Buscar

estudo de caso, doença de parkinson

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO
	1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE	4
	1.1. RELATO DO CASO.	4
	2. INTRODUÇÃO	4
	3. FISIOPATOLOGIA.	5
3.1 SISTEMA NERVOSO	5
3.2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO	6
3.3 DOPAMINA	8
	4. OBJETIVO.	9
4.1. OBJETIVO GERAL.	9
4.2. OBJETIVO ESPECÍFICO	9
	5. REFERENCIAL TEÓRICO.	9
	6. MÉTODOS	10
	7. EXAME FÍSICO.	10
	8. DIAGNÓSTICO.	12
	9. CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
	10. REFERÊNCIAS	13
12. ANEXOS	14
12.1 COPYSPIDER.	14
1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
· Sexo: Masculino
· Idade: 62 anos
· Doença: Doença de Parkinson
· Profissão: Executivo de setor bancário
· Estado civil: Casado
1.1 Relato do caso
Homem de 62 anos, casado, alto executivo de setor bancário, vem apresentando tremores nas mãos há 2 anos, que o impede de escrever, assinar documentos, e se alimentar corretamente. Estes fatos têm causado constrangimento e isolamento social. Há um dia os tremores se acentuaram com movimentos bizarros e contorções da cabeça e tronco, provocando queda. A história clínica destaca úlcera péptica “nervosa” em tratamento continuado, náusea, dislipidemia e enxaqueca. Ao longo dos últimos quatro anos tem feito uso de ranitidina, metoclopramida ,lovastatina e propranolol. Na família não existem casos de doença de Parkinson, Alzheimer ou demência.
2. INTRODUÇÃO
A doença de Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos. Causa lentidão dos movimentos, desequilíbrio, rigidez muscular e alterações na fala e escrita. Para o diagnóstico não é necessário, que todos os sintomas estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados. (FLORES 2011)
Geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos. É comum outras complicações como na deglutição, comprometimento mental, social, emocional e associados a sinais e sintomas influenciam de uma forma ruim na qualidade de vida, podendo levar ao isolamento (CARDOSO 2007)
Déficits cognitivo ocorrem nas fases iniciais da doença de Parkinson, e nessas circunstâncias podem não ser clinicamente aparentes, mas detectáveis apenas por testes específicos. O termo demência associado à DP refere-se à
demência que se desenvolve pelo menos 12 meses após a instalação das alterações motoras. (MELO 2007)
3. FISIOPATOLOGIA
A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos. (GONÇALVES 2007)
O inicio nomalmente e incidioso, dificil a pessoa perceber o momento exato que notou alguma mudança, pessoas ao seu redor que costumam perceber essas alterações leves. (ALVAREZ 2007). Modificações microscópicas incluem perda de neurônios, gliose e os neurônios sobreviventes podem conter corpos de Lewy. Estes consistem em inclusões citoplasmáticas formadas principalmente por agregados protéicos.
3.1 SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso tem como função controlar e coordenar todos os sistemas do organismo, também interpreta e desencadeia respostas adequadas aos estímulos aplicados à superfície do corpo. Ele recebe, a todo instante milhões de informações oriundos de diversos órgãos e nervos sensoriais e os abrange para designar as respostas adequadas a serem efetuadas pelo corpo. Pode-se dividir o sistema nervoso em duas categorias: o sistema nervoso central e o periférico (GOMES 2013)
3.2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO
O SNC é um sistema que integra e controla o sistema nervoso, recebendo assim os impulsos sensitivos do sistema nervoso periférico para poder elaborar as respostas adequadas a estes impulsos.
OS impulsos nervosos (estão indicados pelas setas menores), onde estes impulsos elaboram respostas para todo o corpo.
O sistema nervoso periférico constitui-se de neurônios, que são responsáveis por se comunicar com o SNC e com todo restante do corpo. O sistema nervoso periférico também é subdividido em: aferente e eferente. É uma doença degenerativa e ocorre pela perda contínua das células produtoras de dopamina da parte compacta da substância negra. O sistema da dopaminérgico juntamente com os neurônios de melanina sofre descoloração, sendo assim considerado que quanto mais claro a substância negra, maior a perda da dopamina. (SOUZA, et al., 2011).
Comparação da substância negra de um indivíduo saudável, com a substância negra de um indivíduo com doença de Parkinson. Observa-se uma diminuição drástica das células dopaminérgicas.
