líquido com líquido
Ex: emulsão
Líquido-sólido Líquido com sólido
Ex: Suspensão
Sólido-sólido Sólido com sólido
Ex: Partículas de pó em contato
 SINKO, 2008.
γ 𝐿𝑉
γ𝑉 𝑆
γ 𝐿𝐿
γ 𝐿𝑆
γ𝑆𝑆
CARACTERÍSTICAS DAS SUPERFÍCIES
 As moléculas que estão na superfície 
líquido-gás só possuem forças atrativas do 
lado do líquido. Por isso, as moléculas 
deixam a superfície e migram para o interior 
do líquido.
 O resultado é uma contração espontânea da 
superfície (a esfera é a forma que apresenta 
a menor relação volumétrica).
DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE TENSÕES
Superficial: é a força por unidade de 
comprimento que deverá ser empregada 
paralelamente à superfície de forma a 
contrabalançar a força líquida dirigida para 
o interior.
Interfacial: é a força por unidade de 
comprimento existente na interface entre 
dois líquidos imiscíveis.
CONT.
TENSÃO SUPERFICIAL
 Historicamente, o conceito de Tensão 
Superficial foi desenvolvido pela primeira vez 
no século XVIII e utiliza os conceitos de 
hidrostática para explicar a ascensão capilar.
 O conceito de Energia de Superfície faz parte 
da Teoria da Termodinâmica e foi 
desenvolvido por Gibbs, na segunda metade 
do século XIX.
CONT.
POR QUE A ADIÇÃO DO DETERGENTE 
FEZ A TAMPA AFUNDAR?
MEDIDA DA TENSÃO SUPERFICIAL – 
MOLDURA
𝛾=
𝐹
2 𝑙
MEDIDA DA TENSÃO SUPERFICIAL – 
CAPILAR
h=
2𝛾
𝑟𝑑𝑔
h=
2𝛾 cos𝜃
𝑟𝑑𝑔
cos 𝜃=1cos 𝜃≠1
BIBLIOGRAFIA
GENARO, A.R. Remington – A Ciência e a Prática da 
Farmácia. 20ª edição – Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004.
NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de 
Bioquímica. 3ª edição – São Paulo: Sarvier, 2002.
 SINKO, Patrick J. Físico-farmácia e ciências 
farmacêuticas. 5ª ed. Artmed, 2008.
www.cienciadosmateriais.org.br
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18

Mais conteúdos dessa disciplina