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SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 4 1.1. RELATO DO CASO. 4 2. INTRODUÇÃO 4 3. FISIOPATOLOGIA. 5 3.1 SISTEMA NERVOSO 5 3.2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO 6 3.3 DOPAMINA 8 4. OBJETIVO. 9 4.1. OBJETIVO GERAL. 9 4.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 9 5. REFERENCIAL TEÓRICO. 9 6. MÉTODOS 10 7. EXAME FÍSICO. 10 8. DIAGNÓSTICO. 12 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 10. REFERÊNCIAS 13 12. ANEXOS 14 12.1 COPYSPIDER. 14 1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE · Sexo: Masculino · Idade: 62 anos · Doença: Doença de Parkinson · Profissão: Executivo de setor bancário · Estado civil: Casado 1.1 Relato do caso Homem de 62 anos, casado, alto executivo de setor bancário, vem apresentando tremores nas mãos há 2 anos, que o impede de escrever, assinar documentos, e se alimentar corretamente. Estes fatos têm causado constrangimento e isolamento social. Há um dia os tremores se acentuaram com movimentos bizarros e contorções da cabeça e tronco, provocando queda. A história clínica destaca úlcera péptica “nervosa” em tratamento continuado, náusea, dislipidemia e enxaqueca. Ao longo dos últimos quatro anos tem feito uso de ranitidina, metoclopramida ,lovastatina e propranolol. Na família não existem casos de doença de Parkinson, Alzheimer ou demência. 2. INTRODUÇÃO A doença de Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos. Causa lentidão dos movimentos, desequilíbrio, rigidez muscular e alterações na fala e escrita. Para o diagnóstico não é necessário, que todos os sintomas estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados. (FLORES 2011) Geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos. É comum outras complicações como na deglutição, comprometimento mental, social, emocional e associados a sinais e sintomas influenciam de uma forma ruim na qualidade de vida, podendo levar ao isolamento (CARDOSO 2007) Déficits cognitivo ocorrem nas fases iniciais da doença de Parkinson, e nessas circunstâncias podem não ser clinicamente aparentes, mas detectáveis apenas por testes específicos. O termo demência associado à DP refere-se à demência que se desenvolve pelo menos 12 meses após a instalação das alterações motoras. (MELO 2007) 3. FISIOPATOLOGIA A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos. (GONÇALVES 2007) O inicio nomalmente e incidioso, dificil a pessoa perceber o momento exato que notou alguma mudança, pessoas ao seu redor que costumam perceber essas alterações leves. (ALVAREZ 2007). Modificações microscópicas incluem perda de neurônios, gliose e os neurônios sobreviventes podem conter corpos de Lewy. Estes consistem em inclusões citoplasmáticas formadas principalmente por agregados protéicos. 3.1 SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso tem como função controlar e coordenar todos os sistemas do organismo, também interpreta e desencadeia respostas adequadas aos estímulos aplicados à superfície do corpo. Ele recebe, a todo instante milhões de informações oriundos de diversos órgãos e nervos sensoriais e os abrange para designar as respostas adequadas a serem efetuadas pelo corpo. Pode-se dividir o sistema nervoso em duas categorias: o sistema nervoso central e o periférico (GOMES 2013) 3.2 SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO O SNC é um sistema que integra e controla o sistema nervoso, recebendo assim os impulsos sensitivos do sistema nervoso periférico para poder elaborar as respostas adequadas a estes impulsos. OS impulsos nervosos (estão indicados pelas setas menores), onde estes impulsos elaboram respostas para todo o corpo. O sistema nervoso periférico constitui-se de neurônios, que são responsáveis por se comunicar com o SNC e com todo restante do corpo. O sistema nervoso periférico também é subdividido em: aferente e eferente. É uma doença degenerativa e ocorre pela perda contínua das células produtoras de dopamina da parte compacta da substância negra. O sistema da dopaminérgico juntamente com os neurônios de melanina sofre descoloração, sendo assim considerado que quanto mais claro a substância negra, maior a perda da dopamina. (SOUZA, et al., 2011). Comparação da substância negra de um indivíduo saudável, com a substância negra de um indivíduo com doença de Parkinson. Observa-se uma diminuição drástica das células dopaminérgicas. 