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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social BEATRIZ MARQUES DE LIMA (1565685) RELATÓRIO ANALÍTICO DO INSTRUMENTAL TÉCNICO-OPERATIVO: (SOCEAMA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E BEM ESTAR SOCIAL DO AMAZONAS) MANAUS-AM 2021 CIDADE ANO 2 BEATRIZ MARQUES DE LIMA RELATÓRIO ANALÍTICO DO INSTRUMENTAL TÉCNICO-OPERATIVO: (SOCEAMA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E BEM ESTAR SOCIAL DO AMAZONAS) Estudo apresentado à disciplina de Estágio III – Pratica ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação. Nidya Soares Menezes - Orientador Elizangela Barros da Silva – Supervisora de Campo MANAUS-AM 2021 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................ .............4 2 RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO.................................................4 2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS.......................................5 2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO........................................................6 2.2.1 Auto-Avaliação.......................................................................................................6 2.2.2 Avaliação das Condições Institucionais.................................................................6 2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão..................................................................7 3 CONCLUSÕES................................................................................................................7 4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................8 4 RELATÓRIO ANALÍTICO DO INSTRUMENTAL TÉCNICO-OPERATIVO Aluna: Beatriz Marques de Lima Orientadora Local: Nidya Soares Menezes Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso de Bacharelado em Serviço Social (ff05682) – Estágio III 09/07/2021 1 INTRODUÇÃO Externar a vivência de trabalho acadêmico na SOCEAMA durante o estágio me fez sustentar a vontade de continuar nessa linha de raciocínio em prol do assistencialismo social, das pessoas em vulnerabilidade social, esse estágio ampliou a visão quanto a desenvolver projetos para atender a demanda no social, tais situações me fez aprender e entender as inquietações sobre a Política de Saúde brasileira que não reconhece o Assistente Social como um profissional capacitado para atender a demanda e a atenção à Saúde da Família. No entanto vejo a importância de mais estudos bibliográfica para melhor compreender o assunto e o reconhecimento por todas as esferas municipais, estaduais e federais. No entanto no estágio observei que a SOCEAMA, sempre procurou realizar seus trabalhos com relevância em conjunto com a comunidade que é altamente vulnerável, sendo o maior índice de descriminalização da população menos assistida, foi um grande desafio este trabalho, mais vencemos através da aglutinação e esforço de cada um colaborador que almejaram a minimização do crescimento de família em situação vulnerável. A maior dificuldade durante o estágio foi à logística para a execução das ações nas comunidades, pois não possuímos veiculo para transporta os insumos e tão pouco percorrer as diversas áreas de muita vulnerabilidade social. Sabemos que levar informações sobre a Educação, Saúde e Direitos Humanos nas comunidades não são nada fácil quando o recurso é escasso, mais tudo é uma aprendizagem para entender o sistema e procurar meios de desenvolver alternativas para realizar o sucesso dos projetos planejados. 2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO A experiência de estágio profissional Na SOCEAMA foi supervisionada pela supervisão da Orientadora de Campo Assistente Social a Sra. Elizangela Barros da Silva, desde a inserção institucional. O Plano de Estágio, elaborado imediatamente após a 5 inserção institucional, norteou as atividades desenvolvidas, pois continha o detalhamento dos procedimentos, técnicas e períodos previstos para a sua execução. As bases norteadoras da proposta de estágio profissional na SOCEAMA buscaram superar as tradicionais concepções do estágio como um momento para aprender a manejar somente o acervo teórico-operativo de Serviço Social. Constituiu-se no desafio de pensar competências e habilidades profissionais a partir das dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnica operativa. Podemos dizer que a proposta deste trabalho foi potencializar a reflexão crítica da realidade e produzir conhecimento com vistas à disseminação dos resultados obtidos com essa prática. Diversos tipos de entraves colocam-se ao trabalho do Assistente Social, mas, como profissional comprometido com o projeto ético-político, o importante é vislumbrar para cada fator limitante