3.3 DOPAMINA
A dopamina é um neurotransmissor que pertence à família das catecolaminas que age com um propósito terapêutico para certas disfunções do SNC. As moléculas de dopamina ficam em bolsos denominados receptores nas extremidades das células nervosas. É este neurotransmissor que controla os movimentos e as respostas emocionais. A dopamina é produzida numa parte do mesencéfalo chamado substância negra. (ESTEVINHO 2003)
Quando um indivíduo tem a doença de Parkinson, esta parte se torna danificada. Conforme as células vão morrendo, a substância negra vai diminuindo assim a produção de dopamina (Na imagem abaixo) . (ESTEVINHO 2003)
4. OBJETIVOS
4.1 objetivo geral
Esclarecer as causas da Doença de Parkinson, prestar assistência de qualidade, complementando com a Sistematização da Assistência de Enfermagem.
4.2 Objetivo especifico
· Identificar tratamentos farmacológicos
· Ampliar conhecimentos pessoais sobre a doença
· Contribuir com orientações e qualidade de vida ao paciente
· Fazer uma Sistematização da Assistência de Enfermagem
5. REFERENCIAL TEORICO
Callista Roy – Teoria dos processos adaptativos no cuidado
Callista diz a Enfermagem como uma profissão dos cuidados de saúde que se centra nos processos de vida humanos, enfatizando a promoção da saúde aos indivíduos, grupos e sociedade como um todo, sendo que a ciência e a prática expandem a capacidade de adaptação e melhora a transformação ambiental da pessoa. A pessoa - indivíduo, família, organizações, comunidades ou sociedade, como um todo encontra-se exposta a uma série de circunstâncias, condições ou influências que rodeiam e afetam o desenvolvimento de pessoas ou grupos, sendo que o ambiente em mudança estimula as pessoas a dar respostas de adaptação. O ambiente é considerado como todas as circunstâncias, condições e influências que rodeiam e afetam o comportamento da pessoa. A pessoa saudável não está livre de situações inevitáveis como a morte, a doença, a infelicidade ou o estresse, mas a capacidade de lidar com estas situações deve ser a mais competente possível. Ela entende que a saúde é um reflexo de adaptação da interação entre pessoa e ambiente. Ela considera o objetivo da enfermagem a promoção da adaptação dos indivíduos e grupos nos quatro modos de adaptação (modo adaptativo: físico- fisiológico, identidade de autoconceito, interdependência e desempenho de papel), contribuindo assim para a saúde, a qualidade de vida e a morte com dignidade. (COELHO, 2011)
O modo de adaptação físico-fisiológico está associado à forma como a pessoa responde como ser físico aos estímulos do ambiente, sendo o comportamento a manifestação das atividades fisiológicas do organismo. As cinco necessidades básicas de integridade fisiológica são oxigenação, nutrição, eliminação, atividade e repouso e proteção. É composto pelo ser físico, pelo ser pessoal, e pelo ser ético, moral e espiritual. A adaptação desempenho de papel refere-se aos papéis que cada pessoa desempenha na sociedade no sentido da preservação da integridade social, isto é, saber quem se é em relação aos outros. (COELHO, 2011)
6. MÉTODOS
· Este estudo de caso foi feito com dados extraídos de um estudo de caso clinico hipotético
· Utilizado NANDA, NIC, NOC e bulas de medicações.
7. EXAME FÍSICO
Verificação dos sinais vitais PA 120x80 mmhg, pulso 82 bpm (cheio e irregular), altura 1,65cm, peso 86kg.
Ao exame físico apresenta discreta diminuição da mímica facial, bradcinesia, rigidez assimétrica e diminuição dos movimentos do braço direito enquantocaminha. Demais sistemas com exame normal. Após exames complementares verificou-se que o paciente apresentava uma síndrome parkinsoniana medicamentosa.
8. MEDICAMENTOS EM USO Ranitidina
· É indicado para tratemento de ulceras no estômago ou no duodeno e para tratamento relacionado a refluxo de ácido, azia
· Mecanismo de ação: antagonista dos receptores H2 da histamina, inibindo assim a produção de ácido pelo estômago, induzida pela histamina e gastrina. Favorecendo a cicatrização da gastrite, de úlceras pépticas do estômago e do duodeno, e prevenindo o surgimento do mal estar e azia e de outras
complicações.
· Cuidados de enfermagem: administrar após refeições,o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
Metoclopramida
· Este medicamento pode ter causado a doença de parkinson com o uso frequente pois ele inibe a dopamina.
· É indicada para o tratamento de enjoos e vômitos provocados por cirurgias, doenças metabólicas, infecções ou pelo uso de outros medicamentos
· Mecanismo de ação: é um remédio que pertence à classe dos anti-emeticos e o seu efeito consiste em fechar o esfíncter entre o esôfago e o estômago e aumentar a velocidade de esvaziamento gástrico
· Cuidados de enfermagem: Durante o tratamento, respeite o intervalo de tempo de pelo menos 6 horas entre cada dose. Metoclopramida injetável pode causar alergias, e deve ser administrada por um profissional de saúde lentamente, durando no mínimo 3 minutos.
Lovastatina
· Mecanismo de ação: Agente redutor do colesterol, utilizado como tratamento de manutenção em longo prazo.
