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PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA ETAPA 3 LEGISLAÇÃO NACIONAL: PRESSUPOSTOS QUANTO À ESCOLA E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito 89130-000 - INDAIAL/SC www.uniasselvi.com.br Curso Livre Projetos Pedagógicos: Um Desafio para Regência Centro Universitário Leonardo da Vinci Organização Profª. Ana Clarisse Alencar Barbosa Autora Profª. Graciele Alice Carvalho Adriano Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância Prof.ª Francieli Stano Torres Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância Prof. Hermínio Kloch Diagramação e Capa Renan Willian Pacheco Revisão Harry Wiese Olá, acadêmico! Nesta etapa dos estudos sobre os aspectos que envolvem uma ação educativa com base na elaboração de Projetos Pedagógicos, abordaremos a legislação educacional. Você terá acesso ao que a legislação preconiza quanto às práticas educativas baseadas na organização de projetos. Primeiramente, abordaremos um breve percurso histórico do início da organização legislativa educacional, para que você compreenda os processos educativos vivenciados ao longo das mudanças sociais. Para se compreender o contexto educacional atual, precisamos entender os fatos passados que influenciaram as formas de pensar e agir das pessoas. Desta forma, apresentamos, de forma sucinta, alguns acontecimentos que ajudaram a estruturar as políticas públicas e o contexto educacional contemporâneo. Apresentaremos informações sobre o texto que compõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 e as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2013, para conhecimento da estrutura e organização curricular da Educação Básica. Você perceberá as concepções, princípios e estrutura da organização nas modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, compondo a Educação Básica nacional. Finalizamos com a relação das leis nacionais quanto às práticas educativas direcionadas na elaboração dos projetos pedagógicos. Percebemos muitas similitudes entre o que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais e a perspectiva de trabalho com Projetos Pedagógicos. Notamos assim que, atualmente, as normativas nacionais que regulamentam e direcionam os processos de ensino e aprendizagem estão em consonância com os estudos realizados sobre os Projetos Pedagógicos. Para ampliar seus estudos, confira o objeto de aprendizagem que abordará a "Relação entre planejamento, plano e projeto", para que você conheça as terminologias e entenda seus conceitos. Apresentamos como leitura complementar um livro disponibilizado em PDF na Câmara dos Deputados, acerca da "Legislação Brasileira sobre a Educação", acesse e conheça as diversas normativas que regem os trabalhos educativos no território nacional. Outra indicação de leitura que indicamos consiste no artigo intitulado "O surgimento da Educação Infantil na história das políticas públicas para a criança no Brasil", escrito por Carmem Virgínia Moraes da Silva e Rosângela Francischini . Entenda os pressupostos da criação e organização, ao longo dos anos, dessa modalidade educativa. Amplie seus conhecimentos, acesse e confira o material organizado para que você compreenda os aspectos legislativos que normatizam e organizam as práticas desenvolvidas nas escolas. Conheça, busque as informações necessárias para auxiliar no embasamento do trabalho e discussões no cotidiano escolar. 2 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. 3.1 A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO LEGAL NA EDUCAÇÃO: BREVE PERCURSO HISTÓRICO A educação no Brasil iniciou no final do século XIX como forma de impulsionar o desenvolvimento da nação. Assim, a história começou em 1549, com a chegada dos primeiros padres jesuítas, com uma educação baseada na religiosidade e propagação da fé cristã por 200 anos. Os jesuítas fundaram várias escolas com interesse maior na escola secundária, reconhecida por sua qualidade, chegando a oferecer estudos com equivalência ao nível superior. (ROMANELLI, 1983). Os jesuítas foram expulsos em 1759, mas nenhum programa de educação foi oferecido para substituir a forma religiosa de ensinar. Somente com as Reformas Pombalinas, iniciadas pelo Marquês de Pombal, foi instituído o ensino laico e público, com conteúdos baseados nas Cartas Régias. Em 1808, a chegada da família real ao Brasil Colônia impulsionou o desenvolvimento da educação e cultura. Nessa época surgiram as instituições culturais e científicas, com a oferta de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores, como os de medicina nos estados do Rio de Janeiro e Bahia (ARANHA, 1996). FIGURA 1 - FAMÍLIA REAL PORTUGUESA NO BRASIL FONTE: Disponível em: <https://andersonyankee.wordpress.com/2012/01/20/da-vinda-da- familia-real-portuguesa-para-o-brasil-ate-a-independencia/>. Acesso em: 8 maio 2017. A independência do país, em 1822, influenciou em algumas