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Formas Farmacêuticas e Vias de administração

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Dentro do medicamento existem varias 
coisas, que desempenham funções muito 
importantes. Medicamentos de liberação 
prolongada/retardada, dependendo do excipiente 
que se ponha dentro, pode fazer agir de 2 horas a só 
12 horas depois de tomar. O excipiente pode 
segurar o princípio ativo e “liberá-lo” aos poucos. 
 
Vias de administração 
São os diferentes locais de administração de 
fármacos, ou seja, os possíveis locais de entrada do 
fármaco no organismo. Salvo raríssimas exceções, 
a não ser que você deseje um efeito local, toda e 
qualquer substância química, para desencadear um 
efeito farmacológico, deve: 
-Penetrar no organismo (via de 
administração); 
-Alcançar a corrente circulatória; 
-Se distribuir no espaço extra vascular (com 
exceção de, por exemplo, anticoagulantes. Eles 
agem no sangue); 
-Interagir com receptor farmacológico 
(Efeito farmacológico). 
 
Pode entrar pela pele, nariz, ouvido, enfim, 
por diversas maneiras. Em algumas situações terá 
efeito local e noutras terá efeito sistêmico. 
 
Via oral 
Mais frequente. Toma o medicamento 
(comprimido, cápsula, drágea ou pó), que atravessa 
o trato digestório. Normalmente planejado para 
obter uma ação sistêmica. O objetivo é atingir a 
corrente sanguínea: a partir do momento em que ele 
caia, ocorrerá toda a parte farmacológica. 
Diferente da via bucal! 
Principais formas farmacêuticas: cápsulas, 
comprimidos, xaropes, soluções, suspensões, 
emulsões, géis, pós, grânulos. 
Até chegar ao intestino, passará por vários 
processos. Um comprimido, por exemplo, precisa 
passar por várias etapas até ser liberado no 
intestino. Um dos excipientes colocados nele é o 
desintegrante (que faz ele se dissolver quando entra 
em contato com água; princípios ativos só são 
absorvidos no intestino se estiverem totalmente 
solubilizado em água; se chegar o pó no intestino, 
só é absorvido se solubilizado.) Assim, a solução 
tem um efeito mais rápido no organismo, pois 
dispensa as etapas de dissolução do comprimido, 
já toma o princípio ativo na forma dissolvida, já 
chega ao intestino solubilizado. 
 
Vantagens 
Via mais simples, conveniente e segura de 
administrar um fármaco. Efeito lento no 
organismo. 
 
Desvantagens 
Lento efeito (comparado com via 
parenteral), possibilidade de absorção irregular 
(especialmente se consumir com alimentos – 
muitas vezes o tipo de alimento interfere), 
possibilidade de degradação de certos fármacos 
pelas enzimas e secreções do trato gastrointestinal. 
O omeprazol, por exemplo, serve para diminuir a 
secreção de ácido do estômago, mas, no pH do 
estômago, se degrada completamente. Precisa ser 
protegido. 
 
Via bucal 
Comum de ser confundida com a via oral. 
Procura-se um efeito local por meio da via bucal, 
ou seja, que o princípio ativo seja liberado na 
cavidade bucal. Principais formas terapêuticas: 
comprimidos de dissolução lenta, pastilhas e 
pirulitos medicamentosos, aerossóis, colutórios 
(mais conhecidos – o listerine, por exemplo). 
 
Via sublingual 
O objetivo é o efeito sistêmico. A absorção 
é promovida pela mucosa sublingual, a qual tem 
pequena área, mas fina e altamente vascularizado. 
A vantagem é evitar o efeito de primeira passagem 
hepática; a partir do momento em que é absorvido, 
vai direto pro coração e depois fará efeito, não 
passará pelo fígado. 
Para ser absorvido por essa via, o 
medicamento precisa ter características específicas. 
Os vasos são pequenos, moléculas e características 
químicas devem respeitar. Hormônios 
normalmente são bem absorvidos. 
Formas farmacêuticas: comprimidos 
sublinguais, gostas sublinguais, pastilhas 
sublinguais. 
Para ser absorvido, precisa ter 
características especiais: dose pequena, alta 
lipossolubilidade, molécula pequena (20:10). 
Um comprimido feito para a via oral tem 
composição totalmente distinta (excipientes ≠), 
dose maior... então não dá para administrar 
comprimido na via sublingual. Via sublingual tem 
dose menor por não sofrer o efeito do metabolismo 
de primeira passagem. 
 