· Cuidados de enfermagem: Durante o tratamento com lovastatina deve-se monitorizar regularmente a função hepática, renal e alterações de enzimas musculares. Este remédio deve ainda ser usado com cuidado em pessoas que ingerem grande quantidade de álcool ou com doenças hepáticas
Propranolol
· Indicado na angina pectoris crônica, profilaxia e tratamento de arritmias cardíacas, hipertensão, profilaxia do reinfarto do miocárdio, controle de angina, palpitações e síncope associado com estenose subaórtica hipertrofical, tratamento de tremores, adjuvante no tratamento de feocromocitoma, adjuvante no tratamento de tireotoxicose; tratamento de prolapso de válvula mitral, tratamento de acatisia, profilaxia da enxaqueca, adjuvante no tratamento de ansiedade, menopausa e anestesia, para
controlar a taquicardia do seio carotídeo e extra-sístoles ventriculares frequentes.
· Mecanismo de ação: O propranolol é um antagonista competitivo dos receptores adrenérgicos beta-1 e beta-2
· Cuidados de enfermagem: A suspensão do tratamento deve ser com redução gradual das doses, este remédio pode promover o broncospasmo e bloquear o efeito broncodilatador da epinefrina nos pacientes que sofrem de alergia, asma brônquica, enfisema pulmonar ou bronquite não alérgica.
9. DIAGNÓSTICOS
Náusea relacionada á disfunção bioquímica, caracterizada por ânsia de vômito.
· Intervenções: administração e controle de medicamentos, controle hídrico.
· Resultados esperados: controle da náusea.
Déficit no autocuidado para alimentação: relacionado a fraqueza, caracterizado por capacidade prejudicada de levar os alimentos a boca.
· Intervenções: orientar o paciente durante as atividades do dia a dia a promover o autocuidado, auxiliar e incentivar o paciente na alimentação, auxiliar ou servir alimentos ao indivíduo.
· Resultados esperados: melhora no autocuidado.
Isolamento social: relacionado a comportamento social incoerente com as normas, caracterizado por doença.
· Intenvenções: incentivar a socilização, promoção da integridade familiar, incentivar o lazer.
· Resultados esperados: melhora na interação social.
Nutrição desequilibrada: menos eu as necessidades corporais: relacionada a ingestão alimentar insuficiente, associada a incapacidade de ingerir os alimentos
· Intervenções: terapia nutricional, controle nutricional
· Resultados esperados: ingerir alimentos
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desenvolver este estudo de caso contribuiu em experiência pessoal, em conhecimento sobre a doeça, em como lidam com ela.
11. REFERÊNCIAS
FLORES, Franciele; ROSSI, Angela; SCHMIDT, Paula. Avaliação do equilíbrio corporal	na	doença	de	Parkinson.	24	de	Janeiro	de	2011.	Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809- 48722011000200004&script=sci_arttext> acesso em: 04 abril de 2020.
CARDOSO, FE et al., Percepção da qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson através do PDQ-39. 25 de setembro de 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413- 35552007000500011&script=sci_arttext> acessado em 04 abril de 2020.
MELO, Luciano Magalhães; BARBOSA, Egberto Reis; CARAMELLI, Paulo. Declínio cognitivo e demência associados à doença de Parkinson: características clínicas e tratamento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101- 60832007000400003&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 04 abril 2020.
GOLCALVEZ, Lucia; ALVAREZ, Angela, ARRUDA, Micheli. Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de suas vivências. 08 de janeiro de 2007. Disponivel	em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002007000100011> acesso em 04 de abril de 2020.
WERNECK, Antonio. Doença de parkinson: etiopatogenia, clínica e terapêutica. 2010.	Disponivel	em:<https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9026> acessado em 04 de abril de 2020
COELHO, S. M. S.; MENDES, I. M. D. M., Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy,2011 Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000400026> Acesso em 2 de março de 2020.
GOMEES, Flavia.; TORTELLI, Vanessa; DINIZ, Luan. Glia: dos velhos conceitos às novas funções de hoje e as que ainda virão. Disponivel em:< scielo.br/pdf/ea/v27n77/v27n77a06.pdf>
Acesso em 2 de março de 2020.
SOUZA, C. F. M.; et al., A doença de Parkinson e o Processo de envelhecimento motor: Uma revisão de Literatura. Revista Neurociências, 2011; vol.19, n.4, p.718- 723.	Disponível
em:<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1904/revisao%2019% 2004/570%20revisao.pdf> Acesso em 05 de Abril de 2020.
ESTEVINHO, Maria; FORTUNATO J. DOPAMINA E RECEPTORES. Disponivel
em:< https://www.redalyc.org/pdf/287/28750103.pdf> acessado em 5 de abril 2020
12. ANEXOS
12.1 COPYSPIDER

Continue navegando