mudanças no panorama sociopolítico, econômico e na política educacional brasileira. A Constituinte de 1823, pela primeira vez, associou o apoio universal à educação popular, a deliberação da criação de universidades no Brasil. A partir da Constituição de 1824, o Império passou a assegurar a instrução primária e gratuita a todos os cidadãos. A promulgação da Lei de 15 de outubro de 1827 3 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA determina a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, abarcando todas as esferas do poder público. Desta forma, o Governo Imperial instituiu leis que preconizaram sobre o acesso ao ensino para além dos centros urbanos, garantindo a permanência da população no país e, assim, oportunizando às pessoas conseguirem a habilitação para exercerem uma determinada função profissional. A Lei de 15 de outubro de 1827, considerada como a primeira lei da educação no Brasil, vigorou por mais de cem anos. Mas, apesar dos pontos negativos, a Lei de 15 de outubro de 1827 foi a única tentativa de organização do ensino primário até 1946, quando, no Ministério da Educação integrando o Governo Provisório do Dr. José Linhares, que respondia pela Presidência da República após a deposição de Getúlio Vargas, Raul Leitão da Cunha baixou o Decreto-Lei nº 8.529, de 2 de janeiro de 1946, sob o rótulo de Lei Orgânica do ensino primário (NUNES, 2008, p. 39). A Lei de 15 de outubro de 1827 regulamentava o funcionamento da educação em todo o país, dispondo sobre os procedimentos educacionais que deveriam ser seguidos em todo o território nacional. Sustentava 17 artigos abrangendo temas como: expansão de escolas públicas, salários para os professores, método de ensino, currículo, repetência, admissão e escolas para meninas (NUNES, 2008). FONTE: Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/ brasil-imperio.htm>. Acesso em: 8 maio 2017. FIGURA 2 – D. PEDRO I – BRASIL IMPERIAL O final do período Imperial e o início da República da Espada (1889-1894) desencadearam diversas situações que influenciaram mudanças na sociedade brasileira, como: elevado crescimento econômico, transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado e, principalmente, a construção de uma identidade nacional. Desta forma, a educação seria responsável pela moralização e civilização do povo, fortalecendo a nação que estava surgindo com o novo regime político (SOUZA, 1998). 4 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. No início do século XX, a educação no Brasil assumiu um lugar de destaque, impulsionando o desenvolvimento por meio da cultura escolar. Planejavam alcançar o sucesso da República, com uma nação baseada em disciplina, qualificação para o trabalho, fortalecimento da economia, fixação do homem no campo e a consolidação da novaordem nacional. O Estado de São Paulo propõe uma reforma no ensino, servindo de referência para os demais Estados do Brasil, o ensino primário passou a ser ministrado em dois cursos: o preliminar e o complementar (SOUZA, 1998). As premissas que orientavam até então os fazeres educacionais foram substituídas pelo método intuitivo, focado no ensino, no saber e na necessidade de se ensinar os conhecimentos. Para tanto, surge outra necessidade educacional, a de formação dos professores para trabalharem no novo método de ensino (VIDAL, 2000). No início da década de 1920 surgiu a Associação Brasileira de Educação (ABE), por meio da realização de Conferências Nacionais, no intuito de discutirem a educação no país. Assim, até a década de 1930, os assuntos ligados à educação foram assumidos pelo Departamento Nacional do Ensino ligado ao Ministério da Justiça, e somente em 1931 foi criado o Ministério da Educação (VIDAL, 2000). Em 1932 aconteceu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por educadores conceituados. O grupo de estudiosos requeria um plano de educação que organizasse uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Em 1934, a nova Constituição Federal assegura uma educação como um direito de todos, dever da família e dos poderes públicos (GHIRALDELLI, 2008). FIGURA 3 - MANIFESTO DOS PIONEIROS FONTE: Disponível em: <http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/2011/02/manifesto- dos-pioneiros-da-educacao.html>. Acesso em: 8 maio 2017. 