Vantagens 
Absorção rápida, maior biodisponibilidade, 
menor efeito de primeira passagem. 
 
Desvantagens 
Pacientes sem movimentos na boca tem 
dificuldade. Também é difícil encontrar fármacos 
absorvíveis pela língua. 
 
Via tópica 
Qualquer via em que se aplica o 
medicamento e terá efeito no local em que foi 
aplicado. Aplicada sobre a pele. Normalmente 
planejadas para ter uma ação local. Principais 
formas farmacêuticas: pasta, creme, loções, géis, 
soluções, aerossóis. 
O medicamento é aplicado e, de um modo 
geral, age normalmente na epiderme e, quando 
muito, chegam na derme (alguns quando chegam 
na derme já se considera efeito adverso). Tem que 
agir na epiderme e no máximo na derme. 
Atingir a hipoderme é um caminho para cair 
na corrente sanguínea. Um exemplo é uma 
dermatite, especialmente em pacientes que têm 
doenças como psoríase, dermatite atópica, que 
atingem o corpo inteiro. O paciente vai passar o 
medicamento (corticóide) no corpo todo, o que 
pode causar uma reação adversa igual a um 
medicamento (corticóide) tomado via oral, pois foi 
passado numa extensão muito grande e acabou 
caindo na corrente sanguínea e desenvolvendo a 
síndrome de pusher. 
 
Via transdérmica (transcutânea) 
Assim como a tópica, aplica na pele, mas 
com efeito sistêmico. Aplica um medicamento na 
pele e ele terá efeito sistêmico. 
Formas farmacêuticas: cremes, pomadas, 
micro emulsões, géis, patch. 
Mexe nos excipientes para fazer com que as 
células da pele se distanciem entre si, permitindo a 
entrada mais profunda do medicamento. Precisa, 
assim, de um veículo especial para essa finalidade. 
Satura com muita facilidade; se aplica em 
um local, é bom variar para a próxima vez. A área 
em que é aplicado influencia diretamente na ação 
do medicamento (quanto maior a área, maior a 
absorção). 
 
Via retal 
Indicada para fármacos que são inativados 
pelos fluidos gastrointestinais ou quando outras 
vias não são indicadas. Pode apresentar efeito local 
ou sistêmico: pode aplicar um medicamento para 
agir numa hemorróida ou para baixar uma febre. 
Não passa pelo fígado (não tem efeito de primeira 
passagem). 
Principais formas farmacêuticas: pomadas, 
cremes, supositórios, pós, soluções (enemas). 
Não tem absorção de grande volume (não é 
uma superfície tão grande). 
 
Vantagens 
A maioria dos vasos que saem do reto não 
passam pelo fígado; de modo geral, vão direto para 
o coração. Dependendo do tipo de dieta (rico em 
fibras, obstrução), pode ser que tenha problema de 
absorção. Não apresenta o efeito de primeira 
passagem hepática, sendo útil para fármacos que 
são inativamos de forma acentuada no fígado. 
 
Desvantagens 
Pouco prática, possibilidade de absorção 
irregular e de difícil previsão. 
 
Via vaginal 
Pode ter efeito local ou sistêmico. Utiliza-
se da mucosa vaginal (extremamente 
vascularizado) para que o medicamento tenha 
efeito local ou sistêmico (neste caso, é mais usado 
para repor hormônios). Usado em preparações 
higiênicas femininas, contraceptivos, drogas para 
induzir trabalho de parto, hormônios, lubrificantes 
vaginais, antibióticos, antifúngicos, 
antiparasitários. 
Formas farmacêuticas: óvulos vaginais, 
comprimidos vaginais, pomadas, cremes, géis, 
soluções. 
 
