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VITAMINA D - DOENÇAS AMBIENTAIS 1 VITAMINA D - DOENÇAS AMBIENTAIS Vitamina D A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, que ocorre naturalmente em duas formas: vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D2 é um esteróide vegetal ou de leveduras comumente usado para fortificar leite, enquanto a vitamina D3 é de origem animal ou produzida na pele após exposição a quantidades adequadas de luz solar. A vitamina D desempenha um papel regulador essencial: • absorção intestinal de cálcio e fósforo; • regulação da deposição de cálcio e fósforo nos ossos, dentes e cartilagem em crianças e adultos; • manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue; • uma variedade de funções fisiológicas, incluindo imunidade, funções neuromusculares, pressão sanguínea, produção de insulina, redução da inflamação e apoptose. Deficiência O raquitismo durante a fase de crescimento das crianças e a osteomalacia em adultos são doenças esqueléticas presentes em todo o mundo. Elas geralmente resultam de alimentações deficientes em cálcio e vitamina D, mas uma causa igualmente importante da deficiência de vitamina D é a exposição limitada à luz do sol. Os mais afetados são os habitantes das latitudes setentrionais, mas também pode ser um problema nos países tropicais, em mulheres extremamente cobertas por vestimentas, e em crianças cujas mães têm gestações frequentes seguidas de lactação. VITAMINA D - DOENÇAS AMBIENTAIS 2 Em todas essas situações, a deficiência de vitamina D pode ser prevenida por meio de uma alimentação rica em óleos de peixes. A deficiência de vitamina D, tanto no raquitismo quanto na osteomalacia, resulta em um excesso de matriz não mineralizada:. As alterações macroscópicas esqueléticas no raquitismo dependem da intensidade e da duração do processo e, especialmente, da pressão à qual os ossos estão individualmente submetidos. Durante a fase em que a criança ainda não anda, a cabeça e o tórax sustentam as maiores pressões. O osso occipital, pode tornar-se plano, e os ossos parietais podem se curvar para dentro pela pressão; com o alívio da pressão, o retorno elástico traz o osso de volta à sua posição original (craniotabes). Um excesso de osteoide produz proeminência arredondada da fronte e uma cabeça com formato quadrado. A deformação do tórax, resultante do crescimento exagerado da cartilagem e do tecido osteoide das junções costocondrais, produz o chamado “rosário raquítico”. VITAMINA D - DOENÇAS AMBIENTAIS 3 As regiões metafisárias enfraquecidas das costelas estão sujeitas à tração pelos músculos respiratórios e, com o tempo, se curvam para dentro, criando uma protrusão anterior do esterno (deformidade em peito de pombo). Quando uma criança que já anda desenvolve o raquitismo, as deformidades provavelmente afetarão a coluna, a bacia, e as tíbias, provocando lordose lombar e arqueamento das pernas. Outras causas menos comuns de raquitismo e osteomalacia incluem transtornos renais causando uma redução na síntese de 1,25-di-hidroxivitamina D, depleção de fosfato, transtornos de má absorção e algumas raras doenças hereditárias. Embora o raquitismo e a osteomalacia raramente ocorram fora dos grupos de alto risco, formas mais leves de deficiência da vitamina D (também chamada de insuficiência de vitamina D), levando a um aumento do risco de perda óssea e fraturas do quadril, são bastante comuns em idosos nos Estados Unidos e na Europa. Toxicidade Doses cronicamente elevadas de vitamina D podem causar cálculos renais, náuseas, dores de cabeça, fraqueza, anorexia, micção frequente, perda de peso, batimento cardíaco irregular e ossos e músculos fracos. Os níveis excessivos também podem levar a uma elevação do cálcio sérico, o que pode causar calcificação de tecidos moles, como órgãos e vasos sanguíneos, possivelmente resultando em danos irreversíveis. Em bebês e crianças, o excesso de vitamina D pode levar a retardo de crescimento, arredondamento do crânio, problemas mentais e morte. Níveis excessivos de vitamina D ocorram apenas através o uso de suplementos ao invés de alimentos ou exposição excessiva ao sol.
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