5 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Ghiraldelli (2008) destaca que, no período de 1934 a 1945, o ministro da Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, promulga a reforma dos ensinos secundário e universitário. Assim, até o ano de 1953, a educação era regida pelo Ministério da Educação e Saúde, e após a autonomia para a área da saúde, surge então, o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC. Até o ano de 1960, o sistema educacional brasileiro se constituía de forma centralizada, com um modelo seguido por todos os estados e municípios. A mudança ocorreu com a promulgação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1961, quando as esferas estaduais e municipais conquistaram autonomia (ADRIÃO; OLIVEIRA, 2001). A nova LDB nº 5.692/71 assegura um ensino obrigatório dos sete aos 14 anos, um currículo comum para o primeiro e segundo graus e uma parte diversificada, decorrente das diversidades regionais. Em 1992, uma lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto, e em 1995 passa a ser responsável apenas pela área da educação (ADRIÃO; OLIVEIRA, 2001). Em 1996 houve a promulgação da atual LDB nº 9.394/96 com alterações em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escola). Nesse ano, o Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para atendimento ao Ensino Fundamental. O Fundef vigorou até 2006, sendo substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que vigorará até 2019. Em 2007 houve o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que prevê metas e orçamentos para investir na educação básica, na educação profissional e na educação superior (ADRIÃO; OLIVEIRA, 2001). Atualmente o Ministério da Educação – MEC conta com secretarias, destinadas a pensar políticas e normativas para a efetivação do acesso e qualidade de educação para todos. As secretarias estão divididas em: • Secretaria de Educação Básica. • Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. • Secretaria de Educação Especial. • Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Percebemos que, ao longo do processo histórico da elaboração das leis que garantiram a estruturação do ensino no país, houve um certo avanço na produção dos materiais de estudo. Notamos uma significativa variação nas formas de se conceber 6 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. a educação, do aspecto higienista para a reflexão sobre os processos de ensino e aprendizagem. Desta forma, continuaremos nossos estudos voltando a atenção para a legislação nacional quanto à educação nos dias atuais, referente ao processo de ensino e aprendizagem. Para saber mais sobre os materiais disponibilizados no site do MEC, acesse: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12814& Itemid=872>. Confira as publicações atualizadas sobre os assuntos que envolvem a educação brasileira! FONTE: Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/ educacao-brasileira-numeros-850741.shtml>. Acesso em: 8 maio 2017. 3.2 LEGISLAÇÃO NACIONAL QUANTO À EDUCAÇÃO: PRESSUPOS- TOS PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A legislação geralmente aborda assuntos técnicos, administrativos e burocráticos. Contudo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394/96, aborda os aspectos pedagógicos, constituindo uma legislação educacional do país. Em suma, a Lei nº 9.394/96 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, apontando que todo cidadão tem o direito à educação, abrangendo processos formativos que se desenvolvem desde a família às manifestações culturais e o desenvolvimento da educação escolar por meio do ensino em instituições próprias, vinculadas ao mundo do trabalho e às práticas sociais (BRASIL, 1996). A LDB de 1996 afirma que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem em vários lugares, principalmente nos espaços escolares. Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 1996). 7 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA A LDB estrutura a organização da educação escolar, prevê o seu desenvolvimento por meio dos processos de ensino em instituições próprias. Em relação aos conteúdos, expressa o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, assim como liberdade de ensinar. Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensa- mento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial (BRASIL, 1996). Nesse sentido, a LDB indica e garante de forma legislativa os princípios que devem nortear todos os fazeres educativos nas diversas instituições de ensino, distribuídas no território nacional. No Brasil, há também as Diretrizes Curriculares Nacionais, que preconizam sobre os princípios, fundamentos e procedimentos orientadores dos processos desenvolvidos nas escolas. As Diretrizes se sustentam na Constituição Federal e na prerrogativa da LDB, organizando e qualificando a educação no país, atuando na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação das propostas pedagógicas nacionais. (BRASIL, 2013). FIGURA 4 - EDUCAÇÃO FONTE: Disponível em: <http://portalbrasil10.com.br/educacao/>. Acesso em: 8 maio 2017. Os componentesque estruturam a ação educativa, norteando o currículo, apresentam nomenclaturas no formato de disciplinas, tanto na base nacional comum quanto na dimensão diversificada. Contudo, a intenção ao se organizar a ação educativa por disciplinas não condiciona uma segregação entre os saberes, mesmo porque os componentes estão interligados por fenômenos, realidades, histórias, descobertas, 8 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. criações, pesquisas