uma possibilidade. Segundo Iamamoto (1997), essas competências são fundamentais e complementares entre si. Competências que se apreendem na faculdade e se completam com a prática, acompanhando o dia a dia do trabalho profissional. É necessário estar atento às questões que emergem no cotidiano profissional, considerando que as demandas individuais normalmente são pouco problematizadas e, portanto, atendidas com certa praticidade, ignorando as peculiaridades e as necessidades inerentes ao sujeito coletivo. Nº de famílias: 100 Nº de pessoas: 400 Nº de famílias em situação de vulnerabilidade ou e risco social: 100 Nº de mulheres Chefe de Família: 100 Nº de idosos chefes de família: 220 Nº de idosos: 60 Nº de pessoas com necessidades especiais: 03 N 03 Renda média familiar: 1 salário mínimo 2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS A SOCEAMA desenvolve diversos trabalhos sociais com uma importante ferramenta que consolida o reconhecimento pelas esferas Municipais, Estaduais e Federais, que se chama “PLANEJAMENTO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES”, a partir dessa ferramenta é sinalizado o fortalecimento das parcerias que estão inseridos nas ações e projetos de desenvolvimento humano e social, nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte, lazer, jurídica, comunicação comunitária. Todas as ações são 6 sistematizadas e inseridas ou compartilhadas com as famílias através de um acompanhamento contínuo e participativo. Nesse contexto: As famílias são convidadas e acolhidas para participar das atividades desenvolvidas no que tange o serviço social, em roda de conversa promovendo interação familiar, muitas vezes acompanhando as famílias in loco. Entretanto a partir supervisão de campo e dos profissionais nessa inserção de atividades foi realizada uma elaboração participativa com as famílias dentro de uma metodologia dinâmicas das necessidades in situ, a serem inserida através de projetos e levantamentos sócios econômicos para promover a inclusão produtiva e a geração de renda, cursos profissionalizantes e também promovendo o acompanhamento médico através da parceria entre a secretaria Municipal de saúde. 2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO O estágio se constitui como uma atividade imprescindível e de fundamental importância para formação profissional, por tal motivo, é essencial conhecermos melhor a concepção de estágio supervisionado. Para Buriolla (1995, p. 13, grifo do autor): “O estágio é o locus onde a identidade profissional do aluno é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e sistematicamente”. 2.2.1 Auto-AvaliaçãoAo falarmos de auto avaliação, logo associasse a esta prática termos que nos foram instruídos desde cedo como notas, diagnósticos, controle, classificações e tantos outros elementos pré-estabelecidos neste contexto de avaliação, porém, é importante compreender toda a complexidade do trabalho social que muitas vezes não é reconhecido, mais que através das observações e integração nas atividades realizadas no momento do estágio e com orientação da supervisão de campo. Foi de grande importância à participação em busca de compreender que é preciso ter conhecimento para resolver as adversidades e as circunstancias no cotidiano profissional, é importante frisar que é necessário ir para o campo sentir e vivenciar o assistencialismo social na realidade do dia a dia como profissional consolidado em todos os aspectos sociais para ser reconhecido profissionalmente. 7 2.2.2 Avaliação das Condições Institucionais Quanto a avaliação das condições institucionais argumento de forma concisa que a mesma precisou a união de toda a equipe para melhorar sua estrutura de forma geral, mais, que ainda tem alguns gargalos como à falta de equipamentos de escritório e ampliação da sede etc. 2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão Aqui o acadêmico deve analisar como se procedeu as orientações e supervisões do supervisor de campo. A maior intenção foi promover uma reflexão acerca da formação profissional em Serviço Social, em especial sobre a supervisão de campo, analisada a partir da fala de um dos sujeitos participantes desse processo, pois, a formação profissional em Serviço Social é sempre um desafio, que se constitui uma profissão de caráter interventivo, que deve, portanto estar atenta às transformações da sociedade que atingem diretamente o agir cotidiano do profissional e a formação profissional como um todo, sendo o estágio supervisionado e a supervisão de campo um dos pilares dessa formação. Não há dúvidas dos grandes avanços que alcançamos ao longo da história, mas há certeza também que ainda precisamos trilhar um longo caminho, que nos leve a uma visão pedagógica e educativa sobre a supervisão de campo e nos faça compreender a mesma em sua totalidade. 