Via ocular 
Fármaco instilado no saco conjuntivas, o 
qual tem a ser expulso pela lágrima, obrigando sua 
aplicação repetida. Efeito local; o que se objetiva é 
o efeito local. 
Formas farmacêuticas: soluções, 
suspensões e pomadas. Colírio não é forma 
farmacêutica; é um líquido que será colocado num 
olho, não é um termo muito técnico, ele terá a 
forma de solução, suspensão ou pomada. 
 
Via auricular 
Também para efeito local. Destina-se à 
aplicação no canal auditivo externo de 
medicamentos, não vai atravessar a membrana 
timpânica, não vai passar normalmentedo ouvido 
médio. 
Ouvido tem muita cera, então se tiver um 
medicamento que esteja na forma líquida, vai 
dificultar sua absorção, então suas formas são mais 
oleosas ou ricas em tensoativos (tem ação 
detergente e possibilita a eliminação da cera). 
Formas farmacêuticas: soluções, 
suspensões, emulsões, gotas auriculares (forma 
líquida). 
 
Via nasal 
Efeito local ou sistêmico. Administração de 
um medicamento na mucosa nasal com o fim de 
obter efeitos locais ou sistêmicos. O efeito tópico é 
obtido, por exemplo, com vasoconstritores. 
A pituitária é altamente vascularizada, 
então a absorção é facilitada. De modo geral, vai ter 
efeito local, mas poderá ter efeito sistêmico. 
O efeito tópico é obtido, por exemplo, com 
vasoconstritores nasais com ação 
descongestionante da mucosa nasal. 
O efeito sistêmico processa-se pela grande 
capacidade de absorção da mucosa nasal. São 
exemplos a ocitocina, para facilitar a saída do leite 
durante a lactação e a desmopressina, um derivado 
sintético que substitui a hormônio antidiurético em 
caso de diabetes insípida de origem central. 
Formas farmacêuticas: Soluções e 
suspensões e emulsões. As formas líquidas são 
chamadas de gotas nasais. 
 
Via pulmonar 
Também efeito local ou sistêmico. Inala, é 
absorvido pelo pulmão e vai para a corrente; mas 
também pode provocar broncodilatação e ter efeito 
local. Nessa via o fármaco é absorvido pelos 
alvéolos pulmonares. Os alvéolos pulmonares 
apresem área grande de superfície de absorção, que 
facilita o processo de absorção, tornando-o mais 
rápido (e facilitando o aparecimento dos efeitos 
farmacológicos. 
A administração por via pulmonar 
apresenta essa grande vantagem quando se deseja o 
efeito local de broncodilatação e expectorante. 
Formas farmacêuticas: Aerossóis, 
nebulizados e gases. 
 
Via parenteral 
É a única via que não passa pelo processo 
de absorção; o medicamento é colocado de forma 
direta na via sanguínea. Possui subvias, para 
diferenciar o local em que é adicionado. 
O fármaco administrado pela via parenteral 
é injetado dentro do organismo com o auxílio de 
uma agulha oca, em vários lugares e diferentes 
profundidades. 
A via parenteral é preferida quando a 
absorção rápida é essencial, como em situações de 
emergência ou quando o paciente está inconsciente 
ou inabilitado para aceitar uma medicação oral, e 
quando o fármaco pode ser destruído, inativado ou 
escassamente absorvido pela via oral. 
Subdivida em: 
 