e outros aspectos. Os conhecimentos originados na sociedade são conjuntos de saberes que se integram na vivência do cotidiano escolar. Os temas, assuntos, conteúdos estudados no contexto escolar se encontram unidos, de forma interdisciplinar e transdisciplinar, na realidade vivenciada. Tal situação se percebe na vivência escolar, no momento de se organizar os projetos, leituras, discussões, visitas, diálogos e avaliações, sendo necessário discernimento para separar os assuntos de acordo com cada disciplina (BRASIL, 2013). De acordo com as Diretrizes (BRASIL, 2013), a organização curricular após a LDB/96 estrutura-se de acordo com os seguintes componentes disciplinares: Língua Portuguesa; Matemática; conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena; Arte (plástica, musical, cênica e audiovisual); Educação Física; Ensino Religioso (facultativo). FIGURA 5 - MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA FONTE: Elaborado pela autora A Educação Básica se organiza em etapas e modalidades, distintas e com objetivos específicos, de acordo com a faixa etária, e compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Para cada modalidade há uma base nacional curricular de acordo com as propostas que nortearão as práticas educativas desenvolvidas nas diversas instituições de ensino. EDUCAÇÃO INFANTIL A Educação Infantil compreende o ensino das crianças até cinco anos, com entendimento de um tempo infantil para experiências e vivências trabalhando com a gestão das emoções; o desenvolvimento de hábitos higiênicos e alimentares; organização dos objetos pessoais e escolares; preservação dos recursos da natureza e o contato com diferentes linguagens. Para desenvolvimento dos trabalhos conta-se com a participação criativa da comunidade escolar, incluindo as famílias e responsáveis (BRASIL, 2013). 9 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA As Diretrizes (BRASIL, 2013) orientam as políticas públicas na área de elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares. Desta forma, preconizam o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade, período em que a criança constrói a sua identidade pessoal e coletiva. A criança se desenvolve por meio de brincadeiras, imaginação, fantasia, desejos, nas interações com os outros, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2013). FONTE: Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/11/mec-repassa-r-8-8- milhoes-para-ensino-infantil/educacao_infantil.jpg/view>. Acesso em: 8 maio 2017. FIGURA 6 - EDUCAÇÃO INFANTIL A Educação Infantil passa a ser ofertada em creches e pré-escolas, em estabelecimentos educacionais públicos ou privados, que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral (igual ou superior a sete horas diárias) ou parcial (mínimo de quatro horas diárias), regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social (BRASIL, 2013). A proposta pedagógica, de acordo com as Diretrizes (BRASIL, 2013), precisa abordar os seguintes princípios: • Éticos – autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas. • Políticos – direito de cidadania, exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. • Estét icos – sensibi l idade, cr iat ividade, ludicidade e l iberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 10 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental de nove anos acompanha as transformações de sentimentos, atitudes psicossociais e os conhecimentos da criança e do pré-adolescente. No trabalho educativo a escola pode oferecer: ampliação do tempo de es tudos e exper iências , desenvolvimento de pro je tos em parceria com instituições educacionais, esportivas e culturais; recepção e interação comunitária em horários compartilhados. Também na reorganização de espaços e equipamentos como resposta a novos objetivos da comunidade escolar, coordenada por gestores, conselho e grupos de trabalho compostos por professores e estudantes; e participação ativa nos movimentos sociais que buscam garantir direitos (BRASIL, 2013). As Diretrizes (BRASIL, 2013) preconizam as cinco intenções curriculares, para o desenvolvimento gradativo e crescente no Ensino Fundamental: • capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; • consecução plena da alfabetização, entendida tanto como performance e desempenho como apreensão do significado social e político do conhecimento de novos códigos sociais, suportes da interlocução com o mundo; • compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, das tecnologias, das artes e das culturas, tendo como base os direitos humanos que fundamentam a sociedade; • desenvolvimento das capacidades de observar fenômenos, compulsar dados, problematizar situações, analisar processos e funções e, portanto, conhecer por interlocução e experiência, o que leva à formação de novas atitudes e valores; • fortalecimento dos vínculos de família, em seus variados formatos contemporâneos, dos laços de solidariedade humana e de respeito recíproco em que se assenta a vida social. 