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lesao por pressao

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SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2- FATORES DE RISCO.......................................................................................3
3- COMO OCORRE..............................................................................................4
4- TIPOS DE TECIDO...........................................................................................4
5- AUTOCUIDADO DO PACIENTE......................................................................5
6- COMO FAZER O CURATIVO...........................................................................6
7- MUDANÇA DE DECÚBITO..............................................................................6
8- COMO PREVIVIR O SURGIMENTO DE OUTRAS ÚLCERAS POR PRESSÃO NO PACIENTE...............................................................................6
9- ESTUDO DE CASO..........................................................................................6
10- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM...............................................................7
11- REFERENCIAS................................................................................................9
1 - INTRODUÇÃO
As lesões por pressão (LPP) são danos localizados na pele e/ou tecidos subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou combinada com forças de cisalhamento e/ ou fricção. Os riscos aumentam quando somado aos fatores predisponentes intrínsecos da pessoa (NPUAP - National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2016).
O apoio do peso do corpo durante muito tempo em uma mesma posição leva a um aumento de pressão nas regiões onde o osso é mais evidente, com isso ocorre a diminuição do fluxo sanguíneo no local pressionado e a falta de oxigenação. Todos esses fatores agridem a pele levando ao surgimento de feridas, que são chamadas de Lesão por Pressão. (THULER,2013)
Pacientes que tem dificuldades em mudar de posição, que tem percepção sensorial comprometida, submetidos à procedimentos cirúrgicos, com dispositivos médicos e outros artefatos (cateteres; drenos; e outros) e que ficam por muito tempo em cama, cadeiras, poltronas tem maiores chances de desenvolver lesões de pele. (NPUAP - National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2016).
Os objetivos são Identificar e classificar os clientes com risco para lesão com pressão, implementar ações preventivas nos clientes com risco, Identificar precocemente em estágios iniciais, avaliar, tratar e evoluir as lesões por pressão. (NPUAP - National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2016).
2 - FATORES DE RISCO
As úlceras de pressão desenvolvem-se em virtude de alterações patológicas na perfusão sanguínea da pele e tecidos subjacentes. Sua formação depende de uma série de fatores, porém o principal é a pressão extrínseca sobre determinadas áreas da pele e tecidos moles por tempo prolongado. Inicialmente, ocorre a privação circulatória nas camadas mais superficiais da pele e à medida que a isquemia se aproxima de proeminências ósseas, focos maiores de tecido são acometidos
Os fatores de risco que propiciam o desenvolvimento das úlceras de pressão podem ser divididos em extrínsecos e intrínsecos. (FRAGA R, 2010)
Os fatores extrínsecos são aqueles que atuam diretamente nos tecidos e que independem do paciente. Nesse grupo se incluem a pressão local, o cisalhamento, a fricção local, a umidade e o uso de medicações sedativas ou hipnóticas umidade é outro importante fator no desenvolvimento de lesões cutâneas, pois, quando não controlada, pode levar à maceração do tecido que, por sua vez, causa redução na força tensiva, facilitando a compressão, a fricção e o cisalhamento. A transpiração excessiva, a presença de secreções respiratórias, os vômitos e a incontinência urinária e fecal são as principais causas de aumento da umidade. (URBAN C, 2010)
Os fatores de risco intrínsecos são inerentes ao indivíduo, ou seja, relacionam-se ao estado físico do paciente. Os principais integrantes desse grupo são imobilidade, presença de incontinência urinária e/ou fecal, alterações na perfusão sanguínea da pele e presença de doenças neurológicas. A imobilidade é o principal fator intrínseco, podendo ser permanente ou transitória . Ela está diretamente relacionada ao nível de consciência e competência neurológica. Várias são as condições clínicas que podem alterar a capacidade de mobilidade do paciente, entre as quais se podem citar acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, sedação excessiva, depressão, fraqueza, confusão mental, lesão medular, pós-operatório, choques, grandes queimados e politraumatizados (LUZ S, LOPACINSKI A, 2010)
3 - COMO OCORRE
 A úlcera por pressão ocorre em virtude de mudanças degenerativas da pele e/ou tecido subcutâneo expostos às forças de pressão e cisalhamento. A pressão sobre a proeminência óssea prejudica a circulação sanguínea favorecendo a morte celular e o consequente aparecimento da úlcera.(PEREIRA,C.et al,2017) 
Os locais de maior risco das úlceras são as regiões mentoniana, occipital, escapular, cotovelo, sacral, ísquio, trocanter, crista ilíaca, joelho, maléolo e calcâneo. Lesão Dor, hiperemia e aparecimento de lesões satélites na pele adjacente à úlcera são sinais de disseminação da infecção aos tecidos subjacentes. Sinais sistêmicos, como febre e bacteremia podem surgir como complicação grave e necessitam de terapêutica antimicrobiana sistêmica apropriada, de acordo com avaliação médica. (PEREIRA,C.et al,2017)
4 -TIPOS DE TECIDOS
 Granulação: Tecido viável de coloração avermelhada ou rósea, composto por vasos e fibroblastos. Comumente brilhante.