Via subcutânea: atingir a camada gordurosa 
da pele. Evitar que pegue o vaso sanguíneo e que 
entre por via intravenosa diretamente. Alguns são 
desenvolvidos para ficar na hipoderme e ser 
liberada aos poucos: se for para o sangue, haverá 
grande prejuízo (hipoglicemia aguda, por 
exemplo). Medicamentos são desenvolvidos para a 
via em que será administrado. 
Intramuscular: mais comum, aplicada em 
serviços ambulatoriais e farmácias. Medicamentos 
desenvolvidos para serem liberados no músculo 
(como os corticóides). Ficam no músculo. 
Intravenosa: na veia. 
Intratecal: na medula raquidiana. 
Associada à anestesia local. Aplicada dentro da 
coluna; toda vez que o paciente sentir dor, libera a 
morfina. 
Intra-arterial: artérias estão mais 
profundas, então é delicada. Normalmente 
aplicação hospitalar. 
Intradermal: é a mais superficial das vias 
parenterais. Normalmente só usa uma parte do 
comprimento da agulha que é usada na insulina. 
Botox é um exemplo. 
 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
Classificadas como sólidas, líquidas e 
semisólidas. Forma farmacêutica é o estado final de 
apresentação que os princípios ativos 
farmacêuticos possuem, após uma ou mais 
operações farmacêuticas executadas com a adição 
de excipientes apropriados ou sem a adição de 
excipientes, a fim de facilitar a sua utilização e 
obter o efeito terapêutico desejado, com 
características apropriadas a uma determinada via 
de administração; 
 
SÓLIDAS 
Cápsula 
Formas farmacêuticas sólidas, as quais uma 
ou mais substâncias medicinais e/ou inertes são 
acondicionadas em um invólucro à base de 
gelatina. 
Muito versáteis, praticamente qualquer pó 
pode ser colocado nela. 
As cápsulas gelatinosas duras estão 
associadas aos granulados e pós; quando se usa 
óleos, utiliza-se as cápsulas moles. Moles: 
medicamento oleoso. Duras: medicamentos 
granulados ou pós. A base da cápsula é de gelatina, 
aplicada tanto para as moles como para duras. 
Podem ser coloridas; incolores muitas vezes 
são usados para evitar alergia aos corantes. 
Também podem ser gastroresistentes. 
Muito afetadas pela água. 
Existem situações em que a dose não cabe 
na maior cápsula (normalmente superiores a 
500mg); então é melhor prescrever em “doses”, 
não em cápsulas. 
A medição das cápsulas é feita em volume 
- variam de 0,95 ml (maior) a 0,15 ml (menor). 
Cápsulas gastrorresistentes são utilizadas 
para pacientes que tenham problema com acidez 
estomacal, assim, essa cápsula só vai ser liberada 
no duodeno ou em porções distais do intestino. 
Cápsulas gelatinosas não são resistentes a 
umidade pois sua função é ser liberada no TGI e ser 
dissolvida, liberando o medicamento. 
Em algumas situações, as doses não cabem 
nem na maior cápsula do mercado, daí a 
importância de prescrever em doses não em 
cápsulas, assim na farmácia será impresso o rótulo 
contendo o número de cápsulas que contempla uma 
dose (ex: “tomar quatro cápsulas por dose”). 
 
Comprimidos 
De forma variável, cilíndrica ou discóide, 
obtidas pela compressão de princípios ativos mais 
o excipiente. Na cápsula, só misturava; aqui, pega 
os pós, passa por um processo complexo e depois 
os comprimem. 
A grande vantagem é que reduz o tamanho; 
em cápsula, muitas vezes não cabe. Assim, se a 
dose for muito grande, provavelmente vai querer 
reduzir na forma de comprimido. Outra situação é 
caso se deseje fazer um revestimento, caso se 
deseje retardar sua absorção. Existem comprimidos 
(53:00) 
Comprimidos simples: forma farmacêutica 
sólida resultante da compressão de vários pós 
(princípio ativo + excipiente). Apenas os 
comprimidos sulcados poderão ser cortados. 
Comprimido mastigável: forma 
farmacêutica absorvida pela mucosa bucal, não 
reagindo com o suco gástrico. 
Comprimido sublingual: comprimido de 
ação rápida. 
Comprimido vaginal: comprimido 
revestido por ume película de gelatina glicerinada 
para uso na vagina. 
Comprimido tamponado: de um modo 
geral, coloca substância que vai evitar a variação 
do pH no comprimido, depois de sua dissolução. 
Tem a finalidade de diminuir acidez do 
comprimido e evitar lesão no estômago; fazer com 
que, se jogar num ambiente ácido ou básico, 
continue no mesmo pH. 
Comprimido efervescente: com CO2 fica 
mais fácil de ser consumido pelo paciente, 
normalmente associado com produtos de gosto 
ruim (exemplo da Coca-Cola). É uma mistura de 
bicarbonato de sódio e ácido cítrico; quando eles 
entram em contato com a água, liberam CO2. 
 