11 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA FIGURA 7 - ENSINO FUNDAMENTAL FONTE: Disponível em: <https://www.colegioweb.com.br/noticias/senado-analisa- plebiscito-sobre-federalizacao-da-educacao.html>. Acesso em: 8 maio 2017. Segundo as Diretrizes (BRASIL, 2013), a proposta pedagógica deve observar os seguintes princípios: • Éticos – justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. • Políticos – reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; redução da pobreza e desigualdades sociais e regionais. • Estéticos: cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; enriquecimento das formas de expressão e exercício da criatividade; valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; construção de identidades plurais e solidárias. ENSINO MÉDIO O Ensino Médio compreende um período de no mínimo três anos de duração, objetivando a diversidade científica, estética e as formas de trabalho. Nesta modalidade, há um empreendimento maior para o desenvolvimento do pensamento crítico, conexões sociais, atitudes éticas e a autonomia intelectual. (BRASIL, 2013). As Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2013) compreendem a juventudecomo uma condição sócio-histórica e cultural. Incide na necessidade de se considerar as 12 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. suas múltiplas dimensões, para além da biológica e etária, incluindo as sociais e culturais. Nesse sentido, surge a necessidade da discussão sobre as características socioeconômicas e culturais dos jovens que o frequentam; entender as representações que a escola, professores e dirigentes fazem dos estudantes. Saber quais sentidos e significados os jovens atribuem à experiência escolar; conhecer como os jovens interagem com a diversidade e em que medida a cultura escolar instituída se aproxima ou se distancia das expectativas dos jovens estudantes (BRASIL, 2013). Outro aspecto destacado aponta para a importância da investigação sobre as experiências vivenciadas nas práticas educativas, que apresentam relação com os projetos de vida dos estudantes. Em que medida as atividades desenvolvidas na escola podem contribuir para que os estudantes elaborem seus projetos de futuro; verificando se há aspectos que necessitam ser modificados no sentido de favorecer a permanência dos estudantes na escola (BRASIL, 2013). FIGURA 8 - ENSINO MÉDIO FONTE: Disponível em: <http://caririemacao.com/1/?p=13492>. Acesso em: 8 maio 2017. O currículo destinado ao Ensino Médio, estabelecido na LDB (BRASIL, 1996), apresenta uma base comum, complementada por uma parte diversificada, constituindo um todo integrado, e estas não podem ser consideradas como dois blocos distintos. A interação entre ambas as bases possibilita uma articulação entre a formação básica do cidadão com a realidade local e dos estudantes, perpassando todo o currículo (BRASIL, 2013). Desta forma, o currículo passa a ser organizado em quatro áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências naturais e ciências sociais. Contudo, as práticas pedagógicas devem considerar metodologias que evidenciem a contextualização e a 13 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA interdisciplinaridade, articulando os diferentes campos de saberes específicos (BRASIL, 2013). A legislação nacional LDB (BRASIL, 1996) aponta os componentes obrigatórios que devem constituir a base nacional comum, sendo atribuídos para uma ou mais áreas de conhecimento na composição do currículo: a) Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. b) Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a música como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo; c) Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em lei. d) História do Brasil, que leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. e) História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História brasileiras. f) Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso. g) Língua Estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. O ensino oferecido na modalidade de Ensino Médio deve oportunizar o desenvolvimento das capacidades cognitivas, propiciando o desenvolvimento do aprendizado e compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade (BRASIL, 1996). 14 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. Para saber mais sobre o documento das Diretrizes Curriculares Nacionais, acesse: <http: / /portal .mec.gov.br/index.php?option=com_ docman&view=download&alias=15548-d-c -n-educacao-basica-nova- pdf&Itemid=30192>. Você conhecerá aspectos importantes preconizados para a educação brasileira. Confira e amplie seus conhecimentos! 