 Necrose de Liquefação (esfacelo): Tecido de coloração amarela ou branca, consistência macia e delgada. Pode estar solto ou aderido ao leito da lesão. 
Necrose de Coagulação (escara): Tecido de cor cinza, preta ou marrom, com consistência dura e seca. Pode estar solto ou aderido ao leito da lesão 
Exposição de tendões e fáscia muscular; Tendões e fáscia podem ser visualizados. Não utilizar desbridantes enzimáticos nesses tecidos. Atentar para a presença desses durante a realização de desbridamento instrumental. 
Exposição óssea ,estrutura óssea pode ser visualizada ou sentida com um instrumento estéril de ponta romba. Quando houver presença de sinais flogísticos, compartilhar avaliação com o profissional médico, levantar hipótese de osteomielite. (KATZ,N.et al,2017) 
Osteomielite é uma complicação frequente em LP infectada, devendo ser considera principalmente em pacientes com falha de cicatrização em lesões por pressão adequadamente tratadas, especialmente quando há exposição óssea ou articular. O diagnóstico é estabelecido por cultura a partir de biópsia do tecido ósseo. Nesses casos, a cultura de material de biópsia orientará a antibioticoterapia adequada, além disso é recomendado desbridamento cirúrgico do tecido necrótico. Dessa forma está recomendado encaminhamento para diagnóstico emergencial (na osteomielite aguda) ou ambulatorial com serviço de ortopedia (osteomielite crônica).(PEREIRA,C.et al,2017)
5 - AUTOCUIDADO DO PACIENTE 
Os cuidados com a higiene, alimentação e manuseio do paciente são fundamentais para evitar problemas que podem surgir durante o tratamento. Manter a limpeza do ambiente, do leito e o cuidado das roupas, no banho e no preparo dos alimentos devem ser rotinas para evitar infecções.
 Mais do que cuidar do corpo, essas pessoas também precisam de apoio moral, para que não se sintam um “peso “ para seus familiares e cuidadores. 
6 - COMO FAZER O CURATIVO (D.E.NANDA 2014)	
1. Lave bem as mãos.
2. Retire o curativo com cuidado para que não encoste na ferida e lave novamente as mãos. 
3. Lave bem a lesão com soro fisiológico (solução de cloreto de sódio a 0,9%) 
4. Com uma gaze estéril (totalmente livre de bactérias) limpe ao redor da ferida, sem encostar na lesão; 
5. Cubra a ferida, sem apertar, com outras gazes e coloque o esparadrapo 
6. Volte a lavar as mãos. 
7 - MUDANÇA DE DECÚBITO
· Manter o paciente emcolchão piramidal (caixa de ovo)
· Mudar sempre o paciente acamado de posição
· Colocar o paciente sentado em poltrona macia
· Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos 
8 - COMO PREVIVIR O SURGIMENTO DE OUTRAS ÚLCERAS POR PRESSÃO NO PACIENTE.