Drágea (comprimido revestido) 
Vai depender do princípio ativo se vai 
revestir. Um exemplo é ter gosto repugnante 
(reveste com açúcar), outro é para evitar que tenha 
efeito protetor do princípio ativo no estômago 
(58:30). Quando partidos perdem o efeito. São 
formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de 
comprimidos. 
 
Pós 
Caracterizam-se pela mistura de fármacos 
e/ou substâncias químicas finamente divididas e na 
forma seca. Normalmente se faz caso o princípio 
ativo não tenha gosto repugnante. Podem ser 
administrados ou serem ponto de partida para 
outras formas farmacêuticas como cápsulas e 
comprimidos. 
Usa quando ficaria muito grande para 
colocar em cápsula. Os pós podem ser 
administrados ou serem ponto de partida para 
outras formas farmacêuticas como cápsulas e 
comprimidos, em gostos não repugnantes. 
 
Granulados 
Compostas de um pó ou uma mistura de pós 
umedecidos esubmetidos a secagem para produzir 
grânulos de tamanho desejado. Desliza com mais 
facilidade. Podem ser administrados ou serem 
ponto de partida para outras formas farmacêuticas 
como os comprimidos. Difere do pó (partícula 
muito fina, com dificuldades de deslizamento), 
pois tem partículas maiores, que deslizam melhor e 
evitam problemas. Granula para facilitar a 
dissolução (colocar dentro de um líquido e 
solubilizar com facilidade). Dissolve mais rápido e 
desliza menos. 
 
Supositórios 
Via retal. Usa uma cera que, ao entrar em 
contato com o calor do corpo, derrete. Princípios 
ativos com efeito local ou sistêmico. Preparações 
farmacêuticas sólidas, à base de substância 
fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser 
introduzido no reto, gerando amolecimento ou 
dissolução do fármaco. 
Normalmente tem aplicadores e se aplica 
com luva. 
 
Óvulos 
Via vaginal. Composição igual ao 
supositório, mas muda o formato. Alguns podem 
ser feitos de gelatina, especialmente os vaginais. 
Alternativa aos cremes vaginais (que normalmente 
vazam, ficam líquidos com o calor); possuem 
volume menor e menos vazamento, ma maioria das 
vezes. São formas farmacêuticas obtidas por 
compressão ou moldagem para aplicação vaginal, 
onde devem se dissolver para exercerem uma ação 
local. Efeito local ou sistêmico. 
 
FORMAS LÍQUIDAS 
Xarope 
Formas farmacêuticas em que a substância 
ativa, sob a forma de pó, líquido etc., se encontra 
dissolvida numa solução aquosa açucarada 
concentrada (1 parte de água para duas partes de 
açúcar). Princípio ativo solúvel em água. Se o gosto 
for muito repugnante, usa o xarope, que é muito 
doce. Açúcar tem solubilidade em água, e acaba 
ficando viscoso por causa disso. Se o paciente for 
diabético, tira o açúcar, coloca uma substância 
inerte (para ficar viscoso) e um edulcorante 
(“adoçante artificial”), por exemplo, a sacarina, 
acessulfame, aspartame, sucralose. Vai ser como 
um xarope, doce, viscoso e vai mascarar o sabor 
desagradável da substância. 
 
Soluções 
Também para princípio ativo solúvel em 
água. Misturas de substâncias ativas 
(normalmente sólidas) em solventes líquidos 
(normalmente a água), em concentrações 
inferiores à sua solubilidade à temperatura 
ambiente. Podem constituir por si só uma forma 
farmacêutica, ou serem incorporados noutras. 
 
Suspensões 
Princípio ativo na forma de pó. São 
formas farmacêuticas que contêm partículas 
finas de substâncias ativas em dispersão 
relativamente uniforme, ou seja, o princípio ativo 
não está completamente solubilizado como é o caso 
das soluções. Deve ser agitado antes do uso. O 
princípio ativo fica suspenso, precipita. 
 