3.3 A RELAÇÃO ENTRE AS LEIS NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO COM A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (1996) estabelece que: Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida fa- miliar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania. [...] A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (BRASIL, 1996, s.p.). Desta forma, a legislação nacional que estabelece as diretrizes para a educação preconiza uma ação educativa que envolva a vida cotidiana do estudante, a pesquisa, os movimentos sociais e culturais, premissas encontradas na perspectiva dos Projetos Pedagógicos. Prevê ainda a presença de elementos como a liberdade, solidariedade, o pleno desenvolvimento da pessoa e a preparação para o exercício da cidadania. No teor de seu texto, a lei ainda regulamenta uma educação escolar voltada para o mundo do trabalho e as práticas sociais, mais especificamente uma das principais finalidades dos projetos de trabalho, aliar os saberes escolares às práticas sociais. Ainda podemos destacar que o documento sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) aborda os conhecimentos escolares e sua relação com as práticas sociais: 15 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA uma das maneiras de se conceber o currículo é entendê-lo como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes. O foco nas experiências escolares significa que as orientações e propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que envolvem os alunos (BRASIL, 2013, p. 112). Com base nos documentos que orientam os fazeres educativos nas escolas, conseguimos formular uma ideia sobre a indicação na utilização dos Projetos Pedagógicos como prática educativa. A segurança na organização do trabalho se encontra sustentada pela legislação, no que diz respeito ao estímulo das atividades que envolvam as experiências escolares, sobretudo conectadas com as práticas sociais. As Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2013) apresentam algumas possibilidades de integração do currículo, buscando práticas diferenciadas e significativas, como: • propostas curriculares ordenadas em torno de grandes eixos articuladores; • projetos interdisciplinares com base em temas geradores formulados a partir de questões da comunidade e articulados aos componentes curriculares e às áreas de conhecimento; • currículos em rede; propostas ordenadas em torno de conceitos-chave ou conceitos nucleares que permitam trabalhar as questões cognitivas e as questões culturais numa perspectiva transversal; • projetos de trabalho com diversas acepções. Os professores, segundo as Diretrizes (BRASIL, 2013), deverão considerar a diversidade sociocultural da população escolar e as desigualdades de acesso ao consumo de bens culturais. Também quanto à multiplicidade de interesses e necessidades apresentadas pelos alunos no desenvolvimento de metodologias, das estratégias variadas para atender às diferenças de aprendizagem entre os estudantes. FIGURA9 - PRÁTICA EDUCATIVA COM PROJETOS PEDAGÓGICOS FONTE: Disponível em: <http://www.criarerecrear.com.br/projetos-movimentam- semana-ensino-fundamental-da-criar-e-recrear/>. Acesso em: 8 maio 2017. 16 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. As Diretrizes (BRASIL, 2013) preconizam os aspectos que condizem com a prática dos Projetos Pedagógicos, quando apontam sobre a organização do trabalho educativo incluindo a flexibilização dos tempos e espaços escolares, diversidade nos agrupamentos de alunos, as diversas linguagens artísticas, a diversidade de materiais. Além dos variados suportes literários, as atividades que mobilizem o raciocínio, atitudes investigativas, as abordagens complementares e as atividades de reforço, a articulação entre a escola e a comunidade, e o acesso aos espaços de expressão cultural. O documento (BRASIL, 2013) aponta ainda a utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como recurso pedagógico. A escola como um ambiente de inclusão digital e de utilização crítica das tecnologias da informação e comunicação. Conceber a gestão do conhecimento escolar baseada na adoção de temas a serem estudados numa perspectiva transversal exige clareza quanto aos princípios e às finalidades da educação, além do conhecimento da realidade contextual. Para isso, o planejamento das ações pedagógicas deve ser de modo sistemático e integrado, considerando a articulação do conjunto das aprendizagens. Nessa perspectiva, o trabalho pedagógico deve ocorrer de forma transversal, ou seja, a temática transpassa a disciplinaridade das áreas do conhecimento. Nessa perspectiva, cada sistema apresenta autonomia para seleção dos temas e delimitação dos espaços curriculares, bem como a forma como será organizada a transversalidade dos conhecimentos. Esta forma de trabalho preconiza uma ação interdisciplinar, que deve ser prevista no Projeto Político-Pedagógico, mediante aprovação dos profissionais da educação (BRASIL, 2013). A matriz curricular constitui uma forma de identificar como a escola compreende as práticas educativas. Neste sentido, as Diretrizes (BRASIL, 2013) apontam