3.3 DOPAMINA A dopamina é um neurotransmissor que pertence à família das catecolaminas que age com um propósito terapêutico para certas disfunções do SNC. As moléculas de dopamina ficam em bolsos denominados receptores nas extremidades das células nervosas. É este neurotransmissor que controla os movimentos e as respostas emocionais. A dopamina é produzida numa parte do mesencéfalo chamado substância negra. (ESTEVINHO 2003) Quando um indivíduo tem a doença de Parkinson, esta parte se torna danificada. Conforme as células vão morrendo, a substância negra vai diminuindo assim a produção de dopamina (Na imagem abaixo) . (ESTEVINHO 2003) 4. OBJETIVOS 4.1 objetivo geral Esclarecer as causas da Doença de Parkinson, prestar assistência de qualidade, complementando com a Sistematização da Assistência de Enfermagem. 4.2 Objetivo especifico · Identificar tratamentos farmacológicos · Ampliar conhecimentos pessoais sobre a doença · Contribuir com orientações e qualidade de vida ao paciente · Fazer uma Sistematização da Assistência de Enfermagem 5. REFERENCIAL TEORICO Callista Roy – Teoria dos processos adaptativos no cuidado Callista diz a Enfermagem como uma profissão dos cuidados de saúde que se centra nos processos de vida humanos, enfatizando a promoção da saúde aos indivíduos, grupos e sociedade como um todo, sendo que a ciência e a prática expandem a capacidade de adaptação e melhora a transformação ambiental da pessoa. A pessoa - indivíduo, família, organizações, comunidades ou sociedade, como um todo encontra-se exposta a uma série de circunstâncias, condições ou influências que rodeiam e afetam o desenvolvimento de pessoas ou grupos, sendo que o ambiente em mudança estimula as pessoas a dar respostas de adaptação. O ambiente é considerado como todas as circunstâncias, condições e influências que rodeiam e afetam o comportamento da pessoa. A pessoa saudável não está livre de situações inevitáveis como a morte, a doença, a infelicidade ou o estresse, mas a capacidade de lidar com estas situações deve ser a mais competente possível. Ela entende que a saúde é um reflexo de adaptação da interação entre pessoa e ambiente. Ela considera o objetivo da enfermagem a promoção da adaptação dos indivíduos e grupos nos quatro modos de adaptação (modo adaptativo: físico- fisiológico, identidade de autoconceito, interdependência e desempenho de papel), contribuindo assim para a saúde, a qualidade de vida e a morte com dignidade. (COELHO, 2011) O modo de adaptação físico-fisiológico está associado à forma como a pessoa responde como ser físico aos estímulos do ambiente, sendo o comportamento a manifestação das atividades fisiológicas do organismo. As cinco necessidades básicas de integridade fisiológica são oxigenação, nutrição, eliminação, atividade e repouso e proteção. É composto pelo ser físico, pelo ser pessoal, e pelo ser ético, moral e espiritual. A adaptação desempenho de papel refere-se aos papéis que cada pessoa desempenha na sociedade no sentido da preservação da integridade social, isto é, saber quem se é em relação aos outros. (COELHO, 2011) 6. MÉTODOS · Este estudo de caso foi feito com dados extraídos de um estudo de caso clinico hipotético · Utilizado NANDA, NIC, NOC e bulas de medicações. 7. EXAME FÍSICO Verificação dos sinais vitais PA 120x80 mmhg, pulso 82 bpm (cheio e irregular), altura 1,65cm, peso 86kg. Ao exame físico apresenta discreta diminuição da mímica facial, bradcinesia, rigidez assimétrica e diminuição dos movimentos do braço direito enquantocaminha. Demais sistemas com exame normal. Após exames complementares verificou-se que o paciente apresentava uma síndrome parkinsoniana medicamentosa. 8. MEDICAMENTOS EM USO Ranitidina · É indicado para tratemento de ulceras no estômago ou no duodeno e para tratamento relacionado a refluxo de ácido, azia · Mecanismo de ação: antagonista dos receptores H2 da histamina, inibindo assim a produção de ácido pelo estômago, induzida pela histamina e gastrina. Favorecendo a cicatrização da gastrite, de úlceras pépticas do estômago e do duodeno, e prevenindo o surgimento do mal estar e azia e de outras complicações. · Cuidados de enfermagem: administrar após refeições,o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora. Metoclopramida · Este medicamento pode ter causado a doença de parkinson com o uso frequente pois ele inibe a dopamina. · É indicada para o tratamento de enjoos e vômitos provocados por cirurgias, doenças metabólicas, infecções ou pelo uso de outros medicamentos · Mecanismo de ação: é um remédio que pertence à classe dos anti-emeticos e o seu efeito consiste em fechar o esfíncter entre o esôfago e o estômago e aumentar a velocidade de esvaziamento gástrico · Cuidados de enfermagem: Durante o tratamento, respeite o intervalo de tempo de pelo menos 6 horas entre cada dose. Metoclopramida injetável pode causar alergias, e deve ser administrada por um profissional de saúde lentamente, durando no mínimo 3 minutos. Lovastatina · Mecanismo de ação: Agente redutor do colesterol, utilizado como tratamento de manutenção em longo prazo. · Cuidados