3 CONCLUSÃO Ao iniciar-se este trabalho, pontuei como objetivo principal a dúvida quanto à evolução do processo avaliativo junto às mudanças que ocorreram ao longo do tempo e, para isto, compreender seus conceitos, seus pressupostos e suas aplicações. Partindo desta concepção, o Serviço Social vem se colocando na perspectiva crítica de sua prática profissional e tem se colocado na resistência contra a perda de direitos da classe trabalhadora em diversos períodos históricos, mesmo que esse posicionamento não seja unanimidade dentro da categoria profissional. Na conjuntura brasileira atual, com impiedosos ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários, onde se tenta negar os direitos mais básicos a classe trabalhadora, faz-se ainda mais necessário um projeto profissional solidificado pelos princípios fundamentais do Código de Ética do Assistente Social, o seu comprometimento com todos os trabalhadores. Ao mesmo tempo em que é 8 fundamental a categoria profissional não perder de vista que, apesar de todas as conquistas alcançadas pelos assistentes sociais ao longo das últimas décadas em relação ao seu projeto profissional, que não é possível baixarem os braços, pois o conservadorismo nunca deixou de estar presente na profissão, e agora mais do que nunca se revela sem nenhum pudor. Acreditamos que em alguma medida as nossas contribuições possam contribuir para a reflexão dos profissionais de Serviço Social acerca de suas condições de trabalho, pois muitas vezes em meio ao seu trabalho cotidiano na instituição empregadora, submetidos a condições de trabalho precárias e a exploração da força de trabalho, os profissionais acabam reduzindo todo o seu trabalho em ações burocratizadas. Dessa forma, refletir de maneira crítica e comprometida sobre as condições de trabalho, pode ajudar o assistente social a superar essa condição de mero reprodutor de demandas institucionais, apresentando-se um novo horizonte de atuação. Nossa intenção aqui, não é a de reduzir a solução de todos os problemas que enfrenta o profissional de Serviço Social ao “simples” ato de refletir – através desse respectivo trabalho foi possível ter um panorama de como se dão as relações capitalistas na nossa região, o papel do Estado nessas relações, Estado esse que é um grande empregador de assistentes sociais. Em outras palavras, o assistente social como trabalhador assalariado, possuidor de uma autonomia relativa, inserido nas relações do capitalismo dependente, e submetido à exploração de sua força de trabalho, deve dar um direcionamento ao seu trabalho cotidiano que vai além de meras respostas institucionais, sendo necessário reafirmar o seu compromisso ético-político com toda a classe trabalhadora – sua mesma classe, de modo que se caminhe para a superação das relações de produção e reprodução capitalista. REFERÊNCIAS ABESS/CEDEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 7. São Paulo: Cortez, p. 58, 1997. ABEPSS. Diretrizes Gerais para o curso de Serviço Social (Texto na íntegra aprovado em assembléia em novembro de 1996). Rio de Janeiro: 1996. _____. Formação do assistente social no Brasil e a consolidação do projeto ético-político In: Revista Serviço Social e Sociedade, nº 79. São Paulo: Cortez: 2004. 9 _____. Estatuto da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. São Luis, 2008. _____. Para a construção de uma Política Nacional de Estágio da ABEPSS – Documentobase. Brasília, 2009. _____. Relatório do Encontro Regional da ABEPSS/Leste. Juiz de Fora, 2009. _____. Contribuições para a Política Nacional de Estágio (PNE) – sistematização dos estados de SC, PR e RS. Porto Alegre, 2009. _____. Relatório da plenária final do III Seminário Regional de Graduação e Pósgraduação – Nordeste. Aracaju, 2009. _____.Relatório da Oficina Regional Centro-oeste da ABEPSS. Goiânia, 2009. _____.Relatório da Oficina Regional ABEPSS Sul II “Desafios do Estágio e da Pesquisa para a Formação Profissional e a Produção de Conhecimento no Serviço Social” . São Paulo, 2009. _____. Relatório da Oficina Regional Norte da ABEPSS. São Luis, 2009. _____. A consolidação da ABEPSS como organização acadêmico-científica – Documento base de discussão para a formação dos Grupos Temáticos de Pesquisa. Brasília, 2009. ABRAMIDES, Maria Beatriz C. O ensino do trabalho profissional: O estágio na formação profissional. Palestra proferida na oficina da Região Sul II – Gestão 2003-2004 ABEPSS. São Paulo, 2003. ABREU, Maria Helena Elpidio. A política de extensão universitária da UFES no contexto neoliberal. Dissertação de Mestrado em Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação - UFES. Vitória/ES: 2005.
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