como sugestão uma matriz curricular organizada por “eixos temáticos”, definidos pela unidade escolar ou pelo sistema educativo. Encontramos no texto das Diretrizes (BRASIL, 2013) a indicação para o desenvolvimento das práticas educativas, utilizando os Projetos Pedagógicos. Uma forma de trabalho que considera os eixos temáticos norteadores da organização e desenvolvimento curricular, por meio de investigações e pesquisas. O trabalho pedagógico desenvolvido por meio dos eixos temáticos permite a realização de um trabalho educativo centrado na visão interdisciplinar, baseado na problematização, na análise e descrição dos temas. Esta forma de trabalho propicia o trabalho em equipe, em que os professores e os estudantes escolhem os temas, assuntos que desejam estudar, contextualizando-os em interface com outros (BRASIL, 2013). A leitura dos textos que compõem as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2013) aponta sobre algumas premissas semelhantes ao trabalho desenvolvido com 17 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Projetos Pedagógicos. Desta forma, podemos acordar que as práticas educativas desenvolvidas na forma de projetos estão de acordo com o indicado na legislação nacional, ainda como possibilidade de trabalho no viés integrador e interdisciplinar. AUTOATIVIDADES 1. Até o ano de 1960 o sistema educacional no país se organizou de forma centralizada, com um mesmo modelo para todos os estados e municípios. A partir da promulgação da primeira LDB, no ano de 1961, começaram a acontecer algumas mudanças no campo da educação do país. Analise e descreva quais foram as mudanças apontadas pelas LDB de 1961, 1971 e da atual de 1996, e assinale V para Verdadeiro e F para Falso. ( ) A partir da LDB de 1961, as esferas estaduais e municipais conquistaram autonomia educacional. ( ) A LDB de 1971 instituiu o ensino obrigatório para todos, dos sete aos 14 anos. ( ) A LDB de 1996 apontou alterações quanto às leis anteriores, incluindo a educação infantil. ( ) A LDB de 1996 elaborou um plano educativo baseado na concepção tecnicista de ensino. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) V, V, V, F. b) F, F, V, V. c) F, F, V, F. d) V, V, F, V. 2. A legislação geralmente aborda assuntos técnicos, administrativos e burocráticos, contudo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394/96, aborda os aspectos pedagógicos nas instituições de ensino. Reflita sobre as premissas da LDB/96 quanto à educação no país e assinale a alternativa correta: a) Aponta para o plano de cargos e carreiras dos professores, legitimando sua atuação profissional. b) Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, apontando que todo cidadão tem direito à educação. c) Indica como devem ser planejadas as aulas, as metodologias e concepções educacionais. d) Garante os direitos dos professores e aponta suas atribuições nas escolas. 18 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. 3. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica de 2013 estabelecem as diretrizes para a educação, sobre os conhecimentos escolares e sua relação com a sociedade. A sugestão apontada pelas Diretrizes de 2013 para organização da matriz curricular se baseia em eixos temáticos. Desta forma, analise o trabalho desenvolvido com base nos eixos temáticos e assinale a alternativa CORRETA: a) Revela uma forma instrucional de conteúdos focados na transmissão dos conceitos científicos. b) Designa uma prática educativa voltada à exposição dos assuntos segundo o programa curricular anual. c) Consiste na ação educativa que segue a programação do livro didático e a sequência dos assuntos. d) Aponta para um trabalho educativo centrado na interdisciplinaridade, com base na problematização e análise dos temas. 19 Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados. PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA REFERÊNCIAS ADRIÃO, T.; OLIVEIRA, R. P. de (Orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2001. ARANHA, M. L. de A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996. BRASIL. Lei nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: 2013. GHIRALDELLI, J. P. História da educação brasileira. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. NUNES, M. T. História da educação em Sergipe. São Cristóvão: UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2008. ROMANELLI, O. de O. História da educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis: Vozes, 1983. SOUZA, R. de F. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: UNESP, 1998. VIDAL, D. G. Escola Nova e processo educativo. In: LOPES, E. M. T.; FARIA, L. M.; VEIGA, C. G. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p. 497-518. GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 1 – A. 2 – B. 3 – D. Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC Home-page: www.uniasselvi.com.br
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