Emulsões 
Forma farmacêutica líquida de aspecto 
cremoso feito com a mistura de um líquido em 
óleo. Adiciona um agente emulsificante; forma a 
emulsão. A vantagem disso é poder melhorar o 
sabor (em substâncias que são adicionadas à água). 
 
Colutórios 
Destinada à higiene bucal. Não deve ser 
engolido. Forma farmacêutica líquida destinada à 
higiene bucal (anti-sépticos orais). Não deve ser 
engolido. 
 
Enemas 
Rica em eletrólitos. Normalmente 
provocam diarréia cólica. Forma farmacêutica 
líquida de uso retal. São divididos em 
medicamentoso e laxativo. 
-Medicamentoso – utilizado para fazer 
tratamento de infecções a nível de intestino. 
-Laxativo/purgativo – utilizado para 
estimular a eliminação das fezes. O purgativo é o 
laxativo usado em maior quantidade. 
 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
SEMISÓLIDAS 
Géis 
Forma farmacêutica que possui grande 
quantidade de água em sua formulação. O gel não 
é absorvido pela pele, sendo utilizado quando a 
pele do indivíduo for oleosa. Se tiver um princípio 
ativo que seja um óleo, então, como essa forma 
farmacêutica tem quase tudo de água (gel é água no 
estado semisólido), então precisa que o princípio 
ativo seja solúvel em água. Se for óleo, não vai 
pegar. 
Gel é composto basicamente por água. 
Se o paciente tiver pele oleosa, o 
medicamento na forma de gel é melhor. Se tiver 
pele seca, é melhor utilizar o creme. 
Tem que lavar a pele (para tirar o óleo 
superficial). 
Para corticóide com área de aplicação 
maior, é melhor o gel. 
 
Pomada 
É basicamente gordura. Vaselina, por 
exemplo, adere bem à pele. Usada se o princípio 
ativo for um óleo. 
Forma farmacêutica de consistência mole e 
oleosa, composta basicamente por substâncias 
oleosas. Usada quando deseja-se um tempo 
prolongado de contato do princípio ativo com as 
lesões. 
Dermatite: melhor pomada, menos se for na 
fase inflamatória, caso em que é melhor usar um 
gel (?1:26:30) se você aplicar um gel, um 
corticóide, por exemplo, para tratar uma dermatite, 
quando você sair de casa, ele vai sair todo no suor. 
Agora se você aplicar uma pomada nesses locais, 
você vai passar o dia inteiro com o corticóide 
colado na pele e ele não vai sair. 
 Normalmente o creme faz com que a 
absorção do corticóide seja muito maior. Existem 
situações onde a camada córnea da pele é muito 
grande, como por exemplo, a sola do pé, quem vai 
conseguir vencer isso normalmente é um creme 
 
Creme 
Normalmente são emulsões (mistura de 
água, óleo e tensoativo). Ideal para lesões úmidas 
e peles secas ou mistas. É uma emulsão, feita de 
água e cera (gordura), que não se misturam, 
mas, caso se use um agente emulsificante, se 
misturam e formam um creme. Assim, o 
princípio ativo, quer se adira a água ou óleo, pode 
entrar no creme. Se o paciente tem pele oleosa, 
contudo, vai ter a gordura, então (1h23). 
Normalmente faz com que a absorção do 
corticóide seja maior. 
 
Pasta 
Pó + gel, pomada ou creme. 
Forma uma camada branca na pele (pasta 
d’água: é o pó de zinco). Quando coloca um pó em 
um gel, pomada ou creme. São formas semisólidas 
ou líquidas espessas formadas por grande 
quantidade de pós insolúveis que veiculam. 
Toda vez que você tiver uma quantidade 
muito grande de pó e quiser adicionar ele no creme, 
gel ou pomada, ele vai formar uma pasta, a pasta 
geralmente tem ação protetora sobre a pele 
Não usar em queimadura: pele fica mais 
exposta, e a pasta (assim como quase qualquer 
produto industrializado) não é estéril, tem 
bactérias.

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