de enfermagem: Durante o tratamento com lovastatina deve-se monitorizar regularmente a função hepática, renal e alterações de enzimas musculares. Este remédio deve ainda ser usado com cuidado em pessoas que ingerem grande quantidade de álcool ou com doenças hepáticas Propranolol · Indicado na angina pectoris crônica, profilaxia e tratamento de arritmias cardíacas, hipertensão, profilaxia do reinfarto do miocárdio, controle de angina, palpitações e síncope associado com estenose subaórtica hipertrofical, tratamento de tremores, adjuvante no tratamento de feocromocitoma, adjuvante no tratamento de tireotoxicose; tratamento de prolapso de válvula mitral, tratamento de acatisia, profilaxia da enxaqueca, adjuvante no tratamento de ansiedade, menopausa e anestesia, para controlar a taquicardia do seio carotídeo e extra-sístoles ventriculares frequentes. · Mecanismo de ação: O propranolol é um antagonista competitivo dos receptores adrenérgicos beta-1 e beta-2 · Cuidados de enfermagem: A suspensão do tratamento deve ser com redução gradual das doses, este remédio pode promover o broncospasmo e bloquear o efeito broncodilatador da epinefrina nos pacientes que sofrem de alergia, asma brônquica, enfisema pulmonar ou bronquite não alérgica. 9. DIAGNÓSTICOS Náusea relacionada á disfunção bioquímica, caracterizada por ânsia de vômito. · Intervenções: administração e controle de medicamentos, controle hídrico. · Resultados esperados: controle da náusea. Déficit no autocuidado para alimentação: relacionado a fraqueza, caracterizado por capacidade prejudicada de levar os alimentos a boca. · Intervenções: orientar o paciente durante as atividades do dia a dia a promover o autocuidado, auxiliar e incentivar o paciente na alimentação, auxiliar ou servir alimentos ao indivíduo. · Resultados esperados: melhora no autocuidado. Isolamento social: relacionado a comportamento social incoerente com as normas, caracterizado por doença. · Intenvenções: incentivar a socilização, promoção da integridade familiar, incentivar o lazer. · Resultados esperados: melhora na interação social. Nutrição desequilibrada: menos eu as necessidades corporais: relacionada a ingestão alimentar insuficiente, associada a incapacidade de ingerir os alimentos · Intervenções: terapia nutricional, controle nutricional · Resultados esperados: ingerir alimentos 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Desenvolver este estudo de caso contribuiu em experiência pessoal, em conhecimento sobre a doeça, em como lidam com ela. 11. REFERÊNCIAS FLORES, Franciele; ROSSI, Angela; SCHMIDT, Paula. Avaliação do equilíbrio corporal na doença de Parkinson. 24 de Janeiro de 2011. Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809- 48722011000200004&script=sci_arttext> acesso em: 04 abril de 2020. CARDOSO, FE et al., Percepção da qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson através do PDQ-39. 25 de setembro de 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413- 35552007000500011&script=sci_arttext> acessado em 04 abril de 2020. MELO, Luciano Magalhães; BARBOSA, Egberto Reis; CARAMELLI, Paulo. Declínio cognitivo e demência associados à doença de Parkinson: características clínicas e tratamento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101- 60832007000400003&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 04 abril 2020. GOLCALVEZ, Lucia; ALVAREZ, Angela, ARRUDA, Micheli. Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de suas vivências. 08 de janeiro de 2007. Disponivel em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002007000100011> acesso em 04 de abril de 2020. WERNECK, Antonio. Doença de parkinson: etiopatogenia, clínica e terapêutica. 2010. Disponivel em:<https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9026> acessado em 04 de abril de 2020 COELHO, S. M. S.; MENDES, I. M. D. M., Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy,2011 Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000400026> Acesso em 2 de março de 2020. GOMEES, Flavia.; TORTELLI, Vanessa; DINIZ, Luan. Glia: dos velhos conceitos às novas funções de hoje e as que ainda virão. Disponivel em:< scielo.br/pdf/ea/v27n77/v27n77a06.pdf> Acesso em 2 de março de 2020. SOUZA, C. F. M.; et al., A doença de Parkinson e o Processo de envelhecimento motor: Uma revisão de Literatura. Revista Neurociências, 2011; vol.19, n.4, p.718- 723. Disponível em:<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1904/revisao%2019% 2004/570%20revisao.pdf> Acesso em 05 de Abril de 2020. ESTEVINHO, Maria; FORTUNATO J. DOPAMINA E RECEPTORES. Disponivel em:< https://www.redalyc.org/pdf/287/28750103.pdf> acessado em 5 de abril 2020 12. ANEXOS 12.1 COPYSPIDER
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