· Trocar as fraldas a cada três horas
· Hidratar a pele com óleos ou creme à base de vegetais
· Utilizar sabonetes com PH neutro
· Manter limpeza das roupas de cama e mantê-las bem esticadas
· Manter o paciente sempre hidratado
· Manter alimentação rica em vitaminas e proteínas 
9 - ESTUDO DE CASO
 V.A, sexo masculino,38 anos. Sofreu lesão da medula espinhal no nível da 12ª vértebra torácica, em decorrência de ferimento por arma de fogo. Durante a hospitalização, apresentou lesão por pressão em diversas regiões corporais. No dia 10-11-2018, fizemos a primeira avaliação do paciente, identificando-os fatores de riscos presentes e a localização, estágio, dimensão e aspecto de cada úlcera. Foi então iniciado o protocolo de ensino e assistência preventiva e curativa com a colaboração da mãe e do filho de 18 anos do paciente. O tratamento foi feito utilizando os recursos disponíveis nos serviços nos serviços públicos de saúde da cidade. As avaliações foram feitas mensalmente pela pesquisadora e o acompanhamento e avaliações semanais pelos membros da equipe de enfermagem da unidade de saúde do bairro. As úlceras mais superficiais (da região dos pilhos) cicatrizaram em dois meses. As úlceras da região sacral e calcâneos cicatrizaram em 4 meses. 
10 - DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 Características Definidoras:
 Deambulação prejudicada e mobilidade no leito
· Dificuldade para virar no leito
· Amplitude limitada de movimento 
· Capacidade prejudicada de andar 
· Limitação para movimentar-se de forma independente de uma posição para outra no leito 
· Capacidade limitada para virar-se sozinho 
( Fatores relacionados – Resistência limitada; força muscular insuficiente; prejuízo musculoesquelético e prejuízo neuromuscular ) 
Características Definidoras: Déficit no auto cuidado para o banho
· Incapacidade de acessar o banheiro
· Incapacidade de lavar o corpo
· Incapacidade de secar o corpo (fatores relacionados - prejuízo musculoesquelético ; prejuízo neuromuscular e prejuízo perceptivo) 
 Características Definidoras : Déficit no auto cuidado para higiene íntima 
· Incapacidade de fazer uma higiene própria íntima 
· Incapacidade de manipular as roupas para realizar higiene íntima 
· Incapacidade de sentar-se no vaso sanitário ou na cadeira higiênica sozinho
 (Fatores Relacionados-Estado de mobilidade prejudicada; prejuízo musculo esquelético; prejuízo neuromuscular e prejuízo perceptivo) 
Características Definidoras: Da pele prejudica:
· Destruição de camadas da pele 
· Invasão de estruturas do corpo 
· Rompimento da superfície da pele
(Fatores Relacionados - Imobilização física; pele úmida; umidade; fatores mecânicos; exemplo: forças abrasivas; pressão; contenção) 
Autocuidado com a pele do paciente: 
1) Hidratar a pele com óleos ou cremes a base de vegetais 
2) Manter hidratação
3) Manter o paciente em colchão piramidal (caixa de ovo)
4) Trocar a fralda do paciente a cada três horas 
5) Manter s roupas de cama bem esticadas para que não haja dobras 
 Auto Cuidado com a deambulação prejudicada e mobilidade no leito:
1) Mudar sempre o paciente acamado de posição 
2) Colocar o paciente sentado em poltronas macias 
3) Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos 
4) Mudar o paciente de decúbito 
Auto cuidado com a higiene íntima e o banho do paciente acamado:
1) Utilizar sabonetes neutros para a realização da limpeza íntima da região genital
2) Mantê-lo seco
3) Manter suas roupas limpas
4) Manter o paciente limpo 
Todos os cuidados foram realizados conforme o Diagnóstico de Enfermagem NANDA . 
11 – REFERENCIAS
SANTOS, Thais. FELICIANA, Adriana. PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO. 
THULER- Suely. ÚLCERA POR PRESSÃO-PREVENÇÃO E TRATAMENTO. 
PEREIRA,C.et al. LESÃO POR PRESSÃO. 
Stefanello. ESTUDO DE CASO DE ÚLCERA POR PRESSAO PARA PACIENTES ACAMADOS
LUZ, Sheila. Et al. ÚLCERAS DE PRESSÃO
NPUAP - National Pressure Ulcer Advisory Panel. ÚLCERA POR PRESSÃO-PREVENÇÃO E TRATAMENTO.
DE ARAUJO, Moura. PACIENTES QUE PODEM DESENVOLVER ULCERAS POR PRESSÃO E A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
BROUWER, K, NYSSEKNABM, J, & CULHAM. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA-I

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